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FIGURA 3 - Desenho esquemático identi- FIGURA 4 - Radiografia da mão e do pu- FIGURA 5 - Desenho esquemático identi-
ficando as estruturas ósseas, segundo nho, de um jovem, do sexo feminino, aos ficando as estruturas ósseas
GREULICH e PYLE20. 11 anos de idade.
Ossos do punho
01 - Capitato. 15 - Epífise da falange média do se- U – Ulna
02 -Hamato. gundo dedo. R – Rádio
03 -Epífise distal do Rádio. 16 -Piramidal.
04 -Epífise da falange proximal do 17 -Epífise da falange distal do ter- Ossos do carpo
terceiro dedo*. ceiro dedo. C – Capitato T – Trapézio
05 -Epífise da falange proximal do 18 -Epífise da falange distal do H – Hamato Te – Trapezóide
segundo dedo*. quarto dedo. P – Piramidal E – Escafóide
06 -Epífise da falange proximal do 19 -Epífise do metacarpo do primei- SL – Semilunar Psi – Psiforme
terceiro dedo. ro dedo.
07 -Epífise do metacarpo do segun- 20 -Epífise da falange proximal do Ossos do metacarpo
do dedo. primeiro dedo*. M1 – metacarpo do primeiro dedo
08 -Epífise da falange distal do pri- 21 -Epífise da falange distal do quin- M2 – metacarpo do segundo dedo
meiro dedo. to dedo. M3 – metacarpo do terceiro dedo
09 -Epífise do metacarpo do tercei- 22 -Epífise da falange distal do se- M4 – metacarpo do quarto dedo
ro dedo. gundo dedo. M5 – metacarpo do quinto dedo
10 -Epífise do metacarpo do quarto 23 -Epífise da falange média do Se – Sesamóides
dedo. quinto dedo*.
11 -Epífise da falange proximal do 24 -Semilunar*. Falanges:
quinto dedo. 25 -Trapézio. FP1-2-3-4-5 - Falanges proximais
12 -Epífise da falange média do ter- 26 -Trapezóide. dos primeiro, segundo, terceiro,
ceiro dedo. 27 -Escafóide. quarto e quinto dedos.
13 -Epífise da falange média do 28 -Epífise distal da Ulna. FM2-3-4-5 - Falanges médias dos
quarto dedo. 29 -Pisiforme. segundo, terceiro, quarto e quinto
14 -Epífise do metacarpo do quinto 30 -Sesamóide adutor*. dedos.
dedo. FD1-2-3-4-5 - Falanges distais dos
* Centros de ossificação que podem apresentar alteração na ordem de sua primeiro, segundo, terceiro, quarto
mineralização. e quinto dedos.
FIGURA 11
Quadro descritivo apresentado no atlas, analisando todo o desenvolvimento do osso escafóide.
Aproximadamente dos 5 aos 6 anos, para o sexo masculino.
Aproximadamente dos 3 anos e 6 meses aos 4 anos e 2 meses, para o sexo feminino.
Aproximadamente dos 5 aos 6 anos, para o sexo masculino.
Aproximadamente dos 4 anos e 2 meses aos 5 anos, para o sexo feminino.
Aproximadamente dos 6 aos 7 anos, para o sexo masculino.
Aproximadamente dos 4 anos e 2 meses aos 5 anos, para o sexo feminino.
Aproximadamente dos 7 aos 8 anos, para o sexo masculino.
Aproximadamente dos 5 aos 5 anos e 9 meses, para o sexo feminino.
Aproximadamente dos 9 aos 10 anos, para o sexo masculino.
Aproximadamente dos 6 anos e 10 meses aos 7 anos e 10 meses, para o sexo feminino.
Aproximadamente dos 12 anos e 6 meses aos 13 anos, para o sexo masculino.
Aproximadamente dos 10 aos 11 anos, para o sexo feminino.
Aproximadamente dos 13 aos 13 anos e 6 meses, para o sexo masculino.
Aproximadamente dos 12 aos 13 anos, para o sexo feminino.
Aproximadamente dos 16 aos 17 anos, para o sexo masculino.
Aproximadamente dos 14 aos 15 anos, para o sexo feminino.
Ossos do punho:
1- Largura da epífise distal do Rá-
dio
Ossos do carpo:
2- comprimento do Capitato
3- largura do Capitato
4- comprimento do Hamato
5- largura do Hamato
Ossos do metacarpo:
6- comprimento do metacarpo do
segundo dedo
7- comprimento do metacarpo do
terceiro dedo
8- comprimento do metacarpo do
quarto dedo
Falanges:
9- comprimento da falange proxi-
mal do segundo dedo
10- comprimento da falange proxi-
mal do terceiro dedo
FIGURA 20
Tabela demonstrando a utilização do índice de EKLÖf e RINGERTZ14 analisando a radiografia anterior.
