Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
6 de setembro de 2002
Posição e deslocamento
!
∆r = iˆ ∆x + ˆj ∆y + kˆ ∆z
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 2
Prof. Romero Tavares da Silva
e em coordenadas cartesianas:
! ∆x ˆ ∆y ˆ ∆z
v = iˆ Lim + j Lim + k Lim
∆t → 0 ∆t ∆t → 0 ∆t ∆t → 0 ∆t
! dx ˆ dy ˆ dz
v = iˆ +j +k
dt dt dt
ou seja:
!
v = iˆv x + ˆjv y + kˆv z
e em coordenadas cartesianas:
! ∆v x ˆ ∆v y ∆v
a = iˆ Lim + j Lim + kˆ Lim z
∆t → 0 ∆t ∆t → 0 ∆t ∆t → 0 ∆t
! dv dv y dv
a = iˆ x + ˆj + kˆ z
dt dt dt
ou seja:
!
a = iˆa x + ˆja y + kˆa z
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 3
Prof. Romero Tavares da Silva
Vamos considerar que a partícula se mova no plano x-y com aceleração cons-
tante. Para um movimento nesse plano teremos:
!
r = iˆx + ˆjy
! ˆ
v = i v x + ˆjv
y
a! = iˆa + ˆja
x y
x = x 0 + v 0 x (t − t 0 ) + a x (t − t 0 )
1 2
2
v x = v 0x + a x (t − t 0 )
v x2 = v 02x + 2a x (x − x 0 )
y = y 0 + v 0 y (t − t 0 ) + a y (t − t 0 )
1 2
2
v y = v 0y + a y (t − t 0 )
v y2 = v 02y + 2a y (y − y 0 )
! ! ! 1!
r = r0 + v 0 t + at 2
! ! !2
v = v0 + at
! ! !
v = v 02 + 2a ⋅ (r − r 0 )
2
Movimento de projéteis
O movimento dos projéteis é uma situação onde uma partícula se move num plano,
com movimento de aceleração constante em uma direção e movimento de velocidade
constante em outra direção.
x − x0 = v 0 x t (1)
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 4
Prof. Romero Tavares da Silva
e para o eixo y:
1 2
y − y0 = v0yt − gt (2)
2
v y = v0y − g t (3)
v y2 = v 02y − 2g (y − y 0 )
2
(4)
x
t=
v0x
y = b x - c x2
2
b2 b
y − = −c x −
4c 2c
Essa é a equação de uma parábola com a concavidade voltada para baixo, e tem
como coordenadas do ponto de altura máxima:
b
xM = 2 c
b2
y M =
4c
Considerando que:
v 0 x = v 0 cosθ 0
v = v senθ
0y 0 0
encontramos que:
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 5
Prof. Romero Tavares da Silva
v 02 sen 2θ 0
x
M =
2g
v 02 sen2 θ 0
yM =
2g
v 02 sen 2θ 0
R=
g
L a n ç a m e n t o e m v á r io s â n g u lo s
4
3 ,5
3
2 ,5
2
y
1 ,5
1
0 ,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
x
ou seja, dois lançamentos cujos ângulo somam 900 têm o mesmo alcance, como mostra
a figura anterior para os ângulos 300 e 600 . Podemos mostrar, então, que o alcance
máximo é obtido quando o ângulo de lançamento vale 450 , como mostra a terceira curva
da figura anterior.
Uma análise mais realista do movimento dos projéteis deverá levar em conta o seu
atrito com o ar. Essa força de atrito é considerada como uma função da velocidade. Num
caso mais simples, se a força de atrito for considerada proporcional à velocidade de des-
locamento, nós podemos avaliar os seus efeitos no movimento dos projéteis no gráfico a
seguir.
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 6
Prof. Romero Tavares da Silva
4 L a n ç a m e n t o d e p r o j é te i s c o n si d e r a n d o o a t r i to
3 ,5
2 ,5
y
1 ,5
0 ,5
0
0 0 ,5 1 1 ,5 2 2 ,5 3 3 ,5 4 4 ,5 5
x
para os mesmos ângulos e velocidades iniciais da figura anterior.
Cuando mayor sea la velocidad inicial de la bala (o del proyectil), tanto mayor será
la resistencia del aire. El aumento de esta resistencia no es proporcional al de la
velocidad, sino más rápido, es decir, proporcional al cuadrado, al cubo y a potencias aún
mayores del aumento de la velocidad, según el valor que ésta alcance.
v2
F = ma onde a=
R !
F
onde m é a massa do corpo, R é o raio da órbita e v é a
sua velocidade. A velocidade pode ser definida como: !
v
2πR
v= = 2π f R = w R
T
Por exemplo, qual deve ser a velocidade angular, em rotações por minuto, que um
corpo deve girar para que a sua aceleração seja 50 vezes a aceleração da gravidade?
v2 v2
F =m = 50 m g ∴ = 50 g
R R
50 g
w 2 R = 50 g ∴ w = rad / seg
R
e finalizando:
60 50 g
w= rot / min
2π R
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 8
Prof. Romero Tavares da Silva
P r
! ! !
v v´ θ v θ s
θ !
r
!
