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1) Introdução

Padronização é o processo empregado em Química para se determinar a quantidade de


substância de uma solução pela reação com outra substância química de concentração e natureza
conhecida. A substância de interesse em qualquer determinação recebe o nome de analito. A espécie
Química com concentração definida recebe o nome de titulante, que é em geral uma solução obtida
a partir de um padrão primário, já a solução a ter sua concentração determinada recebe o nome
de titulado.

Padrão Primário deve seguir os seguintes parâmetros:

1) Grau de pureza superior a 99,95% (obtida normalmente por recristalização).

2) De fácil secagem (dessecação).

3) Estável tanto em solução como no estado sólido.

4) Não higroscópico, nem reagirem com substâncias existentes no ar.

5) Não reagir com a luz.

6) Elevado peso molecular

7) Não volátil.

8) Baixo custo e fácil acesso.

As propriedades (2), (3), (4), (5), (6) e (7) permitem que tenham sua massa determinada com maior
precisão.

2) Objetivo

Determinar a molaridade real da solução.

3) Parte Experimental

3.1) Materiais utilizados:

 1 Bureta 25 ml  1 Garras

 1 Balão Volumétrico 100 ml  1 Conta-Gotas

 2 Becker 100 ml  1 Balança Analítica

 1 Funil de Vidro  2 Erlenmeyer de 250 ml

 1 Pisseta

 1 Suporte Universal

3.2) Reagentes utilizados

 Hidróxido de Sódio - P.A “NaCl”

 Biftalato de Potássio – P.A “C8H5KO4”

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 Água destilada

4) Procedimento

4.1) Preparação da Solução de NaOH

Primeiramente preparou-se uma solução de 100 ml de Hidróxido de Sódio a 0,1 mol/ℓ seguindo o
seguinte procedimento:

Utilizando-se da balança pesou-se aproximadamente 0,4 g de Hidróxido de Sódio em um Becker de


100 ml, após a pesagem dissolveu-se em água destilada as lentilhas e transferiu-se Hidróxido para o
balão volumétrico de 100 ml com auxilio e um funil.

Em seguida adicionou-se água destilada no Balão de 100 ml até completar o volume de 100 ml ,
em seguida agitou-se o balão até a completa dissolução do Hidróxido de Sódio.

Obs.: Todas as vidrarias devem estar secas e limpas, pois qualquer impureza pode interferir na
análise.

4.2) Titulação

No procedimento de titulação montou-se o sistema conforme a imagem:

 Bureta 25 ml
 Suporte Universal
 Garras
 Erlenmeyer

Obs.: Neste sistema a substância acondicionada na Bureta se chamará


titulante e a no Erlenmeyer de titulado ou analito.

Primeiramente na bureta adicionou-se a solução de NaOH 0,1 mol/ℓ


preenchendo-a até o ponto zero.

Pesou-se de 0,11 g a 0,13g de Biftalato de Potássio em um Becker de 100


ml utilizando uma balança analítica.

Em seguida adicionou-se 15 ml de água destilada, agitando com um


bastão de vidro até a completa dissolução do Biftalato de Potássio. Após
a completa dissolução transferiu a solução para um erlenmeyer de 250 ml
com auxilio de um funil. Em seguida adicionou-se como indicador a Fenolftaleína.

A solução de Biftalato de Potássio foi posicionada no sistema como titulado.

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O procedimento da titulação iniciou-se com a abertura da torneira da bureta pingando letamente
sobre a solução de biftalato, observando-se constantemente a mudança de cor da solução onde após
a total mudança de cor constatou-se o término do processo.

Após a mudança de cor fechou-se a torneira da bureta, sempre tomando cuidado para que nenhuma
gota a mais do titulante seja adicionada ao titulado.

Anotou-se o volume gasto de titulante.

Utilizando-se de todos os dados através do cálculo calculamos o fator de correção do Hidróxido de


sódio.

5) Tratamento de dados

Calculo da Molaridade real

m(g )
=m. V ( l )
M

m(g) = Massa do Biftalato de Potássio.

M = Massa molar do Biftalato de Potássio.

m= Molaridade da Base.

V= Volume gasto de Base em litros.

6) Dados Obtidos

Da massa de Hidróxido de Sódio foi pesado a massa de 0,4284 g NaOH.

