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Etiologia:
Babesia bovis é considerada uma pequena babésia, vista como organismos redondos
dentro dos eritrócitos. Ocasionalmente eles aparecem em um ângulo obtuso.
As babésias movem-se pela hemolinfa e vão parar no ovário dos carrapatos fêmeas
infectando seus ovos.
Epidemiologia
Áreas livres: são locais onde o carrapato não ocorre devido às condições climáticas
adversas e sendo assim, a babesiose também não ocorre.
• Áreas de instabilidade enzoótica: são locais com uma estação fria bem
definida, fazendo com que os bovinos permaneçam longos períodos sem que haja contato
com carrapatos (e com Babesia spp). Isso leva a uma queda nos níveis de anticorpos e
assim, nas estações mais quentes do ano, ocorrem surtos de babesiose.
Os bovinos vistos na foto ao lado foram transportados de uma zona livre para uma
zona endêmica de babesiose onde adquiriram a doença que foi rapidamente fatal.
Sinais Clinicos
Os sinais clínicos de babesiose iniciam duas a três semanas após a inoculação pelo
carrapato. O primeiro sinal visto na infecção por B. bigemina é a febre alta.
Esse quadro crítico regride em cerca de uma semana, e se o animal sobreviver, ele
pode apresentar perda de peso, aborto, queda na produção de leite e um prolongado
período de recuperação.
Hemoglobinúria
Se não tratado, o bovino entra em decúbito lateral, com a cabeça voltada para trás,
com movimentos involuntários das pernas, vindo o animal a morrer em seguida.
Achados de Necropsia
Toda a carcaça pode estar ictérica ou pálida. O sangue tende a estar pouco viscoso e
o plasma pode estar tingido de vermelho.
Edema pulmonar ou subcutâneo também pode ser observado. O fígado pode estar
muito pálido devido à anemia ou alaranjado devido à icterícia (foto ao lado).
Histopatologia
Diagnóstico
Diagnóstico diferencial
Anaplasmose, uma outra doença transmitida por carrapatos, é causada por uma
ricketsia (Anaplasma spp.) e freqüentemente confundida com babesiose em bovinos.