Q ∆v
v´
! ! !
A variação do vetor velocidade
! é dado
! por ∆v = v ´−v , e vamos considerar como θ
o ângulo formado pelos vetores v e v ´ . Esse triângulo formado pelos vetores mencio-
! !
nados é isósceles já que os vetores v e v ´ têm mesmo módulo. Podemos definir um
outro triângulo isósceles formado pela reta que une o centro do triângulo ao ponto P ,
pela reta que une o centro deste mesmo triângulo ao ponto Q e pela corda s que une
os pontos P e Q . Esses dois triângulos são equivalentes pois os lados iguais fazem en-
tre si o mesmo ângulo θ .
∆v s
=
v r
curva = v ∆t
logo
corda = s ≈ v ∆t
portanto
∆v v ∆t ∆v v 2
≈ ∴ ≈
v r ∆t r
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 9
Prof. Romero Tavares da Silva
Movimento relativo
No obstante, esta noticia sobre el piloto que cogió la bala, no tiene nada de
imposible. Las balas no se mueven durante todo el tiempo con la velocidad inicial de 800-
900 m por segundo, sino que, debido a la resistencia del aire, van cada vez más despacio
y al final de su trayectoria, pero antes de empezar a caer, recorren solamente 40 m por
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 10
Prof. Romero Tavares da Silva
segundo. Esta era una velocidad factible para los aeroplanos de entonces. Por
consiguiente, la bala y el aeroplano podían volar a una misma velocidad, en un momento
dado, y, en estas condiciones, aquélla resultaría inmóvil o casi inmóvil con relación al
piloto. Es decir, éste podría cogerla fácilmente con la mano, sobre todo con guante
(porque las balas se calientan mucho al rozar con el aire).
"19" Um malabarista consegue manter simultaneamente cinco bolas no ar, todas atin-
gindo uma altura máxima de 3m .
Encontre o intervalo de tempo entre duas bolas que chegam às suas mãos. Consi-
dere que os intervalos são os mesmos para todas as bolas.
Vamos considerar t o tempo necessário para que uma bola atinja a altura máxima
de h = 3m . Logo T = 2t é o tempo que cada bola permanece no ar até cair de
volta nas mãos do malabarista.
Se tivéssemos apenas duas bolas, jogaríamos a primeira bola e após T/2 jogaría-
mos a segunda bola.
Como temos cinco bolas, jogaríamos a primeira, após T/5 jogaríamos a segunda,
após T/5 jogaríamos a terceira, após T/5 jogaríamos a quarta e finalmente após
T/5 jogaríamos a quinta bola. A seguir pegaríamos a primeira que permaneceu
5T/5 no ar. Vamos chamar de ∆t o intervalo entre a chegada de duas bolas, logo:
T 2t
∆t ==
5 5
Considerando que o tempo de descida é o mesmo que o de subida, soltando uma
da bolas ela terá um movimento tal que:
gt 2 2h 2 2h
h= ∴ t= ⇒ ∆t = = 0,31s
2 g 5 g
22 Um projétil é atirado horizontalmente de uma arma que está 45m acima de um solo
plano. A velocidade na saída do cano é 250m/s .
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 11
Prof. Romero Tavares da Silva
h = 45m
v0x = 250m/s 50
v0y = 0 45
40
35
gt 2
y − y 0 = v 0y t − 30
2 25
y
20
15
ou seja: 10
gt 2 5
−h = − 0
2 0 100 200 300 400 500 600 700 800
x
2h
t= = 3,03s
g
b) A que distância da arma, na horizontal, ele cai ao solo?
2h
d = v 0x t = v 0x = 757,5m
g
v = v x2 + v y2 = 251,82m / s
30 Uma pedra é lançada para o alto de um penhasco de altura h , com uma velocidade
inicial de 42m/s e uma ângulo de 600 , acima da horizontal. A pedra cai 5,5s após
o lançamento. Calcule:
a) Calcule a altura h do penhasco.
80
v0 = 42m/s
θ0 = 600 70
t = 5,5s 60
50
v0y = v0 sen600 = 36,37m/s
v0x = v0 cos600 = 21m/s 40
y
30 H
gt 2
h
y − y 0 = v 0y t − 20
2 10
ou seja:
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
gt 2 x
h − 0 = v 0y t −
2
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 12
Prof. Romero Tavares da Silva
h = 51,81m
vy = v0y - gt ∴ vy = - 17,53m/s
vx = v0x = 21m/s
!
