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Osório, 2016 PDF
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Sabucale
Revista Anual do Museu do Sabugal
Nº 8 – 2016
Preço: 6 Euros (IVA Incluído)
Tiragem: 500 exemplares
Diretor: António dos Santos Robalo
Conselho de Redação: Carla Augusto, Marcos Osório, Jorge Torres
Propriedade e Edição:
Câmara Municipal do Sabugal
Praça da República
6324-007 Sabugal
Redação e administração:
Museu e Auditório Municipal
Largo de S. Tiago
6320-447 Sabugal
www.museusabugal.net
contacto@museusabugal.net
Impressão: Sersilito
Capa: Jorge Torres
ISSN: 1647-1229
Depósito legal: 287843/09
SABUCALE - Revista do Museu do Sabugal, 8 (2016)
ÍNDICE
5 Editorial
75 O Arcediagado do Sabugal
César Cruz
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1. Inscrição romana
A descoberta arqueológica mais surpreendente da igreja da Misericórdia
foi uma inscrição de época romana completamente inédita, gravada
num pequeno bloco de granito fino amarelado existente na parede
meridional da capela-mor. Infelizmente, a face epigrafada encontra-se
muito desgastada e danificada pelo reaproveitamento construtivo, não
permitindo retirar grandes ilações sobre a sua morfologia original e o
conteúdo escrito. Dadas as reduzidas dimensões e o formulário do seu
texto, poderá corresponder a uma árula votiva (Fig. 2).
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2. Siglas de canteiro
Foram identificadas dezassete siglas de canteiro espalhadas pela capela-
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-mor e pela nave da igreja (Fig. 1). Algumas estão no sítio original, mas
a maioria encontra-se deslocada. De um modo geral estão gravadas
com traço fino e são pouco elaboradas (Fig. 3 e 4).
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3. Medidas-padrão
No exterior da parede norte desta Igreja encontra-se uma pedra
classificada, desde 1947, como Imóvel de Interesse Público que
corresponde às medidas-padrão do comércio local na Idade Média,
apresentando à esquerda o sulco reto do côvado (com 66,3 cm),
faltando-lhe no lado oposto fraturado, a medida da vara (com cerca de
110 cm), como é usual (Barroca, 1992).
O elemento arquitetónico já foi referido por vários autores
(Correia, 1946: 10 e 101; Vaz, 1979: 17; Curado, 1997: 113) e recentemente
fez-se o cuidadoso decalque e releitura (Fig. 6) (Osório, 2013: 83).
Para além das medidas-padrão, a pedra possui uma grande cruz
pátea em relevo, em cada extremidade, inserida em moldura circular
com 30 cm de diâmetro (Fig. 11), que já foi erradamente chamada de
«cruz de Malta» (Vaz, 1979: 17), que consagra e legitima a sua veracidade
(Barroca, 1992: 75).
No centro encontra-se uma data em numeração romana, redigida
em caracteres unciais de grande tamanho: «:E:M:/:C:C:/:L:X:X/
XVIII:» (Idem: 75-76; Osório, 2013: 84), que corresponde a 1288 na
“Era de César”, equivalente ao ano de 1250 no nosso calendário (ver
Barroca, 2000: 211). São as únicas medidas-padrão datadas e com
elementos decorativos e epigráficos associados, tratando-se de um
monumento ímpar no nosso país, que recua aos tempos do reinado de
D. Fernando III de Leão e Castela, que aqui instituiu uma feira franca
(Martín Viso, 2008: 109), confirmada mais tarde por D. Dinis (1296),
no dia de S. João.
A pedra ostenta uma segunda inscrição ainda indecifrada, na
pequena cartela retangular que lembra uma coroa, onde poderia figurar
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4. Cruzes páteas
Fomos alertados para a existência de quatro cruzes páteas, em alto-relevo,
gravadas em silhares das paredes da capela-mor e da face interna da
fachada (Fig. 1). Estavam delimitadas por circunferências que variavam
entre os 30 e os 36 cm de diâmetro (Fig. 7), sendo idênticas em termos
morfológicos às cruzes das medidas-padrão no exterior da Misericórdia.
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morfológicas ou
epigráficas associadas,
parecendo tratar-se
de meras gravações
de cariz decorativo ou
simbólico. A mesma
situação foi observada
nas igrejas de S.
Tiago de Belmonte
e de S. Miguel de
Monsanto, onde
pedras semelhantes a
estas foram metidas
na parede exterior,
sem explicação
plausível. Contudo,
há um interessante
paralelo na igreja de S.
