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INSTITUTO SUPERIOR DE CIENCIAS E

TECNOLOGIA
ALBERTO CHIPANDE
NEUROANATOMIA

29/04/24 1
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO

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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
• O sistema nervoso periférico é constituído pelos
nervos, que são representantes dos axônios (fibras
motoras) ou dos dendritos (fibras sensitivas).

• São as fibras nervosas dos nervos que fazem a ligação


dos diversos tecidos do organismo com o sistema
nervoso central.

• É composto pelos nervos espinhais e cranianos. Os


nervos espinhais se originam na medula e os cranianos
no encéfalo.
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
• Para a percepção da sensibilidade, na
extremidade de cada fibra sensitiva há um
dispositivo captador que é denominado
receptor e uma expansão que a coloca em
relação com o elemento que reage ao impulso
motor, este elemento na grande maioria dos
casos é uma fibra muscular podendo ser
também uma célula glandular.

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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO

• A estes elementos dá-se o nome de efector.

• Portanto, o sistema nervoso periférico é


constituído por fibras que ligam o sistema
nervoso central ao receptor, no caso da
transmissão de impulsos sensitivos; ou ao
efetor, quando o impulso é motor.

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SISTEMA NERVOSO
PERIFÉRICO
• As fibras que constituem os
nervos são em geral mielínicas
com neurilema.

• São três as bainhas conjuntivas


que entram na constituição de
um nervo:

•Epineuro (envolve todo o nervo


e emite septos para seu interior),
• Perineuro (envolve os feixes de
fibras nervosas),
•Endoneuro (trama delicada de
tecido conjuntivo frouxo que
envolve cada fibra nervosa)

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SISTEMA NERVOSO
PERIFÉRICO

As bainhas
conjuntivas
conferem grande
resistência aos
nervos sendo mais
espessas nos nervos
superficiais, pois
estes são mais
expostos aos
traumatismos.

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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
• Durante o seu trajeto, os nervos podem se bifurcar
ou se anastomosar.

•Nestes casos não há bifurcação ou anastomose de


fibras nervosas, mas apenas um reagrupamento de
fibras que passam a constituir dois nervos ou que se
destacam de um nervo para seguir outro.

Sistema Nervoso Periférico

Nervos Cranianos
Nervos Espinhais

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NERVOS CRANIANOS

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NERVOS CRANIANOS
Nervos cranianos são os
que fazem conexão com o
encéfalo. Os 12 pares de
nervos cranianos recebem
uma nomenclatura
específica, sendo
numerados em algarismos
romanos, de acordo com a
sua origem aparente, no
sentido rostrocaudal.
As fibras motoras ou
eferentes dos nervos
cranianos originam-se de
grupos de neurônios no
encéfalo, que são seus
núcleos de origem.
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NERVOS CRANIANOS
Eles estão ligados com
o córtex do cérebro
pelas fibras
corticonucleares que
se originam dos
neurônios das áreas
motoras do córtex,
descendo
principalmente na
parte genicular da
cápsula interna até o
tronco do encéfalo.

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NERVOS CRANIANOS
Os nervos cranianos sensitivos
ou aferentes originam-se dos
neurônios situados fora do
encéfalo, agrupados para
formar gânglios ou situados
em periféricos órgãos dos
sentidos.
Os núcleos que dão origem a
dez dos doze pares de nervos
cranianos situam-se em
colunas verticais no tronco do
encéfalo e correspondem à
substância cinzenta da
medula espinhal.

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NERVOS CRANIANOS
De acordo com o componente
funcional, os nervos cranianos
podem ser classificados em
motores, sensitivos e mistos.
Os motores (puros) são os
que movimentam o olho, a
língua e acessoriamente os
músculos látero-posteriores
do pescoço. São eles:
III - Nervo Oculomotor
IV - Nervo Troclear
VI - Nervo Abducente
XI - Nervo Acessório
XII - Nervo Hipoglosso

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NERVOS CRANIANOS
Os sensitivos (puros)
destinam-se aos órgãos
dos sentidos e por isso são
chamados sensoriais e não
apenas sensitivos, que não
se referem à sensibilidade
geral (dor, temperatura e
tato). Os sensoriais são:
I - Nervo Olfatório
II - Nervo Óptico
VIII - Nervo
Vestibulococlear

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NERVOS CRANIANOS
Os mistos (motores e
sensitivos) são em
número de quatro:
V - Trigêmeo
VII - Nervo Facial
IX - Nervo
Glossofaríngeo
X - Nervo Vago

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NERVOS CRANIANOS
Cinco deles ainda possuem
fibras vegetativas,
constituindo a parte
crânica periférica do
sistema autônomo. São os
seguintes:
III - Nervo Oculomotor
VII - Nervo Facial
IX - Nervo
Glossofaríngeo
X - Nervo Vago
XI - Nervo Acessório

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Resumo dos Nervos Cranianos

29/04/24 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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A seqüência craniocaudal dos nervos cranianos é como se segue:

Olfatório VII Facial


I
Óptico VIII Vestíbulococlear
II
Oculomotor IX Glossofaríngeo
III
Troclear X Vago
IV
Trigêmeo XI Acessório
V
Abducente XII Hipoglosso
VI

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NERVOS CRANIANOS:
I. Nervo Olfatório
As fibras do nervo olfatório
distribuem-se por uma área
especial da mucosa nasal que
recebe o nome de mucosa
olfatória. Em virtude da
existência de grande
quantidade de fascículos
individualizados que
atravessam separadamente o
crivo etmoidal, é que se
costuma chamar de nervos
olfatórios, e não
simplesmente de nervo
olfatório (direito e esquerdo).

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NERVOS CRANIANOS:
I. Nervo Olfatório
É um nervo exclusivamente
sensitivo, cujas fibras
conduzem impulsos
olfatórios, sendo
classificados como
aferentes viscerais
especiais. Mais
informações sobre o nervo
olfatório podem ser
encontradas em
Telencéfalo (Rinencéfalo).

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Nervo Olfatório

29/04/24 22
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Nervo Olfatório

29/04/24 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
23
2000
Localização

29/04/24 24
Passagem

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NERVOS CRANIANOS:
II. Nervo Óptico
É constituído por um
grosso feixe de fibras
nervosas que se originam
na retina, emergem
próximo ao pólo posterior
de cada bulbo ocular,
penetrando no crânio pelo
canal óptico. Cada nervo
óptico une-se com o do
lado oposto, formando o
quiasma óptico, onde há
cruzamento parcial de suas
fibras, as quais continuam
no tracto óptico até o
corpo geniculado lateral.

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NERVOS CRANIANOS:
II. Nervo Óptico
O nervo óptico é
um nervo
exclusivamente
sensitivo, cujas
fibras conduzem
impulsos visuais,
classificando-se
como aferentes
somáticas
especiais.

