1) O documento descreve a teoria de Thomas Hobbes sobre o estado natural da humanidade e a origem do Estado soberano.
2) De acordo com Hobbes, no estado natural os homens vivem em um constante estado de guerra devido aos seus desejos egoístas.
3) Para escapar deste estado de guerra, os homens concordam em transferir seus direitos a uma autoridade soberana, dando origem ao Estado e à sociedade civilizada.
1) O documento descreve a teoria de Thomas Hobbes sobre o estado natural da humanidade e a origem do Estado soberano.
2) De acordo com Hobbes, no estado natural os homens vivem em um constante estado de guerra devido aos seus desejos egoístas.
3) Para escapar deste estado de guerra, os homens concordam em transferir seus direitos a uma autoridade soberana, dando origem ao Estado e à sociedade civilizada.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
1) O documento descreve a teoria de Thomas Hobbes sobre o estado natural da humanidade e a origem do Estado soberano.
2) De acordo com Hobbes, no estado natural os homens vivem em um constante estado de guerra devido aos seus desejos egoístas.
3) Para escapar deste estado de guerra, os homens concordam em transferir seus direitos a uma autoridade soberana, dando origem ao Estado e à sociedade civilizada.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
O livro é escrito em uma época turbulenta da Inglaterra, que passa por conflitos religiosos, conflitos políticos e uma guerra civil. Hobbes descreve o homem em seu estado natural como egoísta e inseguro, não conhece a lei e a justiça e vive segundo suas paixões e desejos. Isso causa uma constante condição de guerra, mesmo todo sendo iguais. O trabalho produtivo não acontece e gera a competição, a desconfiança, a inveja, o medo e a busca pela glória individual. Todos os homens são inimigos uns dos outros. O desejo do homem é manter sua vida, como um instinto de conservação. Por isso, pela razão e pelo medo da morte, os homens pactuam entre si. É o acordo que os fazem sair do estado de natureza e os leva à coexistência pacífica. Assim surge o homem artificial, a figura do Leviatã ou Estado soberano e passa a existir a sociedade. A razão sugere a paz e o conforto e por leis e contratos os homens transferem o poder a outro homem que representará a vontade da maioria. A função do Estado é de garantidor da paz civil. Ele está acima dos homens, como beneficiário dos direitos dos cidadãos. Os cidadãos são para o Estado, súditos. O Estado tem o poder soberano. Onde há poder comum, há lei e há justiça. O Direito Natural consiste em usar seu poder da maneira que quiser desde que, preserve sua vida. A Lei Natural é a liberdade em fazer ou não o que a lei define. A Lei Fundamental é procurar a paz e segui-la e desta deriva a Segunda Lei: procurar a própria defesa com todos os meios e a Lei do Evangelho, que é fazer aos outros, o que queres que faça a você. O ato de transferir um direito ou renunciá-lo é voluntário e recíproco. Daí vem o contrato (transferência mútua de direitos). É importante que as palavras no contrato sejam do tempo futuro Sem a aceitação de ambos os lados o pacto não é possível. Para ser perdoado do pacto pode-se ser liberto o cumprimento ou cumprir sua parte. Um pacto anterior anula outro posterior e é anulado também se não for cumprido na mesma medida. Para obrigar o cumprimento dos pactos pode-se reforçar por meio do medo das conseqüências ou do orgulho em cumprir. A religião e as crenças no estado natural (antes da sociedade civil) era uma maneira de manter a obediência e a paz. Disto vem a crítica que Hobbes sofreu achando-se que ele era ateísta. Dos outras leis da natureza temos: a justiça, a gratidão, a complacência, o perdão, o bem futuro, contra a insolência, contra o orgulho, contra a arrogância, a equidade, uso igual das coisas comuns, a divisão, submissão à arbitragem e que ninguém pode ser juiz de si mesmo. Das leis vem o conceito de justo e injusto, pois já existe um poder coercitivo que obriga igualmente os homens a cumprirem seus pactos. O Leviatã pode então punir os injustos com o poder cível em si instituído. Uma multidão pode se transformar em uma pessoa, se ela representar a sua maioria, ou seja, o Estado pode ser um homem ou uma assembléia. Mas Hobbes era defensor do absolutismo estatal do rei.