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TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
CONSELHO REGIONAL
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Presidente
Sumário
DIREÇÃO REGIONAL 3
1 - NOÇÕES DE DESENHO ARQUITETÔNICO
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
2 - CONVENÇÕES DO DESENHO TÉCNICO 7
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
3 - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 12
DIRETOR REGIONAL
5 - LEGISLAÇÕES URBANÍSTICAS 22
PABLO G. DE SOUSA - PROFESSOR
6– REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 40
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ALGUMAS DEFINIÇÕES:
Arquitetura: produto ou resultado do trabalho arquitetônico,
edifícios. Um estilo ou m´todo de construção de um povo ou
período. A profissão de projetar edifícios e ou ambientes
habitáveis. A ação consciente de formar elementos que resultam
em uma estrutura unificadora e coerente. (CHING, 2000, p.09)
a) A0 – 841 x 1.189mm
b) A1 – 594 x 841mm
c) A2 - 420 x 594mm
d) A3 – 297 x 420mm
e) A4 – 210 x 297mm Esquema 01: tipos de linhas.
f) A5 – 148 x 210mm
As escalas devem ser lidas 1:50 (um por cinqüenta), 1:10 2.3.1 SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO
(um por dez), 1:25 (um por vinte e cinco), 10:1 (dez por um), etc. Conforme o sistema de projeções ortogonais da geometria
Em desenhos antigos pode-se encontrar, por exemplo, a escala de descritiva um objeto tridimensional é representado em planos
0,05 (cinco centésimos). Se fizermos as operações, encontraremos: horizontais ou verticais. As informações do objeto são projetadas
(rebatidas) ortogonalmente (90º) nos planos geométricos e a
0,05 = 5 / 100 = 1 / 20, ou seja, 1:20 (um por vinte) representação nos planos é feita de acordo com a técnica
notação atual convencionada do desenho arquitetônico
• Plano horizontal: planta baixa, de situação, locação e coberta
Escalas utilizadas para desenhos arquitetônicos: • Plano vertical: cortes e fachadas de um edifício
1:1000/2000/5000 = estudos urbanos ou plantas de situação • Um objeto pode ser bem representado por uma só vista ou
1:200 ou 1:100 = rascunhos / estudos (papel manteiga) projeção
1:100 = anteprojeto – plantas, fachadas, cortes • Haverá casas ou objetos que somente são corretamente
perspectivas definidos mediante uma maior quantidade de vistas
1:100 = desenhos de apresentação – plantas, fachadas,
cortes, perspectivas, projeto para Prefeitura 2.3. 2 PLANTA BAIXA: É o corte da edificação por um plano
1:50 = execução (desenhos bem cotados) horizontal, numa altura aproximada de 1,50m acima do piso. Os
1:10, 1:20 e 1:25 = detalhes elementos cortados pelo plano são feitos com traço grosso e no
1:50 = projetos especiais – fundações, estrutura, restante usa-se o traço fino.
instalações, etc. 8
10
Deve apresentar as vias de acesso, o contorno do lote, as • Levantamento planimétrico: desenho da projeção
características de revelo do terreno, sua posição na quadra, os horizontal de um terreno
equipamentos importantes existentes na redondeza, a indicação • Levantamento altimétrico: desenho da variação de alturas
do norte (que permite se conhecer a direção dos ventos e da do terreno, representado por curvas de nível
insolação). De toda forma, é indispensável o reconhecimento do • Curva de nível é a representação dos pontos de mesma
terreno in loco, tanto para o projeto, como para a construção. altura em relação a um plano horizontal tomado como
referência
2.3.10 PERSPECTIVA:
Enquanto Plantas e
fachadas são desenhos
com duas dimensões,
a perspectiva mostra
as coisas como nós 11
vemos, com três
dimensões. Ela mostra
os objetos como eles
aparecem à nossa
vista, como um
volume, dá a visão de
conjunto do objeto,
mas não permite
tomar medidas.
Figura 26: planta de levantamento topográfico
Diferentes materiais desempenham na construção as funções de: 3.2.3 ARGAMASSA: é uma mistura feita com agregados,
Vedação: Tijolos, vidros, madeira, etc aglomerantes e água, sendo utilizada para o revestimento de
Proteção: Tintas, vernizes, impermeabilizantes, etc pisos, tetos e paredes, assentamento de tijolos, blocos, azulejos,
Estrutural: Madeira, aço, concreto, alvenaria, etc ladrilhos, reparo em obras, etc.
