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Apostila de Língua Portuguesa - 5ano
Apostila de Língua Portuguesa - 5ano
Reconhecer essa diferença é importantíssimo para que o aluno possa tornar-se mais
crítico, de modo a ser capaz de distinguir o que é um fato, um acontecimento, da interpretação
que lhe é dada pelo autor do texto.
Descritores
ATIVIDADES
Leia o texto:
UM CARDÁPIO VARIADO
Os besouros estão em toda parte do planeta. Para eles, a natureza é uma fonte
inesgotável de alimentos. Veja só: O serra pau tem esse nome porque se alimenta de madeira.
Uma espécie é chamada de rola-bosta, por sua preferência por excrementos, enquanto outra
tem hábitos mais “refinados”, pois só come pétalas de flores.
O bicudo e a broca são terríveis para a lavoura do algodão; o bicudo come a flor antes dela
abrir-se, enquanto a broca ataca a raiz, enfraquecendo a planta.
A joaninha, que também é um besouro, ajuda a combater as pragas das plantações. Ela
chega a comer cerca de 20 pulgões por dia.
Há também besouros que adoram uma biblioteca, mas ali não vão para uma boa leitura, e
sim para devorar os livros. Nesse caso, são as suas larvas que perfuram as capas dos livros,
causando o maior estrago.
Fonte: Adaptado de Globo Ciência: Ano 2, nº. 20.
a) Serra pau.
b) Bicudo.
c) Joaninha.
d) Rola-bosta.
1
Leia a fábula abaixo:
O leão e o rato
Um Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou correndo sobre seu
rosto. Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo, quando o Rato suplicou:
- Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade.
Rindo por achar ridícula a ideia, assim mesmo, ele resolveu libertá-lo.
Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores. Preso ao chão,
amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.
O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então disse:
- O senhor riu da ideia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber
de mim qualquer favor em troca do seu! Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz
de retribuir um favor a um poderoso Leão.
Moral:
Os pequenos amigos podem se revelar os melhores e mais leais aliados.
Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/fabula3a.htm
2. Quando o rato dirige-se ao leão trata-o como “Senhor”. Essa forma de tratamento indica:
a) Inferioridade do leão.
b) Superioridade do rato.
c) Respeito do rato para com o leão.
d) Humildade do leão.
Leia o texto:
A galinha medrosa
Logo ao nascer do sol, uma galinha medrosa, que acordou antes das outras, saiu do
galinheiro.
Ainda tonta de sono e meio distraída, viu a própria sombra atrás dela e levou o maior
susto:
- Cocó... cococó... cocoricó... socorro! Tem um bicho horroroso me perseguindo!
Cocoricó... cocoricó...
E saiu correndo pra lá e pra cá, toda arrepiada, soltando penas para tudo quanto é
lado.
A barulheira acordou as outras galinhas que, assustadas saíram do galinheiro (...)
2
Leia o texto abaixo que pertence ao “Manual de Etiqueta: 33 dicas de como enfrentar o
aquecimento global e outros desafios da atualidade”.
Dentes limpinhos
As primeiras escovas de dente surgiram na China por volta de 1498. Eram feitas de pêlos
de porco trançados em varinhas de bambu. Essas cerdas foram trocadas depois por pêlos de
cavalo, que não eram ainda o material ideal, pois juntavam umidade e criavam mofo. A melhor
solução apareceu em 1938, quando surgiram as primeiras escovas com cerdas de náilon, usadas
até hoje.
Fonte: Revista Recreio, nº 177, 31 de julho, 2003, p.26, Editora Abril.
a) Pêlos de cavalo.
b) Cerdas de náilon.
c) Cerdas da China.
d) Pêlos de porco.
6. Segundo o texto, as escovas de pêlo de cavalo foram substituídas pelas de náilon por que:
3
Vulcão ativo em Io
Em outubro passado, a sonda Galileu, da Nasa, sobre-voou Io, um dos quatro maiores
satélites de Júpiter - os outros três são Ganimedes, Calisto e Europa. Ela conseguiu registrar
imagens espetaculares de um campo de lava próximo a um vulcão em erupção, de onde escapam
pequenas nuvens de gases (...).
7. Na frase “Ela conseguiu registrar imagens espetaculares...” a palavra registrar tem o mesmo
sentido que:
(a) documentar.
(b) escrever.
(c) reter.
(d) marcar.
Leia:
Classe Mista
“Meninas, meninas,
do lado de lá.
Meninos, meninos,
do lado de cá”.
Por que sempre dois lados,
corredor no meio,
professora em frente,
e o sonho de um tremor de terra
que só acontece em Messina,
jamais, jamais em Minas,
para, entre escombros, me ver Junto de Conceição até o fim do curso?
Carlos Drummond de Andrade
4
Leia e responda as questões 9 e 10.
O peixe-boi
O peixe-boi é um mamífero aquático que pode pesar até 800 quilos e medir 4 metros. O dócil
animal vive em mares, lagos e rios e se alimenta de plantas - pode comer cerca de 30 quilos por
dia.
O tempo de gestação do peixe-boi é de um ano e a fêmea pode gerar um só filhote por
vez.
No Brasil, existem dois tipos de peixe-boi: o marinho (litoral do Nordeste) e o amazônico (rios da
Amazônia).
Há uma semana, um filhote de peixe-boi marinho, apelidado de Tinga, foi encontrado
encalhado em uma praia do Ceará. Ele foi resgatado e transferido para o Centro de Mamíferos
Aquáticos (CMA), em Itamaracá (PE).
Tinga, um recém-nascido, foi colocado num tanque e alimentado com a ajuda de uma
mamadeira. O filhote passa bem, mas está sendo medicado por causa de uma infecção.
(Folhinha, 08/06/2002)
Um leão
Vou descrever para vocês um grande belo animal: um leão, com corpo coberto de pêlos de tons
amarelados.
Na cabeça ele tem uma enorme juba que lhe dá um jeito imponente. Tem o corpo grande e
roliço. Seu rabo é comprido e fino e tem na ponta um tufo de pêlos parecido com um pompom.
As orelhas são tão pequenas que desaparecem no meio dos pêlos. Os olhos são pequenos,
arredondados e pretos como carvão. O focinho é grande e meio achatado. A boca é cheia de
dentes afiados.
O leão vive na selva e é conhecido como rei, pois todos os animais têm medo dele. Ele é um
animal belo, feroz e traiçoeiro.
(Maíra, 10 anos)
5
(c) porque ele é o mais forte e todos têm medo dele.
(d) porque ele tem juba
12. Onde vive o leão?
Irene no céu
Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor
Imagino Irene entrando no céu: _
Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
_ Entra Irene. Você não precisa pedir licença.
Manoel Bandeira
O Caracol e a Pitanga
Há dois dias o caracol galgava lentamente o tronco da pitangueira, subindo e parando, parando e
subindo. Quarenta e oito horas de esforço tranquilo, de caminhar quase filosófico. De repente, enquanto
ele fazia mais um movimento para avançar, desceu pelo tronco, apressadamente, no seu passo fustigado e
ágil, uma formiga maluca, dessas que vão e vêm mais rápidas que coelho de desenho animado. Parou um
instantinho, olhou zombeteira o caracol e disse: "Volta, volta, velho! Que é que você vai fazer lá em cima?
Não é tempo de pitanga". "Vou indo, vou indo" — respondeu calmamente o caracol. --"Quando eu chegar
lá em cima vai ser tempo de pitanga".
(FERNANDES, Millôr. Fábulas Famosas. 13ª ed. São Pauto: Nórdica, 1963. p. 47)
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15. A intenção do caracol ao dar sua opinião foi
O mistério da pipoca
Que pipoca é uma delicia todo mundo sabe. Mas você tem ideia do que faz aquele grão
duro de milho e estourar e virara uma coisa tão gostosa?
O milho de pipoca tem uma casca fina. Quando você esquenta o grão, a água que existe
dentro dele vira vapor. Daí, esse vapor não consegue escapar pela casca e acaba fazendo o grão
explodir. Interessante, não é?
Melhor ainda é comer!
A lanterna do vaga-lume
[...] O vaga-lume é muito esperto. Quando um inimigo está pro perto, ele também acende sua luz, que
produz uma substância tóxica e que também tem intuito de protegê-lo. Por exemplo: um louva-a-deus vai
chegando perto do vaga-lume apagado. De repente ele vê o inseto e prepara o ataque, aliviado por
encontra sua refeição. Em questão de segundos, o vaga-lume acende sua lanterna e o louva-a-deus some
do mapa. Os especialistas em botânica dizem que isso acontece por causa de uma toxina que o vaga-lume
produz em seu corpo, e por isso, não é saboroso. A luz que ele solta serve para avisar aos comilões que ele
tem gosto ruim.
(Estado de São Paulo, Belo Horizonte, 5 out. 2004. Guirlândia)
7
18. Louva- a -deus é:
Porquinho da índia
21. O grande apego do menino pelo bichinho justifica-se pelo fato dele ser uma criança:
(a) inquieto
(b) paciente
(c) inteligente
(d) solitária
8
Leia a tirinha:
Certo dia o leão saiu para caçar junto com três outras feras, e os quatro pegaram um
veado. Com a permissão dos outros, o leão se encarregou de repartir a presa e dividiu o veado
em quatro partes iguais. Porém, quando os outros foram pegar seus pedaços, o leão falou:
- Calma, meus amigos. Este primeiro pedaço é meu, porque é o meu pedaço. O segundo
também é meu, porque sou o rei dos animais. O terceiro vocês vão me dar de presente para
homenagear minha coragem e o sujeito maravilhoso que eu sou. E o quarto... Bom, se alguém aí
quiser disputar esse pedaço comigo na luta, pode vir que eu estou pronto. Logo, logo a gente fica
sabendo quem é o vencedor.
Moral: Nunca forme uma sociedade sem primeiro saber como será a divisão dos lucros.
(a) descontrolado.
(b) esperto.
(c) implicante.
(d) nervoso.
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Leia com atenção:
PATO
Existem muitos tipos diferentes de pato, de cores, tamanhos e hábitos variados. Alguns
vivem mais longe da água, outros passam parte do tempo nadando e parte em terra e alguns
adoram nadar e até mergulham para procurar alimentos.
É sempre a pata quem se preocupa com os filhotes. Ela cuida do ninho, construindo nas
margens de lagos ou rios e faz o primeiro passeio com os patinhos na água. Logo depois, ela se
deita sobre eles para aquecê-los e evitar que fiquem doentes.
(Fonte: Revista Recreio; Ano 2, Número 70; página 19)
Leia o texto:
Uma cachorra vira-lata evitou a fuga de 118 presos de uma delegacia em São Paulo. A
cachorra, que atende pelo nome de Xuxa, é o bicho de estimação dos policiais da delegacia.
Quando viu um preso tentando escapar por um buraco, Xuxa começou a latir e a morder o braço
do preso fujão. O barulho da cadela chamou a atenção dos policiais, que foram ver o que estava
acontecendo. Resultado: Xuxa evitou a fuga dos presos e se tornou a heroína da delegacia.
A fuga estava sendo planejada pelos presos há um mês. Eles cavaram um túnel que saía da
cela e ia até o lado de fora da delegacia.
A recompensa de Xuxa foi muito carinho e mudança de endereço. É que os presos ficaram
furiosos com a atitude da cadela e prometeu vingança. Xuxa agora mora em outra delegacia.
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Leia o texto a seguir:
Poodle
a) Um problema.
b) Um pedido.
c) Uma sugestão.
d) Um desejo.
Um asno carregado de sal atravessava um rio. Um passo em falso e ei-lo dentro da água. O
sal então derreteu e o asno se levantou mais leve. Ficou todo feliz. Um pouco depois, estando
carregado de esponja às margens do mesmo rio, pensou que se caísse de novo ficaria mais leve e
caiu de propósito nas águas. O que aconteceu? As esponjas ficaram encharcadas e,
impossibilitado de se erguer, o asno morreu afogado.
Algumas pessoas são vítimas de suas próprias artimanhas.
Fonte: Esopo. Fábulas. Porto Alegre: L&M Pocket, 1997, p. 139-140
29. Na expressão retirada do texto, “... pensou que se caísse de novo ficaria mais leve e caiu de
propósito nas águas...”, a expressão em negrito pode significar também:
a) Casualmente
b) Intencionalmente.
c) Coincidentemente.
d) Proporcionalmente.
a) Certeza.
b) Fraqueza.
c) Estranheza.
d) Esperteza.
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Leia o texto abaixo para responder a questão 10:
Foi no verão de 1982 para 1983 que os brasileiros fizeram as primeiras pesquisas
científicas na Antártica. Por lá, a temperatura no verão é mais amena: em média zero grau
centígrado.
Os brasileiros viajaram nos navios oceanográficos Barão de Teffé, da Marinha, e Professor
W. Besnard, da Universidade de São Paulo. Era o início do Proantar (Programa Antártico
Brasileiro). No verão seguinte, começou a funcionar a Estação Antártica Comandante Ferraz, que
abriga os pesquisadores brasileiros no continente gelado.
Localizada na ilha Rei George, no arquipélago Shetland do Sul, ela funciona até hoje quase
como se fosse uma cidadezinha. Existem alojamentos, laboratórios, sala de estar, cozinha, ginásio
de esportes, biblioteca, sala de comunicações e lugar para pouso de helicóptero.
Fonte: Almanaque Recreio - São Paulo: Editora Abril, 2003 - p.151.
31. No trecho: “No verão seguinte, começou a funcionar a Estação Antártica Comandante
Ferraz”, a palavra destacada indica:
Papel congelado
Material:
•• Congelador ou local ao ar livre, em dia de temperatura muito baixa
•• Papel pesado (espesso)
•• Aquarelas ou anilinas coloridas e pincel
•• Água
•• Vasilha rasa
•• Assadeira sem bordas
Experiência artística:
1. Mergulhe o papel em uma vasilha rasa com água até que esteja totalmente molhado.
2. Coloque o papel molhado sobre uma assadeira.
3. Coloque a assadeira e o papel no congelador, ou fora dele, para congelar.
4. Quando congelado, remova o papel do congelador e pinte sobre o papel antes que ele
descongele.
