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Rua Antônio Gomes de Araújo, s/nº - Jardim Morumbi – CEP: 12060-340 – Taubaté – SP
Tel. (12) 222-9101 - 221-4807 – www.samaritanos.com.br – atendimento@samaritanos.com.br
Atendimento fraterno
Autora: Vanda Simões
0.0 - Objetivos
2.0 - Papel do Centro Espírita na sociedade
3.0 - Esquema do Atendimento
3.1 - Recepção e Triagem
3.2 - Entrevista
3.3 - Local das entrevistas
3.4 - O entrevistador
3.5 - O entrevistado
3.6 - Fichas de informações
3.6 - Carteira de controle
4.0 - Exame espiritual
5.0 - Remédios
5.1 - Orientação ao enfermo
5.2 - Fluidoterapia
5.3 - Reunião mediúnica
5.4 - Cuidados médicos
5.5 - Ocupação do enfermo
6.0 - Resultados
6.1 - Avaliações
6.2 - Encaminhamento do Assistido
1.0 - Objetivos
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Grupo Espírita de Atendimento Os Samaritanos de Jesus
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preparo, pois às vezes, sendo esse o primeiro contato que o assistido tem com o
Espiritismo, vai obrigatoriamente refletir a seriedade ou não do trabalho da casa.
Torna-se, pois, necessário, que os centros espíritas que se propuserem a esse tipo de
trabalho assistencial tenham idéia da gravidade da tarefa que estão a empreender, a
fim de que não cometam erros desnecessários.
Todo trabalho prático precisaria ser fundamentado em estudo teórico prévio, com a
finalidade de conhecer aquilo que vai ser realizado. Nos centros espíritas esta regra
deveria ser observada com muito mais rigor, por razões óbvias, afinal está em jogo o
equilíbrio espiritual das pessoas que os procuram. Entretanto, o empirismo ainda é a
marca da improdutividade nas casas, por absoluta falta de hábito para os estudos da
doutrina que se professa. Enraizou-se entre nós o costume de realizar as coisas sem
planejamento, pois é regra geral que, para se fazer o bem, basta certa dose de boa
vontade. A experiência secular nos mostra que não é bem assim. Se possuímos boa
vontade, temos que aliá-la ao conhecimento a à ação, pois ela sozinha para nada
serve. No Atendimento Fraterno é importante que se obedeça a um esquema mínimo
de organização e conhecimento, a fim de que trabalhemos com ordem e disciplina. A
seguir, falaremos de todos os itens relativos ao serviço de atendimento da casa
espírita, para que cada grupo interessado possa desenvolver seu próprio esquema de
recepção e assistência.
Grande parte das pessoas que adentram o Centro Espírita pela primeira vez, o fazem
em busca de algum tipo de auxílio. Poucas são as que vão para conhecer o Espiritismo
ou por curiosidade, ou ainda como visitantes. A casa espírita deve dispor de meios para
bem receber essas pessoas.
O primeiro passo para iniciar o trabalho de Atendimento Fraterno, é determinar o dia
mais adequado e mais cômodo para se estabelecer o trabalho. Em nossa casa, esse
serviço funciona no dia da reunião pública, duas horas antes do início dos trabalhos de
explanação.
Em dia, horário e local preestabelecidos, um ou dois trabalhadores bem educados e
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treinados para a tarefa, receberão as pessoas que chegam pela primeira vez, dando-
lhes as informações necessárias a cada caso. É necessário presteza, simpatia e
agilidade, além de grande discrição e seriedade. Neste caso, a primeira impressão que
a pessoa terá do trabalho será muito importante. Pessoas sérias não retornarão a locais
onde não transpirem idoneidade e credibilidade.
