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11/04/2022 16:29 Fichamento Leviatã - Thomas Hobbes - Trabalho acadêmico - Geciane Lacerda

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Fichamento Leviatã - Thomas Hobbes


Por: Geciane Lacerda  •  19/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.512 Palavras (11 Páginas)  •  1.456
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Fichamento “Leviatã” Hobbes

1. Dados do texto:

1.1 Título

Leviatã ou Matéria, Palavra e Poder de um Governo Eclesiástico e Civil, mais usualmente


chamado de Leviatã.

1.2 Autor

Thomas Hobbes (1588-1679) foi um filósofo e pensador político inglês.

1.3 Dados da publicação

Publicado em 1651, é o livro mais famoso de seu autor. Em meio ao Governo dos Tudors, a
Guerra Civil Inglesa, o absolutismo monárquico e a Reforma Aglicana, Hobbes escreveu essa
que é considerada uma das obras mais prestigiadas sobre a teoria do contrato social e, por
consequência, sobre o pensamento político de todos os tempos. O nome Leviatã remete a um
monstro presente na Bíblia no Antigo Testamento.

O livro é composto de quatro partes:

1. Sobre o homem – Capítulos I ao XVI;


2. Sobre o Estado – Capítulos XVII ao XXXI;
3. Sobre o Estado Cristão – Capítulos XXXII ao XLIII;
4. Sobre o reino das trevas – Capítulos XLIV ao XLVII.

A análise do presente trabalho inicia-se no décimo terceiro capítulo, indo até o décimo
oitavo, excetuando-se o capítulo XVI.

2. Tese do autor (ideia central do texto)

O Estado surgiu a partir do pacto social firmado entre os homens enquanto esses se
encontravam no estado natural e permanentemente em guerra, já que não havia limites aos
direitos e todos poderiam fazer tudo para sua sobrevivência. Daí surge um soberano com
poderes dados pelos súditos para organizar esse caos.

3. Subteses do autor (ideias secundárias do texto)

PRIMEIRA PARTE | SOBRE O HOMEM

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CAP. XIII SOBRE O ESTADO NATURAL DA HUMANIDADE EM RELAÇÃO À SUA


FELICIDADE E MISÉRIA

Os homens são iguais por natureza, sejam nas faculdades físicas ou nas de espírito. O que faz com que todos
possam reivindicar as mesmas vantagens e que mesmo o mais fraco fisicamente possa vir a matar o mais forte.
Hobbes enfatiza ainda que nas faculdades de espírito os homens são ainda mais iguais entre si. Por consequência,
quando dois indivíduos almejam o mesmo alvo concomitantemente, eles se transformam em inimigos, um deseja
prejudicar o outro e dessa desconfiança generalizada nascem as guerras;
São três as principais causas da discórdia entre os homens: competição, desconfiança e glória. A primeira visa ao
lucro, a segunda, à segurança e a última, à reputação;
Durante o tempo em que os indivíduos não estão sob um poder comum apto a manter todos submissos, tem-se um
estado de guerra de todos contra todos. Nessa situação, não há espaço para o progresso da indústria, nem da
agricultura, nem do conhecimento, enfim da sociedade. Resumindo:“e o que é o pior de tudo, um constante temor e
perigo de morte violenta. E a vida do homem é solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta.” Ademais, por não
existirem leis, não há bem e nem mal, nem justiça e nem injustiça, e nem propriedade, só devendo ser do homem
aquilo que ele é hábil de conquistar e pelo tempo que ele puder manter;  
Para solucionar essa condição de guerra, visto que o indivíduo tem inclinação para a paz com o intuito de se
preservar, ele pode usar suas paixões (medo da morte, desejo de uma vida confortável e esperança de conseguir
esse conforto por meio do trabalho) ou a razão que recomenda normas de paz. Essas normas são chamadas de leis
de natureza e em torno delas os homens acordam regras para uma convivência pacífica.  