Mensuração Idade Óssea estimada
Centros de Ossificação
(mm) (anos)
Largura da epífise do Rádio 20,5 10,50
Comprimento do Capitato 18,0 11,75
Largura do Capitato 12,0 12,75
Comprimento do Hamato 13,0 10,75
Largura do Hamato 11,0 10,50
Comprimento do metacarpo do segundo dedo 45,5 9,25
Comprimento do metacarpo do terceiro dedo 41,0 8,75
Comprimento do metacarpo do quarto dedo 36,0 8,50
Comprimento da falange proximal do segundo dedo 27,5 10,0
Comprimento da falange proximal do terceiro dedo 30,5 10,0
Idade óssea estimada 10,27
Por exemplo, a letra A é designada para a lino, e até aos 16 anos para os do feminino, jovens, os pesquisadores idealizaram duas
ausência do centro de ossificação e a letra I e os escores de 0 a 1000. Após a avaliação e tabelas, uma para cada sexo, onde cada
ou J para a fusão total da epífise com a sua a obtenção dos escores para cada centro de centro de ossificação apresentava um valor
respectiva diáfise. Paralelamente, o centro ossificação, somam-se estes valores e o re- em milímetros, máximo e mínimo, com dois
de ossificação analisado, recebe também sultado final é comparado com os escores desvios padrão para cada média encontra-
um valor numérico ou escore, de 0 a 100, indicados na tabela,que compara as idades da. Os valores foram calculados para cada
de acordo com o estágio de maturação apre- cronológica e a esquelética, para cada sexo, idade, de 1 a 15 anos, totalizando 56
sentado. identificando-se assim a idade esquelética parâmetros para cada centro de ossificação.
Desta forma, o profissional compara a equivalente à radiografia carpal, apresen- Desta forma, o profissional por meio de um
radiografia de seu paciente com as ilustra- tada pelo paciente. (FIG. 16 e 17). compasso de pontas secas ou um
ções e descrições contidas no atlas, para paquímetro, obtêm as dimensões em milí-
cada centro de ossificação. (FIG. 14 e 15). Metodologia preconizada por metros dos centros de ossificação analisa-
Em 1962, após a análise de 2.600 jo- EKLÖF e RINGERTZ14,54,55 dos e transfere os resultados para uma fi-
vens britânicos, os autores publicaram a Analisando 1.013 jovens suecos, de cha específica. A idade óssea estimada é cal-
segunda parte do atlas complementan- ambos os sexos, de 1 a 15 anos de idade, culada com o auxílio das tabelas preconi-
do-o e aperfeiçoando-o. Eliminaram as in- os autores elegeram 10 centros de ossi- zadas, correlacionando a dimensão com a
formações obtidas previamente na primei- ficação da mão e do punho, como refe- idade mais provável.O valor médio final
ra parte do trabalho, sobre os segundo e rência para o estudo da maturação ós- corresponde a idade óssea do jovem em es-
quarto dedos, porque a maturação de seus sea. A eleição baseou-se em testes preli- tudo. (FIG. 19 e 20 ).
metacarpos e falanges são muito próximas, minares, entre os ossos que proporcio- As metodologias descritas anteriormen-
diminuíndo assim o número de centros de nassem resultados estatisticamente mais te, demonstram que os investigadores ele-
ossificação a serem analisados, mas não exatos, em relação à curva de regressão geram determinados centros de ossificação
prejudicando a precisão das informações. de crescimento. para avaliar o estágio de maturação óssea
Acrescentaram tabelas associando a ida- O método proposto, preconiza a men- de seus pacientes. GREULICH e PYLE20,
de cronológica aos estágios de maturidade suração em comprimento e/ou em largura utilizaram30 centros de ossificação,
esquelética. As idades foram avaliadas até destes 10 centros de ossificação. (FIG. 18). TANNER e WHITEHOUSE52, e EKÖF e
aos 18 anos, para os jovens do sexo mascu- Após realizarem as mensurações dos RINGERTZ14, 10 centros, mas todos em-
esquerda aberta, os dedos separados e apoi- ção. O profissional então, elegerá entre as
ados em um plano de madeira posicionado metodologias sugeridas por GREULICH e ma a necessidade de intervir nas más oclu-
horizontalmente. O filme periapical locali- PYLE20, TANNER e WHITEHOUSE52 e sões caracterizadas por discrepâncias esque-
zou-se na altura da articulação metacarpo- EKLÖF e RINGERTZ14, a mais adequada. léticas, a ortopedia funcional dos maxilares
falangeana do primeiro dedo, com o seu longo Este trabalho descreve os métodos de ou a ortopedia mecânica reúnem condições
eixo acompanhando o dedo e o picote do avaliação referidos, visando demonstrar a mais apropriadas para uma fase inicial de
filme por distal e lateral do dedo. (FIG. 24). facilidade de seu uso e a importância para tratamento. Depreende-se, portanto, que
Observou que, empregando a técnica o estabelecimento do momento mais preci- conhecer o estágio de maturidade óssea apre-
do cone longo, usando o filme Agfa, com o so para o tratamento ortodôntico. sentado pelo paciente no momento do tra-
tempo de 0,9 segundos de exposição, a dis- Portanto, quando o diagnóstico infor- tamento, é de vital importância.
Abstract
Using a detailed and extensive growth and its relation with the Uniterms: Skeletal maturation;
retrospective analysis the authors skeletal maturational stages, Orthodontic diagnosis; Orthope-
show the importance of the focussing on the orthodontic dic treatment; Orthodontic treat-
intense study of craniofacial diagnosis. ment.
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