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Nervo Óptico

29/04/24 28
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Localização

29/04/24 29
Passagem

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NERVOS CRANIANOS:
III. Nervo Oculomotor
IV. Nervo Troclear
VI. Nervo Abducente
São nervos motores que
penetram na órbita pela
fissura orbital superior,
distribuindo-se aos
músculos extrínsecos do
bulbo ocular, que são os
seguintes: elevador da
pálpebra superior, reto
superior, reto inferior, reto
medial, reto lateral,
oblíquo superior, oblíquo
inferior.

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NERVOS CRANIANOS:
III. Nervo Oculomotor
IV. Nervo Troclear
VI. Nervo Abducente
Todos estes músculos são
inervados pelo
oculomotor, com exceção
do reto lateral e do oblíquo
superior, inervados
respectivamente, pelos
nervos abducente e
troclear. As fibras que
inervam os músculos
extrínsecos do olho são
classificadas como
eferentes somáticas.

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NERVOS CRANIANOS:
III. Nervo Oculomotor
IV. Nervo Troclear
VI. Nervo Abducente
O nervo oculomotor nasce
no sulco medial do
pedúnculo cerebral; o nervo
troclear logo abaixo do
colículo inferior; e o nervo
abducente no sulco pontino
inferior, próximo à linha
mediana.
Os três nervos em apreço se
aproximam, ainda no
interior do crânio, para
atravessar a fissura orbital
superior e atingir a cavidade
orbital, indo se distribuir
aos músculos extrínsecos
do olho.
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NERVOS CRANIANOS:
III. Nervo Oculomotor
IV. Nervo Troclear
VI. Nervo Abducente
Os três nervos em apreço
se aproximam, ainda no
interior do crânio, para
atravessar a fissura orbital
superior e atingir a
cavidade orbital, indo se
distribuir aos músculos
extrínsecos do olho.

O nervo oculomotor
conduz ainda fibras
vegetativas, que vão à
musculatura intrínseca do
olho, a qual movimenta a
íris e a lente
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Nervo Oculomotor, Troclear e Abducente

29/04/24 35
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Localização Nervo Oculomotor

29/04/24 36
Passagem Nervo Oculomotor

29/04/24 37
Localização Nervo Troclear

29/04/24 38
Passagem Nervo Troclear

29/04/24 39
Localização Nervo Abducente

29/04/24 40
Passagem Nervo Abducente

29/04/24 41
NERVOS CRANIANOS:
V. Nervo Trigêmeo

O nervo trigêmeo é um
nervo misto, sendo o
componente sensitivo
consideravelmente maior.
Possui uma raiz sensitiva e
uma motora. A raiz
sensitiva é formada pelos
prolongamentos centrais
dos neurônios sensitivos,
situados no gânglio
trigemial, que se localiza
no cavo trigeminal, sobre a
parte petrosa do osso
temporal.

29/04/24 42
NERVOS CRANIANOS:
V. Nervo Trigêmeo

Os prolongamentos
periféricos dos neurônios
sensitivos do gânglio
trigeminal formam,
distalmente ao gânglio, os
três ramos do nervo
trigêmeo: nervo oftálmico,
nervo maxilar e nervo
mandibular, responsáveis
pela sensibilidade somática
geral de grande parte da
cabeça, através de fibras
que se classificam como
aferentes somáticas gerais.

29/04/24 43
NERVOS CRANIANOS:
V. Nervo Trigêmeo

A raiz motora do trigêmeo


é constituída de fibras que
acompanham o nervo
mandibular, distribuindo-
se aos músculos
mastigatórios. O problema
médico mais
freqüentemente
observado em relação ao
trigêmeo é a nevralgia, que
se manifesta por crises
dolorosas muito intensas
no território de um dos
ramos do nervo.

29/04/24 44
NERVOS CRANIANOS:
V. Nervo Trigêmeo:
1. Nervo oftálmico:

1. Nervo oftálmico:
atravessa a fissura orbital
superior (juntamente com
o III, IV, VI pares cranianos
e a veia oftálmica) e ao
chegar à órbita fornece
três ramos terminais, que
são os nervos nasociliar,
frontal e lacrimal.
O nervo oftálmico é
responsável pela
sensibilidade da cavidade
orbital e seu conteúdo,
enquanto o nervo óptico é
sensorial (visão).

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NERVOS CRANIANOS:
V. Nervo Trigêmeo:
2. Nervo maxilar:
2. Nervo maxilar: é o
segundo ramo do
nervo trigêmeo. Ele
cruza a fossa
pterigopalatina como
se fosse um cabo
aéreo para introduzir-
se na fissura orbital
inferior e penetrar na
cavidade orbital,
momento em que
passa a se chamar
nervo infra-orbital.
29/04/24 46
NERVOS CRANIANOS:
V. Nervo Trigêmeo:
2. Nervo maxilar
O nervo infra-orbital
continua a mesma direção
para frente transitando
pelo soalho da órbita,
passando sucessivamente
pelo sulco, canal e forame
infra-orbital e através
desse último se exterioriza
para inervar as partes
moles situadas entre a
pálpebra inferior (n.
palpebral inferior), nariz
(n.nasal) e lábio superior
(n. labial superior).

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NERVOS CRANIANOS:
V. Nervo Trigêmeo:
2. Nervo maxilar
O nervo infra-orbital (ramo
terminal do nervo maxilar)
fornece como ramos
colaterais o nervo alveolar
superior médio e o nervo
alveolar superior anterior,
que se dirigem para baixo.
Nas proximidades dos
ápices das raízes dos dentes
superiores, os três nervos
alveolares superiores
emitem ramos que se
anastomosam
abundantemente, para
constituírem o plexo dental
superior.
29/04/24 48
NERVOS CRANIANOS:
V. Nervo Trigêmeo:
3. Nervo mandibular:
3. Nervo mandibular:
é o terceiro ramo do
nervo trigêmeo. Ele
atravessa o crânio
pelo forame oval e
logo abaixo deste se
ramifica num
verdadeiro ramalhete,
sendo que os dois
ramos principais, são
o nervo lingual e
alveolar inferior.