Miguel do Castelo, em Figura 9 - Uma perspetiva das tampas de sepultura
Guimarães (até por ser existentes no pavimento da Igreja de S. Miguel de
Guimarães.
do mesmo orago), onde
estes elementos cruciformes aparecem gravados nas lajes tumulares
que revestem o pavimento (Fig. 9), tal como em muitas outras igrejas
com cronologia do século XIII.
É provável que no século XVI, durante a conversão do antigo
templo medieval em igreja da Misericórdia, se tenha dado a substituição
das primitivas tampas tumulares e a sua reutilização nos trabalhos de
reforma arquitetónica do imóvel religioso. A sua colocação nas paredes
mais antigas da capela-mor sugere uma cronologia antiga. Pelo contrário,
a cruz pátea que se encontra na parede interna da fachada principal (Fig.
1) foi aí colocada no decurso de obras realizadas séculos mais tarde.
A utilização como tampa de sepultura é uma explicação possível
da natureza destes elementos decorativos cruciformes e ajuda a
compreender a razão para surgirem posteriormente espalhadas pela
igreja, dado que eram pedras de cantaria de boa qualidade.
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e estarem desenhadas com mais cuidado, a traço fino (Fig. 11). São
bastante semelhantes entre si em termos de dimensão e de formato (Fig.
12), devendo ser contemporâneas, e terão sido marcadas em contexto
de utilização
cultual do espaço,
não se tratando
de reutilizações.
Embora saibamos
que existem
marcas de canteiro
Figura 11 - Dois exemplares cruciformes potentados
de tipologia identificados na capela-mor da igreja.
cruciforme (como
vimos atrás: Fig. 3, nº 15), estas apresentam um cariz um pouco
diferente desses sinais construtivos.
A cruz é o símbolo cristão por excelência. Quando aparece em
contexto arquitetónico medieval e moderno, tem mais do que um
cunho identificativo da crença religiosa, mas detém principalmente
um carácter apotropaico, isto é, uma função protetora dos edifícios,
o que explica a sua abundância (Balesteros e Santos, 2000: 332;
Sánchez, 2008: 10 e 12). Não havendo mais dados que esclareçam a sua
funcionalidade, consideramos que
se tratam de marcações de carácter
ritual, utilizadas eventualmente na
sagração do espaço cultual, como
era costume (RVS, 2008: 336), ou
em última instância assinalando
também sepulcros existentes no
interior da capela-mor, na base da
parede onde estão gravadas.
Este tipo de cruz lembra
vagamente aquelas que figuram em
inúmeras cunhagens numismáticas
portuguesas, ao longo dos séculos,
Figura 12 - Representação gráfica dos três e que foram associadas à Ordem
cruciformes potentados.
de Cristo, o que as enquadraria
no período da fundação da
Misericórdia. Contudo, desconhecemos qualquer ligação da igreja de S.
Miguel a esta ordem religiosa.
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8. Painel de azulejos
Na parede do fundo da capela-mor da igreja da Misericórdia, por detrás
do altar-mor (onde se encontra também a tampa de sepultura decorada)
(Fig. 1), descobrimos os restos ainda preservados de uma argamassa
fina e esbranquiçada, com o negativo de alinhamentos reticulados que
atestam a primitiva existência de um painel de azulejos (Fig. 15).
A argamassa restringe-se a um troço central da parede, rente ao
chão, em cerca de 2,30 m de comprimento por 0,93 m de altura, mas já com
partes que faltam. O reticulado define aproximadamente 55 quadrados
de 13X13 cm (que costuma ser a dimensão-padrão destes azulejos:
Gomes, 2011: 83), cujas juntas não coincidem entre si, o que nos leva a
supor da existência de uma fiada de rodapé e dois alinhamentos de um
padrão composto por
4 azulejos agrupados
(definindo uma área de
26X26 cm), num total
de oito conjuntos que
formavam esse antigo
revestimento parcial
da parede oriental da
capela-mor.
S a b e - s e
que o azulejo é
Figura 15 - Restos da argamassa do painel de azulejos da
introduzido nas igrejas parede oriental da capela-mor.
sensivelmente a partir
dos séculos XV e XVI, fruto dos contactos com o sul de Espanha
(Gomes, 2011: 21-23; Leal, 2014: 1), onde estas tradições artísticas de
azulejaria vidrada constituíam uma solução ancestral de revestimento
de mesquitas, igrejas e palácios. Essas influências mudéjares chegaram
a Portugal e acabaram por se difundir, pouco a pouco, pelos espaços
cultuais de todo o país.
Na fase inicial, os revestimentos de azulejaria restringiam-se
às bases dos altares e aos rodapés de paredes, dos quais se conhecem
diversos paralelos na diocese da Guarda (Pereira e Roque, 2015: 21-
23). Nesse período destacou-se a famosa escola de Talavera de la Reina
especializada no fabrico de revestimentos de frentes de altar (Gomes,
2011: 92), sendo provavelmente este o caso que agora foi detetado na
Igreja da Misericórdia, dado que a argamassa não se expande para o
resto da parede, denotando até um recorte que define o negativo desse
elemento arquitetónico decorado.
