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Antropologia Criminal PDF
Antropologia Criminal PDF
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A ANTROPOLOGIA CRIMINAL
Esse tipo criminoso, verdadeira species generis humani, que tem o nome de
criminoso nato recorda o homem primitivo pois o delinqüente congênito é um ser atávico
por força da degenerescência ou então, conforme ulterior concepção, por efeito de ação
da epilepsia sobre os centros nervosos. Como ser atávico que representa uma regressão
ao selvagem, o delinqüente nato apresenta estigmas morfológicos e traços psíquicos,
muitos dos quais trazem grande analogia (ou mesmo identidade) com o homem primitivo.
MEZGER, depois de reconhecer o grande mérito que teve Lombroso por ter
sido quem primeiro promoveu o estudo do crime do ponto de vista científico-causal, diz
também que o pensamento científico naturalista do século XIX falhou, pela suas
generalizações e simplismo.
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Hoje, a antropologia criminal (ou biologia criminal, como falam os alemães) é
definida como a ciência que pesquisa “os fatores individuais do crime”, nele
compreendendo os coeficientes “endógenos, somáticos e psíquicos, inerentes à vida do
homem”. A psicologia criminal se insere, assim, nos domínios da biologia criminal, como
parte integrante desta. Assim, a biologia criminal, compreendendo o estudo “morfo-psico-
moral do delinqüente, absorve em si a anatomia, a psicologia e a psicopatologia do
criminoso”.
SOCIOLOGIA CRIMINAL
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A conceituação de Grispigni, que dentro da própria escola positiva combateu o
exagero de Ferri, situa a sociologia criminal no campo estrito do fenômeno da
criminalidade, critério esse também abraçado por Etienne De Greef.
Para o jurista italiano os fatores exógenos do delito não passam, em última ratio, de
fenômenos pertinentes ao indivíduo, pelo que devem ser estudados na antropologia
criminal. Só a criminalidade, que é o crime como fato social, constitui o objeto da
sociologia jurídica.
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Quem pela primeira vez conseguiu organizar de uma forma coerente e
sistemática esta diversidade foi o botânico sueco, Lineu (Carolus Linnaeus).
Publicou uma obra, Systema Naturae, em 1758 que é ainda hoje a base de
toda a Taxonomia (processo de denominar e classificar os seres vivos).
Esta é uma verdade que resulta das numerosíssimas variáveis individualizadoras que
oferecem as peças dentárias e que tornam impossível o fato de que duas pessoas
tenham dentaduras idênticas. Daí que exista uma tendência crescente, em Médicina
Legal e Forense, de aplicar procedimentos odontológicos para auxiliar nos problemas de
identificação.
Uma das situações em que a identificação dos dentes oferece singular importância são os
casos de grandes catástrofes ou desastres coletivos, infelizmente assaz freqüentes.
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procedimentos mais elementares de reconhecimento como os traços fisionômicos, a
identificação papiloscópica ou outros análogos.
É que as informações que podem ser obtidas através do exame dos dentes, não se
limitam a checar os achados no cadáver com os registros nas fichas odontológicas,
verificando tratamentos dentários ou outras informações clínicas.
Mesmo quando nada se tem, mesmo quando a vítima nunca realizou tratamentos
dentários, mesmo quando sequer consultou com um profissional, as informações que se
podem obter do exame dental dos restos encontrados, conquanto seja uma ossada ou
fragmentos dos ossos do esplacnocrânio (viscerocrânio), podem até orientar sobre dados
úteis na investigação policial. Além de identificar se se trata de ossos e dentes da espécie
humana, o mesmo estudo pode fornecer informações a respeito da vítima que
possibilitem a individualização, mormente quando há noticiados casos de
desaparecimento. Nesta esteira os dentes podem oferecer dados sobre o cadáver, como:
• espécie,
• grupo racial,
• sexo,
• idade,
• altura,
• dados particulares,
• determinadas profissões.
ESPÉCIE
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raíz se encontram em um mesmo plano, apresentando-se como segmentos de hastes
retas.
Contrariamente, nos animais, a raiz sempre descreve curvas, exibindo uma grande
angulação. Apenas os macacos antropóides mostram uma certa semelhança, mormente
nos incisivos e caninos. Nestes raros casos, tão somente, será necessário um exame
mais minudente e, por vezes, será preciso recorrer à Zoologia (Anatomia Comparada).
GRUPO RACIAL
O índice dentário se calcula utilizando-se fórmulas, sendo que uma das mais difundidas, é
a de FLOWER:
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Distância basion-nasion
O índice de Flower é útil para estabelecer diferenças entre grupos humanos, segundo a
distribuição a seguir:
Não dispondo de todas as peças dentárias, de modo a poder fazer a medição proposta
por Flower, pode utilizar-se esta outra fórmula para estabelecer o índice dentário:
Distância basion-nasion
Altura do indivíduo
Os resultados obtidos pela aplicação de qualquer uma das fórmulas alternativas acima,
devem ser confrontados com os índices da tabela acima.
SEXO
Com referência à morfologia dos dentes, verifica-se que os incisivos superiores são as
peças dentárias que exibem maior dimorfismo sexual e, via de conseqüência, os dentes
que podem oferecer dados relacionados com o sexo de um crânio ou de uma vítima. Isto,
obviamente, é um fator limitante.