A triagem é feita nessa hora de conversa informal, onde o "recepcionista" observará
pela sua perspicácia, qual a necessidade daquela criatura. Se for um caso que demande
maiores cuidados, a pessoa será encaminhada à Sala de Entrevistas para uma conversa
mais reservada e posterior direcionamento. Antes, porém, será preenchida uma ficha
de dados, com informações básicas sobre o paciente: nome, idade, endereço, profissão
etc. Caso contrário, ou seja, se a pessoa não estiver precisando de nenhum tipo de
ajuda, ela será encaminhada para os trabalhos públicos de explanação.
Se ao Centro Espírita for de médio porte e dispuser de pessoal treinado, poderá ter
uma sala específica de triagem. Neste caso, a recepção apenas fará o seu trabalho
básico, ou seja, preencherá a ficha com os dados e encaminhará o assistido para a sala
de triagem que, então, direcionará a conduta do paciente conforme a necessidade. Ao
nosso ver, este é o modelo ideal, pois todas as pessoas que vêm pela primeira vez à
casa poderão ter um atendimento atencioso e não apenas aqueles que se dispõem a
procurar ajuda.
A recepção deverá ser feita por pessoas que conheçam de perto o funcionamento da
casa a fim de evitar situações constrangedoras em relação às informações
desencontradas que possam prejudicar a credibilidade do trabalho. Nada mais
desagradável do que receber informações equivocadas sobre qualquer coisa, mormente
em um Centro Espírita.
3.2 - Entrevista
Uma vez detectada a necessidade de maiores cuidados por parte da pessoa, ele será
encaminhada à entrevista, que é uma conversa fraterna que se tem com o assistido,
para que se possa tirar dele as informações necessárias para elucidação do caso e
adequado auxílio. Importante que algumas perguntas sejam direcionadas para evitar
divagações e longos relatos. O entrevistador deve conhecer técnicas de abordagem, a
fim de não errar por excesso de zelo ou por omissão dele.
A entrevista deverá ser breve e objetiva, tendo o cuidado para não ser este trabalho
transformado em sala de desabafo e catarse.
O local onde serão feitas as entrevistas deverá ser reservado. Não se pode esquecer
que vão ser tratados assuntos da intimidade das pessoas e que se deve ter o maior
respeito e discrição possível, frente a tantos dramas. Uma pequena sala pode ser
determinada para tal fim, podendo ser aproveitada também para outras atividades,
caso o Centro Espírita tenha problema de espaço.
As entrevistas realizadas em sistema aberto, ou seja, vários entrevistadores em uma
única sala, realizando o trabalho ao mesmo tempo, têm o grande inconveniente de não
oferecer ao assistido a privacidade tão necessária nessa hora em que ele vai ali
desnudar o seu problema. Entretanto, existem casas que o fazem e dizem ter
resultados satisfatórios.
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3.4 - O entrevistador
A entrevista é uma tarefa que requer condições especiais do trabalhador. Não que
tenha que ser uma pessoa isenta de erros, o que inviabilizaria o trabalho, mas alguém
com condições morais acima da média, que tenha um bom embasamento doutrinário e
maturidade suficientes para lidar com situações as mais inusitadas.
Os problemas que se apresentam são os mais variados, desde simples perturbações
espirituais até obsessões graves, passando por problemas de ordem emocional, física e
psíquica. A pessoa que ali está vê no entrevistador alguém que pode ajudá-lo a resolver
seus problemas. Coloca com confiança a situação que o levou a buscar ajuda e têm
expectativas em melhorar sua condição. É necessário, portanto, que o entrevistador
seja pessoa preparada para esse mister, com devido treinamento nessa área, que tenha
capacidade para compreender os problemas humanos, assim como condições para
estabelecer um diálogo aberto e franco com o assistido.
Não deve o entrevistador permitir que se forme em torno dele uma aura de
importância pessoal, com se ele fosse o grande responsável pelo sucesso dos trabalhos,
tampouco induzir os entrevistados na certeza da cura de seus problemas. Tudo deve
ser direcionado para deixar claro às pessoas que o trabalho é do Mestre Jesus e que
somos apenas seus tarefeiros. Deve explicar que a mudança de atitudes é fundamental
para a solução dos desajustes íntimos. Infundir confiança na assistência espiritual
recebida é a grande tarefa do entrevistador.