Variações:
Congele diferentes tipos de papel para pintar - papel toalha, filtro de café, papel cartão, papel
sulfite, etc.
Desenhe com giz sobre o papel congelado.
Pinte com guache sobre o papel congelado.
Fonte: KOHL, MaryAnn F. Descobrindo a ciência pela arte: propostas de experiências. Porto
Alegre: Artmed, 2003. p.23. 12
32. No texto a palavra variações indica:
a) Os produtos que devem ser utilizados para fazer a experiência.
b) Como fazer o papel congelado.
c) Outras possibilidades de se realizar a experiência.
d) O resultado obtido com a realização da experiência.
33. No ditado popular “Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”, as palavras
destacadas significam:
Leia a tirinha:
Fonte: http://www.enem.inep.gov.br/quiz/3/QUIZ%20ENEM_03_html_m5c1d9c55.jpg.
34. Uma das definições da palavra bateria é “associações de pilhas ou acumuladores elétricos”.
Considerando a leitura do texto, responda: Qual o sentido da palavra BATERIA na tirinha, levando
em conta o contexto em que foi empregada?
O Galo e a Raposa
No meio dos galhos de uma árvore bem alta, um galo estava empoleirado e cantava a
todo volume. Sua voz esganiçada ecoava na floresta. Ouvindo aquele som tão conhecido, uma
raposa que estava caçando se aproximou da árvore. Ao ver o galo lá no alto, a raposa começou a
imaginar algum jeito de fazer o outro descer. Com a voz mais boazinha do mundo, cumprimentou
o galo dizendo:
- Ó meu querido primo, por acaso você ficou sabendo da proclamação de paz e harmonia
universal entre todos os tipos de bichos da terra, da água e do ar? Acabou essa história de ficar
tentando agarrar os outros para comê-los. Agora vai ser tudo na base do amor e da amizade.
Desça para a gente conversar com calma sobre as grandes novidades!
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O galo, que sabia que não dava para acreditar em nada do que a raposa dizia, fingiu que
estava vendo uma coisa lá longe. Curiosa, a raposa quis saber o que ele estava olhando com ar
tão preocupado.
- Bem, disse o galo -, acho que estou vendo uma matilha de cães ali adiante.
- Nesse caso é melhor eu ir embora - disse a raposa.
- O que é isso, prima? - disse o galo. - Por favor, não vá ainda! Já estou descendo! Não vá
me dizer que está com medo dos cachorros neste tempo de paz?!
- Não, não é medo - disse a raposa -, mas... e se eles ainda não estiverem sabendo da
proclamação?
Moral:
Cuidado com as amizades muito repentinas.
Fonte: Fábulas de Esopo. Trad. Heloisa Jahn. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1999. p.22.
35. A intenção do galo ao falar que estava vendo uma matilha foi de:
Leia o poema:
O Pato
Vinícius de Moraes/Toquinho
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
La vem o Pato
Para ver o que é que há.
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela.
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Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br/vmi10.html
36. O motivo de pato ir para panela, foi:
a) Travessura.
b) Cautela.
c) Firmeza.
d) Confiança.
Juquinha foi visitar o Museu Histórico. Aí, cansou de andar e sentou-se numa cadeira
belíssima que estava no centro da sala. Veio o guarda:
- Meu filho, você não pode sentar aí. Esta cadeira é do Pedro I. E
o Juquinha:
- Não tem problema. Quando ele chegar eu me levanto!
Fonte: Lucas Samuel, Jaboatão/Pernambuco. Revista Ciência Hoje das crianças, nº 78 - Março/1998. Ano 11, p.28 - Seção: cartas.
a) Amigo do Juquinha.
b) Guarda do museu.
c) Professor de história.
d) Imperador do Brasil.
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Leia o texto:
Dentes limpinhos
As primeiras escovas de dente surgiram na China por volta de 1498. Eram feitas de pêlos de porco
trançados em varinhas de bambu. Essas cerdas foram trocadas depois por pêlos de cavalo, que
não eram ainda o material ideal, pois juntavam umidade e criavam mofo. A melhor solução
apareceu em 1938, quando surgiram as primeiras escovas com cerdas de náilon, usadas até hoje.
Leia o texto:
IMIM 1OO
Yoshiko era apenas uma criança quando saiu do Japão, sua terra-natal. Depois de 52 dias
de viagem no navio Kasato Maru, finalmente ela desembarcou no Brasil com seus pais e um
irmão em 18 de junho de 1908. No mesmo navio, havia outras 164 famílias japonesas, todas em
busca de trabalho e melhores condições de vida.
Por aqui, Yoshiko encontrou muitas coisas diferentes. Estranhou a comida, a língua, as
roupas, o clima... Mas o jeito era encarar o trabalho nas lavouras de café e ajuntar dinheiro logo
para regressar ao Japão. Assim, Yoshiko e sua família se instalaram no interior de São Paulo. A
vida não era fácil e o salário também não era dos melhores.
Mesmo assim, a cada ano, mais e mais japoneses cruzavam o oceano em direção ao Brasil.
O tempo passou. Quando Yoshiko e sua família finalmente conseguiram juntar um bom
dinheiro, a Segunda Guerra Mundial estourou. Aí, tudo ficou mais difícil. O jeito foi continuar no
Brasil por mais uns anos.
Só que, com o fim da Guerra, em 1945, já não fazia mais sentido voltar para o Japão.
Yoshiko conheceu um outro imigrante japonês e se casou, formando uma família no Brasil.
Nos anos 60, os filhos de Yoshiko decidiram se mudar para a cidade grande para estudar.
Como outros filhos de imigrantes também tomaram essa decisão, cidades como São Paulo
ficaram lotadas de japoneses, principalmente no bairro da Liberdade.
Fonte: Revista Nosso Amiguinho. Pesquisa. Texto: Fernando Torres. Junho de 2008. p.17.
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Leia o texto abaixo:
O desperdício da água
A maioria das pessoas tem o costume de desperdiçar água, mas isso tem de mudar,
porque o consumo de água vem aumentando muito e está cada vez mais difícil captar água de
boa qualidade. Por causa do desperdício, a água tem de ser buscada cada vez mais longe, o que
encarece o processo e consome dinheiro que poderia ser investido para proporcionar a todas as
pessoas condições mais dignas de higiene.
Soluções inviáveis e caras já foram cogitadas, mas estão longe de se tornar realidade.
São elas: retirar o sal da água do mar, transportar geleiras para derretê-las, etc.
Fonte: http://www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias/aguanaboca/index.htm
a) “Por causa do desperdício, a água tem de ser buscada cada vez mais longe(...).”
b) “São elas: retirar o sal da água do mar, transportar geleiras para derretê-las, etc.”
c) “A maioria das pessoas não têm o costume de desperdiçar água(...).”
d) “A maioria das pessoas têm o costume de desperdiçar água, mas isso tem de mudar, porque o
consumo de água vem aumentando muito(...).”
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casa. Vol. 1 - Cinco estrelas. Rio de Janeiro.
Objetiva: 2001.
42. Os versos que expressam uma opinião são:
d) Encontraram-se na estrada
Um cão e um lobo. E este disse:
Leia o texto:
a) Poluição da água.
b) Poluição da natureza.
c) Conservação da água.
d) Conservação da natureza.
18
Herança
Era uma vez dois irmãos. O pai deles morreu e eles herdaram duas vacas. Depois do enterro
foram dividir a herança:
- Zé, como vamos fazer para saber qual é a tua vaca e qual é a minha?
- Junior, tive uma idéia. Eu corto a orelha da minha vaca. A vaca com a orelha é tua, e a sem
orelha é minha.
E assim fizeram. Mas eles tinham um vizinho que adorava trapaça os outros e de noite ele
foi lá e cortou a orelha da outra vaca. De manhã os irmãos entraram em pânico: - E agora Zé? O que
agente faz?
Vamos cortar os chifres. A vaca com chifre é tua e a sem chifre é minha.
Novamente o vizinho foi lá e cortou o chifre da outra vaca. Na manhã seguinte, novo pânico.
- Dessa vez, Zé?
- O rabo, tunico.
Cortaram o rabo de umas vacas mais o vizinho malvado foi lá e cortou o rabo da outra vaca.
Os dois irmãos se desesperaram:
- O que fazer?
Tunico pensou, pensou... Zé pensa, pensou. Ao mesmo tempo tiveram uma idéia - vamos
fazer o seguinte: Tu ficas com a vaca boneca e eu fico com a vaca preta.
( Ziraldo: As anedotinhas do buchinho da moça.Sp,melhoramento 1988 p.21)
44. Segundo o texto o primeiro personagem a resolver cortar a orelha da vaca foi?
(A) Zé.
(B) Vizinho.
(C) Pai deles.
(D) Tunico.
Leia o texto.
Atualmente o Brasil vem sendo decorado por deficiências sociais que de fato atinge a
população Brasileira de vários aspectos chegando à integridade com seu cotidiano. Problemas como
a violência urbana que outrora estivera presente só nas que atinge de forma direta a sociedade
Brasileira, tornando o cidadão um escravo moderno.
Diariamente são notificadas e registradas quantidades elevadas de pessoas atingidas de
forma direta por esse descaso, por outro lado muitos são perseguidos pelo medo, ou seja, na volta
do trabalho, no caminho da escola como da própria casa, tudo isso se tornou uma grande
preocupação do povo Brasileiro em especial das grandes cidades, ocupando sempre as maiores
notícias dos jornais e telejornais das grandes redes de comunicação.
Acredita-se que não é possível acabar com esse tipo de problema, todavia buscar soluções
que minimize esse deslize social. São metas que vem sendo pensada e trabalhada pelo poder
público. No entanto os resultados do mesmo ou se apresentam como negativos ou seus índices são
mínimos.
Acredita-se que reduzir esses índices é meta para o futuro, sendo que, para o Brasileiro
resta proteger-se, educar-se e educar os seus para que os mesmo não sejam vítimas e/ou
contribuintes para a existência dos mesmos.
19
45. O trecho que apresenta uma opinião é
(A) “Atualmente o Brasil vem sendo decorado por deficiências sociais.” (L.1)
(B) “São distúrbios sociais que atingem de forma direta e indireta a sociedade brasileira.” (L.4)
(C) “Acredita-se que não é possível acabar esse problema.”
(D) “Problemas como a violência urbana que outrora estivera presente só nas grandes cidades.”
Era uma vez um cientista que tinha uma missão especial: exterminar piolhos. Ele inventou o
catador automático de piolhos, uma mão elétrica que catava os bichinhos da cabeça das crianças.
No início, o caçador foi um sucesso. Só no início, porque vocês sabem como os piolhos são
piolhentos. A mão catava os piolhões, mas os piolhinhos... ficavam inteirinhos. Quando ele
percebeu que seu invento não estava acabando com todos os piolhos dos meninos, transformou o
catador em coçador e fazedor de cafuné automático. Foi um estouro. E os meninos, que adoram
um carinho, passaram a dormir com um cafuné gostosinho. Boa Noite, piolhinhos!
Diléia Frate, histórias para acorda. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1996.
48. A palavra estouro que está sublinhada no texto logo acima tem o mesmo significado de
(A) explosão.
(B) tristeza.
(C) sucesso.
(D) fracasso.
Leia o poema.
nossas várzeas têm mais flores,
Canção do exílio nossos bosques têm mais vida,
1 nossa vida mais amores.
Gonçalves Dias 3
Minha terra tem palmeiras, Em cismar, sozinho, à noite,
onde canta o sabiá; mais prazer encontro eu lá;
as aves, que aqui gorjeiam, minha terra tem palmeiras,
não gorjeiam como lá. onde canta o sabiá
2
Nosso céu tem mais estrelas
20
sem que eu volte para lá;
sem que desfrute os primores
4
Minha terra tem primores, que não encontro por cá;
que tais não encontro eu cá;
em cismar - sozinho, à noite - sem qu’inda aviste as palmeiras,
mais prazer encontro eu lá; onde canta o sabiá
minha terra tem palmeiras,
onde canta o sabiá Gonçalves Dias. Poesia lírica e indianista.
5 São Paulo: Ática, 2003.
Não permita Deus que eu morra,
(A) Argentina.
(B) Brasil.
(C) Ceará.
(D) Portugal.
Uma fala
Uma voz
Uma voz
Uma vala
Uma vez
50. A organização do poema, no papel quer mostrar ao leitor.
21
Leia o texto
O leão e o rato
Um leão dormia espichado debaixo da sombra de uma arvore. Veio um rato e começou a
passear no corpo daquele poderoso animal. O felino não tardou a despertar e pegou o ratinho com
uma de suas patas. Assustado o pequeno roedor implorou.
- Ó, por favor, não me mate! Peço-lhe que me deixe ir. Se o fizer, um dia poderei ajudá-lo de
alguma maneira!
O leão desistiu de esmagar o animalzinho e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Nisso apareceu um
ratinho, roeu as cordas e o soltou.
Leia o texto
Pare! Atenção!
O Joãozinho é distraído.
Em nada presta atenção.
Mas Totó, o seu amigo,
É um excelente cão.
Lá vem os dois na calçada.
E agora, olhem só!
Na hora de atravessar,
Vejam o que faz Totó
Morde a calça do menino!
“Ficou louco este meu cão?”
Não, Joãozinho!
O amarelo mostra: Pare! Atenção!
52. O verso “Em nada presta atenção” significa que Joãozinho é um menino
(A) medroso.
(B) ocupado.
(C) distraído.
(D) malcriado.
(A) distraído.
(B) atencioso.
(C) covarde.
(D) elegante.
22
54. O objetivo do texto é chamar atenção para
23
IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU
DO ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO
Descritores
D5 - Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos,
etc).
D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. Observe o rótulo abaixo:
Atividades
Observe o rótulo abaixo:
a) A imagem do raio.
b) A informação nutricional.
c) O logotipo da Nestlé.
d) O quadro com uma dica Nescau.