Sabe-se que os incisivos centrais superiores são mais volumosos nos indivíduos de sexo
masculino, que nos de sexo feminino. Todavia, as diferenças são milimétricas.
ALTURA
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Existe um método matemático que permite o cálculo da altura do indivíduo a partir das
dimensões dos dentes. A fundamentação do método reside no fato de que existe
proporcionalidade os diâmetros dos dentes e a altura do indivíduo. Este procedimento foi
criado e aperfeiçoado pelo professor argentino CARREA.
A altura humana deve encontrar-se entre estas duas medidas, que hão de ser
consideradas proporcionais, uma máxima, à medida do arco, e outra mínima, proporcional
à medida do "raio-corda inferior".
arco x 6 x 10 x 3,1416
raio-corda x 6 x 10 X 3,1416
A altura masculina estará mais próxima da altura máxima calculada, ao passo que a altura
mínima será mais próxima da altura mínima calculada.
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Este procedimento possibilita o cálculo da altura nos casos de fragmentação ou
esquartejamento, acidental ou criminal, dos cadáveres ou em aqueles casos em que o
Odontolegista dispõe de restos humanos nos que foram preservadas as peças dentárias.
Este índice apenas avalia a altura mais provável do indivíduo e não guarda qualquer
relação com a causa médica ou jurídica da morte.
INTRODUÇÃO
A identificação pessoal é de grande importância em Medicina Forense, tanto por razões legais
como humanitárias, sendo muito frequentemente iniciada antes mesmo de se determinar a causa da
morte (GRUBER; KAMEYAMA, 2001).
Segundo Buchner (1985) & Evans e Knight (1986), métodos rotineiros de identificação
incluem conhecimento visual de vestimentas, objetos pessoais, de impressões digitais, análise de
DNA, bem como investigação médica, esquelética, sorológica, de cabelo e de dente.
Nos casos em que é necessário realizar a identificação de corpos que se encontram
queimados, decompostos, esqueletizados, mutilados ou fragmentados por qualquer outra razão, é
extremamente comum a dentição estar intacta e ser a única fonte de informação para esta
investigação.
De acordo com Galvão (1996), em situações de identificação cadavérica, quando se dispõe da
ficha odontológica do desaparecido, é perfeitamente possível sua identificação pela comparação do
odontograma do cadáver com o fornecido pelo Dentista da pessoa desaparecida.
Desta maneira, diante da gama de técnicas disponíveis, as utilizadas pela Odontologia Legal
são de grande valor para este propósito. Assim, define-se que a Odontologia Legal constitui, a
rigor, um dos ramos da Medicina Legal, com a qual colabora, fazendo ou complementando exames
especializados relativos à arcada dentária e anexos; tratamentos executados; peças dentárias e/ou
protéticas; vestígios da ação lesiva provocadas por dentes(mordeduras), etc (VANRELL, 2002).
A partir desse conjunto de aplicações da Odontologia Legal, este artigo de revisão tem como
objetivo mostrar, de forma resumida, a sua origem e as evoluções destas aplicações na sua linha
histórica.
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REVISÃO DA LITERATURA E DISCUSSÃO
A Odontologia Legal emergiu da casualidade e tornou-se evidente após alguns acidentes, que
apontaram para a necessidade de técnicas de identificação das vítimas. Uma das alternativas
utilizadas foi o reconhecimento dos corpos através dos dentes.
O primeiro caso relatado pela literatura ocorreu em 04 de maio de 1897 em Paris, mais
precisamente no Bazar da Caridade, local onde a burguesia estava reunida em torno de leilões
beneméritos. Houveram quase 200 mortos, dos quais 40 restaram sem identificação, dentre eles a
Duqueza de D’Aleman e a Condessa Villeneuve. Por sugestão do cônsul do Paraguai Dr. Albert
Hans, os Dentistas daquelas personalidades foram chamados para identificar, através dos restos
carbonizados, seus supostos pacientes, o que tornou possível a identificação das citadas pessoas
dentre outras que também pereceram na tragédia (RADICCHI, 2005).
O registro mais antigo, isto é, a primeira publicação oficial na qual a Odontologia Legal foi
caracterizada como uma ciência capaz de auxiliar a Medicina Legal, data de 1898 e é da lavra de
Oscar Amoedo, dentista, cubano de nascimento e radicado na Cidade Luz, e foi publicada em
Paris, que, à época, era considerada como o “centro mundial do conhecimento científico”.
Entretanto, o termo Odontologia Legal não tinha sido cunhado, apenas o foi em 1924 por Luiz
Lustosa Silva, professor emérito paulista que criou esta denominação e publicou, neste mesmo
ano, sua obra “Odontologia Legal” que refere à disciplina com esse título e estabelece os primeiros
limites do seu campo de ação.
