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A cooperativa:
Dissolução : decisão de extinguir a sociedade e liquidação: apuração dos
créditos e pagamento dos débitos da sociedade dissolvida.
CAPÍTULO XI
Da Dissolução e Liquidação
Art. 64. Quando a dissolução da sociedade não for promovida voluntariamente, nas
hipóteses previstas no artigo anterior, a medida poderá ser tomada judicialmente a
pedido de qualquer associado ou por iniciativa do órgão executivo federal.
CUIDADO: convém frisar que tal pedido de dissolução e liquidação da
Cooperativa pressupõe a existência de uma verdadeira Cooperativa.
Fonte: http://www.scribd.com/doc/12890816/Cooperativas-HAb-Dora-Bussab
...sustentando
o argumento pela referência ao art. 670 do Código de Processo Civil
de 1939 , combinado com o art. 1218, inciso VII, do Código de Processo Civil atual:
Lei n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1971 (Código de Processo Civil): Art. 1.218.
Continuam em vigor até serem incorporados nas leis especiais os procedimentos
regulados pelo Decreto-lei no 1.608, de 18 de setembro de 1939, concernentes:
(...)VII - à dissolução e liquidação das sociedades (arts. 655 a 674)
...assim como nos artigos 127, “caput”, e 129, inciso III15, ambos da Constituição
Federal.
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: (...) III - promover o
inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e
social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/50611453/stj-liquidacao-coop
Não.
Conforme entendimento cristalizado na Orientação Jurisprudencial nº 53 da SDI-2
do Tribunal Superior do Trabalho, a liquidação extrajudicial de sociedade
cooperativa não suspende a execução dos créditos trabalhistas existentes
contra ela.
http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?pagina=1&idarea=1&idmodelo=13486
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2167084/suspensao-de-acoes-contra-cooperativa-em-liquidacao-nao-se-estende-
a-seus-litisconsortes
Intervenção.
Quanto à execução da medida, salienta-se apenas que deve ser pontual, isto é,
destinada a durar apenas o tempo necessário à reorganização administrativa e
financeira da entidade e à mobilização dos cooperativados para que, pelos processos
previstos no estatuto, substituam os dirigentes afastados dos cargos, fornecendo
nova direção à cooperativa.
Da mesma forma, o interventor – pessoa de confiança do juízo e que deve ser
habilitada para o exercício da direção societária (deve ser dada preferência para
pessoas com formação em administração ou ciências contábeis) – deverá prestar
contas regularmente durante o exercício da atividade interventiva, e, ao cabo,
encerrar o desempenho da função com relatório circunstanciado, enunciando a
situação encontrada e as medidas tomadas
As cooperativas não são sujeitas à Falência (artigo 4º, Lei 5767/71). São sujeitas à
liquidação extrajudicial (artigo 63 e nas hipóteses de seus incisos I a VII), podendo,
quando não estabelecida voluntariamente, ser judicialmente liquidadas por algum de
seus associados (artigo 64).
No que tange à pretensão de liquidação pela via judicial e seu cabimento alguns
julgados proferidos pelo c. STJ já apreciaram, a lo largo, o tema (CC 28.996/SP, 1ª
Seção, Rel. Min. Nancy Andrighi, DJ de 12.6.2000; CC 32.687/SP, 2ª Seção, Rel.
Min. Ruy Rosado de Aguiar, DJ de 27.8.2001).
Essa, portanto, a nosso ver, a melhor leitura a se fazer da lei das cooperativas e
esperamos encontre eco na análise dos colegas sem, contudo, encerrar o tema.
Paulo Campos Costa é Advogado, OAB/RS nº 56.546 (www.camposcostaadvogados.com.br)
http://www.contratosonline.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11361:cooperativ
as-falencia-nao-liquidacao-judicial&catid=11&Itemid=144
ASSEMBLEIAS EM COOPERATIVAS
Atos Obrigatórios para Convocações de Assembléias Gerais
Tenho costume, como todo bom advogado deve ter, de estar atento as todas as
matérias publicadas que ocorrem nos diversos jornais da Capital, bem como os
Diários Oficiais do Estado, como da União.
O que me chamou atenção foi que, no Diário Oficial do Estado de S.Paulo, tenho
notado convocações de Assembléias Gerais pelas Cooperativas, citando muitas
vezes o § 1º do Art. 38 da Lei 5764/71, estando assim convocados todos os
cooperados por intermédio de jornal de grande circulação.
A Lei não menciona que tipo de jornal, mas o bom senso nos indica o que seja, é um
jornal de grande circulação na área de ação da cooperativa, no seu Estado, porém,
para um específico e determinado público e, somente este público tem acesso ao
Diário Oficial.
A Lei 5764/71 determina, conforme acima, a publicação que deve ocorrer em jornal,
por certo de grande circulação local, ou seja, jornal do município da sede da
sociedade, como prevê a Lei, ou seja, jornais da cidade, onde todos os cooperados
possam a ter oportunidade de comprar e tomar conhecimento do Edital, jornais estes
que se encontram em todas as bancas de todos os bairros ou dentro do Estado.
A Lei é bem clara quando afirma que há 3 (três) etapas para a convocação dos
Cooperados:
c)- Publicação em jornal de grande circulação, sendo que o mesmo poderá ser
encontrado em todas as bancas de jornais, o que não ocorre com o Diário Oficial.
O questionamento vem muitas vezes das Cooperativas que têm em seu quadro
associativo mais de 2 ou 3 mil cooperados, alegando um gasto muito elevado para a
sociedade.
Nos casos da Justiça, primeiro haverá uma correspondência de intimação que será
realizada pelo sr. Oficial de Justiça. Caso não o localize, aí sim, poderá o autor da
ação requerer a intimação por Edital publicado em Jornal de Grande Circulação
local.
http://www.sindicooperativas.com.br/paginas/geraldo_volpe_3.htm