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Delinquencia Juvenil W PDF
Delinquencia Juvenil W PDF
1 – INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
1.1 – CAUSAS DA DELINQUÊNCIA JUVENIL ................................................................ 2
1.2 – PAPEL DA FAMÍLIA E DA ESCOLA NO COMBATE A DELINQUÊNCIA .............. 5
1.3 – CONSEQUÊNCIAS DA DELINQUÊNCIA .................................................................... 7
1.4 – PREVENÇÃO DA DELINQUÊNCIA JUVENIL............................................................. 8
1.4.1 – Dificuldades para a implementação de políticas públicas de prevenção e
resposta ................................................................................................................................. 10
2 – CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 11
3 – BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................. 12
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1 – INTRODUÇÃO
Em Angola, não fugindo à regra do que acontece um pouco por todo mundo, os
problemas decorrentes da delinquência juvenil ganharam contornos
preocupantes adquirindo maior atenção das instituições estatais, bem como da
sociedade civil, e tem merecido diversos e profundos estudos e investigações
que se estendem pelos diversos domínios das Ciências Sociais e Humanas
como: a Psicologia, a Sociologia e o Direito. É neste sentido que, em busca de
soluções para impedir a proliferação deste fenómeno, os órgãos legislativos a
quem compete a criação e ou elaboração de normas legais que visam regular
comportamentos tidos como desviantes e que de certa forma perigam o bem
estar da sociedade, respeitando também previamente os direitos do próprio
infractor, aprovou a materialização de um tribunal ou Julgado de menores que
é um órgão de justiça angolana especificamente dirigida as crianças e aos
jovens.
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1.1 – CAUSAS DA DELINQUÊNCIA JUVENIL
Lógico que não podemos negar que muitas delas são influenciadas pelo meio
social, no entanto, outras possuem inclinação voraz e inata ao crime, em que
as condições de vida miseráveis dos pais, fome, subnutrição, alcoolismo,
consumo de drogas, falta de condições mínimas de higiene e outros aspectos
marcam a vida do novo ser antes do seu nascimento.
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Nélson Hungria Hoffbauer (Além Paraíba, 16 de maio de 1891 — Rio de Janeiro, 26 de março de 1969)
foi um dois mais importantes penalistas brasileiros, com diversas obras publicadas ao longo da vida. Foi
desembargador do Tribunal de Justiça do antigo Distrito Federal. Foi delegado de Polícia. Foi ministro do
Supremo Tribunal Federal entre 1951 e 1961.
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Realmente, as nossas crianças e adolescentes se veem desamparados pela
sociedade, que lhe é hostil ou omissa, pela complexidade dos problemas
sociais, políticos e econômicos dos nossos dias. Elas são pessoas em
formação, sofrendo muitos problemas sociais, tanto no âmbito familiar quanto
na estrutura social em vigor, que propicia a ausência de formação, diante dos
problemas educacionais e econômicos vividos pelo país, resultando na
violência desenfreada.
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Blog brasileiro com múltiplos conteúdos e debates, em prol das formas de prevenção da delinquência
juvenil.
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Muitos dos pais desses infratores tem um grande distanciamento da vida
quotidiana de seus filhos, se mantivermos o conceito de que a educação que é
a transmissão de conhecimentos e valores da geração adulta a geração nova,
muitos desses pais, não teriam dificuldades em responder quem eram os
amigos de seus filhos, quais eram os lugares de lazer que eles mas
frequentavam, quais os sonhos e expectativas que eles almejam ser no futuro.
Esses pais, se envolvem pouco com a vida dos filhos e têm uma organização
pouco rigorosa, não sabem a hora que eles chegavam em casa, nem sugeriam
um limite aos mesmos.
O problema é muito sério e nada valem as restrições, se não houver uma luta
titânica contra as drogas, por parte da nossa ordem pública, partindo de uma
repreensão muito forte aos traficantes.
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1.2 – PAPEL DA FAMÍLIA E DA ESCOLA NO COMBATE A DELINQUÊNCIA
Aos pais, cabe esclarecer aos filhos que a vida é um linear em busca do
desenvolvimento, e que todo caminho prevê chegar ao um fim, e a vida não é
uma eterna competição.
Neste sentido, é importante que os pais tentem colocar-se no lugar dos seus
filhos, sentindo todo aquele aparato, das suas tremendas doidices ou
confusões, afim de obter diretrizes abonatórias, conciliadoras e orientadoras
que sejam benéficas á família como parte de um todo.
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A família e a escola estão no centro da problemática em torno da delinquência
juvenil. Esta centralidade da família e da escola nasce da nossa convicção de
que a delinquência é produto da incapacidade dessas duas estruturas de
socialização de levarem, em muitos casos, a bom termo as responsabilidades e
os deveres que socialmente lhes competem realizar.
Fernanda Parolari Novello3, diz que „„os problemas da educação precisam ser
tratados com maior carinho possível, visando a uma aproximação entre pais e
filhos. Aproximação esta que deve ser respeitosa e compreensiva para superar
as dificuldades. Assim, não pode haver por parte dos pais uma atitude de
donos da verdade, bem como os filhos não devem apresentar-se
insubordinados nem contestar tudo. Como cada um tem um pouco de razão, é
preciso conversar para chegar a um acordo‟‟
É papel dos pais conversar sobre as dificuldades que os filhos vão enfrentando,
porque são poucos pais que conseguem confabular com o filho adolescente,
desanimam perante as muitas observações negativas a seu respeito e sobre a
maneira de educar, sem perceber que nada disso é verdadeiro, pois que o filho
precisa muito dos pais, por isso não pode haver por partes dos pais a questão
de serem os donos da verdade absoluta, é preciso conversar para chegar a um
acordo.
3
Fernanda Parolari Novello é psicóloga clínica, com especialização em medicina psicossomática pela
Escola Paulista de Medicina. Foi pioneira em atendimentos psicológicos no Instituto Sedes Sapientiae,
em 1946, ao lado da Madre Cristina Sodré Dória. Foi diretora da clínica psicológica da Sociedade
Pestalozzi e durante 55 anos dedicou-se ao atendimento clínico. Autora dos livros: Psicologia Infantil:
educação e vida, Psicologia da adolescência, Casar vale a pena? e Um mergulho em si, publicados por
Paulinas.
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1.3 – CONSEQUÊNCIAS DA DELINQUÊNCIA
a) Aflição por parte dos pais: Gera enorme aflição por parte destes,
porque nenhum pai quer perder o seu filho, mesmo que esse seja uma
questão perturbadora para a sociedade.
Os pais sempre tencionam coisa boas para os seus filhos, quando
tentam transmitir as suas experiencias ao filho adolescente, afim de
evitar que ele sofra.
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1.4 – PREVENÇÃO DA DELINQUÊNCIA JUVENIL
a) Prevenção primária
Exterioriza-se a prevenção primária através de medidas no sentido de garantir
os direitos fundamentais e as políticas sociais básicas. Se as causas da
delinquência juvenil decorrem principalmente de fatores exógenos, a política de
prevenção deve se basear em medidas capazes de garantir direitos básicos:
saúde; liberdade e dignidade; educação, convivência familiar e comunitária,
desporto lazer, profissionalização e proteção no trabalho. (Barros Leal).
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César Oliveira de Barros Leal é Pós-doutor em Estudos Latino-americanos pela Faculdade de Ciências
Políticas e Sociais da UNAM); Doutor em Direito com menção honorífica pela Universidade Nacional
Autônoma do México; Mestre em Direito; Procurador do Estado do Ceará; Presidente do Instituto
Brasileiro de Direitos Humanos; professor aposentado da Faculdade de Direito da Universidade Federal
do Ceará; ex-membro titular do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária; membro da
Assembleia Geral do Instituto Interamericano de Direitos Humanos e da Academia Brasileira de Direito
Criminal; membro da Academia Cearense de Letras e da Academia de Ciências Sociais do Ceará. Autor
de vários livros e artigos, com obras traduzidas e publicadas em vários idiomas. Pertence ao Conselho
Editorial da Revista Themis da Esmec.
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b) Prevenção Secundária
c) Prevenção Terciária
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A prevenção da delinquência juvenil está ligada também ao relacionamento do
sistema de justiça com o jovem acusado. Uma intervenção inadequada,
violenta ou arbitrária, pode trazer sérias consequências. A prevenção terciária
requer alternativas para a privação de liberdade como programas de liberdade
assistida, apoio e acompanhamento temporários, serviços à comunidade, etc.
1. A esperança de vida
2. Segurança alimentar nutricional
3. Registo de nascimento
4. Educação da primeira infância
5. Educação primária
6. Justiça juvenil
7. Prevenção e redução do impacto do HIV/SIDA nas famílias e nas
crianças
8. Prevenção e mitigação da violência contra a criança
9. Competências familiares
10. Criança e comunicação social
11. Criança no orçamento geral do Estado.
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2 – CONCLUSÃO
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2 – BIBLIOGRAFIA
01. http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A9lson_Hungria
02. http://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/24933/delinquencia-juvenil
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