Molaridade Teórica = 0,001

Das massa de Biftalato foram pesadas as seguintes massas:

Experimento 1 0,1137 g
Experimento 2 0,1144 g
Experimento 3 0,1117 g
Experimento 4 0,1165 g

Volumes de NaOH gastos:

Experimento 1 5,40 ml
Experimento 2 5,98 ml
Experimento 3 5,21 ml
Experimento 4 5,80 ml

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Resultados dos Cálculos da molaridade real:

Experimento 1 0,1031 Mol/L


Experimento 2 0,0936 Mol/L
Experimento 3 0,1049 Mol/L
Experimento 4 0,0983 Mol/L

Conclusão

A conclusão é que a Soda apresentava um alto grau de pureza, e que através da titulação
conseguimos descobrir a concentração verdadeira da solução. Com estes dados é possível
calcular o fator de correção.

Bibliografia

UFPA – Univeridade Federal do Paraná – Padronização de Soluções. Acesso dia


10/09/2010 ás 00:30.

http://www.ufpa.br/quimicanalitica/spadronizacao.htm

Questionário

1) R: 0,1 M de NaOH significa a concentração em quantidade de matéria de uma Solução de Hidróxido


de Sódio. O “M” significa molar e pode ser representado por Mol/L.
2) R: A preparação da solução 0,1 Molar deve ser preparada conforme os cálculos matemáticos, tendo
sempre a massa e volume determinado.
3) R: A padronização do NaOH é importante para calcularmos seu grau de pureza e no caso de
soluções sua molaridade real.
4) R: A fenolftaleína é um indicador ácido-base, onde ele indica a passagem de uma solução ácida pra
álcali.
5) R: São necessárias três titulações para que se possa ter uma média.
6) R: O principal componente da soda caustica é o Sódio em combinação com Hidroxila.

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7) R: Não se pode fazer a titulação do NaOH em um sólido precisa-se ter uma solução aquosa do
bifitalato com para que se efetue de fato a titulação.
8) R:
9) R: Solução padrão é uma solução cuja concentração é conhecida, é uma solução rigorosa (4 casas
decimais).
Titulação é o processo empregado em se determinar a quantidade de substância de
uma solução pelo confronto com outra espécie química, de concentração e natureza conhecidas.
Ponto de equivalência em um uma titulação, refere-se ao momento em que o titulado reagiu
completamente com o titulante.
10) R: Grau de pureza superior a 99,95% (obtida normalmente por recristalização).De fácil secagem
(dessecação). Estável tanto em solução como no estado sólido.Não higroscópico, nem reagirem
com substâncias existentes no ar. Não reagir com a luz.Elevado peso molecular. Não volátil.Baixo
custo e fácil acesso.
11) R: Sólidos de alta pureza que podem ser usados para preparar soluções padrão. Serem
suficientemente estáveis, reagirem de uma forma rápida, seletiva e completa com a substância a
ser analisada.
12) R: Quando você tem uma solução com concentração molar teórica e você necessitar da molaridade
real da mesma, ou em casos onde se deseja calcular a pureza de uma substância.
13) R: As reações envolvidas são de neutralização ou dupla troca.
14) R: Seguindo o conceito de BPL todos os equipamentos devem estar limpos e prontos para o uso, no
caso da volumétrica, bureta, erlenmayer e a espátula devem esta rigorosamente limpos e secos
para que não haja a interferência na pesagem e na titulação.
15) R: Perda do ponto de viragem, pesagem errada do padrão primário no caso do Biftalato e manuseio
distraído como no caso esquecer-se de colocar a fenolftaleína na solução de biftalato.
16) R: Saber se o acido e a base a ser titulado é considerada forte ou fraca, pois para cada caso tem um
indicador especifico, no caso dos fortes utilizamos a fenolftaleína nos fracos o alaranjado de metila
dentre outros que vão depender do ponto de viragem do mesmo.
17) R: A origem da mudança de cor de um indicador são as reações entre um ácido e uma base pois os
indicadores não participam da reação porém o meio em que estão interferem neles.
18) R: Primeiramente deve-se saber qual a densidade da água em determinada temperatura, e com
estes dados deve-se pesar a água tarando o peso do recipiente, em seguida utilizar a densidade
para encontrar o volume real do recipiente, utilizando os valores da massa e a densidade
encontrando o volume.

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