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AS
Entre os componentes das janelas tem-se: No que concerne às cerâmicas e porcelanatos especificamente, sua
) Caixilho (quando houver vidros) ) Ferragens resistência é dada por um coeficiente denominado PEI que varia de
) Batente Capiaço (elemento de 01 para as placas mais frágeis e 05 para as mais duras. A sigla PEI
Guarnição alvenaria) origina-se do laboratório que desenvolveu este método de ensaio (
) Folhas ) Peitoril Porcelain Enamel Institute), e indica um índice de resistência ao
) Pingadeira desgaste superficial em placas cerâmicas esmaltadas para
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revestimento (expostas a uma carga abrasiva a um determinado a) Colocação e teste das instalações hidrossanitárias
número de giros). b) Superfícies limpas e úmidas
c) Superfícies desempenadas, prumadas, alinhadas e niveladas
A análise da superfície das placas cerâmicas, é efetuada a olho nu,
sob iluminação adequada, para detectar defeitos que São revestimentos argamassados:
comprometam a estética do produto, tais como bolhas, pintas,
furos, saliências, lascamentos, erros na decoração, etc, sendo os a) chapisco (cimento + areia grossa)
produtos classificados como: b) emboço (cimento + areia média + barro)
c) reboco (cimento + areia fina + barro)
a) Extra (A) - Defeitos visíveis até 1m de distância; d) barra lisa de cimento (areia + cal e cimento)
b) Comercial (C) - Defeitos visíveis de 1m a 3m de distância; e) estuque
c) Refugo (D) - Defeitos visíveis acima de 3m de distância f) granilite / marmorite (juntas de pvc)
d) Por norma, o consumidor deve receber 95% das placas g) revestimentos texturizados
dentro do padrão de qualidade pelo qual pagou. h) massa corrida (pva)
i) gesso
Para ser assentado, um piso requer uma base firme e quase
sempre plana (exceto para pisos de resina auto-nivelantes como o
resinfloor ou os pisos epóxi). Pedras, cerâmicas e ladrilhos são
geralmente colados com uma argamassa rica em aglomerantes 16
sobre uma base de concreto (contra-piso ou piso morto). Dentre
diferente tipos de pisos são citáveis:
a) Madeiras: Assoalhos/tacos
b) Cerâmicos: PEI (1 > 5)
c) Ladrilhos hidráulicos
d) Pedras: naturais ou artificiais
e) Sintéticos: Resinas, vinílicos, fenólicos
f) Vidros
g) Fibras
04 – SISTEMAS ESTRUTURAIS
17
Figura 37: exemplos de pisos e revestimentos.
Figura 42:
4.2.5: Laje 19
maciça do
Figura 40: tipo
4.2.3: Laje cogumelo
treliçada
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AS
a) Liberdade no projeto de
arquitetura
b) Maior área útil
c) Flexibilidade
d) Compatibilidade com outros
materiais
e) Menor prazo de execução
f) Racionalização de materiais e
mão-de-obra
g) Alívio de carga nas fundações
h) Garantia de qualidade
i) Antecipação do ganho
j) Organização do canteiro de obras
k) Precisão construtiva
l) Reciclabilidade
m) Preservação do meio ambiente
21
Figura 46: exemplo de estrutura de madeira, residência Hélio & Entre os diversos sistemas estruturais metálicos as treliças se
Olga. Arquiteto Carlos Acayaba destacam como um grupo bastante utilizado. Conforme o tipo de
carga nodal que recebe, e conforme a direção dos esforços
4.7: ESTRUTURAS METÁLICAS: se as grandes construções da atuantes, e sua organização espacial, treliças podem ser agrupadas
segunda metade do século XIX até os finais do século XX recorrem em duas categorias:
em sua maioria aos sistemas estruturais de concreto armado ou
protendido, o século XXI provavelmente será marcado pela 4.7.1: TRELIÇA PLANA: Estrutura formada por barras coplanares
utilização maciça dos sistemas de estruturas metálicas as quais, articuladas entre si e submetidas a carregamentos nodais.
entre suas diversas vantagens citam-se:
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(...)
xxxvi. recuo - a menor distância entre a divisa do terreno e o limite
externo da projeção horizontal da construção, em cada um
dos seus pavimentos, não sendo considerada a projeção de
beirais e marquises, denominando-se recuo frontal quando se
referir aos limites com logradouros ou vias públicas e recuos
de fundos e laterais, quando se referir às divisas com outros
lotes.