Mais um fato histórico ocorreu em 1909, quando o Consulado da Legação Alemã do Chile foi
consumido por um voraz incêndio de aspecto criminoso, que destruiu boa parte do prédio. Quando
os bombeiros procediam ao rescaldo das ruínas, foram encontrados restos de um corpo que, após
as primeiras tentativas de identificação, parecia pertencer a Willy Guillermo Becker, Secretário do
Consulado, que estava desaparecido. Foi solicitado o auxílio do Cirurgião-Dentista Germán
Basterrica, o qual, após percuciente exame provou cientificamente que os restos mortais não eram
do funcionário do Consulado, antes do porteiro da Representação Diplomática, Ezequiel Tapia. A
partir desse momento, começou a busca do Secretário desaparecido que acabou sendo capturado
ao tentar atravessar a fronteira Chile-Argentina, usando disfarce de Padre. Os resultados obtidos
impressionaram tão positivamente as autoridades que concederam ao Dr. Germán Basterrica, como
recompensa, a aprovação do projeto de criação de uma Escola de Odontologia no Chile
(VANRELL, 2002).
A partir desses relevantes acontecimentos a Odontologia Legal foi tornando-se evidente até
sua posterior inclusão, em 1932, como curriculum mínimo no curso de odontologia.
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Em 1966, a lei 5.081 define as atribuições do Cirurgião-Dentista, inclusive na área pericial, e
regula o exercício da odontologia no território nacional.
A presente lei assim se expressa no seu artigo 6º:
III- Atestar, no setor de sua atividade profissional, estados mórbidos e outros, inclusive para
justificação de falta ao emprego.
IV- Proceder à perícia odonto-legal em foro cível, criminal, trabalhista e em sede administrativa.
IX- Utilizar, no exercício da função de Perito-Odontólogo, em casos de necropsia, as vias de
acesso do pescoço e da cabeça (ARBENZ, 1988).
Mantendo sua importância em ascensão, no dia 26 de abril de 1993, o Conselho Federal de
Odontologia, na Seção IV, da Resolução nº 185, no artigo 54, define os objetivos da especialidade:
Art.54. Odontologia Legal é a especialidade que tem como objetivo a pesquisa de fenômenos
psíquicos, físicos, químicos e biológicos que podem atingir ou ter atingido o homem, vivo, morto
ou ossada, e mesmo fragmentos ou vestígios, resultando lesões parciais ou totais reversíveis ou
irreversíveis.
Parágrafo único. A atuação da Odontologia Legal restringe-se a análise, perícia, e avaliação de
eventos relacionados com a área de competência do Cirurgião-Dentista podendo, se as
circunstâncias o exigirem, estender-se a outras áreas, se disso defender a busca da verdade, no
estrito interesse da justiça e da administração.
Nos casos de carbonização humana, usualmente há uma limitação do emprego dos
remanescentes biológicos para estudo. Nestes casos, tem-se usado, por eleição, dentes para
análises forenses, já que sua constituição anatômica proporciona proteção ao material genético.
Quando impressões digitais, verificação de marcas de mordida, do sexo, exames
antropométricos já estabelecidos são inviáveis para proceder-se à identificação humana; pode-se,
então, utilizar-se a tipagem de um DNA para tal processo.
A tipagem molecular de material genético foi utilizada, oficialmente, pela primeira vez, por
Jeffereys, Brookfild, Semeor (1995), na Inglaterra, para a resolução de um problema de imigração.
Um ano após, o mesmo autor empregou esta técnica para identificar o verdadeiro estuprador e
assassino de duas vítimas; a partir deste caso, a Criminalística e a Odontologia Legal ganharam
novo fôlego e têm empregado a técnica de tipagem molecular de DNA como potente arma no
esclarecimento de diversos delitos e na identificação humana (MOURA NETO, 1998).
Os estudos relacionando dentes e aspectos genéticos refletiam uma preocupação em relação à
determinação do sexo, em virtude da possibilidade de marcação do cromossomo Y, contido em
polpas dentárias (CAMERON, 1973; WHITTAKER; LLEWELYN; JONES, 1975).
A polpa dental é um dos poucos materiais orgânicos disponíveis para análise do DNA, em
alguns casos especiais, como acidentes aéreos e corpos carbonizados ou putrefatos (POTSCH et
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al., 1992). Isto é possível devido a capacidade do dente em agir como uma cápsula protetora das
células nucleadas da polpa dentária, de onde se extrai o material genético para esta análise.
Historicamente, a aplicação da Radiologia em ciência forense foi introduzida em 1896,
apenas um ano após a descoberta dos raios X, por Roentgen, para demonstrar a presença de balas
de chumbo na cabeça de uma vítima. Schuller (1921) propôs a possibilidade de se utilizar imagens
radiológicas dos seios faciais para fins de identificação. Após esta publicação, muitas outras
surgiram; finalmente, em 1927, Culbert; Law relataram a primeira identificação radiológica
completa. Singleton (1951) empregou esta técnica em um trabalho de identificação de corpos de
um desastre em massa. Desde então, cirurgiões-dentistas, com treinamento especial e experiência
em Odontologia Forense, têm sido frequentemente requisitados para colaborar no processo de
identificação de corpos individuais e de desastres em massa.
Continuando os processos de identificação, como uma informação complementar na
averiguação forense, a utilização de crânio e dentes tem se mostrado altamente viável para tal
objetivo.