29/04/24 49
NERVOS CRANIANOS:
V. Nervo Trigêmeo:
3. Nervo mandibular:
O nervo lingual dirige-
se para a língua,
concedendo
sensibilidade geral aos
seus dois terços
anteriores.
O nervo alveolar
inferior penetra no
forame da mandíbula e
percorre o interior do
osso pelo canal da
mandíbula até o dente
incisivo central.
29/04/24 50
NERVOS CRANIANOS:
V. Nervo Trigêmeo:
3. Nervo mandibular:
Aproximadamente na
altura do segundo pré-
molar, o nervo
alveolar inferior emite
um ramo colateral,
que é o nervo mental
(nervo mentoniano), o
qual emerge pelo
forame de mesmo
nome, para fornecer
sensibilidade geral às
partes moles do
mento.
29/04/24 51
NERVOS CRANIANOS:
V. Nervo Trigêmeo:
3. Nervo mandibular:
Dentro do canal da
mandíbula, o nervo
alveolar inferior se
ramifica, porém seus
ramos se
anastomosam
desordenadamente
para constituir o plexo
dental inferior, do qual
partem os ramos
dentais inferiores que
vão aos dentes
inferiores.
29/04/24 52
NERVOS CRANIANOS:
V. Nervo Trigêmeo:
3. Nervo mandibular:
A parte motora do
nervo mandibular
inerva os músculos
mastigatórios
(temporal,
masseter e
pterigóideo medial
e lateral), com
nervos que tem o
mesmo nome dos
músculos.
29/04/24 53
Nervo Trigêmeo - Ramos Oftalmico e Maxilar

29/04/24 54
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Nervo Trigêmeo - Ramo Mandibular

29/04/24 55
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Localização

29/04/24 56
Passagem

29/04/24 57
NERVOS CRANIANOS:
VII. Nervo Facial
É também um nervo misto,
apresentando uma raiz motora
e outra sensorial gustatória. Ele
emerge do sulco bulbo-pontino
através de uma raiz motora, o
nervo facial propriamente dito,
e uma raiz sensitiva e visceral,
o nervo intermédio.
Juntamente com o nervo
vestíbulo-coclear, os dois
componentes do nervo facial
penetram no meato acústico
interno, no interior do qual o
nervo intermédio perde a sua
individualidade, formando-se
assim, um tronco nervoso
único que penetra no canal
facial.
29/04/24 58
NERVOS CRANIANOS:
VII. Nervo Facial
A raiz motora é
representada pelo nervo
facial propriamente dito,
enquanto a sensorial
recebe o nome de nervo
intermédio.
Ambos têm origem
aparente no sulco pontino
inferior e se dirigem
paralelamente ao meato
acústico interno onde
penetram juntamente com
o nervo vestibulococlear.

29/04/24 59
NERVOS CRANIANOS:
VII. Nervo Facial
No interior do meato acústico
interno, os dois nervos (facial
e intermédio) penetram num
canal próprio escavado na
parte petrosa do osso
temporal, que é o canal facial.
As fibras motoras atravessam
a glândula parótida atingindo
a face, onde dão dois ramos
iniciais: o temporo facial e
cérvico facial, os quais se
ramificam em leque para
inervar todos os músculos
cutâneos da cabeça e do
pescoço.

29/04/24 60
NERVOS CRANIANOS:
VII. Nervo Facial
Algumas fibras motoras
vão ao músculo estilo-
hióideo e ao ventre
posterior do digástrico.
As fibras sensoriais
(gustatórias) seguem um
ramo do nervo facial que é
a corda do tímpano, que
vai se juntar ao nervo
lingual (ramo mandibular,
terceiro ramo do
trigêmeo), tomando-se
como vetor para distribuir-
se nos dois terços
anteriores da língua.

29/04/24 61
NERVOS CRANIANOS:
VII. Nervo Facial
O nervo facial apresenta ainda
fibras vegetativas
(parassimpáticas) que se
utilizam do nervo intermédio
e depois seguem pelo nervo
petroso maior ou pela corda
do tímpano (ambos ramos do
nervo facial) para inervar as
glândulas lacrimais, nasais e
salivares (glândula sublingual
e submandibular).
Em síntese, o nervo facial dá
inervação motora para todos
os músculos cutâneos da
cabeça e pescoço (músculo
estilo-hióideo e ventre
posterior do digástrico).
29/04/24 62
Nervo Facial

29/04/24 63
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Localização

29/04/24 64
Passagem

29/04/24 65
NERVOS CRANIANOS:
VIII. Nervo
Vestibulococlear
Costituído por dois grupos de
fibras perfeitamente
individualizadas que formam,
respectivamente, os nervos
vestibular e coclear. É um
nervo exclusivamente
sensitivo, que penetra na
ponte na porção lateral do
sulco bulbo-pontino, entre a
emergência do VII par e o
flóculo do cerebelo. Ocupa
juntamente com os nervos
facial e intermédio, o meato
acústico interno, na porção
petrosa do osso temporal.

29/04/24 66
NERVOS CRANIANOS:
VIII. Nervo
Vestibulococlear
A parte vestibular é formada
por fibras que se originam dos
neurônios sensitivos do
gânglio vestibular, que
conduzem impulsos nervosos
relacionados ao equilíbrio.
A parte coclear é constituída
de fibras que se originam dos
neurônios sensitivos do
gânglio espiral e que
conduzem impulsos nervosos
relacionados com a audição.
As fibras do nervo vestíbulo-
coclear classificam-se como
aferentes somáticas especiais.

29/04/24 67
Localização

29/04/24 68
Passagem

29/04/24 69
NERVOS CRANIANOS:
IX. Nervo Glossofaríngeo
É um nervo misto que
emerge do sulco lateral
posterior do bulbo, sob a
forma de filamentos
radiculares, que se dispõem
em linha vertical. Estes
filamentos reúnem-se para
formar o tronco do nervo
glossofaríngeo, que sai do
crânio pelo forame jugular.
No seu trajeto, através do
forame jugular, o nervo
apresenta dois gânglios,
superior e inferior,
formados por neurônios
sensitivos.
29/04/24 70
NERVOS CRANIANOS:
IX. Nervo Glossofaríngeo
Ao sair do crânio, o nervo
glossofaríngeo tem trajeto
descendente, ramificando-
se na raiz da língua e na
faringe. Desses, o mais
importante é o
representado pelas fibras
aferentes viscerais gerais,
responsáveis pela
sensibilidade geral do terço
posterior da língua,
faringe, úvula, tonsila, tuba
auditiva, além do seio e
corpo carotídeos

29/04/24 71
NERVOS CRANIANOS:
IX. Nervo Glossofaríngeo
Merecem destaque
também as fibras eferentes
viscerais gerais
pertencentes à divisão
parassimpática do sistema
nervoso autônomo e que
terminam no gânglio
óptico. Desse gânglio,
saem fibras nervosas do
nervo aurículo-temporal
que vão inervar a glândula
parótida.

29/04/24 72
Nervo Glossofaringeo

29/04/24 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
73
Localização

29/04/24 74
Passagem

29/04/24 75
NERVOS CRANIANOS:
X. Nervo Vago

O nervo vago é misto e


essencialmente visceral.
Emerge do sulco lateral
posterior do bulbo sob
a forma de filamentos
radiculares que se
reúnem para formar o
nervo vago. Este
emerge do crânio pelo
forame jugular, percorre
o pescoço e o tórax,
terminando no
abdome.

