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Apostila Técnica de Verificação de SSVV PDF
Apostila Técnica de Verificação de SSVV PDF
Conceito:
Sinais vitais são indicadores do funcionamento fisiológico básico, ou seja, o estado de equilíbrio térmico,
endócrino, circulatório e respiratório, tais como: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial.
Objetivos:
Material:
Bandeja contendo:
⇒ Esfigmomanômetro e estetoscópio.
⇒ Termômetro analógico.
⇒ Relógio com ponteiros de segundos.
⇒ Caneta.
⇒ Recipiente para lixo (frasco de soro vazio cortado).
⇒ Recipiente com bolas de algodão.
⇒ Almotolia com álcool a 70%.
TEMPERATURA
Existem vários fatores que influenciam no controle da temperatura corporal, sendo influenciada por meios físicos
e químicos e o controle feito através de estimulação do sistema nervoso. A temperatura reflete o balanceamento entre o
calor produzido e o calor perdido pelo corpo.
A temperatura do corpo é registrada em graus célsius (centígrados). O termômetro clínico de vidro, mais usado,
tem duas partes: o bulbo e o pedúnculo. O bulbo contém mercúrio; um metal líquido, o qual se expande sob a ação do
calor e sobe pelo interior do pedúnculo, indicando a temperatura em graus e décimos de graus.
Normalmente os termômetros clínicos são calibrados em graus e décimos de graus, na faixa de temperatura de
35ºC a 42ºC. Não é necessária uma faixa de temperatura mais ampla, pois raramente o ser humano sobrevive com
temperatura corporal fora desta faixa.
O índice normal de temperatura é de 37ºC, admitindo-se variações de até 0,6ºC para mais ou para menos. As
crianças possuem temperaturas mais altas que os adultos, porque seu metabolismo é mais rápido. Tem-se observado
que a temperatura do corpo é mais baixa nas primeiras horas da manhã, e mais alta no final da tarde ou no início da
noite.
A temperatura corporal pode se elevar em situações de infecção, trauma, medo, ansiedade, etc. Exposição ao
frio e choque são causas frequentes de temperatura abaixo do normal.
A temperatura central do corpo pouco varia, mas a superficial varia de acordo com a vascularização e ambiente.
Existe uma temperatura que se mantém relativamente constante no organismo que é a temperatura central, dos
tecidos profundos.
A temperatura superficial pode variar conforme o fluxo sanguíneo para os tecidos e a quantidade de calor
perdido para o ambiente externo.
O calor é proveniente da metabolização dos alimentos, onde por meio das reações químicas celulares é
produzido a energia (ATP). A perda de calor e a produção de calor acontecem simultaneamente, esta perda de calor é
concretizada quando a pele está exposta à radiação, condução, convecção e evaporação.
⇒ Reto.
⇒ Membrana timpânica.
⇒ Esôfago.
⇒ Artéria pulmonar.
⇒ Bexiga.
⇒ Pele.
⇒ Axila.
⇒ Oral.
O termômetro deve estar seco (se necessário enxugue com gaze ou algodão) e marcando temperatura inferior a
35ºC (se necessário sacudi-lo cuidadosamente e em movimentos firmes até que a coluna de mercúrio desça).
A temperatura corporal pode ser medida nos seguintes locais:
⇒ Boca
o Temperatura Oral:
Colocar o termômetro de vidro sob a língua do cliente, na bolsa sublingual posterior. Fazer com que o
cliente mantenha o termômetro no local por 3 a 8 minutos com lábios fechados. O método é
conveniente, mas é contraindicado para crianças pequenas; em pacientes com estado mental alterado,
trauma facial ou distúrbio convulsivo; após fumar ou beber líquidos quentes ou frios; durante
administração de oxigênio por cânula ou máscara; e na presença de sofrimento respiratório.
⇒ Canal Anal
o Temperatura Retal:
Utilizar somente em adultos, inserir 03 centímetros do termômetro lubrificado no ânus. Não forçar o
termômetro. Mantê-lo no local por 2 a 4 minutos. É contraindicado após cirurgia do reto ou ferimento no
reto e em pacientes com hemorróidas. O método oferece temperatura central e é indicado para aqueles
que respiram pela boca com suspeita de infecção grave, e contraindicado para crianças pequenas e em
pacientes com estado mental alterado.