Durante os séculos XVII e XVIII, o azulejo atinge o seu esplendor,
passando a forrar a totalidade das paredes interiores e exteriores de
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9. Inscrição da fachada
No lintel de um vão entaipado na fachada da igreja encontra-se a
inscrição «DPOR LVIS DE SOVZA COVTO A/NO DE 1678», citando
o nome de Luís de Sousa Coutinho (Fig. 16). Na consulta dos registos
genealógicos do Nobiliário de Famílias de Portugal ficamos a saber
que este Luís de Sousa da Fonseca Coutinho de Refoios era filho de
Manuel da Fonseca Coutinho e Maria de Refoios de Sousa, casados em
junho de 1648 e residentes em Castelo Branco (Gaio,1938: 32). Tendo
em conta que este foi o segundo filho do casal, esta inscrição terá sido
gravada quando Luís de Sousa rondaria os 26 ou 27 anos de idade e
ainda não desempenhava as funções de Capitão-Mor e Procurador em
Castelo Branco.
Por esta altura teria já casado no Sabugal com Maria da Fonseca
Mendonça, filha bastarda de Manuel Fonseca Leitão (que a legitimou).
O seu sogro foi durante anos foragido da justiça em Castela, tendo
regressado ao país como clérigo, onde, após o perdão da pena pelo rei D.
João IV, se torna o 2º Administrador do Morgado de Oledo (Idanha-a-
Nova). Acaba os seus dias no Sabugal, onde falece em 1673 (Gaio,1939:
63). Detentor de grande fortuna, esta passou por casamento para
Luís de Sousa Coutinho, que era já por si dotado de inúmeros bens e
propriedades familiares.
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onde era recriada uma das cenas da procissão dos Passos da Via
Sacra, nomeadamente a estação denominada Ecce Homo. O vão foi
aberto na fachada com 175X90 cm de dimensão (Fig. 16), permitindo
que um indivíduo se apresentasse naquele lugar perante o adro e
interagisse cenicamente com o exterior, no decurso de eventos que
decorressem no espaço público (Ibidem). Portanto, estas aberturas
eram rasgadas frequentemente a partir do coro alto da igreja, que
tinha necessariamente de existir para se aceder à varanda (Fig. 18).
Por vezes, existe mesmo uma estação dos passos adossada à
fachada principal, como ocorre na Misericórdia de Alfaiates, onde se
rasgaram não uma, mas duas sacadas na frontaria. Em Sortelha, a
denominação de Varanda de Pilatos foi dada ao varandim da entrada
do castelo medieval, sobranceiro também a uma estação dos Passos
(Osório, 2012: 103 e 173). As estações de Sortelha estão assinaladas
por estruturas arquiteturadas com a data de 1742 (Idem: 172), portanto
muito mais tardias do que as do Sabugal.
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Figura 18 - Localização das diversas aduelas reutilizadas na parede interna da fachada e das
marcas de canteiro identificadas na verga da porta.
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Considerações finais
As reformas construtivas que a igreja sofreu são hoje difíceis de
compreender e datar, pela falta de documentação que registe essa
atividade anterior ao séc. XIX,
sendo por isso fundamental
ter em conta os elementos
patrimoniais como as siglas de
canteiro, as pedras decoradas
ou as datas epigrafadas
associadas à construção.
A passagem dos exércitos
napoleónicos durante as
invasões francesas, no início
Figura 19 - Aduela decorada com semiesferas
do séc. XIX, causou a perda identificada na parede norte.
irreversível da documentação
dos arquivos paroquiais dos séculos anteriores, que permitissem
pesquisar as genealogias (casamentos, batismos, etc…), bem como das
atas da mesa da Santa Casa da Misericórdia onde se pudesse consultar
a lista dos provedores e as respetivas intervenções no imóvel. Assim,
partindo apenas destes achados e da reflexão sobre as diversas obras de
desmonte, entaipamento e reconstrução detetadas no imóvel, julgamos
que é possível estabelecer algumas conjeturas relativas a quatro
momentos cronológicos marcantes na evolução construtiva do templo,
que passaremos a descrever:
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Figura 20 - Gravura do arrabalde do Sabugal feita por Duarte d' Armas (1509), assinalando
a igreja de São Miguel (Ms. 159 da Torre do Tombo [B] e Mss/9421 da Biblioteca Nacional
de Espanha [A])
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(*) Gabinete de Arqueologia e Museologia do Município do Sabugal e Centro de Estudos
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