Silva (1997) afirmou que o crânio feminino caracteriza-se por um menor desenvolvimento de
suas estruturas, todas as protuberâncias ósseas, cristas e apófises são menores e mais lisas. O
crânio masculino possui estes aspectos anatômicos mais pronunciados. Carvalho et al. (1992)
relatam que há manifestações de caracteres secundários no crânio, sendo que a anatomia do crânio
masculino é mais bem definida que a do feminino.
Galvão, em 1994, após mensurar as distâncias cranianas entre o centro do canal auditivo ao
meato acústico externo, e outros pontos craniométricos, encontrou um índice de acerto, através de
uma fórmula por regressão logística, de 93,8%, confirmando o método como confiável para a
determinação do sexo.
É possível também realizar o diagnóstico do sexo através dos dentes. Um dos métodos
baseia-se na quantidade de ácido necessário para neutralizar a dentina alcalinizada em pó,
quantidade esta que é diferente em material feminino e masculino (ROSAS, 1979). Para a
realização desta técnica, os dentes de maior utilidade são os caninos, tanto superiores quanto
inferiores.
Nos processos de identificação de esqueletos, em determinadas situações, é imprescindível a
realização da estimativa da estatura. Esta é realizada através de uma metodologia osteométrica,
que leva em consideração, principalmente, os ossos longos.
Segundo Silva (1977), frequentemente, quando são encontradas ossadas, nem sempre estão
presentes todos os ossos e, muitas vezes, apenas o crânio é encontrado. Dá-se aí a importância dos
conhecimentos antropológicos do perito em Odontologia Legal para a realização da estimativa da
altura a partir de informações de uma peça craniana.
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A literatura mostra que o pioneiro na realização desta estimativa foi Carrea, em 1920, que
realizou estudos visando proporcionar dados odontométricos (a partir de medidas mésio-distais
dos incisivos centrais, laterais e caninos inferiores), que o possibilitasse fazer uma relação destes
dados com a altura do indivíduo.
A aplicabilidade do referido método foi comprovada na perícia realizada por peritos brasileiros,
no caso Josef Mengele, onde, junto com outras estimativas, demonstrou-se eficaz.
A análise das estruturas dentárias serve de embasamento para a identificação de diversas
características, dentre estas a determinação do fenótipo “cor da pele”.
Uma pesquisa realizada na Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS relatou a
existência de aspectos relacionados aos dentes como relevantes na determinação da cor da pele,
analisando-se o formato das cúspides do primeiro molar inferior.
Favero (1991) relata a existência de cinco tipos étnicos fundamentais: caucasiano, negro,
mongólico, indiano e australóide. Contudo, no Brasil, apenas concorrem os grupos de negros,
brancos e vermelhos. Citando Carvalho (1982), em cerca de 100% da população européia a
superfície lingual dos dentes incisivos é lisa, enquanto em cerca de 100% dos japoneses, e certos
grupos mongolóides, essa superfície tem arestas. Na raça caucasiana o primeiro molar inferior é
mais comprido e tem forma mais cônica do que o molar dos negros, o qual é mais retangular do
que o dos mongolóides, que é mais redondo.
No trabalho descrito por Alvarado (1986) e Galvão (2000), foi realizada a análise do formato
das cúspides do primeiro molar inferior em leucodermas, faiodermas e melanodermas, observando
índices de 83,3% de dentes com formato mamelonado, 50% com formato intermediário e 86,7%
com formato estrelado, respectivamente.
É possível também a pesquisa da identidade racial através da análise do crânio humano, que,
segundo alguns autores, apresenta maior riqueza de detalhes para esta identificação do que outras
estruturas ósseas. Segundo um estudo realizado por Krogman (1955), características como o
tamanho do crânio, a altura do rosto, a abertura nasal, o formato do palato, dentre outras, permitem
reconhecer o tipo racial.
Tão importante quanto a identidade racial, é a estimativa da idade do indivíduo. Hoje, a
avaliação da idade pode ser realizada a partir de vários aspectos físicos pessoais como: peso,
estatura, presença de rugas, crescimento ósseo, desenvolvimento dentário, dentre outros.
Mantendo o foco da Odontologia Legal, estudos têm demonstrado que os elementos dentários
são as estruturas orgânicas que fornecem os melhores subsídios para estimativa da idade, porque,
ao que tudo indica, sofrem menos interferência de fatores sistêmicos e de desnutrição, que afetam
sobremaneira a maturidade orgânica e o desenvolvimento ósseo. Além disso, o estudo da evolução
dentária possibilita a análise de um número considerável de dados, diminuindo, assim, a margem
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de erros. O desenvolvimento dentário vai da vida fetal até por volta dos 21 anos de idade. Também
os fenômenos involutivos poderão ser pesquisados, seja na dentição decídua, seja na permanente
(SILVA, 1997).
O problema da estimativa da idade em pessoas adultas foi estudado por Gustafson (1950), que
analisou aspectos da involução dentária, elaborando uma classificação dos fenômenos a ela ligados
(desgaste oclusal, periodontose, desenvolvimento de dentina secundária na cavidade pulpar,
deposição de cemento na raiz, reabsorção da raiz e transparência do ápice radicular), a partir desse
conjunto de informações foi construída uma formula que, após a sua resolução, permitia obter a
idade fisiológica.