24
Observe o quadrinho da Mafalda:
Fonte: QUINO. Joaquim. Toda Mafalda. São Paulo. Martins Fontes, ed. 6, 2003.
a) Satisfação.
b) Aborrecimento.
c) Alegria.
d) Realização.
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58. O conselho dado por Ricardo Young tem por finalidade:
a) Divertir o leitor.
b) Influenciar o leitor para que ele mude de atitude.
c) Vender um produto ao leitor.
d) Contar uma história ao leitor.
26
62. O objetivo do folheto é
(a) vender creme dental
(b) comprar escovas novas
(c) prevenir contra as caries
(b) vender dentadura
Um jornal fez uma pesquisa em uma escola de ensino fundamental, entorno do tema “Felicidade e
aparência física” e obteve o resultado abaixo:
27
65. Em que momento Tobi decidiu se mover?
(A) quando Rex falou com ele a primeira vez.
(B) quando Rex falou com ele no terceiro quadrinho.
(C) quando Rex lhe acordou.
(D) quando Tobi avistou um gato.
28
66. Classificamos esse texto como
(a) carta
(b) aviso
(c) cartaz
(d) bilhete
29
68. Nos três primeiros quadrinhos as personagens parecem está
69. Na frase Rende tanto que só fome de elefante para dar conta, a expressão grifada significa
que o molho de tomate.
(a) dá para fazer muitos pratos.
(b) tem um sabor muito forte.
(c) é muito saboroso.
(d) pode ser usado em qualquer receita.
30
O homem das gotinhas
O cientista russo naturalizado norte-americano Albert Sabin (1906-1993) tornou-se uma das
pessoas mais famosas do mundo ao desenvolver a vacina contra a poliomielite- doença causadora
da paralisia infantil. A vacina é aplicada por gotinhas.
Leia a tirinha.
(a) futebol
(b) videogame
(c) televisão
(d) radio
31
72. No penúltimo quadrinho, as expressões dos personagens demonstram
(a) alegria
(b) curiosidade
(c) medo
(d) vergonha
Observe o gráfico .
Os poluidores
CHINA ; 7%
BRASIL ;
4% RESTO DO
MUNDO ;
CEE; 14% 36%
INDIA ; 4%
EUA; 21%
URSS; 14%
73. Ainda observando o gráfico, qual país emite mais da metade de gases do que o resto do
mundo?
(A) China.
(B) Índia.
(C) EUA.
(D) Brasil.
Observe a ilustração.
32
74. O autor da imagem pretendeu chamar atenção para
(A) a água que está caindo na torneira.
(B) o homem que bebe água demais.
(C) o desperdício de água no planeta.
(D) o formato do filtro que é moderno.
Sabe aquelas brincadeiras que deixam colegas em situações humilhantes? Você pode não saber,
mas uma simples brincadeira dessas pode transformar em agressão. Quando passam do limite,
podem provocar graves consequências, como o sentimento de exclusão do grupo, tristeza profunda e
até abandono escolar.
Os alunos que praticam tais “brincadeiras” parariam se ninguém achasse graça nisso. Uma maneira
de acabar com essa injustiça é, em lugar de ficar rindo, defender o colega que está sendo
humilhado.
Se um dia você sentir vontade de humilhar um colega, pense bem: imagine se alguém fizesse isso
com você, não seria algo para se achar engraçado. Afinal, brincar é bom, mas tudo tem limite!
Laís Komatsu de Paiva, 13 anos.
Gazetinha, Curitiba, 26 de nov. 2005 p.2
(A) instruir.
(B) comunicar.
(C) informar.
(D) divertir.
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76. O texto acima é do tipo
O aluno deverá assumir uma atitude crítica e reflexiva em relação às diferentes ideias
relativas ao mesmo tema encontradas em um mesmo ou em diferentes textos, ou seja, ideias que se
cruzam no interior dos textos lidos, ou aquelas encontradas em textos diferentes, mas que
tratam do mesmo tema.
Dessa forma, o aluno pode ter maior compreensão das intenções de quem escreve.
Estas atividades envolvem a comparação de textos de diversos gêneros, tanto os produzidos
pelos alunos, como os extraídos da Internet, jornais, revistas, livros, textos publicitários ou não. A
relação entre textos são essenciais para se analisar o modo de tratamento do tema dado pelo autor e
as condições de produção, recepção e circulação dos textos.
Descritor:
D15 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que
tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em
que serão recebidos.
Atividades
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Observe o infográfico:
Fonte: http://veja.abril.com.br/
Texto I
Manual de etiqueta sustentável
50 Dicas para enfrentar o aquecimento global e outros desafios da atualidade.
“Passe adiante este manual. Discuta-o com os amigos, vizinhos, o pessoal do prédio.
Disseminar as práticas aqui sugeridas é uma atitude sustentável. Depois de lido e discutido,
recicle a revista. Ou faça origamis, calço de mesa. Aproveite o embalo para ajudar uma ONG.
Melhor: invente sua própria ONG e cobre ações de seus representantes. O futuro a gente faz
agora”.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/cartilha/
Texto II
“Nossas ideias comprometidas com o bem comum, são como sementes. Se as guardamos,
nunca darão frutos. Se as distribuímos, estamos possibilitando que os outros as plantem e colham
os frutos de um novo mundo, melhor e possível.” Beatriz Dornelas.
Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=21414
78. Os textos lidos tratam do mesmo assunto. Sobre o que eles falam:
35
Leia os textos retirados do livro “Bem-te-li”, produzido por alunos da 4ª série:
“Não dá para aceitar a atitude de alguns brasileiros que sujam nossas praias, parques e ruas,
e, quando viajam para o exterior, dão uma de educados.
Lixo esparramado é um problema de saúde, além de deixar a cidade feia. Assim, é preciso
que a população se interesse pelo ambiente, não apenas da boca prá fora. “Se cada um tirar sua
própria sujeira do caminho de todos, vamos conseguir viver num lugar mais limpo e melhor”.
Fonte: Caio Sergio M. Brasil Borges, 11 anos.Livro Bem-te-li. 4ª série, p.168.
Texto I
Palavras
Texto II
36
80. Os dois textos têm em comum:
a) Palavras mágicas.
b) Palavras assustadoras.
c) O segredo das palavras.
d) Palavras fascinantes ou ásperas.
Leia as fábulas:
Texto I
A cigarra e as formigas
No inverno, as formigas estavam fazendo secar o grão molhado, quando uma cigarra
faminta lhes pediu algo para comer. As formigas lhe disseram: “Por que, no verão, não reservaste
também o teu alimento?” A cigarra respondeu: “Não tinha tempo, pois cantava melodiosamente”. E
as formigas, rindo, disseram: “Pois bem, se cantavas no verão, dança agora no inverno.
A fábula mostra que não se deve negligenciar em nenhum trabalho, para evitar tristeza e
perigos.
Fonte: Esopo. Fábulas. Porto Alegre: L&M Pocket, 1997.
Texto II
Muita comoção e tristeza no adeus à Cigarra
a) O egoísmo da formiga.
b) A morte da cigarra cantora.
c) A fome da formiga.
d) O trabalho da formiga.
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Leia os textos e responda a questão:
Texto I
Texto II
[...] As secas que ocorrem no Sertão do Nordeste são conhecidas desde o século XVI. O
governo Federal, desde a grande seca de 1877-1879, vem adotando uma política de combate aos
efeitos da seca através, principalmente, de açudes e da distribuição de verbas aos prefeitos das
áreas atingidas pelas secas. Essa política, no entanto, tem servido muito mais para beneficiar os
grandes fazendeiros e os políticos locais do que para resolver os graves problemas que afligem os
sertanejos pobres: a destruição das lavouras, a fome, o êxodo rural, etc.[...]
Boitatá
Dizem que é uma cobra de fogo que vive nas matas. É protetora da natureza e ataca
qualquer um que queime os campos ou mate animais sem necessidade. Nos estados do Nordeste, o
boitatá é conhecido também como “fogo que corre”.
Fonte: Almanaque Recreio - São Paulo: Abril. 2003- p.93.
Curupira
De acordo com a tradição popular, o Curupira é um menino índio bem cabeludo que protege
os animais e as matas. Seus pés são virados para trás e por isso deixa rastros que enganam os
caçadores. Quando eles pensam que ele foi em uma direção, na verdade foi na direção oposta.
Fonte: Almanaque Recreio - São Paulo: Abril. 2003- p.93.
38
83. Os dois textos descrevem:
Texto I
O corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas, ou seja, umas
dependem das outras. Cada sistema, cada órgão é responsável por uma ou mais atividades.
Milhares de reações químicas acontecem a todo instante dentro do nosso corpo, seja para captar
energia para a manutenção da vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças
ou se manter na temperatura adequada à vida.
Fonte: http://www.webciencia.com/11_00menu.htm - Acesso em 15/06/08.
Texto II
a) Saúde.
b) Corpo humano.
c) Doenças.
d) Meio-ambiente.
Meu gato tem um olho azul e outro marrom Li no G1 uma reportagem sobre uma gata da Arábia
Saudita portadora de olhos de cores diferentes. O que chamou a minha atenção foi o fato de eu também ter
um gato com as mesmas características dessa gata saudita encontrada em Riyadh. A diferença é que meu
gato é persa, nasceu no Brasil e mora aqui em casa, em Foz do Iguaçu. O nome dele é Bunny. Ele tem um
olho azul e outro marrom.
Fonte: http://g1.globo.com/VCnoG1/0,,MUL102277-8491,00.html
Cadela com marca de coração ganha mãe Julie, a cachorrinha de Goiatuba (GO) que ficou famosa por ter
uma mancha em formato de coração, ganhou uma mãe adotiva. A cadela Xuxa, que vive na mesma casa que
Julie, nunca deu à luz, mas adotou o filhote e passou inclusive a amamentá-lo.
Fonte: http://g1.globo.com/VCnoG1/0,,MUL97102-8491,00.html
85. As duas manchetes acima estão se referindo a:
39
Leia os textos A e B: Sinopse do filme
Texto A
O casamento dos Trapalhões
Quatro irmãos, Didi (Renato Aragão), Dedé (Dedé Santana), Mussum (Mussum) e Zacarias (Zacarias),
são caipiras que vivem na área rural. Didi vai até uma cidade próxima e, após entrar em uma briga com
Expedito, conquista Joana, que o segue até o seu rancho. Eles resolvem se casar, apesar dela não se sentir
muito à vontade com a presença dos seus irmãos, que são bem pouco educados. Quando Joana consegue
melhorar o jeito deles, Didi diz que recebeu uma carta da irmã perguntando se os filhos dela podem ficar no
rancho, pois vão cantar e tocar na festa do rodeio da cidade.
Joana fica animada, principalmente quando os irmãos e sobrinhos de Didi arrumam namoradas e
todos vão para o rancho. Mas Expedito descobriu que eles moram no Vale Profundo e organizou um grupo
para atacar o lugar.
Resumo
Crítica do leitor
Cyntia:
“Um filme divertido, dá pra rir, mas muito bobo.”
Israel Gusmão:
“Como sempre DIDI e companhia estão demais.”
Luciano Rodrigues:
“Um dos melhores filmes com o quarteto Didi, Dedé, Mussum e Zacarias.”
André Luiz:
“Grande sucesso de público e bem a cara dos anos 80. Que saudades dos Trapalhões.”
Natália:
“Legalzinho, mas um pouco idiota (também, o filme é do Didi).”
Fonte: http://www.adorocinema.com.br/filmes/casamento-dos-trapalhoes/casamento-dos-trapalhoes.
asp#Curiosidades
40
86. Se uma pessoa quisesse ter informações sobre o filme “O casamento dos Trapalhões”, ela leria:
a) O texto B para saber o enredo e o texto A para conhecer a opinião de outras pessoas sobre o
filme.
b) O texto A para saber o enredo e o texto B para conhecer a opinião de outras pessoas sobre o
filme.
c) O texto A para saber o enredo e o texto B para conhecer as pessoas que assistiram ao filme.
d) O texto A para conhecer todos os profissionais que trabalharam no filme e o texto B para saber a
opinião das pessoas que trabalharam no filme.
Texto I
Dragão
Texto II
Lagartos
Os lagartos do deserto são mais numerosos que as serpentes e também mais fáceis de ver
porque em geral estão ativos de dia, ao passo que muitas cobras só agem à noite. Os lagartos
costumam deitar-se ao sol nas primeiras horas da manhã, para aquecer os músculos após a noite
fria do deserto. Nos períodos mais quentes, vão para a sombra das pedras ou plantas, entram em
tocas ou sobem nos arbustos. A maioria dos lagartos do deserto muda de cor para se adaptar ao
meio ambiente. A pele espinhuda torna alguns tipos menos palatáveis aos predadores. Quando
ameaçados, alguns fazem demonstrações de intimidação, escancarando as mandíbulas. Morder o
adversário é sempre uma opção, mas a maioria prefere fugir.
Desertos, Editora Globo, 1997.
41
Leia os dois textos.
Texto I.
O QUE É A DENGUE.
A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, originário da África, que
também é responsável pela febre amarela e a dengue hemorrágica.
Hoje a dengue está presente praticamente em todo o Brasil, com exceção dos estados de
Amazonas e Amapá. Daí a atual campanha que o Ministério da Saúde está fazendo, com a
participação de toda a sociedade, para que a dengue seja erradicada do nosso país. O mosquito da
dengue, o Aedes aegypti, tem algumas características muito especiais: ele é escuro e rajado
(listrado) de branco, é menor que o pernilongo comum (muriçoca), tem por hábito picar durante o
dia e se desenvolve em água parada e limpa.
TEXTO II
A Dengue
A Dengue é uma doença que deixa a gente com dor de cabeça, fraqueza, falta de apetite, febre e,
em alguns casos, pode causar manchas avermelhadas na pele e até sangramentos. Se você ou
alguém da sua família sentir qualquer um desses sintomas, não tome medicamentos e procure uma
unidade de saúde.
Esta doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que vive e se reproduz na água parada dos
vasos, plantas, pneus e em qualquer lata ou poça d’água. Mas a prevenção é a melhor maneira de
combater a Dengue.