(...)
xl. taxa de impermeabilização - o índice que se obtém dividindo-
se a área que não permite a infiltração de água pluvial pela
área total do lote.
xli. taxa de ocupação - o índice que se obtém dividindo-se a área
correspondente à projeção horizontal da construção pela área
total do lote ou gleba, não sendo considerada a projeção de
beirais e marquises.
Art. 9º - Zona de Adensamento Básico é aquela onde se aplica, Art. 15 - Nas Zonas Adensáveis o Poder Executivo outorgará de
estritamente, o coeficiente de aproveitamento básico. Art. 10º - O forma onerosa ou através de transferência de potencial
coeficiente de aproveitamento básico para todos os usos nos construtivo, autorização para construir área superior àquela
terrenos contidos na Zona Urbana é de 1,2 (um vírgula dois). permitida pelo coeficiente de aproveitamento básico, estabelecido
no artigo 10 desta Lei, até os limites definidos nos parâmetros
§1º - Para o cálculo do coeficiente de aproveitamento será máximos constantes nos Mapas 1 do Anexo II e Quadro 1 do Anexo
subtraído da área de construção, o total da área não computável I, para cada bairro. Conforme o Quadro 1 temos:
da edificação.
Quadro 01: Coeficientes máximos de aproveitamento
§2º - No caso de edifícios garagens serão subtraídos do cálculo do Barro Vermelho Praia Do Meio
coeficiente 25% (vinte e cinco por cento) da área total do Alecrim 2,5
3,5 2,5
empreendimento. ZONA
Cidade Alta 3,0 Tirol 3,5 Ribeira 3,0
LESTE
Petrópolis 3,5 Rocas 2,5 Lagoa Seca 3,5
Art. 11 - Zona Adensável é aquela onde as condições do meio
físico, a disponibilidade de infra-estrutura e a necessidade de Areia Preta 2,5 Santos Reis 2,5 (Excluída Zpa7)
diversificação de uso, possibilitem um adensamento maior do que ZONA SUL Nova Desc. 3,0 Lagoa Nova 3,0
aquele correspondente aos parâmetros básicos de coeficiente de ZONA Dix-Sept Rosado Nordeste 2,5 Quintas 2,5
aproveitamento. OESTE 2,5 (Excluída Zpa8) (Excluída Zpa8) 25
Fonte: elaboração do autor com base no Plano Diretor de Natal
§1º - A Zona Adensável está definida conforme Mapa 1 do Anexo II
e Quadro 1 do Anexo I, parte integrante desta Lei.
5.2.2: APLICAÇÃO PRÁTICA DO COEF. DE APROVEITAMENTO:
§2º - A cada dois anos o perímetro das zonas adensáveis e seus
A aplicação do coeficiente de aproveitamento máximo é permitida
respectivos parâmetros de aproveitamento construtivo devem ser
através da utilização dos instrumentos de outorga onerosa ou
avaliados e revisados, observando-se os objetivos e diretrizes
transferência de potencial construtivo. Vamos avançar um pouco:
estabelecidos nesta Lei.
Art. 64 - O valor em reais da Outorga Onerosa será obtido através
Art. 12 - Para os fins de aplicação do art. 11, considera-se infra-
da seguinte expressão:
estrutura urbana:
Vo = (AT – AP) x CUB x K, onde:
Vo = Valor da Outorga
I - sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário;
AT = Área Total construída subtraindo a área não computável;
II - sistema de drenagem de águas pluviais;
AP = Área do terreno multiplicado pelo Coeficiente de
III - sistema de energia elétrica;
aproveitamento básico;
IV - sistema viário.
CUB = Custo Unitário Básico (Construção Civil/RN);
K = índice de correção (conforme tabela abaixo)
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AS
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Figura 52: ZPA 06 – Morro do Careca e dunas fixas contínuas – Não Figura 53: ZPA 07 – Forte dos Reis Magos e seu entorno -Não
regulamentada. Fonte: Plano Diretor de Natal. regulamentada. Fonte: Plano Diretor de Natal.
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Figura 54: ZPA 08a - ecossistema manguezal e Estuário do Figura 55: ZPA 08b - ecossistema manguezal e Estuário do
Potengi/Jundiaí - Não regulamentada. Fonte: P. D. Natal. Potengi/Jundiaí - Não regulamentada. Fonte: P. D. Natal.