29/04/24 76
NERVOS CRANIANOS:
X. Nervo Vago

Neste trajeto o nervo


vago dá origem a
vários ramos que
inervam a faringe e a
laringe, entrando na
formação dos plexos
viscerais que
promovem a
inervação autônoma
das vísceras torácicas
e abdominais.

29/04/24 77
NERVOS CRANIANOS:
X. Nervo Vago

O vago possui dois


gânglios sensitivos: o
gânglio superior,
situado ao nível do
forame jugular; e o
gânglio inferior,
situado logo abaixo
desse forame. Entre os
dois gânglios reúne-se
ao vago o ramo
interno do nervo
acessório.

29/04/24 78
NERVOS CRANIANOS:
X. Nervo Vago

Fibras aferentes viscerais


gerais: conduzem impulsos
aferentes originados na
faringe, laringe, traquéia,
esôfago, vísceras do tórax
e abdome.
Fibras eferentes viscerais
gerais: são responsáveis
pela inervação
parassimpática das vísceras
torácicas e abdominais.

29/04/24 79
NERVOS CRANIANOS:
X. Nervo Vago

Fibras eferentes
viscerais especiais:
inervam os músculos
da faringe e da laringe.
As fibras eferentes do
vago se originam em
núcleos situados no
bulbo, e as fibras
sensitivas nos gânglios
superior e inferior.

29/04/24 80
Nervo Vago

29/04/24 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 81
2000
Localização

29/04/24 82
Passagem

29/04/24 83
NERVOS CRANIANOS:
XI. Nervo Acessório

Formado por uma raiz


craniana e uma espinhal. A
raiz espinhal é formada por
filamentos que emergem
da face lateral dos cinco ou
seis primeiros segmentos
cervicais da medula,
constituindo um tronco
que penetra no crânio pelo
forame magno. A este
tronco unem-se filamentos
da raiz craniana que
emergem do sulco lateral
posterior do bulbo.

29/04/24 84
NERVOS CRANIANOS:
XI. Nervo Acessório

O tronco divide-se em um
ramo interno e um externo. O
interno une-se ao vago e
distribui-se com ele, e o
externo inerva os músculos
trapézio e
esternocleidomastóideo.
As fibras oriundas da raiz
craniana que se unem ao vago
são:
Fibras eferentes viscerais
especiais, que inervam os
músculos da laringe;
Fibras eferentes viscerais
gerais, que inervam vísceras
torácicas.

29/04/24 85
Nervo Acessório

29/04/24 86
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
2000.
Localização

29/04/24 87
Passagem

29/04/24 88
NERVOS CRANIANOS:
XII. Nervo Hipoglosso

Nervo essencialmente motor.


Emerge do sulco lateral
anterior do bulbo sob a forma
de filamentos radiculares que
se unem para formar o tronco
do nervo. Este, emerge do
crânio pelo canal do
hipoglosso, e dirige-se aos
músculos intrínsecos e
extrínsecos da língua (está
relacionado com a
motricidade da mesma). Suas
fibras são consideradas
eferentes somáticas.

29/04/24 89
Nervo do Hipoglosso

29/04/24 90
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Localização

29/04/24 91
Passagem

29/04/24 92
NERVOS ESPINHAIS

29/04/24 93
NERVOS ESPINHAIS

• São aqueles que fazem


conexão com a medula espinhal
e são responsáveis pela
inervação do tronco, dos
membros superiores e partes da
cabeça.

• São ao todo 31 pares, 33 se


contados os dois pares de nervos
coccígeos vestigiais, que
correspondem aos 31 segmentos
medulares existentes.

• São 8 pares de nervos cervicais,


12 torácicos, 5 lombares, 5
sacrais e 1 coccígeo.
29/04/24 94
Relação das Raízes Nervosas com as Vértebras

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
29/04/24 95
NERVOS ESPINHAIS

Cada nervo espinhal é


formado pela união das
raízes dorsal (sensitiva) e

ventral (motora), as quais


se ligam, respectivamente,
aos sulcos lateral posterior
e lateral anterior da
medula através de
filamentos radiculares.

29/04/24 96
NERVOS ESPINHAIS
• A raiz ventral emerge da
superfície ventral da medula
espinhal como diversas radículas
ou filamentos que em geral se
combinam para formar dois
feixes próximo ao forame
intervertebral.

• A raiz dorsal é maior que a raiz


ventral em tamanho e número de
radículas; estas prendem-se ao
longo do sulco lateral posterior
da medula espinhal e unem-se
para formar dois feixes que
penetram no gânglio espinhal.

29/04/24 97
NERVOS ESPINHAIS
As raízes ventral e dorsal unem-se
imediatamente além do gânglio
espinhal para formar o nervo
espinhal, que então emerge através
do forame interespinhal.

O gânglio espinhal é um conjunto


de células nervosas na raiz dorsal
do nervo espinhal. Tem forma oval
e tamanho proporcional à raiz
dorsal na qual se situa. Está
próximo ao forame intervertebral.

O nervo espinhal separa-se em


duas divisões primárias, dorsal e
ventral, imediatamente após a
junção das duas raízes.

29/04/24 98
NERVOS ESPINHAIS: Ramos
Dorsais dos Nervos Espinhais

Os ramos dorsais dos nervos


espinhais, geralmente
menores do que os ventrais e
direccionados
posteriormente, se dividem
(excepto para o primeiro
cervical, quarto e quinto
sacrais e o coccígeo) em
ramos medial e lateral para
inervarem os músculos e a
pele das regiões posteriores
do pescoço e do tronco.

29/04/24 99
NERVOS ESPINHAIS: Ramos
Dorsais dos Nervos Espinhais:
Ramos dorsais dos nervos
espinhias cervicais

Ramos dorsais dos nervos


espinhias cervicais
• O primeiro ramo dorsal cervical
chamado nervo suboccipital
emerge superior ao arco
posterior do atlas e inferior à
artéria vertebral.

• Ele penetra no trígono


suboccipital inervando os
músculos retos posteriores maior
e menor da cabeça, oblíquos
superior e inferior e o semi-
espinhal da cabeça.
29/04/24 100
NERVOS ESPINHAIS: Ramos
Dorsais dos Nervos Espinhais:
Ramos dorsais dos nervos
espinhias cervicais

O segundo ramo dorsal


cervical e todos os outros
ramos dorsais cervicais
emergem entre o arco
posterior do atlas e a lâmina
do axis, abaixo do músculo
oblíquo inferior por ele
inervado, recebendo uma
conexão proveniente do
ramo dorsal do primeiro
cervical, e se divide em um
grande ramo medial e um
pequeno ramo lateral.