Neste folheto, você tem todas as informações sobre como evitar focos do mosquito Aedes aegypti
dentro e fora da sua casa.
Siga as dicas e ajude a acabar com os inimigos da saúde.
Vamos acabar com a Dengue.
42
Leia os dois textos
TEXTO I
TEXTO II
As instabilidades da frente fria que esta no litoral paulista ainda estão sobre o leste catarinense.
Na cidade de Navegantes, existe a presença de Nuvens carregadas. Ainda não chove, mas troveja
muito na cidade. Neste momento faz 22°C.
43
COERÊNCIA E COESÃO NO
PROCESSAMENTO DO TEXTO
Descritores:
44
Atividades
O reformador do mundo
Américo Pisca- Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo, para ele
estava errado e a Natureza só fazia asneiras. Asneiras, Américo?
Pois então? ... Aqui mesmo neste pomar, tens prova disso. Ali está uma jabuticabeira
enorme sustentando frutas pequeninas, e, lá adiante uma colossal abóbora presa ao caule duma
planta rasteira.
Não era lógico que fosse justamente ao contrário? Se as coisas tivessem de ser
reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas passando as jabuticabeiras para a aboboreira e as
abóboras para as jabuticabeiras. Não acha que tenho razão?
Assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e que só ele era capaz de
dispor, com inteligência, o mundo.
Mas o melhor concluiu é não pensar nisto e tirar uma soneca à sombra destas árvores, não
achas?
E Pisca- Pisca, pisca- piscando que não acabava mais, estirou-se de papo acima à sombra da
jabuticabeira.
Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo reformado inteirinho pelas suas
mãos. Uma beleza!
De repente, no melhor da festa, plaft! Uma jabuticaba que cai e lhe esborracha o nariz.
Américo desperta de um pulo; medita sobre o caso e reconhece, afinal, que o mundo não é
tão malfeito assim.
E segue para casa, refletindo:
Que espiga! Pois não é que se o mundo fosse arrumado por mim a primeira vítima teria sido
eu?
Monteiro Lobato
90. No trecho “... Aqui mesmo neste pomar, tens prova disso.” A palavra em destaque refere-se:
91. Na frase: “Sonhou com o mundo novo reformado inteirinho pelas suas mãos. Uma beleza!”, o
termo em destaque refere-se às mãos:
a) Do Mundo.
b) Do Pisca-pisca.
c) Das jabuticabeiras.
d) Da Natureza.
45
Leia a fábula abaixo:
O leão e o rato
Um Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou correndo
sobre seu rosto. Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo, ao que o Rato
suplicou:
- Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade.
Rindo por achar ridícula a ideia, assim mesmo, ele resolveu libertá-lo.
Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores.
Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.
O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então
disse:
- O senhor riu da ideia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber de
mim qualquer favor em troca do seu! Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz de
retribuir um favor a um poderoso Leão.
Esopo
Moral:
Os pequenos amigos podem se revelar os melhores e mais leais aliados.
Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/fabula3a.htm
92. Na frase “Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo...” A palavra destacada
refere-se ao:
a) Leão.
b) Rato.
c) Caçador.
d) Narrador.
A Cigarra e a Formiga
93. No trecho: “Quando chegou o inverno, a cigarra veio à casa da formiga pedir que lhe desse o
que comer”. A palavra destacada se refere a:
a) Casa.
b) Formiga.
c) Inverno.
d) Cigarra.
Leia o texto abaixo:
46
Lado a lado, bem bolado
Ricardinho andava sem sorte. Acho até que, se ele fosse jogar cara-ou-coroa ou
par-ou-ímpar dez vezes seguidas, perderia todas.
O caso é que ele tinha aprendido que “em cima” se escreve separado e
“embaixo” se escreve junto. Mas, na hora de escrever suas redações, ele seeeeempre
se confundia e acabava fazendo tudo ao contrário.
Foi queixar-se prá Vovó. Afinal, a Vovó tinha sido professora a vida inteira e
sabia tudo, tudinho mesmo de todas as coisas...
Fonte: Revista Nova Escola. Vol. 4. Edição Especial. p.18.
a) À Vovó.
b) A tudinho.
c) A Ricardinho.
d) À sorte.
Leia o texto:
95. No trecho “o dia está apenas começando para ela”. A palavra em negrito se refere a:
a) Escola.
b) Priscila.
c) Larissa.
d) Horas.
47
Leia a reportagem abaixo e responda a questão:
96. “É o mesmo lançado em 2003 e visto por 1,5 milhão”. A expressão destacada refere-se a:
a) Show Hi-5.
b) Mágico de Oz.
c) Show de TV.
d) Teatro infantil.
97. No trecho: “Os casos de dengue estão aumentando por todo o país e precisamos combater esse
mal”, a palavra em destaque refere-se:
a) À dengue.
b) Ao país.
c) A nós.
d) Ao mosquito.
48
Leia o texto:
A onça caiu da árvore e ficou doente. Como não pudesse caçar, padecia de fome.
Aí, chamou a irara e disse:
- Comadre Irara, corra o mundo e diga à bicharada que estou à morte e que venham me
visitar.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, começaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco-do-mato. Veio também o jabuti.
Mas o jabuti, antes de entrar na toca, teve a lembrança de olhar para o chão. Viu só rastros
entrantes: não viu nenhum rastro saindo. E desconfiou:
- Hum!... Nesta casa, quem entra não sai. Em vez de visitar a onça doente, eu vou rezar por
ela...
E foi o único que se salvou.
Fonte: PASSOS, Lucina Maria Marinho. Alegria do Saber, 2006, p.46.
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois
dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da
escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos feito um queijo, ele provou e tinha gosto de
queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante
quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara
de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu
levá-lo ao médico. Após o exame, o doutor Epaminondas abanou a cabeça:
- Não há nada a fazer, dona Colo. Este menino é mesmo um caso de poesia.
49
Leia o texto abaixo:
A gralha vaidosa
Júpiter deu a notícia de que pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou uma data
para que todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria declarado rei.
Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaros foram tomar banho e alisar as penas às
margens de um arroio. A gralha também estava lá no meio dos outros, só que tinha certeza de que
nunca ia ser a escolhida, porque suas penas eram muito feias.
“Vamos dar um jeito”, pensou ela.
Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelochão; a
gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi deslumbrante:
nenhum pássaro era mais vistoso que ela. Quando o dia marcado chegou, os pássaros se reuniram
diante do trono de Júpiter; Júpiter examinou todo mundo e escolheu a gralha para rei. Já ia fazer a
declaração oficial quando todos os outros pássaros avançaram para o futuro rei e arrancaram suas
penas falsas uma a uma, mostrando a gralha exatamente como ela era.
Moral:
Belas penas não fazem belos pássaros.
Fonte: http://www.metaforas.com.br/infantis/agralhavaidosa.htm
Dois amigos caminhavam por um bosque quando, de repente, aparece um urso e começa a
perseguí-los. Um dos amigos, muito assustado, trepou numa árvore, O outro, abandonado à
própria sorte, jogou-se no chão, fingindo-se de morto.
O urso ao vê-lo, aproximou-se pouco a pouco. Porém, este animal, que não se alimenta de
cadáveres, segundo dizem, começou a olhá-lo, tocá-lo: observá-lo, examiná-lo.
Mas como nosso amigo não se movia e quase nem respirava, é abandonado pelo urso, que
foi embora falando: “Está tão morto como meu bisavô”.
Então o amigo que estava na árvore, alardeando sua amizade, desce correndo e o abraça. Comenta sobre a sorte que
teve o amigo por ter saído ileso de situação tão perigosa e lhe diz:
— Sabe, parece-me que o urso lhe disse alguma coisa no ouvido, enquanto o cheirava.
Diga-me, o que foi que ele lhe disse?
50
101. O urso foi embora por que:
a) Os amigos se ajudaram mutuamente.
b) O urso não estava com fome.
c) Viu o amigo abandonado.
d) O urso não se alimenta de cadáveres.
“Eu sou um cachorro de cidade. Não tenho raça nenhuma, me chamam injustamente de
vira-lata, quando na verdade deviam me chamar de fura-saco, pois não existe mais lata de lixo hoje
pela rua. Apesar de ser um vira-lata, ou melhor, um fura-saco, eu tenho nome: Palito, que foi dado
por minha dona, que achava o meu latido muito fino...”
Fonte: Diléa Frate. Histórias de acordar. São Paulo. Companhia das Letrinhas. 1996. p. 69.
Observe a propaganda:
104. No trecho: “Sou Maluquinho, mas não sou louco de estragar meus livros!”. A palavra
destacada estabelece uma relação de:
a) Conclusão.
b) Explicação.
c) Contradição.
d)Alternância.
Leia o texto:
Fandango (dança cultura popular)
105. No trecho “Em algumas variações, os dançarinos arrastam os pés, enquanto em outras, batem
os pés para marcar o ritmo”, as expressões em destaque dão ideia de:
a) Ordem.
b) Modo.
c) Causa.
d) Lugar.
52
Leia o texto abaixo:
O Sapo e o Escorpião
Fonte: www.geocities.com/~esabio/http://www.escorpiao.vet.br/parabola.html
a) Água do rio.
b) Margem do rio.
c) Natureza do escorpião.
d) Voz do escorpião.
53
Leia a tirinha abaixo
C O M O É Q U E P E N S A N ED UO A P O
O QUE
C O I S A S H O R R Í- N I S S O , QE UU E É
HO U V E ? S S O M Q
V E I S C O M O I M A G I N IO
P O L V O S E I N S E- A S P E S S E OL AA SS F
T O S C A B E L U D O S F I C A M AO T S R AO ÍL DH
R E P R O D U Z E M ? U M A S P Q L UA A N D
E L E S R E A L M E N T E O U T R A S . B E I J
F I C AA TM R A Í D O S
U N S P E L O S
O U T R O S ?
(a) sonolenta.
(b) furiosa.
(c) rindo.
(d) assustada.
Soluções Caseiras
Se você já se ligou na importância de economizar energia, tome nota de dicas muito simples do que é
possível fazer em casa para evitar o desperdício de eletricidade:
Durante o dia, procure abrir as cortinas e as janelas para não ter que acender a luz. E na hora de
escolher uma lâmpada, as fluorescentes são mais econômicas que as incandescentes, aquelas
redondinhas comuns em qualquer lugar.
Ciência hoje das crianças. Rio de Janeiro:SBPC, Ano 11, jul. 1998.
Leia a tirinha
54
109. O motivo da surpresa preparada pelos personagens foi
Leia o quadrinho:
Leia o trecho.
Uma das primeiras formas que o ser humano desenvolveu para voar foram balões. Seus
formatos não eram aerodinâmicos, mas por serem cheio de gases muitos leves, conseguiram
subir.
111. No trecho “Seus formatos não eram aerodinâmicos” a palavra sublinhada faz referência
55
O papel e a tinta
Uma folha de papel estava na mesa. A folha tinha muitos sinais. As outras folhas eram
iguais, mas não tinham nada escrito.
A folha de papel disse para a tinta:
-Por que você não me poupou essa humilhação?
-Espere! Respondeu a tinta:
-Não te estraguei. Te cobri de palavras. Você agora não é mais uma folha. Você é uma
importante carta. Guarda ações e pensamento humano. É preciosa. Você se transformou num
documento precioso.
Depois de um tempo, passou alguém para limpar a sala. E apanhou as folhas de papel para
jogá-las fora. De repente reparou na folha escrita, coberta de sinais. E guardou. As outras folhas em
branco, jogou-as fora.
As rãs de um certo lago estavam muito agitadas. A vida no lago estava um caos. Ninguém
respeitava ninguém. Todos iam e vinham, ninguém se importava com a ordem e naquele lago não
havia lei.
Certo dia um grupo das mais amoladas resolveu pedir a Zeus que lhes mandasse um rei.
Zeus atendeu ao pedido das ingênuas rãzinhas e jogou um toco de árvore no lago. O barulho foi
infernal e o susto fez com que as rãs se apavorassem.
— Corram! Corram! É o fim do mundo! Gritou uma.
— A culpa é sua! Essa idéia de amolar Zeus só podia dar nisso! — resmungou a outra.
— Mergulhem!! Vamos para o fundo! É mais seguro! — gritava uma mais experiente. E
todas mergulharam para o fundo do lago.
Algum tempo depois, vendo que o monstro não se mexia, subiram para a superfície e, em
seguida, estava sobre o toco.
"Que rei mais fajuto!", pensaram as rãs.
E lá foram elas pedir um outro rei a Zeus.
Cansado e já sem paciência, Zeus resolveu pregar-lhes um susto. Mandou uma cegonha que,
só de chegar perto do lago, pôs ordem naquelas súbitas insatisfeitas.
113. No trecho: “E todas mergulharam para o fundo do lago.” Podemos afirmar que a expressão
sublinhada da ideia de
(a) causa
(b) lugar
(c) explicação
(d) tempo
56
Sapo com Soluço
Não era a primeira vez que o sapo ficava daquele jeito. Tentava pular, soluçava e, então,
saía assim meio de lado. Trombava com árvores, caía na lagoa e até numa moita de espinhos.
O coelho disse que o melhor remédio para curar os soluços seria um susto. A anta ouviu e
não pensou duas vezes. Esperou o sapo passar e lhe jogou uma jaca na cabeça, Coitado, ficou
tonto, quase morreu de susto e de dor de cabeça. Mas não sarou.
Xamba então resolveu ajudá-lo. Disse a ele que sabia uma simpatia. Ele teria que correr pela
mata, pular na lagoa, subir numa árvore, e depois tomar um banho de cachoeira.
Como queria se livrar do soluço, o sapo fez tudo, tudo direitinho. E se preocupou tanto em
cumprir o que lhe fora determinado que acabou se esquecendo do soluço. Quando se lembrou, ele
já havia acabado. Estava curado.
Dizem que o melhor remédio para o soluço é o esquecimento.
(ESTADO DE MINAS, Sábado, 22 de novembro de 1997).