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Art. 19 - As Zonas de Proteção Ambiental descritas no artigo Zonas Especiais de Interesse Turístico – ZET’s, instituídas por
anterior, poderão estar subdivididas, para efeito de sua utilização, legislação específica, incluindo a ZET 4 – Redinha; áreas de
em três subzonas: controle de gabarito definidas nesta Lei; áreas definidas em
regulamentações especificas das ZPA’s.
I - Subzona de Preservação, que compreende:
III - Subzona de Uso Restrito, que compreende:
a) as dunas, a vegetação fixadora de dunas, a vegetação de
mangue, os recifes e as falésias, nos termos do art. 3º do Código a) área que se encontra em processo de ocupação, para a qual o
Florestal; Município estabelece prescrições urbanísticas, no sentido de
b) as nascentes, ainda que intermitentes, os chamados “olhos orientar e minimizar as alterações no meio ambiente em
d’água”, qualquer que seja sua situação topográfica num raio consonância com o princípio do uso sustentável;
mínimo de 50 m (cinqüenta metros) a partir do leito maior; b) áreas definidas em regulamentações especificas das ZPA’s.
c) a vegetação presente nas margens dos rios e corpos d’água, §1º - As diretrizes de uso e ocupação da Zona de Proteção
numa faixa de 30m (trinta metros) a partir do nível da maior cheia Ambiental e suas respectivas subzonas são definidas em
(leito maior); regulamentação própria.
§2º - Aplicam-se aos terrenos situados na Zona de Proteção
d) a cobertura vegetal que contribua para a estabilidade das Ambiental o mecanismo de transferência de potencial construtivo,
encostas sujeitas à erosão e deslizamentos e demais áreas nos conforme disposto no Capítulo III do Título IV desta Lei. 31
termos do artigo 3º do Código Florestal; §3º - Não serão permitidas construções em áreas situadas nas
Zonas de Proteção Ambiental enquanto não houver a devida
e) as áreas que abriguem exemplares raros, ameaçados de regulamentação.
extinção ou insuficientemente conhecidos, da flora e da fauna,
bem como aquelas que sirvam como local de pouso, abrigo ou Art. 20 - Áreas Especiais são porções da Zona Urbana situadas em
reprodução de espécies; zonas adensáveis ou não, com destinação específica ou normas
próprias de uso e ocupação do solo, compreendendo:
f) as áreas definidas em regulamentações especificas das ZPA’s.
I - Áreas de Controle de Gabarito;
II - Subzona de Conservação, que compreende: II - Áreas Especiais de Interesse Social;
III - Áreas de Operação Urbana.
Zona Especial de Preservação Histórica, definida pela Lei Municipal
nº 3.942, de 17 de julho de 1990; §1º - São consideradas também como áreas especiais as áreas non
ædificandi.
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§2º - O Poder Público poderá instituir novas áreas non ædificandi impeçam a visualização da paisagem, ficando nesses casos limitado
com objetivo de garantir o valor cênico-paisagístico, a preservação em 7,5m (sete metros e meio) o gabarito máximo das construções.
ambiental e ordenação urbanística de determinadas áreas, sendo §3º - Nos processos de licenciamento de empreendimentos
facultada a transferência do potencial construtivo dos imóveis previstos para as áreas de que trata o caput deste artigo, deverá
respectivos. ser apresentado relatório de impacto paisagístico por parte do
empreendedor, com base em Termo de Referência emitido pelo
Art. 21 - Áreas de Controle de Gabarito – demarcadas no Mapa 3 órgão municipal de planejamento urbano e meio ambiente.
do Anexo II 1 , parte integrante desta Lei, são aquelas que, mesmo
passíveis de adensamento, visam proteger o valor cênico- 5.2.3: DAS PRESCRIÇÕES URBANÍSTICAS ADICIONAIS:
paisagístico, assegurar condições de bem estar, garantir a
qualidade de vida e o equilíbrio climático da cidade, Art. 29 - Para garantir a ocupação do solo de forma adequada às
compreendendo: características do meio físico, bem como o equilíbrio climático da
cidade, serão observadas as seguintes normas urbanísticas
I - Orla Marítima, do Forte dos Reis Magos até o Morro do Careca, adicionais:
de acordo com as normas fixadas em leis específicas – ZET-1, ZET-
2 e ZET-3; I - taxa de ocupação;
II - Entorno do Parque das Dunas, conforme delimitação II - taxa de impermeabilização;
estabelecida no Quadro 2 e Mapa, do Anexo I, partes integrantes III - recuos;
desta Lei; IV - gabarito. 32
III - Área definida pelo perímetro estabelecido na margem
esquerda do Rio Potengi, incluindo a Redinha – ZET- 4. §1º - As demais normas específicas para as construções estão
IV - Zonas de Proteção Ambientais – ZPA’s, conforme as normas definidas no Código de Obras e Edificações do Município.