CAP. XIV SOBRE A PRIMEIRA E A SEGUNDA LEIS NATURAIS E SOBRE OS


CONTRATOS

Direito da Natureza ou Jus Naturale: liberdade de cada homem para utilizar seu próprio poder para preservação de
sua própria vida, empregando para isso todos os meios possíveis;
Lei Natural (Lex Naturalis): norma geral baseada na razão pela qual o indivíduo é proibido de agir de modo que possa
acabar com sua vida ou se privar dos meios necessários para sua sobrevivência;
No estado de guerra de todos contra todos, os homens têm o direito a tudo;
Primeira lei fundamental da natureza: esforçar-se pela paz e por sua manutenção, nem que para isso sejam usadas
todas as ajudas e vantagens de uma guerra;
Segunda lei: para que a paz continue e haja segurança para todos, o homem aceita abdicar de seu direito sobre
todas as coisas na mesma medida da abdicação dos outros homens. Assim, todos continuarão tendo o mesmo grau
de liberdade e poderão usufruir dos mesmos direitos;
Existem duas maneiras de se abandonar um direito:

Renunciando a ele – quem será o beneficiado não é relevante;


Transferindo-o – nesse caso a intenção é favorecer determinada pessoa ou grupo.

Após renunciar ou transferir um direito, o indivíduo está proibido de atrapalhar ou impedir o seu desfrute pelo novo
beneficiado e tem o dever de não anular seu ato voluntário;
Há direitos que são intrasferíveis e irrenunciáveis, já que o homem não pode abrir mão do seu direito à própria vida, a
defender-se de ferimentos, das cadeias e do cárcere;
Contrato é quando há transferência bilateral de direitos;

Pacto ou convenção: quando um dos contratantes cumpre sua parte do contrato e permite que o outro lado faça sua
parte posteriormente;
Observância da promessa ou fé: as duas partes contratam agora, mas só irão cumprir o contrato em momento
futuro;
Doação, dádiva ou grafia: nesse caso não é contrato, pois somente uma das partes transfere direito à outra;
Os contratos podem ser sinalizados expressamente ou por inferência. Na primeira situação podem ser palavras no
tempo passado, presente ou futuro, nesse último caso chama-se de promessa. Os sinais de inferência demonstram
as vontades dos participantes do contrato;
Uma simples promessa feita em tempo futuro não se torna doação e nem obriga ninguém. O que é diferente se a
promessa fosse feita no tempo presente.
Devido ao próprio poder e necessidade do contratante, a outra parte merece. Enquanto que na doação a outra parte
só merece porque o doador é benevolente;
Na condição de guerra, qualquer suspeita e desconfiança entre as partes pode tornar o contrato nulo;

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No entanto, num Estado Civil, onde há um poder maior para coação e punição, as partes do contrato fazem o
combinado e não há tanta preocupação que o outro contratante não cumpra a parte dele;
Além de transferir o direito, tem que haver também a transferência dos meios de gozá-lo;
Existem duas formas de os indivíduos ficarem livres de seus pactos: ou por seu cumprimento ou por perdão;
 Na condição de simples natureza, os pactos que foram celebrados por medo continuam obrigatórios;
Um pacto celebrado anteriormente anula um subsequente;
São nulos os pactos nos quais os homens renunciam seu direito de se defender da força pela força, bem como
pactos que alguém acusa a si mesmo;
Acusações e testemunhos obtidos por meio de tortura não devem ser aceitos;
Por causa da natureza do homem, o juramento verbal só produz efeito porque há receio das consequências
advindas de não cumprir aquilo que foi falado e orgulho de se constatar que não havia necessidade de se faltar à
palavra.

CAP. XV SOBRE OUTRAS LEIS

3° Lei de Natureza: os homens devem cumprir os pactos que celebrarem;

Dessa lei deriva a fonte e a origem da justiça;


Injustiça é o não cumprimento de um pacto. Portanto a noção de justiça e injustiça é relacionada ao cumprimento
dos pactos válidos;
Somente após a constituição de um poder civil (Estado) com força para subjugar a todos, as partes do pacto se
sentem compelidas a obedecê-lo;
Apenas após o aparecimento do Estado, é que há o surgimento da propriedade. Na situação anterior – a de guerra –
todo mundo tem direito a tudo;
Na justiça comutativa, as coisas objetos de contrato têm igual valor. A justiça distributiva refere-se à equidade
(concessão de benefícios iguais a pessoas com iguais méritos).

4° Lei de Natureza: quem é beneficiado por simples benevolência do doador não deve dar motivos para que essa
venha a se arrepender de sua generosidade. A desobediência a essa lei denomina-se ingratidão;
5° Lei de Natureza: os homens devem ser complacentes e se esforçarem para uma convivência harmônica apesar de
a sociedade ser formada por uma diversidade de pessoas. Chamam de sociáveis os que agem de acordo com essa
lei e de insociáveis, refratários ou intratáveis os que não são assim;
6° Lei de Natureza: para garantir a paz no futuro, é fundamental que se relevem os erros passados;
7° Lei de Natureza: decorrência direta da anterior, essa lei determina que se aviste unicamente o bem futuro quando
houver vingança, deixando o passado para trás. Em virtude disso, as penalidades devem ter como metas a correção
do ofensor ou ensinamento para os demais. Qualquer conduta contrária a isso é oposta à razão e provocará guerra.
O desrespeito a esse preceito dá-se o nome de crueldade;
8° Lei de Natureza: por meio de atos, palavras, gestos ou atitudes, nenhum indivíduo deve declarar ódio ou desprezo
a outro;
9° Lei de Natureza: os homens devem admitir que são iguais aos outros por natureza. A ofensa a essa regra é o
orgulho;
10° Lei de Natureza: resultante da antecedente, essa norma prega que, no estado de paz, ninguém pode ter nenhum
tipo de direito que não seja reservado também para qualquer outro. O modesto é quem segue esse comportamento
e o arrogante é quem o despreza;
11° Lei de Natureza: quando alguém é designado para ser juiz entre dois homens, ele deve tratar a ambos de forma
equitativa. Essa é a justiça distributiva;
12° Lei de Natureza: “que as coisas que não podem ser divididas sejam gozadas em comum, se assim puder ser; e, se
a quantidade das coisas o permitir, sem limite; caso contrário, proporcionalmente ao número daqueles que a ela
têm direito”;
13° Lei de Natureza: “que a todos aqueles que servem de mediadores para a paz seja concedido salvo-conduto”;
14° Lei de Natureza: quando houver conflitos, esses devem ser julgados por um árbitro imparcial. Dessa forma,
ninguém pode ser árbitro em causa própria seja direta ou indiretamente;
Essas leis de natureza prescrevem a paz e sua manutenção e podem ser resumidas na seguinte frase “Faz aos outros
o que gostarias que te fizessem a ti”.

SEGUNDA PARTE | SOBRE O ESTADO

CAP. XVII SOBRE AS CAUSAS, A GERAÇÃO E A DEFINIÇÃO DE UM ESTADO


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Ao renunciar a totalidade de sua liberdade e se sujeitar as leis de natureza já citadas, o homem tem como propósito
sair da situação de guerra de todos contra todos que é decorrente de suas paixões naturais. Para isso é de suma
importância que haja, acima de todos, um poder visível que imponha respeito, fazendo com que os indivíduos
cumpram seus pactos, por terem temor dos castigos que possam a vir sofrer;
Não é por meio de um pequeno grupo nem tampouco por meio de uma multidão que será garantida a segurança
que as pessoas tanto almejam;
Ao serem conduzidos por um governo com um critério único apenas durante um período determinado, os homens
também não alcançariam a segurança que desejam para o resto de suas vidas;
Comparando a sociedade humana com a de outros animais que convivem socialmente uns com os outros sem
instrumentos de coerção, como as abelhas e as formigas, é percebido que:

Distinto dessas últimas criaturas, os homens sempre se envolvem em competição pela honra e dignidade;
Por sua natureza, os homens estão sempre buscando o bem individual, deixando em segundo plano o bem comum;
Nos ditos animais irracionais, não há julgamentos, diferente dos homens que estão a todo instante se julgando mais
sábios e mais qualificados que os outros para o exercício do poder público;
Usando a arte das palavras, os homens conseguem manipular os conceitos de mau e bom, fazendo com que o mau
se torne aparentemente bom e vice-versa;
As criaturas irracionais não conhecem injúria e dano, por essa razão não se ofendem com seus semelhantes. O que é
bem distinto do que ocorre com os humanos;
O acordo que vigora na sociedade desses seres desprovidos de razão é natural, enquanto que o dos homens é
artificial por meio de um pacto. Por isso é necessário uma força, um poder maior para dirigir todos no sentido do
benefício comum.

Para que se conquiste esse poder comum e se reduzam a pluralidade de vontades a uma só, os indivíduos que
compõem a sociedade entregam toda sua força e poder a um único homem ou a uma assembleia de homens. “Essa
multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado”;
Graças à autoridade oferecida por cada indivíduo ao Estado, esse tem a faculdade de usar tanto poder e força que
seja vital para a paz em seu próprio país, seja por motivos internos ou por inimigos estrangeiros;
Quem recebe esse poder soberano é denominado soberano e todos os demais são os súditos;
O poder soberano pode ocorrer por duas maneiras:

Estado por aquisição - passando de pai para filho ou quando um homem sujeita seus inimigos a sua vontade por
meio da guerra;
Estado político ou por instituição – nesse quadro um homem ou uma assembleia de homens irá comandar os
demais voluntariamente.

CAP. XVIII DOS DIREITOS DOS SOBERANOS POR INSTITUIÇÃO

O povo reunido institui o Estado e consente ao Soberano todos os direitos e faculdades para que, em última análise,
ele possa assegurar a paz. São consequências:

Após esse pacto, os súditos não podem legitimamente celebrar o mesmo pacto com outrem, ou seja, não podem
modificar a forma de governo;
“Nenhum dos súditos pode libertar-se da sujeição, sob qualquer pretexto de infração”;
Quando a maioria escolhe um soberano, esse vai ter poder sobre todos, inclusive a minoria que não o elegeu;
 O soberano não poderá ser acusado pelos súditos de injustiça, uma vez que todas as condutas do primeiro são por
instituição de autoria dos próprios súditos;
O detentor do poder soberano não poderá sofrer punição de seus súditos, nem ser morto por qualquer um deles;
Compete ao soberano decidir quais opiniões e doutrinas que são antagônicas à paz e quais flertam com ela;
“Pertence à soberania todo o poder de prescrever as regras através das quais todo homem pode saber quais os bens
de que pode gozar, e quais as ações que pode praticar, sem ser molestado por qualquer de seus concidadãos: é a isto
que os homens chamam propriedade”;
O Estado é o detentor da Justiça, isto é, ouvir e julgar todos os litígios que apareçam, quer digam respeito às leis ou
aos fatos;
A soberania concede ao seu detentor o direito de fazer guerra ou paz com outras nações e Estados;
O Soberano poderá designar todos os seus conselheiros, magistrados, ministros e funcionários, tanto em tempos de
paz como nos de guerra;
De forma aleatória, o Soberano poderá escolher premiar com riquezas e honras ou punir com correções corporais ou
pecuniárias qualquer súdito, caso não haja previamente uma lei;
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A concessão de títulos de honra compete ao soberano, assim como a decisão da ordem de lugar e dignidade que
cabe a cada um.

Esses direitos citados são incomunicáveis e inseparáveis, pois eles concebem o sentido da soberania e por
intermédio deles que poderá haver a manutenção da paz e da Justiça que é o objetivo pelo qual os Estados são
instituídos.

...

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