⇒ Axila
o Temperatura axilar:
Mais utilizado, tendo em vista a facilidade. Colocar o termômetro no centro da axila, mantendo o braço
da vítima de encontro ao corpo, e mantê-lo ali por 5 a 7 minutos.
⇒ Idade.
o Neonatos perdem cerca de 30% da temperatura corporal pela cabeça.
o Idosos perdem calor pelo tecido subcutâneo e possuem menor atividade das glândulas sudoríparas.
⇒ Exercício.
⇒ Nível hormonal
o Elevação de 6 décimos de graus na ovulação.
⇒ Ritmo circadiano
o Alteração de 0,5 a 5º C.
o Valor máximo as 18 horas.
⇒ Estresse.
⇒ Ambiente.
Classificação da Hipotermia
Padrões de febre
PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAÇÃO
PREPARO PARA O PROCEDIMENTO
01. LAVAR AS MÃOS; PREVENIR INFECÇÃO HOSPITALAR
02. PREPARAR O MATERIAL;
03. EXPLICAR AO CLIENTE O OBTER COLABORAÇÃO
PROCEDIMENTO;
PREPARO DO TERMÓMETRO
⇒ TERMÓMETRO DE VIDRO
o DESINFECTAR O TERMÔMETRO
COM BOLA DE ALGODÃO PREVENIR INFECÇÃO HOSPITALAR
EMBEBIDA EM ÁLCOOL A 70% NO OBTER VALOR REAL DA TEMPERATURA
SENTIDO PEDÚNCULO / BULBO; PREVENIR ERROS DE LEITURA
o ABAIXAR A COLUNA DO
MERCÚRIO DO TERMÔMETRO
ATÉ 35ºC;
⇒ TERMÓMETRO DIGITAL
o PRESSIONAR BOTÃO PARA ATIVA O TERMÓMETRO.
ANULAR A LEITURA ANTERIOR.
POSICIONAR O CLIENTE
04. DEIXAR O CLIENTE EM POSIÇÃO
CONFORTÁVEL. SIMS (TEMP. RETAL); O POSICIONAMENTO DA PESSOA
DECÚBITO LATERAL D/E (TEMP. DEPENDE DO LOCAL ONDE SE VAI
ORAL/RETAL/TIMPÂNICA); SENTADA (TEMP. AVALIAR A TEMPERATURA.
AXILAR/ORAL/TIMPÂNICA) E DECÚBITO
DORSAL (TEMP. AXILAR/ORAL).
COLOCAR O TERMÓMETRO
⇒ TEMPERATURA ORAL
PULSO
O sangue circula dentro de um circuito contínuo. Os impulsos elétricos que têm origem no nó sinoatrial são
transmitidos através do músculo cardíaco e desencadeiam contrações do coração. Em cada contração ventricular entra
na aorta 60 a 70 ml de sangue (volume sistólico).
O Pulso arterial origina-se pela transmissão da pressão do VE para o sistema arterial periférico, após abertura da
válvula aórtica, deste modo permite avaliar os eventos produzidos pela parte esquerda do coração durante o ciclo
cardíaco, assim como o estado funcional e orgânico da artéria palpada.
O Pulso é a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial cada vez que o ventrículo
esquerdo se contrai. Em locais onde as artérias de grosso calibre se encontram próximas à superfície cutânea, pode ser
sentido à palpação. Cada onda de pulso sentida é um reflexo do débito cardíaco, pois a frequência de pulso equivale à
frequência cardíaca. Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado por cada um dos lados do coração em um
minuto.
Outras definições: sensação pulsátil do fluxo sanguíneo; movimento vibratório rítmico; onda eletromagnética
breve; expansão e retração regulares e repetidas de uma artéria provocadas pela ejeção do sangue pelo VE (pulso
arterial), após abertura da válvula aórtica.
A determinação do pulso é parte integrante de uma avaliação cardiovascular. Além da frequência cardíaca
(número de batimentos cardíacos por minuto), os pulsos também devem ser avaliados em relação ao ritmo (regularidade
dos intervalos, se regular ou irregular) e ao volume (intensidade com que o sangue bate nas paredes arteriais, se forte e
cheio ou fraco e fino).