fixadas em leis específicas. §2º - O gabarito máximo de altura permitido para toda a cidade
será de 65m (sessenta e cinco metros), exceto para as zonas
§1º - Fica limitado a 7,5m (sete metros e meio) o gabarito máximo adensáveis onde poderá ser permitido até 90m (noventa metros).
para as áreas constantes nos incisos III deste artigo até sua §3º - As Áreas Especiais de Controle de Gabarito deverão atender à
regulamentação. legislação específica.
§2º - Os empreendimentos propostos para as áreas situadas na
ZET-2 não poderão possuir gabarito máximo que ultrapasse o nível Art. 30 - A Taxa de Ocupação máxima permitida para todos os
da Avenida Dinarte Mariz; ressalvadas as áreas em que a terrenos do Município, ressalvadas as regulamentações especiais
localização e as características topográficas do terreno já são:
1
Dada a inviabilidade de inserir esse mapa na apostila, consultá-lo I – subsolo, térreo e 2º pavimento – 80% (oitenta por cento);
diretamente no Plano Diretor disponível no site da Semurb – Prefeitura do
Natal.
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II - acima do 2º pavimento, a taxa de ocupação será em função da obra, além da determinação para reversão à situação anterior;
área resultante da aplicação dos recuos previstos no Quadro 3 do sendo atendidas as normas processuais administrativas
Anexo I desta Lei. estabelecidas na legislação.
§1º - São consideradas construções no subsolo, aquelas cujo Parágrafo único - As águas pluviais que incidem em cada lote
pavimento inferior aflore até 1,25m (um vírgula vinte e cinco deverão ser infiltradas no próprio lote, através de infiltração
metros) em relação ao nível médio do meio–fio, na testada natural ou forçada, admitindo-se dispositivo extravasor para o
correspondente do lote. escoamento de precipitações atípicas, nos termos das licenças
expedidas pelo órgão municipal de planejamento urbano e meio
§2º - Nos terrenos em aclive ou declive com mais de uma testada ambiente.
voltada para logradouros públicos serão considerados construção
no subsolo aquelas que não ultrapassarem 2,50m (dois vírgula Art. 32 - Os recuos estabelecidos para todos os terrenos do
cinqüenta metros) em qualquer ponto do terreno em relação ao Município são os constantes do Quadro 3 do Anexo I desta Lei.
meio-fio da testada correspondente.
§1º - Nos recuos frontais serão admitidos:
§3º - Não serão computados, para efeito de ocupação, pergolados,
beirais, marquises e caramanchões. I - qualquer tipo de construção em subsolo nos termos
estabelecidos no §1º e §2º do art. 30 desta Lei, desde que seja
§4º - A taxa de ocupação de que trata o inciso I deste artigo atendido o recuo mínimo de 3,00m (três metros); 33
poderá ser ultrapassada quando a área do terreno for inferior ao II - marquise, toldos, beirais de coberturas e similares;
lote padrão estabelecido nesta Lei, desde que resultante de III - guaritas, portarias, depósitos, gás e lixo, subestação, desde
parcelamento efetuado há pelo menos 10 (dez) anos, comprovado que a somatória das áreas não ultrapasse 20% (vinte por cento) da
através do cadastro imobiliário ou restituição aerofotogramétrica área do recuo, observando-se, ainda, o limite máximo de 50,00m2
oficial do Município. (cinqüenta metros quadrados).
§5º - No cômputo do percentual da taxa de ocupação de que trata §2º - Sobre os recuos laterais e de fundos serão admitidas
este artigo à instalação de guaritas, portarias, depósitos de lixo e saliências, de 1,35m (um vírgula trinta e cinco metros) desde que
de gás deverá observar o que estabelece o inciso III do §1° do sejam destinadas, exclusivamente, à circulação vertical e sua
artigo 32 desta Lei. distância em relação às divisas do lote não seja inferior a 1,50 m
(um vírgula cinqüenta metros).