Vale ainda lembrar, que a análise dentária dos indivíduos transcende o aspecto morfológico do
dente, devendo o perito odontolegal estar atento a outros fatores como:
- Nível sócio-econômico, pois é comprovado que crianças, oriundas de famílias pobres
financeiramente, possuem erupção dentária mais demorada.
- Biótipo, uma vez que foi comprovado que em pessoas magras a erupção dentária é antecipada,
quando comparada com as obesas.
Por fim, verifica-se que a erupção dentária é também de suma importância para a verificação da idade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não é preciso muito esforço para perceber a grande evolução da Odontologia Legal em sua linha
histórica. Atualmente, quase todas as técnicas apresentadas neste trabalho vêm sendo utilizadas a
fim de maximizar a eficiência, tanto da identificação pós-morte quanto averiguação da arcada
dentária de autores de crimes, servindo assim, de excelente suporte jurídico em casos de acidentes,
incêndios, estupros com achados de marcas de mordidas, realização de perícia em tratamentos
odontológicos, dentre outros.
Referências Bibliográficas
GRUBER, J. KAMEYAMA, M. M. O papel da Radiologia em Odontologia Legal. Pesqui
Odontol Bras, v. 15, n. 3, p. 263-268, jul./set.2001.
EVANS, K. T.; KNIGHT, B. Forensic radiology. Br J Hosp Med, v. 36, n. 1, p. 14-20, July 1986.
GALVÃO, LCC. Identificação Médico-Legal através da ficha dentária anterior. Estudos Médico-
Legais. p.35 Edª Sagra-DC, 1996.
RADICCHI, R. A Odontologia Legal e os Institutos Médico Legais: uma parceria histórica. In.
www.abo-ce.org.br acesso em 25 de maio de 2006.
15
VANRELL, J.P. Conceitos e Noções Históricas em Odontologia Legal. Odontologia Legal e
Antropologia Forense. 1 ª ed. Editora Guanabara Koogan S.A. 2002. p.4.
ARBENZ, G.O. Introdução à Odontologia Legal Compêndio de Medicina Legal p. 15. 2ª Ed.
livraria Atheneu. Rio de janeiro- São Paulo, 1983.
MOURA NETO, R.S. Análise Forense. Rev Panorama Justiça 1998; 9:38.
WHITTAKER, D.K., LLEWELYN, D.R., JONES, R.W. Sex determination from necrotic pulpal
tissue. Br Dent J 1975;139:403-5
1. INTRODUÇÃO
Medidas antropométricas são dados de base, essenciais para a concepção de produtos
adequados à população usuária, sejam eles bens de capital ou de consumo. Elas
possibilitam o projeto e o desenvolvimento de produtos ergonomicamente adequados aos
seus usuários.
Antropometria é o ramo das ciências humanas que lida com as medidas corporais
relacionadas ao tamanho, conformação e constituição física.
A antropometria auxilia a:
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Definir espaços livres em torno do corpo;
Identificar objetos ou elementos que impeçam ou interfiram na movimentação.
Dada a falta de recursos para realizar uma pesquisa antropométrica em âmbito nacional e
a inexistência de dados antropométricos confiáveis para o desenvolvimento de projetos de
produtos, dentre eles máquinas, postos de trabalho e vestuário, realizamos entre 1985 e
1986 a Pesquisa Antropométrica e Biomecânica dos Operários da Indústria de
Transformação do Rio de Janeiro, na qual foram levantadas 46 variáveis
antropométricas para o projeto de postos de trabalho e 24 medidas antropométricas para
o desenvolvimento de vestuário, tendo sido medidos 3100 homens em 26 empresas no
Rio de Janeiro.
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confiáveis para o desenvolvimento de mobiliário ergonomicamente adequado, marca
também o início do aumento significativo no Brasil dos Distúrbios Ósteomusculares
Relacionados ao Trabalho – DORT, à época denominados Lesões por Esforços
Repetitivos – LER, entre os trabalhadores que desenvolviam atividades repetitivas e de
forma contínua em posturas inadequadas.
Estimou-se a amostra da população civil – PEA, em 8640 pessoas, das quais 4320
homens e 4320 mulheres, distribuída em 44 municípios brasileiros, situados em todas as
regiões sócio-econômicas brasileiras. A amostra da população militar seria constituída de
3456 militares, distribuída em 57 municípios, em todas as regiões militares brasileiras.
Ao início do 2º semestre de 1989, teve início a primeira fase do projeto, com a previsão de
coleta de uma amostra de 1080 militares, representativa da população combatente do
Comando Militar do Leste (RJ/MG) e uma amostra de 1440 civis – 720 homens e 720
mulheres - representativa da população ocupada no setor industrial, em estabelecimentos
com 300 ou mais empregados, das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e Belo
Horizonte.
Nos anos noventa, na medida em que os recursos públicos para a execução de pesquisas
dessa natureza tornavam-se cada vez mais escassos, demos continuidade às pesquisas
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teóricas em antropometria, buscando outros métodos de pesquisa que viabilizassem
técnica, econômica e operacionalmente o levantamento de dados antropométricos em
âmbito nacional.