Enfatizamos a necessidade de se ter uma equipe mais ou menos fixa de
entrevistadores, treinada nessa área, e que se evite os chamados "rodízios" nessa
tarefa, pois entendemos que infelizmente existem poucas pessoas com condições de
lidar com problemas humanos. Além do que, essa é tarefa de grande responsabilidade
que carece de muita dedicação e devotamento para se ter um resultado satisfatório.
3.5 - O entrevistado
O desesperado
A pessoa que procura o centro em estado de desespero, tem que ser acudido a
qualquer momento. Em primeiro lugar, procura-se acalmá-la envolvendo-a em palavras
de conforto, transmitindo-lhe confiança e carinho. Na maioria das vezes está sem
condições para ouvir instruções mais objetivas, portanto o melhor será encaminhá-la ao
passe, para num segundo momento entrar com as conversas instrutivas e de
orientação.
O desespero pode ser oriundo das mais diversas causas, mas todo o fundamento dele se
baseia na falta de fé e confiança no futuro. A pessoa se desespera porque não vê saída
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para seu problema. O sentido de perda lhe traz a sensação de que tudo está acabado.
Através da segura orientação da Doutrina Espírita, temos que incutir lentamente no
indivíduo a confiança em Deus e em Sua justiça, tirando-o do desespero. Com o tempo
e o auxílio dos amigos espirituais, o paciente reencontrará o equilíbrio.
O desanimado
Normalmente um paciente é desanimado porque sua vida está sem sentido. Ele não
tem ânimo para o trabalho e na maioria das vezes se isola do convívio social e familiar.
Frequentemente tem depressão profunda e pensamentos que se relacionam com a
morte. É necessário ter muita cautela com a orientação doutrinária e ter sempre o
cuidado de encaminhar o caso também ao médico terreno para que seja avaliada a
necessidade do uso de medicações, por possíveis enfermidades físicas que possam estar
instaladas no organismo.
Se possível, envolver a família na orientação, mostrando os riscos que corre o doente
de enveredar-se pelo caminho do desequilíbrio. Explicar, através do diálogo fraterno e
convincente, a necessidade de sua moralização, pela prática da religiosidade, da moral
e organização da própria vida.
O descrente
É aquele que inicia sua conversa já dizendo que foi trazido por sua família ou amigos,
mas que não acredita em nada etc. Na maioria das vezes quer ser convencido de
alguma coisa ou espera que seus problemas sejam resolvidos por outros. Tenta fazer
parecer que não está muito interessado na ajuda oferecida pelo centro espírita. Nestes
casos, deixar claro que ele só será auxiliado se quiser e que terá que se esforçar para
isso. Evitar atitudes paternalistas com o paciente. Muitas vezes a ação mais enérgica do
entrevistador faz com que o indivíduo mude sua postura perante a vida. Mostrar as
desvantagens da descrença e os benefícios que poderia ter, revertendo esse quadro.
O fanático
Esse tipo de personagem é muito encontrado entre espíritas que supõem resolver seus
problemas com a ação dos Espíritos superiores, sem se esforçarem para vencer as
dificuldades. Geralmente não aceitam interferências de terceiros em suas convicções e
nos casos de doenças orgânicas chegam a desprezar o tratamento da medicina terrena.
Acham que, por trabalharem no centro espírita, os irmãos espirituais estão a postos
para ajudá-los a resolver seus problemas. É muito delicada a abordagem desse tipo de
personalidade, pois trata-se na verdade de pessoas equivocadas quanto ao papel do
Espiritismo na vida do homem.