O pulso fraco e fino, também chamado filiforme, geralmente está associado à diminuição do volume sanguíneo
(hipovolemia). Sob circunstâncias normais, existe um relacionamento compensatório entre a frequência cardíaca e o
volume sistólico. Esta compensação é vista claramente no choque hipovolêmico, no qual um volume sistólico diminuído
é equilibrado por uma frequência cardíaca aumentada e o débito cardíaco tende a permanecer constante.
Podem ser considerados normais os seguintes índices de frequência cardíaca:
⇒ Adultos – 60 a 100 bpm;
⇒ Crianças – 80 a 120 bpm
⇒ Bebês – 100 a 160 bpm.
A frequência varia conforme a posição do cliente.
A onda de pulso vai sofrendo alterações à medida que se desloca do centro para a periferia.
Frequência, ritmo, amplitude e regularidade. A Frequência e o Ritmo informam sobre a atividade elétrica do
coração enquanto a amplitude e regularidade traduzem a função do ventrículo esquerdo.
RITMO
AMPLITUDE: Depende e informa da diferença entre as pressões sistólica e diastólica arteriais (pressão de
pulso) e que depende de vários fatores: volume sistólico de ejeção, integridade da válvula aórtica e resistências
vasculares periféricas.
⇒ Amplo
⇒ Pouco amplo
OBS: Alguns autores denominam o pulso como fraco ou filiforme e forte ou cheio
BILATERALIDADE / SIMETRIA
⇒ Simétrico: Quando o pulso do lado direito é igual, em relação às características, ao pulso do lado esquerdo
diz-se que simétrico.
⇒ Assimétrico: Quando o pulso do lado direito não é igual, em relação às características, ao pulso do lado
esquerdo diz-se que assimétrico.
⇒ Comparação com a artéria contralateral (Igualdade): É sempre obrigatório o exame de pulso da artéria
contralateral, pois a desigualdade dos pulsos podem identificar lesões anatômicas.
É possível avaliar o pulso em qualquer artéria próxima da superfície dérmica e que esteja junto de uma estrutura
óssea, onde seja possível comprimir uma artéria. As artérias mais utilizadas são:
LOCAIS ANATOMIA
⇒ Carótida
⇒ Radial
⇒ Femural
⇒ Poplítea
⇒ Apical
Quando se verifica uma deterioração brusca do estado de saúde da pessoa, a carótida é o local de eleição para
rapidamente se avaliar o pulso.
As localizações radial e apical são as mais utilizadas para avaliação da frequência do pulso.
O pulso apical é avaliado quando é difícil palpar os pulsos periféricos e quando é necessário comparar a
frequência obtida na avaliação do pulso radial e nos casos de pulsos periféricos nos casos de arritmias.
Material necessário
Bandeja contendo:
⇒ Relógio com ponteiros de segundos.
⇒ Estestocópio (auscutar pulso apical).
⇒ Bolas de algodão embebidas em álcool a 70%.
Procedimento
ATIVIDADES FUNDAMENTAÇÃO
RECOMENDAR RELAXAMENTO E A ATIVIDADE FÍSICA AUMENTA A
ESPERAR DE 5 A 10 MINUTOS SE A FREQUÊNCIA CARDÍACA.
PESSOA REALIZOU ALGUMA ATIVIDADE.
PULSO RADIAL - POSIÇÃO DE DECÚBITO DORSAL
POSICIONAR O ANTEBRAÇO DO CLIENTE
SOBRE A PARTE INFERIOR DO TÓRAX OU
AO LONGO DO MESMO COM A MÃO E FAVORECE A PALPAÇÃO.
ARTICULAÇÃO RÁDIO-CUBITAL
DISTENDIDA, PALMA DA MÃO PARA CIMA
E PARA BAIXO E APOIADA NO LEITO.
PULSO RADIAL – POSIÇÃO DE FOWLER
PRESSÃO ARTERIAL
A pressão arterial (PA) é a pressão exercida pelo sangue no interior das artérias. Depende da força desenvolvida
pela sístole ventricular, do volume sanguíneo e da resistência oferecida pelas paredes das artérias. O sangue sempre
está sob pressão no interior das artérias. Durante a contração do ventrículo esquerdo (sístole) a pressão está no seu
valor máximo, sendo chamada pressão sistólica ou máxima. Durante o relaxamento do ventrículo esquerdo (diástole) a
pressão está no seu valor mínimo ou basal, sendo chamada pressão diastólica ou mínima.
