Você está na página 1de 13

Maria Lcia de Arruda Aranha

.
.
Retomam de Althusser o conceito de escola
como aparelho ideolgico e criticam em
Bourdieu e Passeron o fato de no terem
enfatizado a contradio real entre a classe
dominante e a dominada nem terem levado em
conta a fora latente da ideologia do
proletariado.
Para Establet e Baudelot , se vivemos
em uma sociedade dividida em classes,
no possvel haver uma escola nica.

A rede primria profissional diz
respeito s sries finais do estudo
primrio.

A rede secundria superior prossegue
no segundo ciclo e conduz ao bacharelado.

Portanto, a escola tem a funo de
reproduzir as divises sociais j existentes.
Assim, a escola tem a funo de
contribuir para a formao de fora de
trabalho, mas, sendo o proletariado uma
fora ativa e perigosa, no sentido de ter
interesses antagnicos aos da burguesia,
preciso cont-lo e domin-lo. Da a
segunda funo da escola: inculcar a
ideologia burguesa.

Diferentemente de Bourdieu e
Passeron, Establet e Baudelot
consideraram que o proletariado possui
uma ideologia que se origina fora da
escola, nas diversas organizaes de
operrios. Por isso, cabe escola no s
inculcar a ideologia burguesa, mas
tambm recalcar e disfarar a nascente
ideologia do proletariado.

Apoiados nas teorias crtico-reprodutivistas,
vrios tericos brasileiros fazem uma releitura do
fracasso escolar no Brasil e criticam a iluso
liberal da escola nova, bem como as tendncias
tecnicistas que influenciaram a educao
durante a ditadura militar.
Partindo de Althusser e
Gramisci, Brbara Freitag
analisou a educao brasileira
de 1964 a 1975.



Maria de Lourdes Deir
Nosella fez uma anlise dos
livros didticos.
Luz Antnio Cunha criticou a escola
liberal, denunciando a poltica educacional
que leva discriminao e falncia
educacional no Brasil

.
.
ARANHA, Maria Lcia de A. Teorias crtico-
reprodutivistas. In: Filosofia da Educao.
So Paulo: Moderna, 1996.

Você também pode gostar