29/04/24 101
NERVOS ESPINHAIS: Ramos Dorsais
dos Nervos Espinhais: Ramos dorsais
dos nervos espinhias cervicais

• O ramo medial é denominado


nervo occipital maior, que
junto com o nervo occipital
menor, inervam a pele do
couro cabeludo até o vértice do
crânio.

• Ele inerva o músculo semi-


espinhal da cabeça.

• O ramo lateral inerva os


músculos esplênio, longuíssimo
da cabeça e semi-espinhal da
cabeça.
29/04/24 102
NERVOS ESPINHAIS: Ramos
Dorsais dos Nervos Espinhais:
Ramos dorsais dos nervos
espinhias cervicais

• O terceiro ramo dorsal


cervical divide-se em
ramos medial e lateral.

• Seu ramo medial corre


entre os músculos espinhal
da cabeça e semi–espinhal
do pescoço, perfurando o
músculo esplênio e o
músculo trapézio para
terminar na pele.

29/04/24 103
NERVOS ESPINHAIS: Ramos
Dorsais dos Nervos Espinhais:
Ramos dorsais dos nervos
espinhias cervicais

• Profundamente ao músculo
trapézio, ele dá origem a um
ramo, o terceiro nervo occipital,
que perfura o músculo trapézio
para terminar na pele da parte
inferior da região occipital,
medial ao nervo occipital maior.

• O ramo lateral
frequentemente se une àquele
do segundo ramo dorsal
cervical.

29/04/24 104
NERVOS ESPINHAIS: Ramos
Dorsais dos Nervos Espinhais:
Ramos dorsais dos nervos
espinhias cervicais

• Os ramos dorsais dos cinco


nervos cervicais inferiores
dividem-se em ramos medial e
lateral.

• Os ramos mediais do quarto


e do quinto corrrem entre os
músculos semi-espinhal do
pescoço e semi-espinhal da
cabeça, alcançam processos
espinhosos das vértebras e
perfuram o músculo esplênio
e o músculo trapézio para
terminarem na pele.
29/04/24 105
NERVOS ESPINHAIS: Ramos
Dorsais dos Nervos Espinhais:
Ramos dorsais dos nervos
espinhias cervicais

• O ramo medial do quinto pode


não alcançar a pele.

• Os ramos mediais dos três


nervos cervicais inferiores são
pequenos e terminam nos
músculos semi-espinhal do
pescoço, semi-espinhal da cabeça,
multífido e interespinhais.

• Os ramos laterais inervam os


músculos iliocostal do pescoço,
longuíssimo do pescoço e
longuíssimo da cabeça.
29/04/24 106
Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais Cervicais

29/04/24 107
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais Cervicais

29/04/24 108
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000
NERVOS ESPINHAIS: Ramos
Dorsais dos Nervos Espinhais:
Ramos dorsais dos nervos
espinhais torácicos

Dividem-se em ramos medial e


lateral.

• Cada ramo medial corre entre a


articulação e as margens mediais do
ligamento costo-transversário
superior e o músculo intertransversal,
enquanto

• Cada ramo lateral corre no intervalo


entre o ligamento e o músculo
intertransversal antes de se inclinar
posteriormente sobre o lado medial
do músculo levantador da costela.

29/04/24 109
Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais Torácicos

29/04/24 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 110
Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais Torácicos

29/04/24 111
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
NERVOS ESPINHAIS: Ramos
dorsais dos nervos espinhais
lombares

• Os ramos dorsais dos nervos


lombares passam para trás mediais
aos músculos intertransversários,
dividindo-se em ramos medial e
lateral.

• Os ramos mediais correm próximo


dos processos articulares das
vértebras para terminarem no
músculo multífido; eles estão
relacionados com o osso entre os
processos acessórios e mamilares e
podem sulcá-lo.

29/04/24 112
NERVOS ESPINHAIS: Ramos
dorsais dos nervos espinhais
lombares

Além disto os três


superiores dão origem aos
nervos cutâneos que
perfuram a aponeurose do
músculo latíssimo do dorso
na margem lateral do
músculo eretor da espinha
e cruzam o músculo ilíaco,
posteriormente, para
alcançarem a pele da
região glútea.
29/04/24 113
Ramo Dorsal de um Nervo Espinhal Lombar

29/04/24 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 114
2000
NERVOS ESPINHAIS: Ramos dorsais dos nervos espinhais
sacrais

• Os três superiores são cobertos na saída pelo músculo multífido,


dividindo-se em ramos medial e lateral. Os ramos mediais são
pequenos e terminam no músculo multífido.

• Os ramos laterais se unem com os ramos laterais do último


lombar e ramos dorsais do quarto nervo sacral, formam alças
dorsais ao sacro; destas alças ramos correm dorsalmente para o
ligamento sacrotuberal para formarem uma segunda série de
alças sob o músculo glúteo máximo; destes,dois ou três ramos
glúteos perfuram o músculo glúteo máximo para inervar a pele da
região glútea.

29/04/24 115
Ramos Ventrais dos Nervos Espinhais
• Os ramos ventrais dos nervos espinhais inervam os
membros e as faces ântero-laterais do tronco.

• O cervical, lombar e sacral unem-se perto de suas


origens para formar plexos.

Plexos da Coluna Vertebral


Plexo Cervical
Plexo Braquial
Nervos Torácicos
Plexo Lombar
Plexo Sacral
Plexo Coccígeo
29/04/24 116
PLEXO CERVICAL

29/04/24 117
PLEXO CERVICAL
• Formado pelos ramos ventrais dos quatro nervos
cervicais superiores, inerva alguns músculos do
pescoço, o diafragma e áreas da pele na cabeça,
pescoço e tórax.

• Cada ramo ventral anastomosa-se com o subsequente


formando três alças de convexidade lateral (C1 com C2,
C2 com C3 e C3 com C4).

• Dessas três alças derivam ramos que constituem as


duas partes do plexo cervical (superficial e profunda).
29/04/24 118
PLEXO CERVICAL

• A parte superficial é
constituída por fibras
essencialmente sensitivas,
que formam um feixe que
aparece ao nível do meio da
borda posterior do músculo
esternocleidomastóideo,
ponto em que os filetes se
espalham em leque para a
pele na região circunvizinha,
ao pavilhão da orelha, à pele
do pescoço e à região
próxima à clavícula.

29/04/24 119
PLEXO CERVICAL

• A parte profunda do plexo é


constituída por fibras motoras,
destinando-se à musculatura
ântero-lateral do pescoço e ao
diafragma.

• Para isso, além de ramos que


saem isoladamente das três
alças, encontramos duas
formações importantes que são
a alça cervical e o nervo frênico.

29/04/24 120
PLEXO CERVICAL

• A alça cervical é formada por


duas raízes, uma superior e outra
inferior.