A raposa e o Cão
Passava a manhã chovendo, e o Cão todo molhado, sem poder voar, estava tristemente
pousado à beira de uma estrada. Veio a raposa e levou-o na boca para os filhinhos. Mas o caminho
era longo e o sol ardente. Mestre Cão enxugou e começou a cuidar do meio de escapar à
raposa. Passam perto de um povoado. Uns meninos que brincavam começam a dirigir desaforos à
astuciosa caçadora. Vai o Cão e fala:
__ Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu se fosse você não aguentava! Passava uma
descompostura!...
A raposa abre a boca num impropério terrível contra a criançada. O Cão voa, pousa
triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la...
CASCUDO, Luís Câmara. Contos tradicionais do Brasil, 16ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001
116. No trecho “... começaram a dirigir desaforos á astuciosa caçadora.” A parte sublinhada faz
referencia.
(A) ao Cão
(B) a raposa
(C) as crianças
(D) ao autor
57
117. O texto demonstra que o Cão foi.
(a) paciente
(b) esperto
(c) solidário
(d) convencido
No tempo em que os gatos e os ratos eram amigos, aconteceu uma grande enchente. Os
rios transbordaram, inundando os campos e florestas.
Um gato e um rato foram pegos de surpresa pela chuvarada, enquanto colhiam mandioca.
Ficaram ilhados no alto do morro, não sabendo como voltar para a aldeia onde moravam.
E agora?- perguntou o gato.
Tenho uma ideia- respondeu o rato.
58
Que tal construirmos uma jangada com talos de mandioca?
O bichano aproveitou a proposta do companheiro e começaram imediatamente a preparar a
improvisada embarcação(...)
Remaram e Remaram até que o rato, morto de fome, resolveu comer um pedacinho da
jangada.
O que você está fazendo? - perguntou o felino.
Estou com fome e por isso vou roer um bocadinho da jangada - respondeu o rato.
Nada disso! - gritou o parente da onça - continue a remar!
Quando anoiteceu o dentuço aproveitou-se do sono do colega e começou a roer.
CATIBUM: afundaram! Por sorte estavam perto da margem.
Com muito esforço chegaram em terra firme, então, o dorminhoco, enfurecido, falou para o
roedor.
Agora quem vai te comer sou eu, seu desastrado!
Mas estou todo enlameado. Espere aqui um pouquinho que eu vou me lavar - disse o comilão ao mesmo
tempo em que desaparecia pela a sua toca a dentro.
Para se vingar, o outro esperou um tempão até perceber que tinha sido enganado.
BARBOSA, Rogério Andrade. Bichos da África: Lendas e fábulas. São Paulo: Melhoramentos, 1988. p. 55. v.4.
121. No trecho “Ele leva ao mundo inteiro varias noticias...” a palavra sublinhada refere-se ao.
(a) carteiro
(b) livro
(c) jornal
(d) poeta
59
Leia o texto abaixo:
No sertão nordestino, vivia um velho chamado Alexandre. Meio caçador, meio vaqueiro, era
cheio de conversas - falava cuspindo, espumando como um sapo-cururu.
O que mais chamava a atenção era o seu olho torto, que ganhou quando foi caçar a égua
pampa, a pedido do pai. Alexandre rodou sertão, mas não achou a tal égua. Era uma onça. No
corre-corre, machucou-se com galhos de árvore e ficou sem olho. Alexandre até que tentou colocar
seu olho de volta no buraco, mas fez errado. Ficou com um olho torto.
RAMOS, Graciliano. Histórias de Alexandre. Editora Record,In Revista Educação. Ano 11, n° 124. p.14
Leia e responda:
Eu não sei como começou todo esse papo de Lobo Mau, mas está completamente errado.
Talvez seja por causa de nossa alimentação. Olha, não é culpa minha se os lobos comem bichos
engraçadinhos como coelhos e porquinhos. È apenas nosso jeito de ser. Se os cheeseburgers fossem
uma gracinha, todos iam achar que você é mau.
Fragmento do livro “A verdadeira história dos três porquinhos”, de Jon Scieszka, s/p. São Paulo: Companhias das Letrinhas, 1998.
Poluição do solo
124. No trecho “É na camada mais externa da superfície terrestre” (ℓ. 1), a expressão sublinhada
indica
(a) causa.
(b) finalidade.
60
(c) lugar.
(d) tempo
Chapeuzinho vermelho
Era uma vez uma menina aldeã, a mais linda que já se viu. A sua mãe era louca por ela, e a
sua avó, mais louca ainda. A boa mulher, sua avó, lhe fez um chapeuzinho vermelho que lhe caia
tão bem, que, por onde quer que ela passasse, era chamada Chapeuzinho Vermelho.
Certo dia, tendo feito bolos, sua mãe lhe disse:
- Vá ver como sua avo tem passado, pois me disseram que ela está doente, e lhe leve esse
bolo e esse potinho de manteiga. (...)
125. No trecho: “A sua mãe era louca por ela.” A palavra destacada faz referência
(a) avo
(b) chapeuzinho vermelho
(c) a boa mulher
(d) a mãe
Papo furado
O dente de Ana estava mole - nheco, nheco - pra lá e pra cá. Mas como era um dente muito
teimoso, não tinha jeito de cair. Nem amarrando linha, prendendo na porta e batendo com toda
força - BUM - Nem assim!
O dente caiu quando ele bem quis, logo no primeiro dia de aula, quando Aninha comia uma
bala puxa. Puxa vida! E era justo o dente da frente!
Daí todo mundo entrou na classe e a professora chamou assim:
Ana! Quem é Ana?
Só quando viu a turma inteira de olhão pregado nela, Aninha espichou a mão e fez:
UUMMM - de boca fechada para ninguém
ver a banguela.
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RESOLUÇÃO
(a) modo
(b) lugar
(c) negação
(d) tempo
A pastora de Gansos
Era uma vez... Uma menina muito boazinha chamava Lucinha que havia sido pedida em casamento a
um príncipe de outro reino. Um dia sua mãe chamou-a e disse:
Minha filha, agora você ira conhecer o príncipe. Leve este lenço ele será seu talismã e a
protegera de todos os perigos.
E Lucinha partiu com sua camareira linda, que era muito ruim, invejosa e também queria
casar-se com o príncipe.
No caminho Lucinha perdeu o seu lenço protetor e assim a malvada Glinda se apresentou ao
Rei como Lucinha e disse que a menina era somente uma criada e que poderia cuidar dos gansos. E
apropria Lucinha foi obrigada a ser uma própria impostora. Sabendo de tudo, um pastor contou ao
Rei o que aconteceu com a verdadeira princesa. O Rei se esposou a camareira do Reino e fez com
que Lucinha se casar-se com o príncipe. E todos viveram felizes para sempre.
62
Leia o texto.
Durante a colheita, um grão de trigo caiu no solo. Ali ele esperou que a chuva o enterrasse.
Então surgiu uma formiga que começou a arrastá-lo para o formigueiro.
- Por favor, me deixe em paz! - protestou o grão de trigo.
- Mas precisamos de você no formigueiro - disse a formiga - se não tivermos você para nos
alimentar, vamos morrer de fome no inverno.
- Mas eu sou uma semente viva - reclamou o trigo - não fui feito para ser comido. Eu devo ser
enterrado no solo para que uma nova planta possa crescer a partir de mim.
Talvez - disse a formiga - mas isso é muito complicado para mim. E continuo a arrastar o trigo.
- Ei, espere - disse o trigo. Tive uma ideia. Vamos fazer um acordo!
- Um acordo?- perguntou a formiga.
- Isso mesmo. Você me deixa no campo e no ano que vem, eu lhe dou os grãos.
- Você estar brincando - disse a formiga, descrente.
- Não, eu lhe prometo cem grãos iguais a mim no próximo ano.
- Cem grãos de trigo para desistir de apenas um? - disse a formiga, desconfiada - como você vai
fazer isso.
- Não me pergunte - respondeu o trigo -, é um mistério que não sei explicar.
E, no ano seguinte, quando a formiga voltou, o trigo tinha mantido sua promessa.
130. Quando o autor dizia que o “trigo tinha mantido sua promessa” podemos entender que o
trigo.
(A) germinou e se tornou uma planta que gerou outros grãos de trigo.
(B) ficou rico e comprou cem graus de trigo para dar a formigas.
(C) Tinha permanecido o tempo todo em seu lugar à espera da formiga.
(D) Cresceu e fazia magia para aparecer os grãos de milho.
63
Leia este texto.
AFRA BALAZINA
Depois de um parto de risco, nasceu ontem a filha de Michele Pfeifer, em São Bernardo do Campo (Grande
Sp).A mãe não é atriz de Hollywood, mas uma macaca - aranha - de - cara - vermelha que vive no zoológico
do parque Estoril e tem esse nome em razão de seus olhos azuis.
Foi necessário fazer uma cesariana porque a macaca tem um mioma e uma alteração na bacia que
não permitiria a realização de um parto normal. Depois de uma hora de cirurgia, nasceu a filhote pesando
426g.
Segundo o veterinário Marcelo da Silva Gomes, por causa do mioma havia risco de Michele sofrer
uma hemorragia. “Mas foi tranqüilo. Trouxemos para uma clínica para ter melhores condições de monitorá-la
.”
O nascimento foi muito comemorando porque a macaca pertence a uma espécie ameaçada de
extinção. “A reprodução em cativeiro ajuda a preservar a variabilidade genética dessa espécie.”
132. Na frase dita pelo veterinário “Trouxemos para uma clinica para ter melhores condições de
monitora-la a palavra em negrito se refere .
(A) hemorragia
(B) Michele
(C) Clinica
(D) Cesariana
64
RELAÇÃO ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS
E EFEITOS DE SENTIDO.
O uso de recursos expressivos possibilita uma leitura para além dos elementos superficiais
do texto e auxilia o leitor na construção de novos significados. Nesse sentido, o conhecimento
de diferentes gêneros textuais proporciona ao leitor o desenvolvimento de estratégias de
antecipação de informações que levam o leitor à construção de significados.
Em diferentes gêneros textuais, tais como a propaganda, por exemplo, os recursos
expressivos são largamente utilizados, como caixa alta, negrito, itálico, entre outros. Os poemas
também se valem desses recursos, exigindo atenção redobrada e sensibilidade do leitor para
perceber os efeitos de sentido subjacentes ao texto
Vale destacar que os sinais de pontuação, como reticências, exclamação, interrogação etc.,
e outros mecanismos de notação, como o itálico, o negrito, a caixa alta e o tamanho da fonte
podem expressar sentidos variados. O ponto de exclamação, por exemplo, nem sempre expressa
surpresa. Faz-se necessário, portanto, que leitor, ao explorar o texto perceba como esses
elementos constroem a significação, na situação comunicativa em que se apresentam.
Descritores:
Atividades
Tarefa difícil
Ainda é cedo quando um jovem entra na fazenda à procura de serviço. Logo é atendido pelo
fazendeiro, que lhe dá a primeira tarefa.
- Tome este banquinho e este balde. Vá ali naquele galpão e tire o leite da Malhada. É
minha vaquinha leiteira.
- Certamente, senhor! Vou agora mesmo!
Bastante animado, lá vai o rapaz.
Não demora muito e ouvem-se mugidos e gritaria. O rapaz sai apressadamente do galpão
segurando o banquinho em uma mão e o balde, sem nenhuma gota de leite, na outra.
- O que houve? - Perguntou o fazendeiro.
- Senhor, tirar leite da vaca até que é fácil, mas fazer ela sentar no banquinho, não dá
mesmo!
65
133. Há traços de humor no trecho:
a) Tome este banquinho e este balde.
b) O rapaz sai apressadamente do galpão.
c) Fazer ela sentar no banquinho, não dá mesmo!
d) É minha vaquinha leiteira.
Leia o texto:
Fonte: BUCHWEITZ, Donaldo. (org.) Piadas para você morrer de rir. Belo Horizonte: Leitura, 2001.
135. No trecho: Estou “entregue às baratas”!, as aspas servem para dizer que Joaquim se sente:
a) Animado.
b) Abandonado.
c) Nervoso.
d) Sujo.
66
Leia o texto abaixo:
Juquinha
Juquinha foi visitar o Museu Histórico. Aí cansou de andar, sentou-se numa cadeira
belíssima que estava no centro da sala. Veio o guarda:
Meu filho, não pode sentar nesta cadeira não. Esta cadeira é do Pedro I. E o Juquinha:
- Não tem problema. Quando ele chegar eu me levanto!
136. Nessa anedota o humor é criado:
a) Porque Juquinha cansou de andar.
b) Porque Juquinha não compreendeu o sentido da fala do guarda.
c) Porque o museu era histórico.
d) Porque a belíssima cadeira estava no centro da sala.
Operário
O operário pegou o minguado salário em notas fedorentas, rasgadas, imundas.
Olhou para o caixa com cara tão desconsolada que o caixa disse:
- Espero que você não tenha medo de micróbios!
- Micróbios? Que micróbios podem sobreviver com um salário desses?
Fonte: http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira2.htm
67
Observe a tirinha abaixo:
Fonte: http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira2.htm
a) Na expressão “alguém pode ser culpado por alguma coisa que não fez”.
b) Na expressão “Mas é claro que não, Joãozinho!”
c) Na expressão “Ufa! Eu não fiz o dever de casa.”
d) No diálogo estabelecido entre Joãozinho e a professora.
Observe a tirinha:
68
Leia a piada abaixo:
A supervisora vai a uma escola da Zona Rural para avaliar a qualidade de aprendizagem dos alunos.
Pede permissão à professora e faz algumas perguntas aos alunos.
- Você, qual é o seu nome?
- Nerso.
- Nélson, por favor, diga-me um verbo.
- Azur.
- Não é azur, é azul! E azul não é um verbo, é adjetivo!
A supervisora chama outro aluno.
- Você, fale-me um verbo.
- Biscreta.
- Não, isso não é um verbo, e também não é biscreta, e, sim, bicicleta, que é substantivo!
- Você aí no fundo, um verbo, por favor.
- Ospedar.
- Muito bem! Qual é o seu nome?
- João.
- Até que enfim, João, encontrei um que sabe! Forme uma frase com o verbo hospedar.
