Piromania (Resumo)

Piromania, para a Psiquiatria, consiste no desejo mórbido de atear fogo de

forma propositada e com intenção.

O indivíduo com Piromania experimenta uma forte excitação nos momentos

que antecedem o acto de incendiar, demonstra uma fascinação pelo fogo,
curiosidade e atracção pelas circunstâncias relacionadas com o fogo.

Para realizar o diagnóstico devem ser descartados outros motivos de incêndio

como, por exemplo, motivações monetárias, entre outras. Pelo contrário, a
motivação deve ser prazer e busca de gratificação.

O que é?
A Piromania é definida como comportamento repetitivo de atear fogo de
propósito e com intenção.

Como é o paciente com Piromania?

O indivíduo com Piromania experimenta uma forte excitação nos momentos
que antecedem o acto de incendiar, demonstra uma fascinação pelo fogo, curiosidade
e atracção pelas circunstâncias relacionadas com o fogo.

O indivíduo pode passar longos períodos sem atear fogo, mas a predisposição
estará sempre presente e será incontrolável.

As pessoas com Piromania são, geralmente, encontradas primeiro pelos

bombeiros e autoridades porque dificilmente procuram ajuda médica.

Não se sabe se há uma maior incidência em homens ou em mulheres.

Não se conhecem medicações eficazes para o tratamento da piromania.

Sabe-se que o piromaníaco ateia fogo em algo quando está em estado de

tensão e após atear o fogo sente um prazer extremo.

Normalmente a Piromania está ligada a adultos com personalidade anti-social,

a adultos com transtornos mentais, esquizofrénicos, consumidores de álcool e drogas,
etc.
 Diagnóstico da Piromania

1. A pessoa deve ter provocado incêndios deliberada e propositadamente mais de

uma vez.
2. A pessoa deve estar tensa ou exibir comportamentos emocionais visíveis
(expressões faciais, mudanças da voz, excitação) antes de provocar os incêndios.
3. A pessoa deve ter interesse, curiosidade, fascinação e/ou atracção por
incêndios e suas consequências.
4. A pessoa deve sentir prazer, alívio ou gratificação depois de causar um incêndio
ou de ver um incêndio e suas consequências.
5. Outras doenças psicológicas não conseguem responder melhor ao
comportamento incendiário da pessoa (episódios maníacos, comportamentos
anti-sociais).
6. A pessoa não tem outras motivações para provocar um incêndio, como:
o Ter um lucro financeiro (receber seguro)
o Expressar ideias políticas ou sociais
o Vingar-se ou ter raiva de alguém
o Esconder outra actividade criminosa (assassinato ou roubo)
o Melhorar as suas condições de vida
o Reagir a ilusões ou alucinações
o Não estar em perfeito juízo (demência, retardamento mental,
intoxicação por álcool ou droga)