Procurar orientar no sentido da compreensão das verdades divinas, retirando-o da faixa
de fanatismo em que se encontra. Se houver condições psíquicas adequadas, mostrar
racionalmente ao paciente seu equívoco de posicionamento. O exagero em qualquer
setor da vida produz sofrimentos. Trabalhar para retirá-lo desse estado, com
orientações através de entrevistas e palestras.
O "espírita"
São pessoas que se dizem "espíritas" porque tiveram contato com terreiros de
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O médium
Este tipo de assistido já vem com o diagnóstico de sua "mediunidade". Acha que a
mediunidade é a causa de sua perturbação. Verificar, através da própria entrevista,
onde exerce (ou exerceu) seu trabalho de intercâmbio; se num terreiro ou num centro
espírita. A atividade mediúnica inadequada pode gerar perturbações no psiquismo das
pessoas. Além do mais, dependendo de onde estava "trabalhando", o paciente pode
estar sendo vítima de processo obsessivo oriundo de contaminação. Orientá-lo no
sentido de que seu dom será reavaliado mais tarde, depois do tratamento. Jamais
prometer que ele vai trabalhar como médium na casa, pois muitas vezes a pessoa vem
à entrevista com essa intenção. Nunca encaminhar o paciente para sessões práticas de
Espiritismo, antes de submetê-lo a tratamento, mesmo que o paciente já tenha tido
orientação kardequiana.
Geralmente são pais aflitos ou cônjuges tentando fazer qualquer coisa para salvar
determinada situação de desequilíbrio instalada em suas vidas. Não raro querem se
submeter a tratamento no lugar do necessitado, na desesperada tentativa de ajudá-lo,
pois de maneira geral são pessoas refratárias a procurar ajuda. O entrevistador deve
esclarecer como se dá o auxílio espírita e a necessidade da presença do doente na
casa. Deve pedir que façam o possível para trazê-lo no centro espírita. Oferecer ajuda
indireta através do livro de pedidos de amparo. Em casos graves, pode-se anotar nome
e endereço do necessitado, para ser levado às sessões práticas.
O "sábio"
Aquele que busca auxílio na casa espírita, mas acha-se muito sábio, culto e inteligente
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e não se sente à vontade submetendo-se à orientação de alguém que ele julga ser
inferior a ele. Através da conversa, quer mostrar-se superior e se o entrevistador não
for suficientemente experiente, ele pode monopolizar o diálogo, tornando infrutífero o
trabalho de esclarecimento. Agir com tato, demonstrando que todos temos muito a
aprender na escola da vida. Nos casos em que o entrevistado demonstrar que quer
"duelar" no campo das idéias, deve-se ter a sutileza de desviar seu intento, fazendo-o
ver que aquele não é o momento e o local apropriado para disputas. Jamais esquecer
que se está diante de pessoa em desequilíbrio. Mostrar que a casa espírita e o
Espiritismo estão ali para ajudá-lo, se tiver humildade para se colocar como
necessitado da alma.
O pessimista
O pessimismo é uma atitude mental inadequada que gera uma energia negativa na
mente da pessoa, prejudicando todas as atividades na vida. Tratar com o pessimista é
muito difícil, pois ele se coloca a todo momento como fracassado e descrente de
possíveis melhorias. Geralmente são indivíduos que portam auto-obsessões e não raro
frequentam casas espíritas a vida inteira.
O pessimista pode necessitar de psicoterapia e têm-se que estar atentos a esse fato,
para encaminhá-lo a profissionais da área, se for necessário. Com o estabelecimento da
ajuda espiritual, sua atitude mental poderá se modificar, facilitando a compreensão
das instruções a ele oferecidas através das palestras e conversas periódicas na sala de
entrevistas.
Normalmente a pessoa que procura a casa espírita com problema orgânico, pensa
encontrar ali a cura de sua doença, pois acha que vai ser "operado" etc. É bom que seja
informado que a etiologia das doenças podem ser de ordem externa e interna. Externas
são aquelas provenientes do meio onde vivemos e circunstâncias da própria matéria
que constitui nosso organismo. Internas, quando são oriundas do corpo espiritual e
constituem-se em consequências de condutas e posicionamentos inadequados de outras
encarnações. É importante certificar-se se o paciente está em assistência médica e
jamais se deve suspender o uso de medicamentos. Encaminhar para tratamento
adequado na casa espírita.
São pessoas que vêm à casa espírita, normalmente trazidas por seus familiares, em
estado de desespero por portarem doenças graves e às vezes crônicas. Essas pessoas
vêm com grande esperança de serem curadas. É importante não prometer curas
milagrosas, mas a ajuda que a Doutrina Espírita traz é fundamental para a superação
da prova a que o paciente está submetido. A fluidoterapia e a orientação sobre a
origem dos males ajudará o enfermo no processo de conscientização e até, quem sabe,
da cura propriamente dita. Prescrever assistência espiritual e deixar claro que o
tratamento espírita é um auxiliar da medicina terrena.
O esquizofrênico
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Este item, apesar de importante, só será possível de ser efetuado em caso de equipes
bem treinadas e já com experiência no campo da mediunidade. O assistido poderá ser
submetido a investigação espiritual, com médiuns seguros e maduros na tarefa, que
darão informações sobre aquele caso, anotadas em sua ficha. O ideal seria que esses
médiuns não fossem informados da situação do paciente para que não sofram nenhuma
espécie de indução. As informações obtidas aqui serão depois confrontadas pelo
entrevistador.
Importante salientar que essas informações devem ser consideradas como auxiliares no
diagnóstico final da problemática do paciente. Se houver grande incoerência entre os
dados vindos dos médiuns e os que o entrevistador colheu na conversa, este exame
deverá ser desconsiderado. Sempre lembrar que devemos ter muita cautela com as
informações vindas do plano espiritual.
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5.0 - Terapêutica
Como toda enfermidade física ou psíquica, o tratamento das obsessões e dos desajustes
psíquicos necessita do uso de medicamentos precisos. Só que no caso dos centros
espíritas, a terapêutica utilizada baseia-se na orientação ao enfermo, na fluidoterapia,
na desobsessão, nos cuidados médicos, na ocupação ao assistido etc.
5.2 - Fluidoterapia
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Nos casos graves, as enfermidades espirituais podem levar as criaturas a condições tão
degradantes que impossibilitam-nas ao trabalho de qualquer natureza. Porém, na
maioria das situações as pessoas podem se dedicar a algum tipo de trabalho e isso deve
ser estimulado como parte da terapia reequilibrante. A ociosidade agrava qualquer
mente em desalinho.
Entretanto, deve-se ter o cuidado para não levar adiante a idéia corrente de que basta
colocar o obsediado para "trabalhar" para livrá-lo da obsessão. Isso é procedimento de
casas que não fundamentam seus trabalhos na metodologia kardequiana, portanto
pouco tem a oferecer aos que buscam auxílio em situações de desespero. Como
geralmente a parte assistencial é a linha de frente dos trabalhos dessas casas,
generalizou-se esse grave equívoco em nosso meio, o que trouxe imensos prejuízos
para a resolução dos problemas mais sérios.
6.0 - Resultados
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6.1 - Avaliações
Não há outro meio de se saber os resultados de qualquer trabalho a não ser avaliando-
o. A terapêutica espírita também não foge à regra. As avaliações dos assistidos devem
ser periódicas, em data de retorno previamente marcada na entrevista inicial. Desta
forma poderemos fazer duas coisas importantes: dar mais atenção à pessoa que está
em assistência na casa e avaliar suas condições espirituais atuais. Caso sua situação
espiritual não esteja evoluindo bem, deve-se continuar o tratamento e submeter o caso
a uma nova investigação. Este também é um dos motivos da necessidade da carteira de
controle.
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