• A raiz superior da alça cervical


atinge o nervo hipoglosso quando
este desce no pescoço.

• A raiz inferior desce alguns


centímetros lateralmente à veia
jugular interna, fazendo depois
uma curva para frente,
anastomosando-se com a raiz
superior.

29/04/24 121
PLEXO CERVICAL

• A alça cervical emite ramos que


inervam todos os músculos infra-
hióideos.

• O nervo frênico, formado por


fibras motoras que derivam de
C3, C4 e C5, desce por diante do
músculo escaleno anterior, passa
junto ao pericárdio, para se
distribuir no diafragma.

29/04/24 122
PLEXO CERVICAL
• Cada ramo, excepto o primeiro, divide-se
em partes ascendente e descendente que
se unem em alças comunicantes.

• Da primeira alça (C2 e C3), originam-se


ramos superficiais que inervam a cabeça e
o pescoço; da segunda alça (C3 e C4)
originam-se os nervos cutâneos do ombro
e do tórax.

• Os ramos são superficiais ou profundos;


os superficiais perfuram a fáscia cervical
para inervar a pele, enquanto os ramos
profundos inervam os músculos.

• Os ramos superficiais formam grupos


ascendentes e descendentes e as séries
profundas mediais e laterais.

29/04/24 123
PLEXO CERVICAL: Superficiais
Ascendentes:

Superficiais Ascendentes:

Nervo Occipital Menor (C2) -


inerva a pele da região posterior
ao pavilhão da orelha;

Nervo Auricular Magno (C2 e C3)


- seu ramo anterior inerva a pele
da face sobre glândula parótida
comunicando-se com o nervo
facial; o ramo posterior inerva a
pele sobre o processo mastóideo e
sobre o dorso do pavilhão da
orelha;

29/04/24 124
PLEXO CERVICAL:
Superficiais Ascendentes:

Nervo Transverso do Pescoço


(C2 e C3) - seus ramos
ascendentes sobem para a
região submandibular formando
um plexo com o ramo cervical
do nervo facial abaixo do
platisma; os ramos
descendentes perfuram o
platisma e são distribuídos
ântero-lateralmente para a pele
do pescoço, até a parte inferior
do esterno.

29/04/24 125
PLEXO CERVICAL:
Superficiais Descendentes:

Superficiais Descendentes:

• Nervos Supraclaviculares Mediais


(C3 e C4) - inervam a pele até a
linha mediana, parte inferior da
segunda costela e a articulação
esternoclavicular;

• Nervos Supraclaviculares
Intermédios - inervam a pele sobre
os músculos peitoral maior e
deltóide ao longo do nível da
segunda costela;

• Nervos Supraclaviculares
Laterais - inervam a pele das partes
superiores e posteriores do ombro.

29/04/24 126
Nervo Occipital Menor

29/04/24 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 127
PLEXO CERVICAL: Ramos
Profundos - Séries Mediais:

Ramos Profundos - Séries Mediais:

• Ramos comunicantes com o


hipoglosso, vago e simpático; os
ramos musculares inervam os
músculos reto lateral da cabeça (C1),
reto anterior da cabeça (C1 e C2),
longo da cabeça (C1, C2 e C3), longo
do pescoço (C2-C4), raiz inferior da
alça cervical (C2-C3), músculos infra-
hióideos (com exceção do tíreo-
hióideo) e nervo frênico (C3-C5), que
inerva o diafragma.

29/04/24 128
Nervo Frênico

29/04/24 129
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000
PLEXO CERVICAL: Ramos
Profundos - Séries Laterais:

Ramos Profundos - Séries Laterais:

• Os ramos profundos laterais do plexo


cervical comunicam-se com as raízes
espinhais do nervo acessório (C2,C3,C4)
no músculo esternocleidomastóideo,
trígono posterior do pescoço e parte
posterior do trapézio; os ramos
musculares são distribuídos para o
músculo esternocleidomastóideo
(C2,C3,C4) e para os músculos trapézio
(C2,C3), levantador da escápula (C3,C4)
e escaleno médio (C3,C4).

29/04/24 130
Plexo Cervical

29/04/24 131
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Plexo Cervical

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
29/04/24 132
Plexo Cervical

29/04/24 133
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
PLEXO BRAQUIAL

29/04/24 134
PLEXO BRAQUIAL

• O membro superior é inervado pelo


plexo braquial situado no pescoço e
na axila, formado por ramos
anteriores dos quatro nervos
espinhais cervicais inferiores
(C5,C6,C7,C8) e do primeiro torácico
(T1).

• O plexo braquial tem localização


lateral à coluna cervical e situa-se
entre os músculos escalenos anterior
e médio, posterior e lateralmente ao
músculo esternocleidomastóideo.

29/04/24 135
PLEXO BRAQUIAL

• O plexo passa
posteriormente à
clavícula e acompanha a
artéria axilar sob o
músculo peitoral maior.

29/04/24 136
PLEXO BRAQUIAL

• Os ramos ventrais do quinto e do


sexto nervos cervicais (C5-C6)
formam o tronco superior; o ramo
anterior do sétimo nervo cervical(C7)
forma o tronco médio; e os ramos
anteriores do oitavo nervo cervical e
do primeiro nervo torácico (C8-T1)
formam o tronco inferior.

29/04/24 137
PLEXO BRAQUIAL

• Os três troncos,
localizados na fossa
supraclavicular, dividem-se
em dois ramos, um anterior
e um posterior, que formam
os fascículos, situados em
torno da artéria axilar.

29/04/24 138
PLEXO BRAQUIAL

• Os ramos anteriores dos troncos


superior e médio formam o fascículo
lateral; o ramo anterior do tronco
inferior forma o fascículo medial; e

• Os ramos posteriores dos três


troncos formam o fascículo posterior.
Na borda inferior e lateral do músculo
peitoral menor, os fascículos se
subdividem nos ramos terminais do
plexo braquial.

• Os ramos do plexo braquial podem


ser descritos como supra-claviculares e
infra-claviculares.

29/04/24 139
Plexo Braquial

29/04/24 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000 140
PLEXO BRAQUIAL: Ramos
Supra-claviculares:

Ramos Supra-claviculares:

• Nervos para os Músculos


Escalenos e Longo do Pescoço -
originam-se dos ramos ventrais
dos nervos cervicais inferiores
(C5,C6,C7 e C8), próximo de sua
saída dos forames intervertebrais.

• Nervo Frênico - anteriormente ao


músculo escaleno anterior, o nervo
frênico associa-se com um ramo
proveniente do quinto nervo
cervical (C5). Mais detalhes do
nervo frênico em plexo cervical

29/04/24 141
PLEXO BRAQUIAL: Ramos
Supra-claviculares:
• Nervo Dorsal da Escápula - proveniente
do ramo ventral de C5, inerva o
levantador da escápula e o músculo
rombóide.