A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg). O primeiro número, de maior valor, corresponde
à pressão sistólica, enquanto o segundo, de menor valor, corresponde à pressão diastólica. Não há um valor preciso de
pressão normal, mas, em termos gerais, diz-se que o valor de 120/80 mmHg é o valor considerado ideal para um adulto
jovem, entretanto, medidas até 129 mmHg para a pressão sistólica e 84 mmHg para a diastólica também podem ser
aceitas como normais segundo dados do Ministério da Saúde.
A pressão arterial média (PAM) em rigor, só pode ser calculada com recurso e métodos invasivos, na medida em
que corresponde à média de todas as pressões, milissegundo a milisegundo, num período de tempo mais lato. Contudo,
é claro que não corresponde à “média aritmética” das pressões sistólicas e diastólicas obtidas por métodos indiretos.
Pode ser estimada, tendo em consideração que corresponde ao somatório de cerca de 60% da PA sistólica e 40% da
PA diastólica.
A pressão arterial diferencial (Pressão do Pulso) é a diferença entre as pressões máxima e mínima.
Normalmente a pressão sistólica, diastólica e pressão do pulso apresentam uma proporção de 3/2/1 (numa
pressão sistólica (PAS) de 120 mmHg e diastólica (PAD) de 80 mmHg a razão será 120/80/40 ou 3/2/1).
A pressão de pulso é um indicador do volume sistólico cardíaco adequado. Assim, numa situação de choque a
PAS tende a cair, diminuindo a pressão do pulso; o que pode indicar que o coração está a bombear (Débito Cardíaco)
um volume sanguíneo insuficiente.
⇒ Fatores fisiológicos:
o Débito Cardíaco.
o Resistências Periféricas.
⇒ Fatores Físicos:
o Volume de sangue arterial.
o Complacência arterial: quantidade de sangue que pode ser armazenada num
determinado local da circulação local por aumento da pressão.
Complacência = (aumento do volume) / (aumento da pressão).
⇒ Fatores Hemodinâmicos:
Resistência Vascular Periférica: É a força que se opõe ao fluxo de sangue, sendo determinada pelo tônus da
musculatura vascular e pelo diâmetro dos vasos sanguíneos. Quanto menor é o calibre de um vaso, maior será a
resistência vascular periférica. À medida que a resistência aumenta, aumenta também a pressão arterial. Pelo
contrário, quando os vasos se dilatam, diminui a resistência, e a pressão sanguínea baixa.
o A pressão sanguínea depende do gasto cardíaco, e da resistência vascular periférica:
Ps = Gc x R
o Quando aumenta o volume de líquidos dentro de um espaço fechado (sangue dentro dos vasos),
a pressão interior eleva-se. À medida que aumenta o gasto cardíaco, aumenta também a quantidade de
sangue bombeado contra as paredes das artérias, o que leva a um aumento da pressão sanguínea.
o O gasto cardíaco pode aumentar como consequência de uma maior contractilidade do músculo
cardíaco, por aumento da frequência cardíaca e /ou por aumento do volume de sangue.
Volume de sangue: Um indivíduo adulto possui um volume de sangue circulante de aproximadamente 5000
ml.
o Normalmente, o volume de sangue mantém-se constante. Se por qualquer motivo, o volume
aumenta, regista-se uma maior pressão sobre as paredes das artérias, logo há um aumento da pressão
arterial (ex. no caso de administração de líquidos IV, em grandes quantidades)
o Se, por outro lado, o volume de sangue circulante diminui, há uma diminuição da pressão arterial
(ex. hemorragia, desidratação).
Viscosidade sanguínea (ou densidade sanguínea): Influencia a facilidade com que o sangue flui para e do
interior dos pequenos vasos.
o O hematócrito (% de células no sangue. 40% nos homens e 38% nas mulheres), determina a
sua viscosidade.
o Quando o hematócrito aumenta, a velocidade do fluxo sanguíneo diminui, a pressão arterial
aumenta, na medida em que aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo, pelo que o coração tem que se
contrair com mais força para poder mobilizar o sangue através do sistema circulatório.