- Sim, professora. “ Os pedar da biscreta são azur!”
Fonte: Ciranda Cultural - Donald Buchweitz - Coleção 50 piadas
Bolhas
Olha a bolha d’água
no galho!
Olha o orvalho!
Olha a bolha de vinho
na rolha!
Olha a bolha!
Olha a bolha na mão
que trabalha.
Olha a bolha de sabão
na ponta da palha:
brilha, espelha
e se espalha.
Olha a bolha!
Olha a bolha
que molha
a mão do menino:
A bolha da chuva da calha!
Cecília Meireles
144. Na frase: “Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?” O
termo “sapinho” significa:
a) Referência a um sapo pequeno.
b) Referência a um sapo insignificante.
c) Referência a um modo carinhoso e solícito de chamar o sapo.
d) Referência a um modo irônico e de deboche de chamar o sapo.
Leia à crônica.
70
Leia a tirinha.
71
149. “É dar a ela uma sardinha”. A frase do texto ao lado denota uma
Leia o texto .
Texto.
A bruxa
-Mariana comentou:
-Aí aparece a bruxa.
-Sim...
-Mas uma bruxa tão bonita, tão bonita, que só vendo.
Foi ai que Rogerinho soltou:
Bruxa bonita assim só podia ser fada, né?
72
Leia os quadrinhos.
VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA
Este tópico refere-se às inúmeras manifestações e possibilidades da fala. No domínio do lar,
as pessoas exercem papéis sociais de pai, mãe, filho, avó, tio. Quando observamos um diálogo
entre mãe e filho, por exemplo, verificamos características linguísticas que marcam ambos os
papéis. As diferenças mais marcantes são intergeracionais (geração mais velha/geração mais nova).
A percepção da variação linguística é essencial para a conscientização linguística
do aluno, permitindo que ele construa uma postura não-preconceituosa em relação a usos
linguísticos distintos dos seus.
É importante além dessa percepção, compreender as razões dos diferentes usos, a utilização da
linguagem formal, a informal, a técnica ou as linguagens relacionadas aos falantes, como por exemplo, a
linguagem dos adolescentes, das pessoas mais velhas, etc.
É necessário transmitirmos ao aluno a noção do valor social que é atribuído a essas
variações, sem, no entanto, permitir que ele desvalorize sua realidade ou a de outros.
Descritor:
Atividades
73
Leia o texto abaixo:
O socorro
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de
repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair.
Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio.
Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da
cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias.
Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouvia um som humano, embora o
cemitério estivesse cheio dos pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite
é que lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou.
Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia:
“O que é que há?” O coveiro então gritou, desesperado: “Tire-me daqui, por favor.
Estou com um frio terrível!”. “Mas, coitado!” - condoeu-se o bêbado - “Tem toda razão de
estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!” E, pegando a pá,
encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.
Millôr Fernandes
Fonte: http://www.consciencia.net/2004/mes/03/millor-socorro.html - acesso em 15/06/08.
Leia o texto:
O pulo
154. Nessa fábula, quem disse que a onça “parecia um gato gigante” foi o:
a) Professor.
b) Gato.
c) Leitor.
d) Narrador.
74
QUANDO A ESCOLA É DE VIDRO
“Naquele tempo eu até que achava natural que as coisas fossem daquele jeito”.
Eu nem desconfiava que existissem lugares muito diferentes...
Eu ia pra escola todos os dias de manhã e quando chagava, logo, logo, eu tinha que me
meter no vidro.
É, no vidro!
Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro não dependia do tamanho de cada um,
não!
O vidro dependia da classe em que a gente estudava. (...)
Se a gente reclamava?
Alguns reclamavam.
E então os grandes diziam que sempre tinha sido assim; e ser assim o resto da vida.”
Ruth Rocha
155. Na frase: “Naquele tempo eu até que achava natural que as coisas fossem daquele jeito.”.
Refere-se à fala
75
RÓTULOS
Rótulo é toda e qualquer informação referente a um produto que esteja transcrita em
sua embalagem.
O Rótulo acaba por ser uma forma de comunicação visual, podendo conter a marca
do produto e informações acerca deste. É uma forma de dar alguma vida a uma
embalagem.
Veja um exemplo:
76
OUTDOOR
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JORNAL
Data: _________________________________________________________
78
ANÚNCIO
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Agora, avalie e dê sua opinião sobre o anúncio que você escolheu.
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CHARGE
Observe a charge:
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PROPAGANDA
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quem?
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QUADRINHOS
É uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o objetivo de narrar
histórias dos mais variados gêneros e estilos. São, em geral, publicadas no
formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em revistas e jornais.
Também é conhecida por arte sequencial.
83
Vamos entender a história em quadrinhos.
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NARRAÇÃO
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De repente, ______________________________________________
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CARTA
Querido aluno
Está e a forma mais simples que encontrei para dizer que és importante
para o mundo, estude, se esforce e será tudo aquilo que desejar.
O mundo precisa de pessoas bem informadas e isso a escola pode fazer por você, não desperdice a
oportunidade de aprender a cada dia, saiba que mesmo que de longe e sem te conhecer há alguém que torce
sempre por você.
Um abraço
Pedagoga Patrícia
86
Agora é sua vez!
Imagine que você viajou para um lugar muito longe em outro país, lá não tem
internet nem telefone e você quer se comunicar com algum amigo, para isso
escreva uma carta para ele contando o que você viu por lá.
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Preencha o envelope.
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BILHETE
Veja um exemplo:
Mamãe,
Um beijo
88
Edu recebeu o seguinte bilhete:
Oi Edu,
Tudo bem?
A nossa turma está combinando de jogar futebol no próximo sábado
às 9 horas.
Contamos com você para ficar no gol.
O que você acha?
Será que você pode levar a bola? Mande resposta.
Um abraço.
Marcelo 12/07/2010
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CARTÃO
Leia o cartão.
uma mensagem;
data.
90
OBSERVE O CARTÃO ACIMA E RESPONDA
Responda:
91
ANALISANDO UMA CONTA DE ÁGUA
92
Essa é uma conta recente?
_____________________________________________________________
Pelo histórico de consumo de água dessa casa nos últimos meses, o consumo
é regular ou não?
_____________________________________________________________
O que você e o pessoal da sua casa fazem para reduzir o consumo de água?
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______________________________________________________________
O que é um hidrômetro?
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Qual é a função dele?
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Procure conhecer o hidrômetro de sua casa ou o da sua escola.
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RECEITA
Veja:
Imagem: www.smartkids.com.br
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CRIE SUA RECEITA:
Escolha uma receita de sua preferência e relacione abaixo os ingredientes
necessários e o modo de fazê-la. Não se esqueça de ilustrá-la.
Modo de fazer
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Receita de _____________________
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Ingredientes ___________________ ______________________________
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95
BULA DE REMÉDIO
ANTENADO NO TEXTO
3. Quais são os efeitos colaterais que podem surgir para quem ingere esse
remédio? __________________________________________________
96
4. Por que a recomendação “Mantenha o produto fora do alcance das
crianças e animais domésticos”, se o remédio é para animais
domésticos?
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
a) Frasco: ___________________________________________________
b) Composição: _______________________________________________
c) Colateral: __________________________________________________
d) Posologia: _________________________________________________
e) Vermífugo: _________________________________________________
97
CONVITE
A mensagem;
98
Agora é sua vez!
Crie um convite para sua festa de aniversário.
Convide alguém que você gosta muito para o evento.
Para fazer o convite pense:
- Quem está sendo convidado?
- Qual é o motivo do convite?
- Quem está convidando?
- Qual o local da festa?
- Qual é a data? E o horário?
____________________________________________________
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__________________________________________________
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__________________________________________________
99
Observe o convite de aniversário:
100
RECEITA MÉDICA
Responda:
Qual é o nome do paciente? ________________________________________
Qual é o nome do médico? _________________________________________
Você já tomou algum desses medicamentos? ________________
Você já teve febre? ____________________________________
Que medicamento usou para combatê-la?
_______________________________________________________________
Quando fica doente, você faz repouso? _____________________
Escreva o nome do remédio receitado pelo médico.
_______________________________________________________________
101
Visita ao médico
Escreva experiências que possa ter tido sobre quando você ficou
doente (sintomas, dores, repouso, dieta, internação, etc).
_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
102
Leia o texto abaixo para responder a questão 01.
103
QUESTÃO 02 (SAEP 2013)
A disputa está clara nessa fábula. Há um momento em que a cegonha quer “dar o troco” na
raposa.
A frase que demonstra claramente essa ideia é
(A) “A raposa fingiu que estava preocupada”.
(B) “assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços...”
(C) “Fazia questão de retribuir a gentileza da comadre raposa”.
(D) “O jantar veio para a mesa numa botija”.
MORAES, Vinícius de. A Arca de Noé: poemas infantis. São Paulo: Cia das Letras, p.36.
104
Leia o texto da conversa entre o casal e responda à questão a seguir.
105
Faça a leitura do texto para responder a questão 06. O pingo d’água (Fragmento)
— Parem com esse pingo d’água! - berrou a bruxa. O Saci deu uma risada de escárnio.
— Parar? Tinha graça! Já arrumei tudo, de modo que o pingo pingue durante cem
anos.
— Parem com esse pingo que está me pondo louca! Tenha dó de uma pobre velha...
— Pobre velha! Quem não a conhece que a compre, bruxa de uma figa! Só pararemos
com a água se você nos contar o que fez de Narizinho.
— Hum! - exclamou a bruxa.
— Pois se sabe, desembuche. E nada de tentar enganar-nos. É ir dizendo onde está a
menina o mais depressa possível.
— Farei o que quiserem, mas primeiro hão de desviar de minha testa este maldito pingo
que me está deixando louca.
LOBATO, Monteiro. O Saci. São Paulo: Globo, 2007.
106
Fonte: criancas.uol.com.br/
QUESTÃO 08 (SARESP 2010)
Uma pessoa de mau humor é uma pessoa que está
(A) irritada.
(B) tranquila.
(C) sossegada.
(D) despreocupada.
107
QUESTÃO 10
Leia novamente os versos abaixo.
Nesses versos, a expressão “mão-furada” significa
(A) defendia a bola com a mão aberta.
(B) deixava a bola cair facilmente.
(C) jogava a bola para outro colega.
(D) tinha um furo no meio da mão.
108
Leia atentamente a tirinha do Garfield.
109
QUESTÃO 13 (SAEP 2012)
Segundo o texto "Nome da gente"
(A) o nome de cada um deve ser escolhido pelos pais.
(B) o nome escolhido deve ser o mesmo do padrinho.
(C) o nome escolhido deve ser o mesmo do avô.
(D) cada um deveria escolher o seu próprio nome.
110
D6 - Identificar o tema de um texto.
Um texto é tematicamente orientado; ou seja, desenvolve-se a partir de um
determinado tema, o que lhe dá unidade e coerência. A identificação desse tema é
fundamental, pois só assim é possível apreender o sentido global do texto, discernir
entre suas partes, principais e outras secundárias, parafraseá-lo, dar-lhe um título
coerente ou resumi-lo. Em um texto dissertativo, as ideias principais, sem dúvida, são
aquelas que mais diretamente convergem para o tema central do texto.
Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade do aluno identificar do que trata
o texto, com base na compreensão do seu sentido global, estabelecido pelas múltiplas
relações entre as partes que o compõem. Isso é feito ao relacionarem-se diferentes
informações para construir o sentido completo do texto.
Sapato
é muito chato,
mas é um fato:
em pata de pato
não cabe sapato.
Não há sapato
pra pata de gato
ou pata de rato.
E eu constato
que nem no mato
se encontra sapato
pra carrapato!
Fonte: CIÇA. Trava-Trela. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009
QUESTÃO 16 (Prova Rio, adaptada)
A palavra que retrata o tema da poesia é
(A) carrapato.
(B) sapato.
(C) gato.
(D) pato.
111
QUESTÃO 17
O assunto desse texto é a
(A) extinção dos animais.
(B) poluição da Terra.
(C) queda dos meteoros.
(D) vida dos dinossauros.
112
QUESTÃO 19 (SAEP 2012)
O texto trata principalmente
(A) de diferentes tipos de pessoas.
(B) de vários tipos de doenças tropicais.
(C) de cachorros.
(D) do veterinário de cães.
113
D11 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Essa habilidade é avaliada por meio de um texto, no qual o aluno é solicitado a
distinguir as partes dele referentes a um a fato e as relativas a uma opinião relacionada ao fato
apresentado, expressa pelo autor, narrador ou por algum personagem.
Fundamentalmente, espera-se que o aluno saiba distinguir o que são afirmações baseadas
em valores (opiniões) e afirmações baseadas em evidências (fatos).
É comum, sobretudo em textos dissertativos, que, a respeito de determinados
fatos, algumas opiniões sejam emitidas. Ser capaz de localizar a referência aos fatos,
distinguindo-a das opiniões relacionadas a eles, representa uma condição de leitura eficaz.
114
Todos deveriam prestar mais atenção às placas que são vistas nas casas com a frase
“CUIDADO COM O CÃO”, elas servem para proteger as pessoas de ataques de cães bravos,
mas também poderiam servir para lembrar a todos que animais domésticos precisam ser
cuidados e não abandonados.
“É preciso ter clareza sobre o motivo de ter um bicho de estimação”, explica Dionísio
Rebecca, 47 anos, veterinário. Ele também alerta para a importância de registrar o animal.
“Ele ganha uma plaquinha que tem o número de registro. Se ficar perdido é possível localizá-lo
mais facilmente”.
Adaptado de: Folha de São Paulo, Folhinha, sábado, 18 de junho de 2005.
QUESTÃO 22
No texto, a frase que expressa uma opinião sobre o assunto do texto é.
(A) “Cuidado com o cão!”.
(B) “É preciso ter clareza sobre o motivo de ter um bicho de estimação”.
(C) “Se ficar perdido é possível localizá-lo mais facilmente”.
(D) “Ele ganha uma plaquinha que tem o número de registro”
QUESTÃO 23
A opinião do autor a respeito dos raios é que
(A) nascem em grandes nuvens escuras.
