Fichamento de Teoria Política – Capitulo 3: Tomás Robinson
É o primeiro a descrever o Estado de Natureza e o primeiro contratualista, ou
seja, afirma que a origem do Estado está em contrato social firmado entre todos os indivíduos da sociedade com todos os indivíduos da sociedade O homem do EN é o mesmo que vive em sociedade, sua natureza não muda o Todos os homens têm o direito natural que corresponde ao direito que todos os homens tem de usar sua força para preservar sua natureza (31) o Desse direito nasce o direito de todos os homens de usar de tudo e todos para a sua sobrevivência Todos os homens são tão iguais em sua dificuldade na sobrevivência que mesmo que haja diferença entre a força deles não há como reclamar qualquer benefício para alguém, uma vez que todos têm capacidade de se sobressair a todos Dessa igualdade entre os homens surge a desconfiança: se todos têm capacidades semelhantes então qualquer um é capaz de me atacar e retirar de mim minhas propriedade e minha liberdade, e é dessa desconfiança mutua que a atitude mais racional torna-se atacar o outro preventivamente O estado de natureza hobbessiano é um mundo onde se há a constante disposição de fazer guerra Natureza humana se concentra na competição, desconfiança e gloria Pag 30 - a ciência política só se tornará ciência de fato quando começarmos a analisar o homem como ele de fato o é. Ler a si para ler os outros Para resolver a problemática do estado de natureza onde a desconfiança gera o caos é necessário a criação de um poder superior ao da humanidade capaz de conter a ação livre Renunciamos o nosso direito natural, consequentemente, a nossa liberdade para nossa própria proteção Para tal é necessário que todos os homens forneçam a sua força para um individuo ou assembleia de indivíduos para a formação da instituição estatal em um pacto de todos com todos que forma o pacto social criador do Estado soberano. O soberano não assina o contrato, pois so passa a ser tal depois da sociedade firmar o contrato e lhe conferir este titulo A sociedade só existe quando tal pode é instituído, pois sem um titã acima da humanidade limitando a sua liberdade, os homens naturalmente se digladiam em uma guerra de todos contra todos Pag 34 não se pode firmar um novo pacto por isso o monarca tem que suprimir quem questiona seu poder? Se um soberano infligir a função para qual o Estado foi fundado os cidadãos tem o direito de passarem a desobedece-lo A liberdade não é a retorica abstrata de hoje, o Conformemente a este significado próprio e geralmente aceite da palavra, um homem livre é aquele que, naquelas coisas que graças a sua força e engenho é capaz de fazer, não é impedido de fazer o que tem vontade de fazer o A liberdade dos súditos vem dos deveres do Estado: manter a paz dos súditos entre si, e a sua defesa contra um inimigo em comum o Quando o governante fere os princípios jurídicos eu lhe confere poder não protegendo a vida de um súdito este passa a recuperar automaticamente o seu direito natural O governo hobbesiano prescreve um direito a vida, mas que rege na base do medo e não do temor. Os homens abdicam de alguma de suas liberdades por medo das represálias do governante, um exercício de racionalidade. Agora no estado de natureza vivemos no terror Como consequência da existência do Estado surge o conceito de propriedade pois no EN não havia como garantir o meu, o seu ou o nosso, massss com o estado isso é garantido o As coisas e sua mercantilização podem ser motivo de briga e competição, por isso também compete aos estado governar as trocas mercantis entre os súditos; pag 39
Democracia e Jurisdição Constitucional: a Constituição enquanto fundamento democrático e os limites da Jurisdição Constitucional como mecanismo legitimador de sua atuação