Elasticidade das artérias: As paredes das artérias são elásticas e distensíveis. À medida que aumenta a
pressão no interior das artérias, o diâmetro dos vasos aumenta, para se adaptar à mudança de pressão.
o A distensibilidade das artérias evita que se produzam grandes flutuações na pressão sanguínea.
Quando a elasticidade é reduzida, registra-se uma maior resistência ao fluxo sanguíneo, logo, os vasos não
se adaptam à pressão recebida. Como consequência da diminuição da elasticidade arterial, produz-se uma
elevação mais significativa da pressão sistólica, do que da pressão diastólica.
o À medida que a elasticidade arterial diminui, a resistência vascular periférica aumenta.
o A pressão arterial, em síntese, é controlada pelo SNA e pelo Rim.
Na Infância e na Adolescência a pressão arterial é valorizada tendo em conta a altura e a idade. As crianças
corpulentas têm pressões sanguíneas mais altas que as crianças mais pequenas da mesma idade. Nos idosos verifica-
se um aumento da pressão sistólica como consequência da diminuição da elasticidade vascular.
A ansiedade, medo, o frio, a dor podem provocar um aumento da frequência cardíaca e da resistência vascular
periférica.
Gênero
Não existe nenhuma diferença clínica significativa entre os níveis da pressão arterial das crianças do sexo
feminino e masculino. Depois da puberdade os rapazes têm valores mais altos.
Na menopausa as mulheres tendem a apresentar níveis de pressão arterial mais elevados que os homens da
mesma idade.
Raça
Nos Estados Unidos a incidência de Hipertensão na população urbana de raça negra é maior que na raça
branca.
Os negros tendem a apresentar incidência mais elevada de hipertensão (50%) do que os brancos caucasianos e
os asiáticos.
Povos asiáticos, chineses e descendentes de japoneses têm a mais baixa incidência de hipertensão.
Variação diária
A pressão arterial é em geral mais baixa pela manhã e eleva-se ao longo do dia, alcançando o seu pico máximo
à tarde ou no final deste e desce durante a noite. Contudo deverão ser consideradas as variações individuais.
Medicamentos
Certos medicamentos afetam diretamente ou indiretamente a pressão sanguínea. Os medicamentos anti-
hipertensivos, os diuréticos, bloqueadores beta adrenérgicos, vasodilatadores e bloqueadores de canais de cálcio
diminuem a pressão sanguínea.
Exercício
Obesidade
A posição em que o cliente se encontra (em pé, sentado ou deitado), atividade física recente e manguito
inapropriado também podem alterar os níveis da pressão. Clientes particularmente sob o risco de alteração dos níveis
tencionais são aqueles com doença cardíaca, doença renal, diabetes, hipovolemia ou com lesão craniana ou coluna
espinhal.
O local mais comum de verificação da pressão arterial é no braço, usando como ponto de ausculta a artéria
braquial. Os equipamentos usados são o esfigmomanômetro e o estetoscópio.
Uma pressão sanguínea normal não deve ser considerada como uma clara indicação de estabilidade. Os
pacientes saudáveis e jovens são particularmente propensos a compensar o déficit de volume.
Deve-se explicar para a pessoa o que será realizado. É comum entre profissionais de saúde ocultar da vítima o
valor verificado. Isto costuma resultar em grande ansiedade para a vítima e, algumas vezes, em desconforto afetivo para
ambos. O mais correto é, se o cliente perguntar o valor da pressão, informá-lo de forma neutra e imparcial.
A pressão sanguínea é difícil de ser obtida em crianças. O manguito deve ter largura de dois terços em relação
ao comprimento da porção da extremidade onde será medida a PA (manguitos maiores dão leituras falsamente baixas e
manguitos menores dão leituras falsamente elevadas). Os dois métodos a seguir descritos (palpatório e auscultatório)
são usados para obter a PA em crianças. O estetoscópio deve ter um diafragma pequeno o suficiente para cobrir apenas
a área sobre o ponto do pulso (estetoscópios pediátricos são úteis).
Observações importantes:
⇒ Verificar a pressão arterial no menor tempo possível a fim de impedir congestão venosa, pois o
manguito age como um torniquete.