(B) são fenômenos poderosos e assustadores.
(C) são formados por corrente elétrica.
(D) surgem num clarão seguido de um barulho.
Limpeza é fundamental
A limpeza do corpo deve ser uma rotina para todas as crianças, porque desafiar
a sujeira é essencial para uma boa saúde. Recomenda-se que as unhas devem estar sempre
limpinhas, que não se deve roê-las, pois debaixo delas se “escondem” muitas bactérias que
podem prejudicar a saúde. Matheus Lopes, 13 anos, diz: “Eu acho muito importante
lavar as mãos onde quer que se esteja. Às vezes eu me esqueço de lavar antes de comer,
mas sei que isso é muito ruim”. Portanto, não esqueça: limpeza é fundamental!
Adaptado de: Diário do Pará, Diarinho, nº 355, Dom. 30/05/2010, p.04.
115
QUESTÃO 24 (SAEP 2012)
No texto, o trecho que apresenta opinião do autor é.
(A) “... debaixo delas se ‘escondem’ muitas bactérias que podem prejudicar a saúde”.
(B) “Portanto, não esqueça: limpeza p fundamental!”
(C) “Às vezes eu me esqueço de lavar as mãos antes de comer (...)”.
(D) “Eu acho muito importante lavar as mãos onde quer que se esteja”.
Alívio
Um homem sente que acordou, mas não consegue abrir os olhos. Tenta se mexer, mas descobre que
está paralisado. Começa a ouvir vozes.
__ Coitado.
__ Olha a cara. Parece que está dormindo...
__ Sente cheiro de velas. Será que...?
Outras vozes:
__ É. Descansou.
__ Ninguém esperava. Tão saudável. __ Coitado...
As vozes parecem conhecidas. Ele começa a entrar em pânico. Concentra toda a sua força
em abrir os olhos. Não consegue. Tenta mexer uma das mãos. Um dedo! Nada. Meu Deus. Preciso
mostrar que é um engano, que não morri. Vão enterrar um vivo. Ou será que houve um engano?
Morri mesmo. Estou ouvindo tudo, sentindo tudo, mas estou morto. Isto é horrível, isto é...
__ Um homem tão bom...
__ Grande caráter...
__ Que marido.
__ Vida exemplar...
O homem fica mais aliviado. Pode estar num velório. Mas definitivamente , não é o seu.
VERÍSSIMO, L. F. A Mãe de Froud. V. 43. Porto Alegre: L&PM, 1997, p. 65.
Este tópico requer do aluno habilidades linguísticas de interpretar textos que conjuguem as linguagens
verbais e não verbal ou, ainda, textos não verbais. O aluno deve, também, demonstrar conhecimento de
gêneros textuais variados para que possa reconhecer a função social dos textos.
Para o desenvolvimento dessas competências, tanto o texto escrito quanto às imagens que o acompanham
são importantes, na medida em que propiciam ao leitor relacionar informações e se engajar em diferentes
atividades de construção de significados.
Este Tópico abrange dois descritores: D5 e D9.
116
D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas,
quadrinhos, fotos, etc.).
Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade do aluno reconhecer a
utilização de elementos gráficos (não verbais) como apoio na construção do
sentido, e de interpretar textos que utilizam linguagem verbal e não verbal (textos
multissemióticos).
Essa habilidade pode ser avaliada por meio de textos compostos de gráficos (de
barra, de “pizza” etc), diagramas, tabelas, quadros, planilhas, mapas, desenhos,
fotos, tirinhas, charges, emoticons etc.
Adaptado de: WATTERSON, B. Calvin e Haroldo. Há tesouros por toda parte. Lisboa: Gradiva, 1996.
QUESTÃO 26
Segundo a tirinha, na sala de aula Calvin sente-se.
(A) enfurecido.
(B) alegre.
(C) desmotivado.
(D) motivado.
Adaptado de: BRAGANÇA, A.; CARPANEDA, I. Bem-te-li 4. Língua Portuguesa. São Paulo: FTD, 2000.
117
QUESTÃO 27
De acordo com o anúncio acima, é mais econômico comprar
(A) copos de tamanhos iguais.
(B) dois copos de uma só vez.
(C) somente um copo.
(D) copos de cores diferentes.
(http://placar.abril.com.br)
118
Leia o texto e responda à questão.
Garfiel - 0024-7
119
D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
A habilidade que pode ser avaliada com itens deste descritor diz respeito ao reconhecimento,
por parte do aluno, do gênero ao qual se refere o texto-base, identificando, dessa forma, qual
a função social ou o objetivo do texto: informar, convencer, advertir, instruir, explicar,
comentar, divertir, solicitar, recomendar etc.
Todo texto se realiza com uma determinada finalidade. Ou seja, tem um propósito
interativo específico. Pode pretender, por exemplo, esclarecer ou expor um ponto de vista,
refutar uma posição, narrar um acontecimento, persuadir alguém de alguma coisa etc.
Assim, o entendimento bem sucedido de um texto depende, também, da identificação das
intenções pretendidas por esse texto.
120
Por meio do texto a seguir você deverá responder a questão 33.
APRENDER BRINCANDO
QUESTÃO33(SAEP2013)
O texto acima serve para
(A) informar sobre o arco-íris.
(B) ensinar como brincar com as cores.
(C) explicar sobre a origem da luz.
(D) orientar uma experiência com água.
121
QUESTÃO 34 (SAEP 2012)
A finalidade deste texto é
(A) Fazer um convite.
(B) Dar um recado.
(C) Contar um fato.
(D) Comunicar sobre um evento.
Fonte: http://www.midiace.com.br
QUESTÃO35(SAEP2013)
Esse texto serve para
(A) anunciar
(B) divertir
(C) criticar
(D) avisar
122
TÓPICO III - RELAÇÃO ENTRE TEXTOS
Este tópico envolve o descritor D15 e requer que o aluno assuma uma atitude crítica e
reflexiva em relação às diferentes ideias relativas ao mesmo tema encontradas em um mesmo
ou em diferentes textos, ou seja, ideias que se cruzam no interior dos textos lidos, ou
aquelas encontradas em textos diferentes, mas que tratam do mesmo tema. Assim, o aluno
pode ter maior compreensão das intenções de quem escreve.
As atividades que envolvem a relação entre textos são essenciais para que o aluno construa a
habilidade de analisar o modo de tratamento do tema dado pelo autor e as condições de
produção, recepção e circulação dos textos.
Essas atividades podem envolver a comparação de textos de diversos gêneros, como os
produzidos pelos alunos, os textos extraídos da Internet, de jornais, revistas, livros e textos
publicitários, entre outros.
D15 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que
tratem do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será
recebido.
TEXTO 1
Quantas vezes por semana doces e refrigerantes podem entrar no cardápio do meu filho?
Depende. “Se a criança estiver acima do peso, ofereça duas porções desses itens por
semana”, recomenda a nutricionista Priscila Maximino. Mas, se ela não vive em pp de guerra com
a balança, três porções semanais estão de bom tamanho.
Fonte: http://bebe.abril.com.br/03_05/alimentacao/duvidas-sobre-alimentacao-infantil02.php
TEXTO 2
Fonte:
http://www.slideshare.net/ladonordeste/poema-da-alimentao-presentation
123
QUESTÃO 36
Os dois textos tratam, principalmente, sobre.
(A) os cuidados com uma boa alimentação.
(B) os perigos de doces e refrigerantes.
(C) a obesidade das crianças e jovens.
(D) os problemas de saúde das pessoas.
TEXTO 2
Texto 1
124
Texto 2
Primeiro grande empreendimento do tipo no Estado, o centro comercial trouxe novas lojas
e serviços para a cidade. Pensado para ser uma nova experiência para os seus visitantes, todos
os espaços foram projetados para proporcionar novos e marcantes momentos. O local já se
transformou no programa favorito de todos os tocantinenses e de turistas.
Fonte:http://www.cdlpalmas.com.br/ver_noticia.asp?cod=132889&cod2
125
QUESTÃO 39 (SAEP 2012)
Os dois textos tratam do assunto “shopping”, porém os textos se diferenciam por que.
(A) no texto 1 o shopping foi inaugurado e no texto 2, o shopping precisa de reforma.
(B) no texto 2 o shopping foi inaugurado e no texto 1, o shopping precisa de reforma.
(C) o texto 1 trata de um shopping pequeno e o texto 2 de um grande shopping.
(D) apenas o shopping Capim Dourado é um local de visitação de turistas.
TEXT
TEXTO 2
Você já parou para pensar o quanto de lixo produzimos
diariamente? Segundo dados do IBGE - Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, só no Brasil são 228.413 toneladas por dia!
Mas o mais interessante é que muitas dessas coisas que são
jogadas fora poderiam ser muito bem aproveitadas, inclusive para
fazer... Adivinha o que?!?! BRINQUEDOS!!!!
É verdade, fazer brinquedos com materiais que podem ser reutilizados é divertido,
estimula a criatividade, além de ser ecologicamente correto, pois estamos evitando a
poluição do meio ambiente.
Reciclagem, brinquedos e aprendizado
Todo mundo sabe que é muito legal jogar videogame, jogar jogos no computador ou assistir
televisão, não é mesmo? Mas, qualquer um deles já lhe oferece a brincadeira pronta. Você não
precisa fazer mais nada além de saber apertar botões ou usar o controle remoto. Isso
significa que você praticamente não usa a criatividade e não aprende coisas diferentes, e isso
não é muito bom, não é verdade?
Então pense em dividir seu tempo de lazer para fazer também outras coisas divertidas,
como por exemplo, criar brinquedos com material reciclável, inventar brincadeiras e
desenvolver sua criatividade. Fazendo isso você estará aprendendo muitas coisas mesmo que
não perceba.
Coisas que você nem imagina podem virar brinquedos! Caixas de sapato podem virar
carrinho... Garrafas de 500 ml de refrigerantes podem virar um belo jogo de boliche, latas de
molho de tomate podem virar telefones... Nossa! Quanta coisa pode ser feita!
Fonte: http://www.smartkids.com.br/especiais/brinquedos-reciclados/
126
QUESTÃO 40 (SAEP 2012)
Os dois textos acima tratam da questão da reciclagem, mas apenas o primeiro texto
(A) apresenta dados do IBGE com a quantidade de lixo produzida no Brasil.
(B) considera a reciclagem como uma forma de preservação do meio ambiente.
(C) explica que podemos produzir brinquedos com materiais recicláveis.
(D) mostra o tempo de decomposição de alguns materiais.
A competência indicada neste tópico vai exigir do aluno habilidades que o levem a identificar a linha de
coerência do texto. A coerência e a coesão ocorrem nos diversos tipos de texto. Cada um tem
estrutura própria, por isso, os mecanismos de coerência e de coesão também vão se manifestar
de forma diferente.
A compreensão e a atribuição de sentidos relativos a um texto dependem da adequada interpretação
de seus componentes. De acordo com o gênero textual, o leitor tem uma apreensão geral do assunto
do texto.
Os descritores que compõem este tópico (D2, D7, D8 e D12) exigem que o leitor compreenda o texto
não como um simples agrupamento de frases justapostas, mas como um conjunto harmonioso em
que há laços, interligações, relações entre suas partes.
127
Leia a receita abaixo.
Receita de beijinho
Ingredientes:
1 lata de leite condensado
2 xícaras de coco ralado
2 gemas
1 colher(sopa) de manteiga ou margarina Açúcar cristal
Cravo e confeitos
Como fazer:
Junte todos os ingredientes numa panela e leve-a ao fogo. Mexa com uma colher de pau
até a mistura soltar completamente do fundo. Despeje o conteúdo numa tigela untada com
manteiga e deixe esfriar. Faça as bolinhas e passe-as no açúcar cristal.
Enfeite-as com um cravinho ou confeitos de chocolate e sirva-as em forminhas de papel.
Adaptado de: O Estado de São Paulo, Estadinho, 30/8/1997. Bem-te-li: Línga Portuguesa. São Paulo: FTD, 2000.
Um conto de gatos
Os gatos sortudos da Rua Melenas tinham cada um sete ratos para
comer. Os outros, com dois apenas tinham de se satisfazer.
O total de ratos comidos sendo 24, quantos gatos traçaram ratos?
UM CONTO de gatos. CiênciaHoje das Crianças, ano 9. nº 60. Jul. 2006. p. 28.
128
Marcos Bagno é um escritor brasileiro, natural de Cataguases (MG), mas que viveu em
Salvador (BA), no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Recife (PE). Suas obras são dedicadas à
literatura infanto-juvenil. Alguns dos seus principais títulos publicados são: A invenção das
horas (Scipione), O espelho dos nomes (Ática) e Amor Amora (Bagaço, 1992).
Observe abaixo o texto encarte do livro Amor, Amora:
“E ninguém pense que os nomes dos personagens, por mais estranhos que pareçam, foram
inventados pelo autor: são todos nomes de pessoas que ele conhece...”
QUESTÃO 45
No cartaz, a palavra isso
refere-se:
(A) ao piolho.
(B) à cabeça.
(C) à campanha.
(D) ao cartaz.
129
D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e dos elementos que constroem a
narrativa.
A abordagem desse descritor pode ser realizada considerando-se um dos elementos da narrativa (enredo,
personagens, foco narrativo, tempo e espaço) ou a relação entre eles, de maneira que o participante do
teste compreenda a constituição de um texto narrativo, especialmente o literário.Possibilidades de
abordagem do descritor:
a) identificar aspectos temporais e/ou espaciais que estruturam a narrativa;
b) identificar aspectos físicos e/ou psicológicos constitutivos dos personagens;
c) identificar acontecimento/fato que desencadeia o desenlace/desfecho narrativo, bem como o clímax e o
equilíbrio.