• Nervo Torácico Longo - é formado pelos


ramos de C5, C6 e c7 e inerva o músculo
serrátil anterior.

• Nervo do Músculo Subclávio - origina-se


próximo à junção dos ramos ventrais do
quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6) e
geralmente comunica-se com o nervo
frênico e inerva o músculo subclávio.

• Nervo Supra-escapular - originado do


tronco superior (C5 e C6), inerva os
músculos supra-espinhoso e infra-
espinhoso.

29/04/24 142
Nervos Supra-escapular, Axilar, Toracodorsal e Subscapular

29/04/24 143
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
PLEXO BRAQUIAL: Ramos
Infra-claviculares:
Ramos Infra-claviculares:
• Estes se ramificam a partir dos fascículos,
mas suas fibras podem ser seguidas para trás
até os nervos espinhais.

Do fascículo lateral saem os seguintes


nervos:

• Peitoral Lateral - proveniente dos ramos


do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5, C6
e C7). Inerva a face profunda do músculo
peitoral maior;

• Nervo Musculocutâneo - derivado dos


ramos ventrais do quinto ao sétimo nervos
cervicais (C5, C6 e C7). Inerva os músculos
braquial anterior, bíceps braquial e
coracobraquial;

29/04/24 144
Nervo Musculocutâneo

29/04/24 145
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
PLEXO BRAQUIAL: Ramos
Infra-claviculares:

Raiz Lateral do Nervo


Mediano - derivado dos
ramos ventrais do quinto
ao sétimo nervos cervicais
(C5, C6 e C7).

• Inerva os músculos da
região anterior do
antebraço e curtos do
polegar, assim como a pele
do lado lateral da mão

29/04/24 146
PLEXO BRAQUIAL: Ramos
Infra-claviculares:

Do fascículo medial saem os


seguintes nervos:

• Peitoral Medial - derivado dos


ramos ventrais do oitavo nervo
cervical e primeiro nervo torácico (C8
e T1). Inerva os músculos peitorais
maior e menor;

• Nervo Cutâneo Medial do


Antebraço - derivado dos ramos
ventrais do oitavo nervo cervical e
primeiro nervo torácico (C8 e T1).
Inerva a pele sobre o bíceps até
perto do cotovelo e dirige-se em
direção ao lado ulnar do antebraço
até o pulso;

29/04/24 147
PLEXO BRAQUIAL: Ramos
Infra-claviculares:
• Nervo Cutâneo Medial do Braço - que
se origina dos ramos ventrais do oitavo
nervo cervical e primeiro nervo torácico
(C8,T1). Inerva a parte medial do braço;

• Nervo Ulnar - originado dos ramos


ventrais do oitavo nervo cervical e
primeiro nervo torácico (C8 e T1).

Inerva os músculos flexor ulnar do


carpo, metade ulnar do flexor profundo
dos dedos, adutor do polegar e parte
profunda do flexor curto do polegar.

Inerva também os músculos da região


hipotenar, terceiro e quarto lumbricais e
todos interósseos;

29/04/24 148
PLEXO BRAQUIAL: Ramos
Infra-claviculares:

Raiz Medial do Nervo


Mediano - originada dos
ramos ventrais do oitavo
nervo cervical e primeiro
nervo torácico (C8 e T1).

Inerva os músculos da região


anterior do antebraço e
curtos do polegar, assim
como a pele do lado lateral
da mão.

29/04/24 149
Nervo Ulnar

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
29/04/24 150
PLEXO BRAQUIAL: Ramos Infra-
claviculares:

Do fascículo posterior saem os


seguintes nervos:

• Subescapular Superior -
originado dos ramos do quinto e
sexto nervos cervicais (C5 e C6).
Inerva o músculo subscapular;

• Nervo Toracodorsal - originado


dos ramos do sexto ao oitavo
nervos cervicais (C6, C7 e C8).
Inerva o músculo latíssimo do
dorso;

29/04/24 151
PLEXO BRAQUIAL: Ramos
Infra-claviculares:

• Nervo Subescapular inferior -


originado dos ramos do quinto e
sexto nervos cervicais (C5 e C6).
Inerva os músculos subscapular
e redondo maior;

• Nervo Axilar - originado dos


ramos do quinto e sexto nervos
cervicais (C5 e C6). Inerva os
músculos deltóide e redondo
menor;

29/04/24 152
Nervo Axilar

29/04/24 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 153
PLEXO BRAQUIAL: Ramos
Infra-claviculares:

Nervo Radial - originado dos


ramos do quinto ao oitavo nervos
cervicais e primeiro nervo
torácico (C5, C6, C7, C8 e T1).

Inerva os músculos tríceps


braquial, braquiorradial, extensor
radial longo e curto do carpo,
supinador e todos músculos da
região posterior do antebraço.

29/04/24 154
Nervo Radial - Braço

29/04/24 155
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Nervo Radial - Antebraço

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
29/04/24 156
Resumo do Plexo Braquial

29/04/24 157
Resumo do Plexo Braquial

29/04/24 158
NERVOS TORÁCICOS

29/04/24 159
NERVOS TORÁCICOS:
Ramos Ventrais dos
Nervos Torácicos

Ramos Ventrais dos Nervos


Torácicos

• Existem 12 pares de ramos


ventrais dos nervos torácicos, os
quais não constituem plexos.

• Quase todos os 12 estão


situados entre as costelas
(nervos intercostais), com o
décimo segundo situando-se
abaixo da última costela (nervo
subcostal).

29/04/24 160
NERVOS TORÁCICOS:
Ramos Ventrais dos
Nervos Torácicos

• Os nervos intercostais são


distribuídos para as paredes
do tórax e do abdome.

• Os ramos comunicantes
unem os nervos intercostais
posteriormente, nos
espaços intercostais.

29/04/24 161
NERVOS TORÁCICOS: Ramos
Ventrais dos Nervos Torácicos

• A maioria das fibras do ramo


ventral de T1 entra na
constituição do plexo braquial,
mas as restantes formam o
primeiro nervo intercostal.

• O ramo ventral de T2 envia


um ramo anastomótico ao
plexo braquial, entretanto, a
maior parte de suas fibras
constitui o segundo nervo
intercostal.

29/04/24 162
NERVOS TORÁCICOS: Ramos
Ventrais dos Nervos Torácicos

• O último ramo ventral dos


nervos torácicos (T12) recebe o
nome de nervo subcostal por
situar-se abaixo da 12ª costela.

• Os nervos intercostais correm


pela face interna, junto à borda
inferior da costela
correspondente, ocupando o
sulco costal, paralelamente e
abaixo da veia e artéria
intercostais.