⇒ Retirar totalmente o ar do manguito e nunca reinsuflá-lo durante a verificação da pressão arterial.
⇒ Caso seja necessário confirmar a verificação da PA, aguardar 2 minutos.
⇒ Comunicar imediatamente ao médico caso o cliente apresente alterações no pulso e pressão
arterial.
⇒ Em caso de dúvida nos valores obtidos de SSVV, repetir a técnica. Persistindo a dúvida, solicitar
o auxílio de outro profissional.
⇒ Fazer a desinfecção de oliva e diafragma antes e após a verificação de SSVV.
⇒ Observar periodicamente sistemas de válvulas (vazamentos) e tubos de borrachas (integridade).
⇒ Na PA convergente a sistólica e a diastólica estão mais próximas, na PA divergente estão mais
afastadas.
ATIVIDADES FUNDAMENTAÇÃO
REUNIR MATERIAL. EXPLICAR DIMINUE A ANSIEDADE E FACILITA A
PROCEDIMENTO (PEDIR PARA NÃO COLABORAÇÃO.
FALAR DURANTE A AVALIAÇÃO)
A PRESSÃO SANGUÍNEA NÃO DEVE
SER VERIFICADA SOBRE AS ROUPAS
PARA EVITAR O ATRITO. SE A MANGA
POSICIONAR O CLIENTE EM DOBRADA COMPRIMIR
DECÚBITO DORSAL OU SENTADO DEMASIADAMENTE O MEMBRO,
COM OS MEMBROS LIVRES DE PODERÁ HAVER OBSTRUÇÃO DO
VESTES, APOIADO E A ALTURA DO FLUXO E PROVOCAR INEXATIDÃO NA
CORAÇÃO (4º E.I.C), LIGEIRAMENTE LEITURA. SE O BRAÇO ESTIVER ACIMA
FLETIDO E COM A PALMA DA MÃO DO NÍVEL DO CORAÇÃO, OBTÊM-SE
PARA CIMA. UM VALOR FALSAMENTE BAIXO. SE O
BRAÇO ESTÁ POSICIONADO ABAIXO
DO NÍVEL CORAÇÃO OBTÊM-SE UM
VALOR FALSAMENTE ELEVADO.
ESPERAR QUE O CLIENTE DESCANSE O ESFORÇO E A EMOÇÃO
(5 A 10 MIN). INFLUENCIAM POSITIVAMENTE OS
VALORES DA PA.
ESTE PLANO É NECESSÁRIO PARA A
MANTER O MANÔMETRO EM PLANO LEITURA EXATA DO MANÔMETRO
HORIZONTAL E AO NÍVEL DOS OLHOS ANERÓIDE OU DE MERCÚRIO. A
PARA EFETUAR A LEITURA. INCLINAÇÃO DO MANÔMETRO LEVA A
UMA LEITURA FALSAMENTE POSITIVA.
MÉTODO PALPATÓRIO
⇒ COLOCAR E FIXAR A
BRAÇADEIRA NO BRAÇO DO
CLIENTE DOIS DEDOS (2,5 CM)
ACIMA DA DOBRA CUBITAL, DE
MODO QUE A BRAÇADEIRA A COLOCAÇÃO ACIMA DA DOBRA
FIQUE AO NÍVEL DO CUBITAL PERMITE ESPAÇO PARA A
CORAÇÃO. COLOCAÇÃO DO ESTETOSCÓPIO SEM
⇒ PALPAR O PULSO RADIAL. QUE ESTE TOQUE NA BRAÇADEIRA
⇒ RODAR TOTALMENTE A OU FIQUE POR BAIXO DESTA.
VÁLVULA NO SENTIDO A PRESSÃO INDICADA NESTE
HORÁRIO, INSULFLAR O PRECISO MOMENTO CORRESPONDE
MANGUITO LENTAMENTE (10 A PRESSÃO SISTÓLICA.
MMHG/S) ATÉ NÃO SE A MANUTENÇÃO DA PRESSÃO DA
PALPAR/SENTIR O PULSO BAÇADEIRA PROVOCA
RADIAL. DESCONFORTO E DIFICULTA O
⇒ ABRIR LENTAMENTE A RETORNO VENOSO.