Esse kit é composto por quatro manequins antropométricos articulados em escala 1:5,
representando a população adulta do Brasil, feminina e masculina nos percentis 5 e 95
para uso em projetos; placas com manequins antropométricos nas escalas 1:10 e 1:20
para auxiliar no projeto de postos de trabalho; CD-ROM contendo o banco de dados das
quatro pesquisas tratadas estatisticamente; o manual de aplicação dos dados
antropométricos e o manual de utilização do banco de dados.
Por meio da aplicação dos dados antropométricos espera-se obter produtos industriais
mais adequados, tanto às características da população brasileira, no caso de produtos
para o mercado interno, quanto às especificidades que devem ser consideradas no caso
de produtos destinados à exportação visando, assim, aumentar sua competitividade nos
mercados para os quais se destinam.
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essenciais para o correto dimensionamento de produtos, principalmente os de certificação
compulsória no país, como os móveis escolares.
De modo a atender a nossa própria demanda para a prestação de serviços nas áreas de
design e ergonomia, desenvolvemos em 1998 manequins antropométricos virtuais
bidimensionais utilizando os dados antropométricos contidos no ERGOKIT.
Essa versão virtual dos manequins antropométricos bidimensionais vem sendo utilizada
em projetos de produtos, postos e ambientes de trabalho realizados para empresas como
a PETROBRAS, Aracruz Celulose, Eletronuclear, Compahia Vale do Rio Doce, Busscar,
Coca-Cola, Johnson Wax Professional, Banco do Brasil, CEF, Multibrás e SIEMENS, bem
como para micro e pequenas empresas por meio do programa SEBRAE – PATME, dentre
outras.
Aumenta, cada vez mais, a demanda por dados e modelos mais específicos para cada
área, pontuando a importância de modelos que possibilitem a análise de, por exemplo,
pressões das superfícies externas sobre o tecido corporal, efeitos ambientais e
modelagem de vestimentas.
A evolução de novas técnicas de modelagem por computador tem sido acompanhada por
um desenvolvimento paralelo de novas tecnologias de medição utilizando por exemplo,
sistemas de raio laser (scanner 3D), vídeo-estero, imagem por ressonância magnética
(MRI), tomografia assistida por computador (CAT), métodos que utilizam raio X,
visualização por ultrasom, digitalização por som e métodos de medição do movimento.
Muitos desses novos métodos reúnem computadores e sensores para fornecer dados
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digitalizados e pontos localizados num espaço tridimensional. Esses dados fornecem
informações bastante diferentes das anteriores, unidimensionais ou bidimensionais.
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6. ASPECTOS METODOLÓGICOS
O projeto PATPB tomará como base o projeto CAESAR - Civilian American and European
Surface Antropometry Resource (Projeto de Pesquisa Antropométrica de Superfície da
População Civil Americana e Européia), finalizado em janeiro de 2002, que teve com
objetivo representar, em três dimensões, a variabilidade antropométrica da população civil
da Europa e da América do Norte.
O projeto CAESAR consistiu em uma pesquisa antropométrica com 4431 pessoas, com
idades entre 18 e 65 anos, em três países: os Estados Unidos, a Holanda e a Itália,
envolvendo a colaboração de diversos parceiros de vários países e várias empresas
industriais e de serviços. Foi empregada tecnologia de ponta em medição tridimensional,
sendo a primeira pesquisa antropométrica da superfície tridimensional do corpo, de
grande porte, realizada no mundo. Os EUA, a Itália e a Holanda finalizaram a coleta de
dados antropométricos tridimensionais em janeiro de 2002 e paises como o Japão e a
Coréia deverão utilizar a mesma tecnologia para a coleta de dados antropométricos a
partir do próximo ano.
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- melhorar a qualidade e a competitividade do produto nacional;
A troca de bancos de dados antropométricos entre EUA, Europa e Brasil e o uso dos
dados antropométricos das populações européia e americana na elaboração de projetos
de produtos pelas empresas brasileiras traz vantagens competitivas para as nossas
empresas no que se refere a produtos para exportação. O uso dos dados antropométricos
no design de produtos para exportação agrega valor aos produtos fabricados no país e
aumenta a sua competitividade no mercado externo.
Por meio dessa tecnologia de ponta será possível obter a melhoria da qualidade e a
agregação de valor aos produtos, a redução de perdas em matéria prima, a otimização
das vendas e da estocagem, bem como a redução significativa do custo do design e da
manufatura dos produtos. A melhoria das vendas e a redução dos custos final do produto
possibilitarão também a geração de mais empregos no setor industrial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
23
[1] INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA (INT). ERGOKIT - banco de dados
antropométricos e biomecânicos da população brasileira. Rio de Janeiro, INT, 1995.
[2] PAQUETTE, Steven. BRANTLEY, J. David. CORNER, Brian D. LI, Peng. Oliver,
Thomas. Automated extraction of Anthropometric data from 3D images. In:
Proceedings of the XIVth Triennial Congress of the International Ergonomics Association
and 44th Annual Meeting of the Human Factors and Ergonomics Society, San Diego, 2000,
p. 727-730.