29/04/24 163
NERVOS TORÁCICOS:
Ramos Ventrais dos
Nervos Torácicos

• As fibras sensitivas dispersam-


se pela região lateral e anterior
do tórax, denominando-se,
respectivamente, ramo cutâneo
lateral e ramo cutâneo anterior.

• Do 7º ao 12º ramos torácicos,


anteriormente, abandonam as
costelas para invadir o abdome,
inervando assim, os músculos e a
cútis até um plano que medeie o
umbigo e sínfise púbica.

29/04/24 164
NERVOS TORÁCICOS: Ramos
Ventrais dos Nervos Torácicos

• O nervo subcostal (T12)


dá um ramo anastomótico
para o plexo lombar, e por
outro lado, algumas de
suas fibras sensitivas vão
até a região glútea e face
lateral da coxa.

29/04/24 165
Nervos da Parede Abdominal Anterior

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
29/04/24 166
Nervo Espinhal Torácico Típico

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

29/04/24 167
PLEXO LOMBAR

29/04/24 168
PLEXO LOMBAR

• Este plexo está situado na


parte posterior do músculo
psoas maior,
anteriormente aos
processos transversos das
vértebras lombares.

29/04/24 169
PLEXO LOMBAR

• É formado pelos ramos ventrais dos


três primeiros nervos lombares e pela
maior parte do quarto nervo lombar
(L1, L2, L3 e L4) e um ramo
anastomótico de T12, dando um ramo
ao plexo sacral.

29/04/24 170
PLEXO LOMBAR

• L1 recebe o ramo anastomótico de


T12 e depois fornece três ramos que
são o nervo ìlio-hipogástrico, o
nervo ílio-inguinal e a raiz superior
genitofemoral.

• L2 se trifurca dando a raiz inferior


do nervo genitofemoral, a raiz
superior do nervo cutâneo lateral da
coxa e a raiz superior do nervo
femoral. do nervo

29/04/24 171
• L3 concede a raiz inferior do
nervo cutâneo lateral da coxa, a
raiz média do nervo femoral e a
raiz superior do nervo
obturatório.

• L4 fornece o ramo
anastomótico a L5 e em seguida
se bifurca dando a raiz inferior
do nervo femoral e a raiz inferior
do nervo obturatório.

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Plexo Lombar

29/04/24 173
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Plexo Lombar

29/04/24 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 174
Nervo Obturatório

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

29/04/24 175
Nervo Femoral e Cutâneo Lateral da Coxa

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

29/04/24 176
PLEXO SACRAL

29/04/24 177
PLEXO SACRAL: Ramos Ventrais
dos Nervos Sacrais e Coccígeos

Ramos Ventrais dos Nervos


Sacrais e Coccígeos

• Os ramos ventrais dos nervos


espinhais sacrais e coccígeos
formam os plexos sacral e
coccígeo.

• Os ramos ventrais dos quatro


nervos sacrais superiores
penetram na pelve através do
forames sacrais anteriores, o
quinto nervo sacral penetra
entre o sacro e o cóccix e os
coccígeos abaixo do cóccix.
29/04/24 178
PLEXO SACRAL: Ramos Ventrais dos
Nervos Sacrais e Coccígeos

• Cada ramo ventral dos nervos


sacrais recebe um ramo
comunicante cinzento proveniente
de um gânglio simpático
correspondente.

• Os ramos viscerais eferentes


deixam os ramos do segundo ao
quarto nervos sacrais como nervos
esplâncnicos pélvicos que contêm
as fibras parassimpáticas, as quais
alcançam diminutos gânglios nas
paredes das vísceras pélvicas.

29/04/24 179
PLEXO SACRAL: Ramos Ventrais dos
Nervos Sacrais e Coccígeos

• A organização do plexo sacral é


bastante elementar e simples.

• O plexo sacral é formado pelo tronco


lombossacral, ramos ventrais do
primeiro ao terceiro nervos sacrais e
parte do quarto, com o restante do
último unindo-se ao plexo coccígeo.

• O ramo anastomótico de L4 se une ao


L5 constituíndo o tronco lombossacral.

• Em seguida o tronco lombossacral se


une com S1 e depois sucessivamente
ao S2, S3 e S4.

29/04/24 180
PLEXO SACRAL: Ramos Ventrais dos
Nervos Sacrais e Coccígeos

• Esse compacto nervoso sai da


pelve atravessando o forame
isquiático maior.

• Logo após atravessar esse forame,


o plexo sacral emite seus ramos
colaterais e se resolve no ramo
terminal, que é o nervo isquiático.

• Para os músculos da região glútea


vão os nervos glúteo superior (L4,
L5 e S1) e glúteo inferior (L5, S1 e
S2). Um ramo sensitivo importante
é o nervo cutâneo posterior da
coxa, formado por S1, S2 e S3.
29/04/24 181
PLEXO SACRAL: Ramos Ventrais
dos Nervos Sacrais e Coccígeos
• Para o períneo, temos o nervo pudendo
formado á partir de S2, S3 e S4.

• O nervo isquiático é o mais calibroso e


mais extenso nervo do corpo humano,
pois suas fibras podem descer até os
dedos dos pés.

Esse nervo é constituído por duas


porções, que são os nervos fibular comum
(L4, L5, S1 e S2) e tibial, formado por L4,
L5, S1, S2 e S3.

• O nervo fibular comum já na fossa


poplítea dirige-se obliquamente para
baixo e lateralmente se bifurcando em
nervos fibulares superficial e profundo.

29/04/24 182
PLEXO SACRAL: Ramos Ventrais dos Nervos
Sacrais e Coccígeos

• Do plexo sacral saem também


os nervos para o músculo
obturatório interno e músculo
gêmeo superior (L5, S1 e S2);
para o músculo piriforme (S1 e
S2); para o músculo quadríceps
da coxa e músculo gêmeo
inferior (L4, L5 e S1); para os
músculos levantador do ânus,
coccígeo e esfíncter externo do
ânus (S4); e o nervo esplâncnico
pélvico (S2, S3 e S4).

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Plexo Lombosacral

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

29/04/24 184
Plexo Lombosacral

29/04/24 185
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Nervos Glúteo Superior e Glúteo Inferior

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
29/04/24 186
Nervo Isquiático

29/04/24 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 187
Nervo Fibular

29/04/24 188
Nervo Tibial

29/04/24 189
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
PLEXO COCCÍGEO

29/04/24 190
PLEXO COCCÍGEO

O plexo coccígeo é formado


por:

• Um pequeno ramo
descendente do ramo ventral
do quarto nervo sacral;

• Ramos ventrais do quinto


nervo sacral; Nervo coccígeo.

• O plexo coccígeo inerva a


pele da região do cóccix

29/04/24 191
Plexo Coccígeo

29/04/24 192
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000

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