VÁLVULA (CERCA DE 5 A PRESSÃO DO BRAÇO DIREITO É
MMHG/S) RODANDO NO NORMALMENTE ELEVADA (10 A 15
SENTINDO ANTE HORÁRIO MMHG).
ATÉ SE PALPAR/ SENTIR O
PULSO RADIAL (SÍSTOLE).
⇒ REPETIR MAIS DUAS VEZES
NO BRAÇO DIREITO E FAZER O
MESMO NO BRAÇO
ESQUERDO (CASO HAJA
DÚVIDAS NA VERIFICAÇÃO).
MÉTODO AUSCUTATÓRIO
COLOCAR O DIAFRAGMA OU
CAMPÂNULA DO ESTETOSCÓPIO
SOBRE A ARTÉRIA BRAQUIAL UM
POUCO ABAIXO DO BORDO INFERIOR
DA BRAÇADEIRA.
INSULFLAR RAPIDAMENTE A
BRAÇADEIRA PARA ALÉM DA CORRESPONDE A PRESSÃO
EXTINÇÃO DO PULSO, ENTRE 20 A 30 SISTÓLICA.
MMHG (MÉTODO PALPATÓRIO).
COMEÇA-SE A OUVIR UM SOM
FRACO, RUIDOS LEVES, QUE
AUMENTAM GRADUALMENTE DE CORRESPONDE A PRESSÃO
INTENSIDADE. O SOM MUDA DEPOIS DIASTÓLICA.
PARA UM RUIDO COM TOM SIBILANTE,
TORNANDO-SE BEM DISTINTO (SONS
DE KOROTKOFF).
A MANUTENÇÃO DA PRESSÃO DA
OS SONS TORNAM-SE BRUSCAMENTE BRAÇADEIRA PROVOCA
AMORTECIDOS, MENOS DISTINTOS, DESCONFORTO E DIFICULTA O
ACABANDO POR DESAPARECER. RETORNO VENOSO. ESTE TEMPO
FACILITA O RETORNO VENOSO. A
CONGESTÃO VENOSA ALTERA A
LEITURA DA PRESSÃO ARTERIAL.
DESINSUFLAR TOTALMENTE O AR DA
BRAÇADEIRA, APÓS O SOM
TERMINAR.
REPETIR DUAS VEZES NO BRAÇO A INFORMAÇÃO OBTIDA É
DIREITO E BRAÇO ESQUERDO (CASO NECESSÁRIO PARA POSTERIOR
HAJA DÚVIDAS NA VERIFICAÇÃO DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E
PA). AGUARDAR NO MÍNIMO 30 CONTINUIDADE DOS CUIDADOS.
SEGUNDOS ANTES DE UMA NOVA REGISTRO DESCRITIVO
AVALIAÇÃO. (EX.: PS – 120 MMHG; PD – 70 MMHG,
REGISTRAR DE FORMA GRÁFICA OU AVALIADO MSE, DEITADO).
DESCRITIVA OS VALORES OBTIDOS.
SÃO LOCAIS OPCIONAIS QUE DEVEM
SER UTILIZADOS EM ÚLTIMO CASO E
OUTROS LOCAIS PARA A COM MANGUITO APROPRIADO.
VERIFICAÇÃO DA PA SÃO: ARTÉRIA A PA VERIFICADA NOS MMII POSSUEM
RADIAL, ARTÉRIA POPLÍTEA E VALORES DE 10 A 40 MMHG MENORES
ARTÉRIA PEDIOSA. QUANDO COMPARADA A PA
VERIFICADA NA ARTÉRIA BRAQUIAL.
CLASSIFICAÇÃO DEGUNDO O
MINISTÉRIO DA SAÚDE.
RESPIRAÇÃO
Respiração é o processo através do qual ocorre troca gasosa entre a atmosfera e as células do organismo. É
composta pela ventilação e pela hematose. Na ventilação ocorre à entrada de ar rico em oxigênio para os pulmões
(inspiração) e a eliminação de ar rico em dióxido de carbono para o meio ambiente (expiração). A hematose consiste na
liberação de dióxido de carbono e captação de oxigênio feita pelas hemácias durante a perfusão pulmonar. Perfusão
pulmonar é a passagem do sangue pelos capilares pulmonares, que por sua vez estão em íntimo contato com os
alvéolos pulmonares.
