O documento discute como o Budismo vê a origem do mundo e do eu como sendo criados pelo pensamento e percepção, não por uma entidade sobrenatural. Explica que a felicidade e sofrimento dependem da forma como interpretamos as circunstâncias, e que nossos pensamentos criam consequências no presente e futuro. Finalmente, resume que devemos cultivar um estado mental claro e confiante para alcançar a felicidade.
O documento discute como o Budismo vê a origem do mundo e do eu como sendo criados pelo pensamento e percepção, não por uma entidade sobrenatural. Explica que a felicidade e sofrimento dependem da forma como interpretamos as circunstâncias, e que nossos pensamentos criam consequências no presente e futuro. Finalmente, resume que devemos cultivar um estado mental claro e confiante para alcançar a felicidade.
O documento discute como o Budismo vê a origem do mundo e do eu como sendo criados pelo pensamento e percepção, não por uma entidade sobrenatural. Explica que a felicidade e sofrimento dependem da forma como interpretamos as circunstâncias, e que nossos pensamentos criam consequências no presente e futuro. Finalmente, resume que devemos cultivar um estado mental claro e confiante para alcançar a felicidade.
Os primeiros dois versos do Dhammapada revelam um importante conceito do Budismo
. Enquanto a maioria das religies sustentam, como uma parte importante de seus do gmas que o mundo foi criado por um ser sobrenatural chamado "Deus", o Budismo en sina que tudo que experienciamos (o "mundo" e tambm o "eu") criado pelo pensament o, ou o processo cognitivo de percepes e conceitos originados dos sentidos. Isso t ambm prova que as pessoas que escrevem sobre o Budismo esto erradas em afirmar que o Buda no falava nada sobre o surgimento do mundo. No Rohitassa Sutta do Samyutt a Nikaya, o Buda afirma claramente que exatamente nesta carcaa com uma braa de com primento, dotada de percepo e mente, que encontrado o mundo, a origem do mundo, a cessao do mundo e o caminho que conduz cessao do mundo. A palavra mano comumente traduzida como "mente". Mas o Buda adota o ponto de vis ta do fenomenalismo na controvrsia mente-matria que deixou muitos filsofos perplexo s ao longo da histria. A dualidade - mente e corpo - rejeitada pelo Buda. O Buda explica no Sabba Sutta do Samyutta Nikaya que tudo o que podemos falar sobre as "experincias dos sentidos", incluindo o pensamento ou concepo como sendo o sexto se ntido. Os termos nama e rupa, traduzidos geralmente como "mentalidade-materialid ade" (nome e forma) no so duas "entidades" que coexistem numa relao mtua. Elas so apen as duas formas de olhar para uma nica "atividade" chamada "experincia". Nama (nomear) a "experincia" vista subjetivamente como o "processo mental de iden tificao de um objeto" (rupa kaye adhivacana sampassa). Rupa (forma) a "experincia" vista objetivamente como uma "entidade" que percebida e concebida atravs do proce sso mental de identificao (nama kaye pathigha sampassa). Mano se refere ao "pensam ento" ou ao processo mental de formulao de conceitos, que integra e d significado s diferentes percepes trazidas pelos diferentes meios dos sentidos. Essa "experincia" significativa completa dhamma, vista subjetivamente como "identificao de uma enti dade" (nama) e objetivamente como "a entidade identificada" (rupa). Dhamma, que essa "experincia significativa completa" geralmente vista como sendo uma circunstn cia agradvel ou desagradvel (lokadhamma). A forma como experienciamos as circunstncias depende da forma como as interpretam os. Se as interpretarmos da forma incorreta, experienciamos sofrimento. Se as in terpretarmos da forma correta, experienciamos felicidade. Em outras palavras, no ssa felicidade e infelicidade dependem da forma como pensamos. O pensamento tambm cria situaes num sentido futurista. Se abrigarmos a m-vontade e f alarmos e agirmos com m-vontade, as pessoas passaro a nos detestar. Seremos punido s pela sociedade e pela lei. Tambm, depois da morte, renasceremos em um mundo de sofrimento. Aqui "pensamento" se refere a kamma (ao intencional) e "experincia" ref ere-se vipaka (frutos ou conseqncias de kamma). Por fim, a mensagem transmitida por esse par de versos : "Pense errado e sofra, p ense correto e seja feliz." Esse par de versos ditos pelo Buda expressa a inevitv el conseqncia (vipaka) do bom e mau pensamento. O homem colher aquilo que plantou, tanto no passado como no presente. O que plantar agora, ele colher no presente e no futuro. O homem responsvel por sua prpria felicidade e sofrimento. Ele cria seu s prprios infernos e parasos. Ele o arquiteto de seu prprio destino. O que ele faz, ele pode desfazer. O Budismo ensina o caminho para se libertar do sofrimento at ravs do entendimento e o uso da lei de causa e efeito. O Budismo muito realista e otimista. Ao invs de depender cegamente de foras sobrenaturais desconhecidas, na esperana de felicidade, o Budismo encontra o verdadeiro caminho para a felicidade de forma realista. Manasa ce Pasannena: estado mental claro com serena confiana. Pasannena/Pasada um a atitude mental e emotiva que compreende um sentimento profundo abrangendo ao m esmo tempo o apreo intelectual, a satisfao, a claridade de pensamentos, a serenidad e e a confiana