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Informática Semana 2- Vinicius Henrique Vieira dos Santos RA: 1814116

Parte I

No primeiro bloco da disciplina, apresentamos conceitos e polêmicas relativas ao


tema da língua. Com base no que foi visto, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para
as seguintes afirmações:

a) (V) Na concepção dialógica de língua, as manifestações linguísticas pressupõem


um bom conhecimento da língua, de modo a viabilizar o diálogo entre as pessoas.

b) (V) Ainda que a fala e a escrita sejam produções linguísticas singulares,


construídas em função de contextos e propósitos específicos, elas estão
necessariamente vinculadas à ampla esfera discursiva da sociedade, já que
qualquer enunciado parte dos outros e volta-se para os outros.

c) (V) O analfabetismo funcional é a condição de pessoas que aprenderam a ler e


escrever, mas não são capazes de fazer uso da escrita em situações cotidianas.

d) (F) A leitura, segundo Bakhtin, pode ser definida como a competência de


decodificar letras, sílabas, palavras e frases.

e) (V) O termo “língua portuguesa de expressão brasileira”, defendido por muitos


teóricos, é o modo de dizer que a língua falada no Brasil não pode ser confundida
com o Português falado em Portugal, porque, apesar da semelhança entre elas,
cada uma tem a sua própria estrutura.

f) (F) A função conativa da língua pode ser definida pelo propósito de expressar
sentimentos e emoções, enquanto a função metalinguística, muito usada em
propagandas, tem o propósito de convencer as pessoas.

g) (V) Na relação entre alfabetização e letramento, é possível encontrar pessoas


alfabetizadas e pouco letradas, assim como pessoas analfabetas e relativamente
letradas.

h) (V) A gramática descritiva, ensinada nas escolas, tem o propósito de apresentar


as regras e normas para que as pessoas possam falar e escrever corretamente.

Parte II

1. Explique o que é letramento, dê exemplos e avalie a sua importância na formação


das pessoas.

[...] “Segundo Kleiman(1995), pode-se definir letramento como um conjunto de práticas


sociais que se usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em
contextos específicos, para objetivos específicos.
Logo, pode-se afirmar que nem todos os adultos alfabetizados são letrados, isso porque
o processo de alfabetização é algo contínuo que não se esgota. No entanto, os
programas de alfabetização focam a ação de ensinar a aprender a ler e a escrever,
sem que os alfabetizados incorporem práticas de leitura no dia-a-dia e sem adquirirem
competências para usar essas habilidades nas diversas situações exigidas: ler livros,
jornais, revistas, escrever bilhetes, cartas, ofícios, declarações, preencher formulários,
encontrar informações em bulas de remédio, em listas telefônicas, em contas de água,
de luz e de telefone.
Por outro lado, pode uma pessoa adulta ser analfabeta, mas ser letrada. Isso porque
mesmo sem saber ler e escrever ela conhece as funções da leitura e da escrita na
sociedade. Verifica-se isso quando analfabetos pegam ônibus corretamente,
interpretam manuais de instrução de acordo com as figuras representadas, vendem
produtos, compram, passam troco, dão medicamentos corretamente a pessoas
enfermas, manuseiam aparelhos celulares e até conseguem identificar números de
outros aparelhos celulares no ato das chamadas.
Pode-se afirmar que uma criança que ainda não freqüentou a escola é letrada, ou
possui um certo grau de letramento, isso porque convivendo em contexto de prática
social da escrita ela ver pessoas lendo, ouve histórias, manuseia livros, jornais, revistas
e muitas vezes se observarmos é comum essas crianças simularem que estão lendo
ou que representam as letras impressas no papel ou escrevendo, mesmo sem serem
alfabetizadas.
Logo, tem se tornado necessário não apenas saber ler e escrever é preciso saber fazer
o uso dessas competências para as exigências impostas pela sociedade no dia-a-dia.”

Fonte: https://www.webartigos.com/artigos/o-que-e-
letramento/45212#ixzz5BmJok3kW

2. Explique a tensão entre a gramática normativa e a linguagem cotidiana e diga por


que essa tensão pode dar origem a práticas elitistas e discriminatórias.

A tensão se dá por a gramática normativa defender o uso das normas padrão e a


outra, mesmo respeitando também algumas normas, simplifica e adequa a
gramática para situações cotidianas, que seriam teoricamente inaceitáveis na
gramática normativa.

Esse conflito entre conceitos abre precedentes para o surgimento de práticas


discriminatórios por muitos gramáticos insistirem que o uso da linguagem cotidiana
é “desleixo” ou mesmo um modo “simplificado” da língua e entendem como ofensa
a língua.

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