A respiração compreende a ventilação (movimento dos gases entre os pulmões e o exterior e vice-versa), a
difusão (movimento de O2 e CO2 entre os alvéolos e as hemácias de uma concentração mais alta para uma mais baixa)
a perfusão (fluxo sanguíneo que passa pelos alvéolos) e o transporte de O2 e CO2.
Estes mecanismos são interdependentes, que poderão ser afetados por vários fatores:
Frequência respiratória (movimentos respiratórios por minuto – mrpm), caráter (superficial e profunda) e ritmo
(regular e irregular). Deve ser avaliada sem que a vítima perceba, preferencialmente enquanto se palpa o pulso radial,
para evitar que a vítima tente conscientemente controlar a respiração. Avalie a frequência respiratória tendo em vista os
sinais e sintomas de comprometimento respiratório: cianose, inquietação, dispnéia, sons respiratórios anormais.
⇒ Adultos – 14 a 20 mrpm.
⇒ Crianças – 20 a 30 mrpm.
⇒ Bebês – 30 a 60 mrpm.
A Frequência é o número de ciclos respiratórios (cr) - inspiração e expiração completas por minuto.
Valores normais:
⇒ Respiração de Cheyne-Stokes – Caracteriza-se por apresentar ritmo e profundidade das respirações irregulares,
com por períodos alternados de apneia e hiperventilação. O Ciclo respiratório começa com respirações lentas e
superficiais que aumentam progressivamente até atingirem uma frequência e profundidade anômalas. O padrão
inverte-se a e respiração torna-se lenta e superficial culminando com uma apneia.
⇒ Respiração de Kussmaul – Caracteriza-se por aumento de frequência e da profundidade. As respirações são
anormalmente profundas, mas regulares. Inspirações longas seguida de pausa e expirações seguidas de pausa;
respiração difícil e semelhante à respiração arfante (é o tipo de respiração característica da cetoacidose
diabética).
⇒ Respiração de Biot – Semelhante à de Cheyne-Stokes, caracteriza-se por inspirações rápidas e profundas
seguidas de períodos irregulares de apneia (é o tipo de respiração característica de problemas do sistema
nervoso central).
Outros fatores podem alterar a respiração como exercícios físicos, hábito de fumar, uso de medicamentos e
fatores emocionais. Em um adulto em repouso a profundidade da respiração ou o volume de ar inalado é
aproximadamente 500 ml por inspiração. Uma frequência respiratória rápida não significa, necessariamente, que a vítima
está movimentando maior quantidade de ar. Por exemplo: um adulto em condições normais, com 16 mrpm, mobilizaria
08 litros de ar por minuto, enquanto uma vítima de trauma apresentando várias fraturas de costela, com 40 mrpm,
mobilizando 100 ml de ar em cada movimento respiratório, mobilizaria 04 litros de ar por minuto.
⇒ Coloque o braço da mesma cruzando a parte inferior do tórax. Segure o pulso da mesma
enquanto estiver observando a respiração, como se estivesse palpando o pulso radial.
⇒ Conte os movimentos respiratórios durante um minuto (use relógio com marcação de segundos).
Ao mesmo tempo observe o caráter e o ritmo da respiração.
⇒ Anote a frequência respiratória, o caráter, o ritmo e a hora. Exemplo: Respiração normal, 16
mrpm, 10h50min.
⇒ Em crianças muito pequenas o movimento torácico é menos evidente que nos adultos e,
usualmente, ocorre próximo ao abdome. A mão colocada levemente sobre a parte inferior do tórax e superior do
abdome pode facilitar a contagem da atividade respiratória.
⇒ Por causa do pequeno volume e da reduzida força do fluxo de ar, em crianças também é quase
impossível ouvir a respiração normal ou sentir a movimentação do ar através da boca e do nariz.
TÉCNICA
PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAÇÃO
1. Colocar a mão no pulso do cliente, simulando verificar o Evitar alterações na frequência respiratória.
pulso;
2. Observar os movimentos de abaixamento e elevação do
tórax; os dois movimentos (inspiratório e expiratório)
somam um movimento respiratório;
3. Contar os movimentos respiratórios por 60 segundos;
4. Anotar o valor obtido no impresso próprio;
5. Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem.