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Agrupamento de Escolas de Ponte de Lima Ano letivo 2017/2018

Ficha de Trabalho 2.º Período

Epistemologia Filosofia

11.º Ano de Escolaridade

Professora: Rosa Alice Rio

Esta ficha de trabalho insere-se no contexto da temática “Duas teorias explicativas do conhecimento” e implica conhecimento dos
conteúdos respetivos (manual adotado: páginas 150-177).
No seu trabalho individual proceda à resolução da ficha. Coloque as dúvidas à sua Professora ou nas aulas destinadas para o apoio
nesta disciplina.

Assinala o valor de verdade de cada proposição. Com F as proposições FALSAS e com V as VERDADEIRAS

1. O projeto cartesiano de alcançar conhecimento absolutamente seguro, conduz o seu autor à rejeição
de toda e qualquer verdade indubitável. ____
2. Descartes considera que só temos conhecimento genuíno quando conseguimos justificar as nossas
crenças de uma forma que exclua qualquer possibilidade de erro. ____
3. Descartes é um cético, pois considera que tanto o conhecimento empírico como o conhecimento
racional (ou inteligível) deve estar sob suspeita. ____
4. Descartes adota a dúvida como método e sugere-nos a que só aceitemos como verdadeiras as
crenças de que não haja a mais leve razão para duvidar. ____
5. Segundo Descartes, qualquer uma das faculdades que usamos para conhecer deve ser posta sob
suspeita, caso tenhamos razões para desconfiar de que nos pode enganar. ____
6. Descartes aceita a convicção tradicional de que o conhecimento começa com a experiência, isto é,
com as informações dos sentidos. ____
7. Para Descartes, todo o conhecimento substancial acerca do mundo é a posteriori, pois o
conhecimento a priori nada acrescenta ao que sabemos sobre o mundo. ____
8. Dizemos que Descartes é um pensador inatista, na medida em que afirma que todas as ideias que
possuímos são inatas. ____
9. A dúvida cartesiana é hiperbólica, pois surge sempre que encontremos alguma razão para suspeitar,
por mais insensata e miníma que possa parecer. ____
10. A dúvida hiperbólica é despropositada. _____
11. Descartes afirma que a nossa mente está a ser controlada por um ser extremamente poderoso e
inteligente, que faz tudo o que está ao seu alcance para nos enganar. ____
12. Não havendo, segundo Descartes, um critério absolutamente claro e distinto para distinguir o sonho
da realidade, não podemos considerar verdadeira a crença na existência do mundo físico. ____
13. Segundo Descartes, os objetos inteligíveis, ou seja, os resultados da atividade racional, como as
matemáticas, por exemplo, não devem ser colocados sob suspeita, pois são indubitáveis. ____
14. Para Descartes, o sujeito que tudo põe em causa não pode pôr em causa a sua própria existência
enquanto coisa ou substância pensante. ____
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15. A descoberta do cogito, para Descartes, acontece por dedução e não por intuição, pois é uma verdade
indubitável descoberta sem recurso a raciocínios. ____
16. Para Descartes, não existem ideias inatas, todas as nossas ideias têm uma origem empírica, mesmo
as mais complexas e abstratas. ____
17. O cogito é, para Descartes, um modelo e um critério de verdade, já que só será aceite como
verdadeiro aquilo que aprendermos de forma tão clara e distinta como este primeiro princípio ou
evidência. ____
18. O cogito é, segundo Descartes, uma verdade primeira, pois nenhuma verdade lhe pode ser anterior
e será a partir dela que a reconstrução do saber vai ser possível. ____
19. O cogito, o «Penso, logo existo», é uma verdade adventícia porque é uma verdade que não deriva
nem depende da experiência, dos sentidos. ____
20. Com a descoberta do seu primeiro princípio, Descartes chega à certeza de que ele próprio existe, mas
a existência de objetos físicos e de outros seres pensantes continua sob suspeita. ____
21. Para Descartes, conceber Deus como inexistente é tão absurdo como, por exemplo, conceber um
triângulo sem três ângulos. ____
22. Embora a primeira verdade indubitável seja o cogito, Deus é, para o sistema cartesiano, o
fundamento metafísico de todo o saber, isto é, de todas as crenças verdadeiras. ____
23. Descartes é um racionalista, pois considera que só as verdades descobertas pela razão e deduzidas
destas merecem o título de conhecimento. ____
24. Segundo Descartes, aplicando corretamente as nossas faculdades podemos alcançar verdades
indubitáveis sobre o mundo físico e sobre realidades que ultrapassam a experiência. ____
25. Uma das críticas frequentemente dirigida a Descartes é o facto de o usar o critério de evidência para
provar a existência de Deus e, simultaneamente, usar Deus para fundamentar aquele critério. ____

26. Para D. Hume, o conhecimento absolutamente certo, como o conhecimento matemático, funda-se
em ideias inatas. ____
27. Aos conteúdos da nossa mente Hume chama perceções, distribuindo-se estas por duas categorias
principais, as impressões e as ideias. ____
28. De acordo com D. Hume, a experiência de entalar um dedo é mais vívida do que a imagem mental
ou recordação deste acontecimento. ____
29. Para o filósofo D. Hume, as nossas experiências ou impressões são sempre derivadas ou resultantes
das ideias, das quais são cópias. ____
30. Segundo Hume, ideias complexas como as de bruxa ou unicórnio, ainda que indiretamente são
também cópias de impressões. ____
31. Diz-nos Hume que as ideias simples são representações ou imagens que foram deixadas na nossa
mente pelas impressões. ____
32. De acordo com D. Hume, é possível que uma pessoa cega desde a nascença forme a ideia de azul,
amarelo ou de qualquer outra cor. ____
33. De acordo com D. Hume, o princípio da cópia torna impossível a existência de uma mente equipada
desde a origem com um conjunto de ideias inatas. ____
34. Para D. Hume a ideia de Deus é uma exceção ao princípio da cópia, reside na nossa mente desde que
esta começou a existir, independentemente da experiência. ____
35. Para Descartes e D. Hume as ideias de sereia, de unicórnio e de bruxa são criadas pela nossa
imaginação, a partir de outras ideias. ____

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36. Para D. Hume, não existem ideias inatas, todas as nossas ideias têm uma origem empírica, mesmo as
mais completas e abstratas. ____
37. Para Hume, as relações de ideias são proposições contingentes que afirmam ou implicam entidades
concretas e que só podem ser conhecidas a posteriori. ____
38. De acordo com Hume, as questões de facto são verdades necessárias, isto é, proposições
absolutamente certas que são conhecidas a priori. ____
39. Tanto Descartes como Hume julgam que temos conhecimento a priori e consideram este
conhecimento como absolutamente certo. ____
40. Que o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos dois lados é, segundo Hume, uma
proposição que exprime conhecimento acerca de questões de facto. ____
41. Que três vezes cinco é igual à metade de trinta estabelece, para Hume, uma relação de ideias, pois a
sua verdade não depende de nenhum exame empírico. ____
42. As relações de ideias são, segundo Hume, proposições cuja verdade pode ser conhecida pela simples
inspeção lógica do seu conteúdo. ____
43. De acordo com Hume, as questões de facto não são evidentes à luz da intuição racional, precisamos
da experiência para saber se são verdadeiras ou falsas. ____
44. Segundo Hume, as relações causais, por exemplo saber que A é causa de B ou que B é efeito de A,
podem ser descobertas a priori. ____
45. As inferências causais são, para Hume, racionalmente injustificáveis, mas psicologicamente
explicáveis, pois são construídas com base no costume ou no hábito. ____
46. Dado que o princípio da uniformidade da natureza não é justificável, é perfeitamente possível, diz
Hume, que o futuro não se assemelhe ao passado. ____
47. De acordo com os filósofos empiristas, a ideia de conexão necessária, ou seja, a ideia de que A
provocará inevitável e necessariamente B, existe objetivamente na natureza. ____
48. Hume diz-nos que desde que partamos de premissas verdadeiras, o conhecimento obtido por
indução é absolutamente certo e indubitável. ____
49. Hume defende que desde que usemos corretamente as nossas faculdades podemos alcançar
verdades indubitáveis sobre o mundo físico e sobre realidades que ultrapassam a experiência. ____
50. Hume é um cético radical pois defende que devemos deixar de acreditar na ideia de regularidade
constante dos fenómenos. ____

BOM TRABALHO

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