(
v = 21iˆ − 17,53 ˆj m / s )
c) A altura máxima H acima do nível do solo.
v 02y
2
v yH = v 02y − 2gH = 0 ⇒ H= = 67,48m
2g
Poderíamos ainda calcular quanto tempo T foi necessário para o projétil chegar
até a altura máxima e qual o valor da componente xH :
v 0y
v Hy = v 0 y − gT = 0 ⇒ T = = 3,71s
g
xH = v0x T = 77,91m
θ0 = 550 x − x0 = v 0x t
y0 = 7pés = 2,1m gt 2
y = 10pés = 3 m y − y 0 = v 0y t −
2
x0 = 0 v y = v 0 y − gt
x = 14pés = 4,26m v 2 = v 02y − 2g (y − y 0 )
y
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 13
Prof. Romero Tavares da Silva
v0 = 7,22m/s
47 Uma bola rola, horizontalmente, do alto de uma escadaria com velocidade inicial de
1,5m/s . Os degraus têm 20cm de altura por 20cm de largura. Em qual degrau a
bola bate primeiro?
h = d = 0,2m 0
0 0,2 0,4 0,6
v0x = 1,5m/s
θ0 = 00 -0,2
v0y = 0
-0,4
Y
yreta = - x
y bola = (tan θ 0 )x −
g -0,6
x2
2(v 0 cos θ 0 )
2
-0,8
g 2 x
y bola = − 2 x
2v 0
Nós iremos determinar o degrau onde a bola vai bater primeiro, encontrando
o ponto onde a reta cruza com a parábola, num ponto xE , onde:
g 2 2v 2
− x E = − 2 x E ou seja: x E = 0 = 0,45m
2v 0 g
2v 02 2v 2
= nh ∴ n = 0 = 2,29 ⇒ 30 degrau
g gh
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 14
Prof. Romero Tavares da Silva
49 Um avião mergulhando num ângulo de 530 com a vertical a uma altitude de 730m
lança um projétil, que bate no solo 5s depois de ser lançado.
gt 2
v 0y t = − h = (− v 0 cos θ 0 )t
2
h gt
− θ0
v0 = t 2 = 201,88m/s
cos θ 0
d = v 0 x t = v 0 t sen θ 0 = 806,14
v x = v 0 x = v 0 sen θ 0 = 161,22m/s
y0 = h = 1,5m 2
y=0
r = 1m
x0 = 0 1,5
x = d = 9m
1
y
x − x0 = v 0x t
gt 2 0,5
y − y 0 = v 0y t −
2
v y = v 0 y − gt
0
v 2 = v 02y − 2g (y − y 0 )
y 0 2 4 6 8 10
x
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 15
Prof. Romero Tavares da Silva
d = v 0 x t
2h d g
gt 2 ⇒ t= = ∴ v 0x = d = 16,26m/s
h = g v 0x 2h
2
Mas enquanto a pedra estava presa, ela descrevia um movimento circular e uniforme
com aceleração dada por:
v 02x gd 2
a= = = 264,38m/s2 = 26,97g
r 2rh
v ′ = v 2 + u 2 = 16,02m/s
u
tan θ = =1,73 ∴ θ = 600
v
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 16
Prof. Romero Tavares da Silva
83 Um trem viaja em direção ao sul a 30m/s (em relação ao solo), sob uma chuva que
está caindo, também em direção ao sul, sob a ação do vento. As trajetórias das gotas
de chuva formam um ângulo de 220 com a vertical, conforme registrado por um ob-
servador parado no solo. Entretanto, um observador no trem vê as gotas caírem
exatamente na vertical.
Determine a velocidade da chuva em relação ao solo.
θ = 220 ! ! !
u = 30m/s v v′ v
! ! ! θ !
v = v′+u u
!
logo u
u
u = v sen θ ∴ v= = 80,08m/s
sen θ
a) Se ela atravessar um rio com uma correnteza de 3,2km/h , em que direção deve
aprumar o bote, para alcançar o local diretamente oposto ao seu ponto de parti-
da?
vb´ = 6,4km/h
vr = 3,2km/h
vr 3,2
cos θ = = = 0,5 ∴ θ = 60 0 ! !′
′ 6,4 vb vb
vb
!
vr
b) Se o rio tiver 6,4km de largura, quanto tempo levará para atravessá-lo?
l = 6,4km
vb = vb´ senθ
l = vb t
l l 6,4
t= = ' = = 1,15h = 1h 09min
v b v b sen θ 6,4 . sen 60 0
c) Suponha que, em vez de atravessar o rio, ela reme 3,2km rio abaixo, e depois
volte ao ponto de partida. Qual o tempo gasto nesse percurso?
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 17
Prof. Romero Tavares da Silva
d = 3,2km
Vab = vb´- vr
Vba = vb´ + vr
d) Quanto tempo levaria se tivesse remado 3,2km rio acima e, depois, voltasse ao
ponto de partida?
l = 6,4km
vb´ = 6,4km/h d
vr = 3,2km/h l
d = vb t
l d
= =t
v sen β v b
'
b
dt l cos β π
=− ' =0 ⇒ βM =
dβ v b sen 2 β 2
Cap 04 romero@fisica.ufpb.br 18