Art. 31 - A Taxa de Impermeabilização máxima permitida no
Município será de 80% (oitenta por cento) do lote e seu §3º - Quando o lote for esconso e a fachada e a divisa do lote não
descumprimento constituirá infração ambiental de natureza grave, forem paralelas será admitida à adoção do recuo médio como se
sujeitando o infrator à penalidade de multa e à demolição da segue:
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I - o recúo frontal mínimo será aplicado no ponto médio da §4º - Quando se tratar, exclusivamente, de circulação vertical, as
fachada, desde que a menor distância, entre o alinhamento edificações poderão conjugar o segundo pavimento (primeiro
referente a este recuo e o ponto mais próximo da fachada não seja pavimento elevado) nas zonas não adensáveis e o terceiro
inferior a 2/3 (dois terços) do recuo previsto no Quadro 3 do Anexo pavimento (segundo pavimento elevado) nas zonas adensáveis.
I desta Lei. §5º - Nos empreendimentos constituídos por mais de uma
II - os recuos laterais e de fundos exigidos por Lei poderão ser edificação o afastamento entre os mesmos será, no mínimo, igual
aplicados no ponto médio da fachada correspondente, desde que a à soma dos afastamentos exigidos nas fachadas correspondentes.
menor distância, entre este e a divisa do lote, não seja inferior a
1,50 + h/20.
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V – Alvará, o documento expedido pelo Município destinado ao Art. 7 - Podem ser objeto de consulta prévia, projetos ou 35
licenciamento da execução de obras e serviços; edificação já terrenos, sempre que o interessado, não tendo segurança das
existente; exigências legais para o caso concreto, deseje orientação do corpo
VII – Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), o documento técnico do órgão municipal de licenciamento e controle acerca dos
que comprova o registro da obra perante o Conselho Regional de requisitos legais para execução do empreendimento.
Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA;
XV– Certidão de Características, o documento expedido pelo § 1 - A consulta prévia tem prazo de validade, improrrogável, de
Município na conclusão da construção de uma obra licenciada, com um (1) ano.
as características do terreno e da edificação, para fins de § 2 - A alteração na legislação não assegura direito àquele que
averbação no ofício de registro de imóveis; detém consulta prévia, salvo se, ao tempo da lei nova, já tiver
XVII – consulta prévia, a análise técnica preliminar do projeto sido protocolado o pedido de licença correspondente de projeto
arquitetônico, executada, mediante solicitação do interessado, definitivo sujeito a aprovação.
pelo órgão municipal de licenciamento e controle, expedida em
fase anterior à aprovação do projeto; Art. 8 - Os responsáveis técnicos pela obra e/ou serviço
XXIX – Habite-se, o documento expedido pelo Município atestando respondem pela sua fiel execução, conforme projeto aprovado
que o imóvel encontrase em condições de habitabilidade. pelo órgão municipal de licenciamento e controle.
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Art. 13 - As obras a serem licenciadas pelo órgão municipal de Art. 21 - Toda e qualquer obra e/ou serviço só pode ser iniciado
licenciamento e controle observam quatro (4) procedimentos após obter licenciamento pelo Município, através da expedição do
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respectivo Alvará de construção, de ampliação, de reforma ou de Parágrafo único - No caso do terreno localizar-se em logradouros
demolição e, quando for o caso, da Licença Ambiental que não disponham de meios-fios, o início da obra de construção
depende da definição do alinhamento e do nivelamento do
Art. 25 - Não é exigido o licenciamento quando se tratar das obras terreno.
ou dos reparos gerais abaixo descritos:
Art. 28 - Iniciada a obra, a validade do Alvará dos imóveis
I – pinturas externas e internas; enquadrados nas categorias 3 e 4 fica condicionada ao
II – passeios, pisos, muros de alinhamento e gradis; cumprimento do cronograma físico apresentado, ou de uma
III – revestimentos de fachadas que não impliquem em declaração do proprietário com a previsão de prazo para o término
modificações nas suas características originais nem acréscimo de da obra.
sua área construída;
IV – recuperação de tetos, telhados que não implique na execução 5.4.7: DA EXPEDIÇÃO DE LICENÇA AMBIENTAL
de lajes, nem em modificações na área construída.