A Bela e a Fera
Era uma vez um príncipe que vivia feliz em seu lindo castelo até que uma bruxa malvada lançou-
lhe um feitiço, transformando-o em um monstro. Como, a cada dia, ele ficava mais egoísta e
infeliz, passou a ser chamado de Fera. Numa tarde, um comerciante, ao tirar uma rosa do jardim
do castelo para dar a sua filha Bela, acabou sendo aprisionado pela Fera. Ao saber o que
acontecera, Bela foi ao castelo e, chorando, pediu à Fera para ficar no lugar de seu pai. Com
convivência, Bela e a Fera tornaram-se amigos até que ele se apaixonou por ela.
Certo dia, Bela pediu à Fera para passar alguns dias com seu pai. Ao retornar para o castelo,
Bela encontrou a Fera doente de tanta saudade. Foi então que desesperada, percebeu que
também estava apaixonada, dando-lhe um beijo de amor. Nesse momento, o feitiço da bruxa se
desfez e a Fera voltou a ser um belo príncipe.
Adaptado de: http://www.qdivertido.com.br/verconto
QUESTÃO 46
Na introdução da história
(A) Bela vai visitar seu pai por uns dias.
(B) o comerciante tira uma flor do jardim.
(C) a bruxa lança um feitiço no príncipe.
(D) a Fera volta a ser um belo príncipe.
QUESTÃO 47
No final da história
(A) o corvo furtou o queijo e fugiu.
(B) a raposa elogia o corvo.
(C) o corvo canta para a raposa.
(D) a raposa fica com o queijo do corvo.
130
Faça a leitura do texto.
O lobo e o cordeiro
Um cordeiro bebia água num córrego que corria em um trecho de terreno inclinado,
quando avistou um lobo que fazia a mesma coisa um pouco mais acima de onde ele estava.
O pequeno animal bem que tentou se esconder atrás de uma moita, mas antes que
pudesse fazê-lo a fera também o avistou e foi logo perguntando com cara de poucos
amigos:
__ Como você se atreve a sujar com suas patas malditas a água que eu estou bebendo?
E o cordeiro, inocente respondeu:
__ Senhor lobo, como eu poderia estar sujando a sua água se ela corre daí para cá?
E o lobo, zangado, retrucou:
__ Isso não interessa, porque você vai ter que explicar por que andou falando mal de mim no
ano passado!
__ Sinto muito, senhor lobo, mas isto é impossível, pois eu nasci este ano!
O Leão e o Javali
Num dia muito quente, um leão e um javali chegaram juntos a um poço. Estavam com
muita sede e começaram a discutir para ver quem beberia primeiro. Nenhum cedia a vez ao
outro. Já iam atracar-se para brigar, quando o leão olhou para cima e viu vários urubus
voando.
__ Olhe lá! - disse o leão. - Aqueles urubus estão com fome e espera para ver qual de nós dois será
derrotado!...
__ Então é melhor fazermos as pazes - respondeu o javali. - Prefiro ser seu amigo a ser comida de
urubus.
Moral: Diante de um perigo maior, é melhor esquecermos as pequenas rivalidades.
(Esopo. Fábulas de Esopo)
131
QUESTÃO 50 (SAEP 2012)
No final do texto o leão e o javali se tornam amigos por que:
(A) estavam se unindo contra os urubus.
(B) um resolveu ceder a vez de beber primeiro ao outro.
(C) entenderam que os animais não podem viver desunidos.
(D) não queriam morrer e se tornarem comida de urubus.
O terremoto
Depois do terremoto, apenas uma casa ficou de pé.
__ Por que você ficou de pé, sua casa doida, não
sabe que houve um terremoto? - Advertiu a bruxa.
__ Um terremoto?! - repetiu a casa com as
janelas esbugalhadas.
E foi tratando logo de desabar também com
medo da bruxa.
DÍDIMO, Horácio. As historinhas do mestre jabuti. Fortaleza: Edições Democrático Rocha, 2003, p. 23
132
QUESTÃO 52 (SAEP 2012)
O cachorro do texto parecia doente porque
(A) estava muito magro.
(B) estava muito triste.
(C) não comia.
(D) estava com o corpo manchado.
Nome da gente
Por que é que eu me chamo isso vai chamar
e não me chamo aquilo? como o avô,
Por que é que o jacaré mas ninguém
não se chama crocodilo? vai perguntar
o que pensa
Eu não gosto o coitadinho.
do meu nome,
não fui eu Foi meu pai quem decidiu
quem escolheu. que meu nome fosse aquele.
Eu não sei Isso só seria justo
por que se metem se eu escolhesse
com um nome o nome dele.
que é só meu!
O nenê Quando eu tiver um filho,
que vai nascer não vou pôr nome nenhum.
vai chamar Quando ele for bem grande,
como o padrinho, ele que procure um!
(Pedro Bandeira. Cavalgando o arco-íris. São Paulo: Moderna, 1991).
133
QUESTÃO 54 (SAEP 2012)
Segundo o autor do texto, o motivo dele não gostar do nome que tem é porque
(A) seu nome é muito comprido.
(B) seu nome é muito diferente.
(C) não foi ele quem escolheu.
(D) foi seu pai quem escolheu e não a sua mãe.
O mito do Homem-aranha
Criado por Stan Lee, o Homem-aranha foi a primeira história em quadrinhos a mostrar um
super-herói como um homem comum. Peter Parker é um estudante americano de 19 anos
que, após ser picado por uma aranha dentro de um laboratório adquire superpoderes.
Apesar de enfrentar batalhas de tirar o fôlego contra os mais estranhos inimigos e de poder
escalar paredes e arranha-céus com o vigor e a agilidade de uma aranha, Peter às vezes se
comporta como qualquer mortal: pega resfriados, esquece os encontros marcados com a
namorada e é incapaz de encontrar suas próprias meias.
Adaptado de: http://www.geocities.com/~esabio/aranha/homemaranha.htm
QUESTÃO 55
Segundo o texto, Peter Parker adquiriu superpoderes quando
(A) pegou um resfriado ao participar de uma experiência científica.
(B) foi picado por uma aranha dentro de um laboratório.
(C) bebeu uma porção mágica em um laboratório.
(D) fugiu de um planeta distante e veio para a Terra.
134
Após a leitura do texto, responda a questão 56.
Pau-de-sebo
Nas festas juninas do interior do Brasil, é muito comum a brincadeira do pau-de-
sebo. Quem já brincou, diz que é muito divertido.
Bem cedo, no dia da festa, ergue-se o pau-de-sebo. Sua altura, às vezes, passa
dos cinco metros. Ele é cuidadosamente preparado, tirando-se todos os nódulos que
possam existir. O ideal é lixá-lo, para que fique bem liso e, depois, revesti-lo com sebo
de boi derretido. No topo, coloca-se um triângulo de madeira e, nele, amarra-se
dinheiro e brindes.
Durante a festa, os participantes iniciam uma disputa para subir no pau-de-sebo até o
topo e ganhar os brindes e o dinheiro que puderem alcançar.
Adaptado de: http://www.mingaudigital.com.br/article.php3?id_article=281
QUESTÃO 56
A palavra “cuidadosamente” destacada no texto remete à ideia de:
(A) modo.
(B) tempo.
(C) negação.
(D) lugar.
A árvore do dinheiro
Um dia de manhã, vendo-se apertado com a falta de dinheiro, Pedro Malasartes
arranjou, com uma velha, um bocado de cera e algumas moedas de vintém, e caminhou por
uma estrada afora. Chegando ao pé de uma árvore, parou e pôs-se a pregar os vinténs à
folhagem, com a cera que levava.
Não demorou muito a aparecer na estrada um boiadeiro; e como o sol, já então levantado, fosse
derretendo a cera e fazendo cair as moedas, Malasartes apanhava-as avidamente.
O boiadeiro, curioso, perguntou-lhe o que fazia, e o espertalhão explicou que as frutas daquela
árvore eram moedas legítimas, e que ele as estava colhendo.
O homem mostrou desejos de ficar com a árvore encantada e, engambelado por
Malasartes, acabou trocando-a pelos boizinhos. Depois Malasartes pôs-se ao fresco, levando os
bichos, e o boiadeiro ficou a arrecadar os vinténs que tombavam. Os vinténs acabaram-se logo, e o
triste compreendeu que havia sido enganado.
Fonte: AMARAL, Amadeu. A árvore do dinheiro. In: Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, ano 6, n. 34, dez.1993.
135
Leia o texto e responda à questão 58.
Eu estou me enfeitando,
vou pra mata, logo mais.
______________________________________________________________________________________________
Já estou arrependido.
Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho,
amarrado num cordão.
Adaptado de http://www.poesiasefrases.com.br/Topico/festas-juninas
136
Para responder a questão a seguir, observe o diálogo entre marido e mulher.
Mantimento
137
TÓPICO V - RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE
SENTIDO
O uso de recursos expressivos possibilita uma leitura para além dos elementos superficiais do
texto e auxilia na construção de novos significados. Nesse sentido, o conhecimento de diferentes
gêneros textuais proporciona ao aluno o desenvolvimento de estratégias de antecipação de
informações que o levam à construção de significados.
Em diferentes gêneros textuais, tais como a propaganda, por exemplo, os recursos expressivos são
largamente utilizados, como caixa alta, negrito, itálico, entre outros. Os poemas também se valem
desses recursos, exigindo atenção redobrada e sensibilidade do leitor para perceber os efeitos de
sentido subjacentes ao texto.
Vale destacar que os sinais de pontuação, como reticências, exclamação,
interrogação etc., e outros mecanismos de notação, como o itálico, o negrito, a
caixa alta e o tamanho da fonte podem expressar sentidos variados. O ponto de
exclamação, por exemplo, nem sempre expressa surpresa. Faz-se necessário,
portanto, que o leitor, ao explorar o texto, perceba como esses elementos
constroem a significação, na situação comunicativa em que se apresentam.
Este Tópico avalia dois descritores: D13 e D14.
QUESTÃO 61
O traço de humor no texto é percebido quando o senhor
(A) chega agoniado na empresa.
(B) diz que perdeu seu cachorrinho.
C) pede uma faixa bem grande.
D) diz as frases para colocar na faixa.
138
Observe a tirinha abaixo:
___________________________________________________________________________________________
Fonte: farawaysoclose3.blogspot.com
FONTE: LANCAST. Anabel. Revista Recreio. Ano 6, nº 299. São Paulo: abril, 1º/12/2005.
QUESTÃO 63
O traço de humor na tirinha é percebido principalmente quando descobrimos
(A) o que tem dentro da caixa de presente.
(B) o porquê da menina não abraçar o aniversariante.
(C) o lugar da festa organizada pelo aniversariante.
(D) quanto a menina pagou pelo presente.
139
QUESTÃO 64 (SAEP 2012)
O texto é engraçado por que:
(A) um cliente liga para a loja.
(B) o cliente confunde “próprio” com o nome de alguém.
(C) o cliente confunde Pedro com o nome “próprio”.
(D) Pedro não se encontra na loja.
Níquel Náusea, de Fernando Gonsales. Folha de São Paulo, SP - 12 maio 2001. E11.
140
Leia a historinha abaixo para responder a questão 66.
O coelho e a tartaruga
O coelho estava se gabando para os outros animais:
__ Sou o mais rápido e nunca perco de ninguém. Desafio a todos aqui a participarem de uma
corrida comigo.
__ Aceito o desafio! Disse a tartaruga.
__ Você é muito lenta! Acho que vai perder seu tempo, respondeu o coelho.
__ Guarde seu orgulho até ver quem vai vencer, alertou a tartaruga.
Ao ouvirem o sinal de largada, os dois partiram.
O coelho saiu a toda velocidade e a tartaruga ficou para
trás.
Mais adiante, acreditando que a tartaruga não tinha a menor chance, deitou-se e tirou uma
soneca. Enquanto isso, a tartaruga continuava caminhando.
Quando o coelho acordou não teve tempo de correr para chegar primeiro,
então a tartaruga atravessou a linha de chegada e venceu a corrida.
Moral: Quem segue confiante é vencedor.
Adaptado de http://www.clubedobebe.com.br/HomePage/Fabulas/fabulasdeesopo1.htm
QUESTÃO 66
No trecho “Aceito o desafio!”, o ponto de exclamação (!) indica que a tartaruga estava
(A) triste.
(B) aborrecida.
(C) assustada.
(D) confiante.
Leia o texto a seguir e responda à questão 67.
QUESTÃO 67
Na expressão ― “O quê?”, o ponto de interrogação (?) dá o sentido de que a professora está
(A) aborrecida.
(B) satisfeita.
(C) em dúvida.
(D) orgulhosa.
141
Observe a tirinha da Chiquinha, a seguir:
Fonte: http://sempretops.com/tirinha338_mafalda.jpg
142
Observe a tirinha abaixo:
Entende-se, por esse descritor, a identificação de marcas linguísticas de variação na linguagem e, em consequência, a
identificação do locutor e do interlocutor de um texto.
É um descritor importante para tratar da diversidade linguística brasileira, especialmente de variedades mais ligadas a
situações comunicativas menos monitoradas, como costumam ser as produções dos estudantes em geral.
Esse descritor vai exigir do aluno a habilidade de identificar as variedades linguísticas resultantes da influência de diversos
fatores, como o grupo social a que o falante pertence, o lugar e a época em que ele nasceu e vive, bem como verificar
quem fala no texto e a quem este se destina, reconhecendo as marcas linguísticas expressas por meio de registros usados,
vocabulário empregado, uso de gírias ou expressões, ou níveis de linguagem.
É preciso ressaltar que, estando a língua em constante mudança, a atenção na abordagem desse descritor deve ser
redobrada, para que não se incorra em generalizações e inadequações, o que geraria o efeito contrário do que se quer
com esse tópico, que é abordar a riqueza da diversidade linguística.
143
Após fazer a leitura do texto abaixo, responda a questão 71.
QUESTÃO 71
O texto acima apresenta uma linguagem
(A) regional.
(B) formal.
(C) informal.
(D) científica.
Leia a tirinha:
144
Observe a propaganda a seguir:
QUESTÃO 73
A linguagem observada na fala do mosquito é parecida com a usada
(A) por cientistas em palestras.
(B) nas bulas de remédios.
(C) em conversas entre colegas.
(D) por apresentadores de jornais televisivos.
145
Leia esta tirinha para responder a questão 75.
146