Mineo Yoshino
Chefe de Seção
Sachio Miyasaka
Cientista Senior
Introdução
A identificação facial obtida por meio de imagens gravadas nas mais diversas
mídias, está se tornando um tema importante na Antropologia Forense, uma vez
que é cada vez mais comum o uso de câmeras de segurança, elas são usadas
como uma testemunha silenciosa em cenas de crime, podem ser encontradas em
lojas de conveniência, bancos, e garagens do estacionamento. A identificação
facial de imagens de segurança podem ser obtidas de três maneiras: comparação
morfológica de características faciais, da análise antropométrica e superposição
da face.
24
superposição de imagens de vídeo, em casos onde é possível aos técnicos do
laboratório à fotografia do suspeito..
25
O sistema consite na sobreposição
fisionômica obtida de imagens em escala
3d obtidas no computador (Figura 1). O
finder em escala 3D é composto de um
detetor para medir a superfície facial e um
controle computadorizado. O detetor tem
dois dispositivos grating senoidal da
projeção com o deslocamento de fase e as Figura 1. Facial image
duas câmeras acopladas ao dispositivo identification system.
(CCD) posicionados nos lados esquerdos A = 3D physiognomic
e direito do instrumento. A unidade facial range finder
computer-assisted da superposiçao da B = control computer
imagem consiste em um computador host C = host computer for
incluindo software proprietário, uma superimposition
exposição de cor de superfície lisa, e um D = flat surface color
varredor da imagem coloridas para display
inputting imagens faciais 2D do criminoso. E = color image scanner
Os detalhes da especificação de cada
instrumento foram descritos em outra parte
(Yoshino et a morfologia do al. 2000). As
faces 3d são obtidos usando o finder da
escala baseado na projeção grating
sinusoidal com o método do deslocamento
de fase em 2.5 segundos, com exatidão da
ordem de 0.16 milímetros. Os dados
faciais da imagem 3D são armazenados
no disco (MO) magneto-óptico (6 MB por
pessoa aproximadamente) ou transferidos Figure 2. Comparison
diretamente à unidade facial de between the 3D and 2D
superposiçao da imagem através da rede. facial images.
Para fazer a comparação entre a imagem A = frontal fine texture
3D facial de um suspeito e a 2D imagem image reproduced from
facial feita na cena de um crime, a the 3D physiognomic
imagem 3D facial é reproduzida data
primeiramente na exposição do B = 2D facial image
computador host do disco do MO. Então a taken with the color
imagem facial 2D é feita com o varredor da image scanner
imagem da cor e armazenada dentro do C = 3D facial image
computador (figura 2, A e B). O scaling da adjusted to the
imagem facial é executado convertendo os orientation and size of B
dados originais da medida 3D no número
dos pixels na exposição. Neste sistema, a
distorção da perspectiva da imagem facial
3D é corrigida eletronicamente fazendo
exame no cliente da distância entre a face
e a câmera na cena de crime. Para a
superposição 3D e 2D das imagens
faciaisl, a imagem 3D facial é ajustada
exatamente para combinar a orientação e
o tamanho da imagem 2D. Após a
determinação da orientação e do tamanho
de ambas as imagens, um modelo fino da
26
estrutura da imagem facial 3D é convertida Figure 3. Face-to-face
à imagem da textura (figura 2C). A forma e superimposition of the
os relacionamentos posicionais de 3D and 2D facial images.
componentes faciais entre as imagens 3D A = vertical wipe image
e 2D são examinados pelo B = horizontal wipe
desvanecimento ou limpam o modelo da image
imagem (figura 3). Neste sistema, 18
pontos foram traçados as imagens 3D e
2D para avaliar os dados antropometricos,
nos pontos recíprocos que combinam
entre ambas as imagens (figura 4, A e B).
A distância entre os dois pontos
selecionados e o ângulo entre os três
pontos selecionados nas imagens 3D e
2D automaticamente são medidas e
mostradas em uma coluna no lado direito Figure 4. Plotting the
da exposição (tabela 1). anthropometrical points
on the 3D (A) and 2D (B)
facial images. Eleven
points are closely
consistent with each
other.
C = superimposition
image of A and B
27
Os pontos selecionados nas imagens 3D e nas 2D
são sobrepostos na base de um ponto padrão, e o
ponto recíproco para apontar diferenças entre
ambas as imagens é comparado (figura 4C). A
distância entre os dois pontos antropométricos
correspondentes em ambas as imagens é
calculada dos valores coordenados.
28
pessoas em 25 examinandos. Os dados mostram (gn)
que o sistema de medição para o ponto recíproco 16 = left
às diferenças do ponto including a determinação de superaurale (l-sa)
pontos anthropometrical era reproducible e de 17 = left
confiança. subaurale (l-sba)
18 = left tragion
(l-t)
A tabela 4 mostra detalhes
estatísticos para a distância
média na superposição entre a
imagem de pessoas diferentes. A
distância média na superposição
da mesma pessoa variou de 1.4 a
3.3. Entrementes, a escala da
distância média no Figure 6.
superimposition da pessoa Superimposition of the
diferente era 2.6 a 7.0. O valor selected
médio da distância média era 2.3 anthropometrical points
para a mesma pessoa e 4.7 para on the 3D and 2D facial
a pessoa diferente, images.
respectivamente. A diferença dos A = 3D B = 2D
meios entre ambos os casos era facial facial
significativa no 0.001 nível da image image
confiança (t = 37.8, positivo df = C = Superimposition
848).The falso (os lotes do image of A and B
negativo de FP)/false (FN) para o
3D e a 2D identificação facial da
imagem baseados na distância
média são mostrados em figura 8.