Art. 32 - São passíveis de Licença Ambiental todos as atividades
Parágrafo único - A inexigibilidade do licenciamento, a que se utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou
refere o caput deste artigo, não implica na dispensa do potencialmente poluidoras, conforme definido na legislação
atendimento das normas de segurança exigida por esta Lei e pelas ambiental vigente, bem como os empreendimentos capazes, sob
normas da legislação em vigor, ficando a obra passível de qualquer forma, de causar degradação ambiental no Município de
fiscalização pelo órgão municipal de licenciamento e controle. Natal, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis. 37
Art. 26 - O Alvará de construção tem validade de um (1) ano para I – Memorial Descritivo (MD)
o início da obra. II – Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV)
III – Diagnóstico Ambiental (DA)
Art. 27 - Caracteriza-se iniciada a obra de construção a execução IV – Relatório de Avaliação Ambiental (RAA)
dos serviços abaixo relacionados: V – Relatório de Controle Ambiental (RCA)
VI – Projeto de Recuperação de Área Degradada (PRAD)
I – instalação do canteiro de obras; VII – Relatório Ambiental Simplificado (RAS)
II – terraplenagem, quando for o caso; VIII – Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de
III – ligação provisória de água e luz; Impacto Ambiental (RIMA)
IV – início das fundações.
5.4.8: DA EXPEDIÇÃO DA CERTIDÃO DE CARACTERÍSTICAS E
HABITE-SE
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Art. 38 - O imóvel, qualquer que seja a sua destinação, só pode Art. 71 -. A aplicação de penalidades decorrentes de infrações a
ser habitado, ocupado ou utilizado após a expedição da Certidão esta Lei não prejudica:
de Características e do Habite-se, devendo para tanto:
I – o reconhecimento e conseqüente sanção de infrações à
I – estar, a construção, completamente concluída; legislação federal, estadual e municipal, inclusive de natureza
II – haver a comprovação de que a obra executada tenha observado tributária;
o projeto aprovado; II – a adoção de medidas judiciais cabíveis.
III – estar concluída, a calçada em todas as testadas, quando for o
caso, e identificada, em local visível, a numeração do imóvel. 5.4.10: DA CLASSIFICAÇÃO E E DO DIMENSIONAMENTO DOS
COMPARTIMENTOS
5.4.9: DO EMBARGO E INTERDIÇÃO
Art. 139 - Todo compartimento da edificação deve ter dimensões
Art. 67 - O embargo consiste no ato de polícia administrativa de e formas adequadas, de modo a proporcionar condições de
interrupção da execução da obra e/ou serviço, em caráter liminar higiene, salubridade e conforto ambiental, condizentes com a sua
e provisório. função e habitabilidade.
Art. 68 - A obra e/ou serviço são embargados nos seguintes casos: Art. 140 - Conforme sua destinação, os compartimentos da
I – quando em desacordo com esta Lei e com as demais normas da edificação, de acordo com o tempo de permanência humana em
legislação em vigor. seu interior, classificam-se em: 38
II – quando, após intimado, persistir na prática da infração;
III – quando executado em desacordo com o projeto licenciado; I – de uso prolongado;
IV – quando causar prejuízo ao interesse ou patrimônio públicos. II – de uso transitório;
III – de uso especial.
Art. 69 - A interdição consiste no ato administrativo coercitivo,
com apoio de força policial, Art. 141 - Consideram-se compartimentos de uso prolongado
para interrupção da execução da obra e/ou serviço, em aqueles que abrigam as funções de dormir ou repousar, trabalhar,
decorrência do não cumprimento às comercializar, estar, ensinar, estudar, consumir alimentos, reunir,
determinações contidas no auto de embargo. recrear e tratar ou recuperar a saúde.
Art. 70 - O Município pode obrigar o infrator a paralisar, demolir Art. 142 - Consideram-se compartimentos de uso transitório
ou refazer a obra, no prazo aqueles que abrigam as funções de higiene pessoal, de guarda e de
acordado entre as partes, sempre que esta estiver em troca de roupas, de circulação e de acesso de pessoas, de
desconformidade com a Lei ou com o preparação de alimentos, de serviços de limpeza e manutenção e
projeto aprovado. de depósito.
CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
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CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS
06 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CAROL, Francisco José. Noções de arquitetura e representação
gráfica. Disponível em:
<<http://cursos.unisanta.br/projeto/images/Apostila.zip>> acesso
em 19, ago., 2006.