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RENATO NALINI
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
VOTO N° 17.785
APELAÇÃO CÍVEL N° 0013772-21.2007.8.26.0152
(Antigo N° 990.10.331474-3)-COTIA
Apelante: MOUNTARAT ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL
Apelado: MARCELO CHADDAD MAGOGA (DOCTOR'S
RANCH)
Vistos etc.
A s e n t e n ç a d o J u i z D I Ó G E N E S LUIZ D E
ALMEIDA FONTOURA R O D R I G U E S 1 j u l g o u i m p r o c e d e n t e
a a ç ã o civil p ú b l i c a a m b i e n t a l a j u i z a d a p e l a MOUNTARAT
ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL contra
MARCELO CHADDAD MAGOGA ( D O C T O R ' S RANCH),
1
Sentença às fls. 231/237 do 2 o volume dos autos.
2
Razões de apelo às fls. 242/261 do 2 o volume dos autos.
3
Contra-razões às fls. 291 /296 do 2 o volume dos autos.
4
Parecer às fls. 300/308 do 2 o volume dos autos.
5
Parecer do MP às fls. 200/225 e da PGJ às fls. 300/308 do 2 o volume dos
autos.
6
Disponível in http://www.scribd.com/doc/33676164/Revista-Brasileira-de-
Direito-Dos-Animais-Vol-1, consulta em 03.02.2011.
vJ
APELAÇÃO CÍVEL N° 0013772-21.2007.8.26.0152 - COTIA - VOTO N° 17.785
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APELAÇÃO CÍVEL N° 0013772-21.2007.8.26.0152 - COTIA - VOTO N° 17.785
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
"Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.
§ 1" Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
(...)
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que
coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou
submetam os animais a crueldade" (g.n.)
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"Art. 193 - O Estado, mediante lei, criará um sistema de administração da
qualidade ambiental, proteção, controle e desenvolvimento do meio ambiente e uso
adequado dos recursos naturais, para organizar, coordenar e integrar as ações de
órgãos e entidades da administração pública direta e indireta, assegurada a
participação da coletividade, com o fim de:
(...)
X - proteger a flora e a fauna, nesta compreendidos todos os animais
silvestres, exóticos e domésticos, vedadas as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica e que provoquem extinção de espécies ou
submetam os animais à crueldade, fiscalizando a extração, produção, criação,
métodos de abate, transporte, comercialização e consumo de seus espécimes e
subprodutos;" (g.n.)
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"Art. 32 - Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais
silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: r
Pena- detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa."
ü
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Fls. 656/657 dos autos da Apelação Cível em Ação Civil Pública Ambiental n°
990.10.440980-2 da Comarca de Descalvado. '
RENATO NALINI
Relator