O erro médio da distância e da
porcentagem no ponto do
cruzamento de FP/FN era 3.1 e
4.2 por cento. A fim eliminar
identificações positivas falsas, o
ponto inicial da distância média
para o positivo verdadeiro deve
ser reduzido a 2.5. A tabela 5
mostra a distância média na
imagem do superimposition de 25
examinandos no caso modelo. Figure 7. FP/FN plots for facial
Embora os examinandos 2, 5, e image identification. The
19 fossem incluídos sob o ponto average distance and
do cruzamento de FP/FN, o percentage error at the FP/FN
examinando 2 mostrou a distância crossover point are 3.1 percent
média sob o ponto inicial para o and 4.2 percent.
positivo verdadeiro (figura 9). FP = false FN =
Conseqüentemente, a 2D imagem positive false
facial da pessoa do alvo foi negative
identificada como o examinando 2
com certeza científica. A
identificação da imagem de
DiscussionFacial é realizada para
29
determinar se uma imagem facial
na cena de um crime é aquela de
um suspeito. Embora a
comparação morphological de
componentes facial esteja usada
principalmente identificando a
imagem facial caso que os
trabalhos, a orientação da
imagem facial da cena de crime
são diferentes daquele de um
suspect's em a maioria de casos.
Conseqüentemente, o
examinador deve considerar toda Figure 8. The 2D
a discrepância no angulation ao facial image of
decidir-se se o dissimilarity entre the target person
componentes facial é real ou por (Examinee 2).
causa das diferenças na
orientação. Nesse caso, os
índices baseados em medidas
facial não podem ser usados
como o indicador comparando
ambas as imagens. O sistema
facial computer-assisted da
identificação da imagem que usa
o finder physiognomic da escala
3D foi desenvolvido para resolver
os problemas descritos
previamente (Yoshino et al.
2000). Neste sistema, a projeção
grating sinusoidal com o método Figure 9. Superimposition of the
do deslocamento de fase foi 2D facial image of the target
introduzida à medida da person and the 3D facial
morfologia 3D da cara, de modo images of examinees. The
que o momento da operação para average distance is shown in
obter os dados 3D physiognomic the lower right corner of each
fosse reduzido por um fourth facial image.
comparado com o aquele do A = Examinee 2 B=
sistema velho (Yoshino et al. C = Examinee 9 Examine
1996). E = Examinee 17 e5
G = Examinee 22 D=
Examine
e 12
F=
Examine
e 19
H=
Examine
e 25
30
câmeras e um projetor, produzindo a análise anthropometrical. Como mostrado na
tabela 1, a medida anthropological do 3D e as 2D imagens facial poderiam
rapidamente ser feitas na exposição e seus dados compararam. Catterick (1992)
aplicou o sistema image-processing para reconhecer fotografias facial por dois
índices calculados de três medidas do facial do midline. Explicou que os dados da
medida suportariam objetiva os findings morphological, embora o poder
discriminador baseado em medidas facial fosse limitado. A análise
anthropometrical melhoraria a confiabilidade para o julgamento da identificação
facial quando os sunglasses escondem componentes facial tais como os olhos e
as sobrancelhas, como mostrado em figura 4. Bajnoczky e Kiralyfalvi (1995)
usaram a diferença entre os valores coordenados de oito pontos anthropometrical
do doze-par no skull e na cara para julgar o fósforo entre o skull e as imagens
facial pela técnica do superimposition. Anotaram que seu método é apropriado
para filtrar para fora das identificações positivas falsas em nosso estudo, a
distância média obtida de 16 diferenças recíprocas do ponto entre o 3D e 2D
imagens facial foi usado como o critério combinando. O erro médio da distância e
da porcentagem no ponto do cruzamento de FP/FN era 3.1 e 4.2 por cento.
Embora seja uma exigência fundamental da ciência forensic que um método da
identificação renda a decisões negativas positivas e verdadeiras extremamente
altamente verdadeiras, é também importante que o método não produz uma
proporção elevada de identificações positivas falsas. Como mostrado no caso
modelo, dois examinandos foram identificados como o positivo falso se a distância
média no ponto do cruzamento de FP/FN fosse usada como o ponto inicial.
Considerando este resultado e o conceito previamente descrito, o ponto inicial da
distância média deve ser menos de 2.5 para evitar identificações positivas falsas.
A comparação facial da imagem que usa combinar recíproco dos pontos foi
relatada de confiança quando o ponto inicial da distância média era 2.5. Na
conclusão, este sistema facial da identificação da imagem que envolvem a
comparação morphological, a análise anthropometrical, e combinar recíproco dos
pontos fornecerão a identificação exata e de confiança.
References
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Face Recognition. Eds. H. Wechsler et al., pp. 288–309, Springer, Berlin, 1998.
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analysis, Japanese Journal of Science and Technology for Identification (1996)
1:11–20.
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