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MONITORIZAÇÃO

DOS SINAIS VITAIS


TEMPERATURA

1 Professor Msc. Alex Galvão


SINAIS VITAIS - SSVV
Indicado para avaliação de todos os
pacientes em atendimento por equipes do
SAMU, internações hospitalares, controle
de rotina ou mesmo como parte da
avaliação primária ou secundária e sempre
que necessário ao monitoramento de
resultados por intervenções realizadas e da
evolução diária do quadro clínico.

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SINAIS VITAIS - SSVV
O material necessário para aferição varia
conforme o SSVV (T-P-R-PA e DOR)
porém acrescenta-se os equipamentos
de proteção individual (EPI) que deve ser
obrigatório (Ex.: luvas de procedimento,
óculos de proteção, máscaras), além de
relógio para cronometrar o tempo da
avaliação e medida dos parâmetros.
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SINAIS VITAIS - SSVV

Vamos
agora revisar por

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SINAIS VITAIS – TEMPERATURA (T)
Importante parâmetro a ser avaliado
principalmente com suspeitas de infecções,
viroses, sepses e controle diário de pacientes
internados.
 Há alguns locais em que se pode avaliar a
temperatura e ainda é dividido em dois
escores:
 Temperatura Periférica e Central.

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SINAIS VITAIS – TEMPERATURA (T)

As aferições PERIFÉRICAS são feitas nos


locais, BOCA, AXILAR e RETAL.
Importante lembrar que todas essas
medidas são seguras, embora a AXILAR
seja a mais utilizada devido a comodidade
e facilidade de aplicação.
O tempo recomendado de permanência
do termômetro na aferição é de 3 minutos
para a ORAL e RETAL enquanto que na
AXILAR é de 5 minutos.
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SINAIS VITAIS – TEMPERATURA (T)

Já para as medidas de temperatura


CENTRAL temos a NASOFARÍNGEA e a
OTOLÓGICA/TIMPÂNICA.
Estas são as mais confiáveis e fidedignas
por se encontrarem próximas em valor a
temperatura sanguínea da artéria
pulmonar ou o que reflete melhor a
temperatura do sangue que banha o
hipotálamo.

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SINAIS VITAIS – TEMPERATURA (T)
Procedimento para aferição da AXILAR.
 Utilizar EPI;
 Explicar o procedimento ao paciente;
 Colocar o paciente em posição confortável,
preferencialmente;
 Realizar desinfecção do termômetro;
 Considerar a necessidade de enxugar a axila do
paciente antes da aferição;
 Certificar-se que o termômetro esteja pronto
para a aferição;
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SINAIS VITAIS – TEMPERATURA (T)

Colocar o termômetro na axila, mantendo-o com


o braço bem encostado ao tórax.
Orientar a comprimir o braço contra o tórax;
Retirar o termômetro após 5 minutos;
Ler a temperatura apontada;
Realizar a desinfecção do termômetro antes de
guardá-lo;
Registrar na ficha/boletim/prontuário o valor
obtido.

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IMPORTANTE
1) Após a desinfecção, o termômetro de coluna de
mercúrio está pronto para uso se a temperatura
apontada for menor que 35◦C.

2) Não se afere a temperatura em vítimas de


queimaduras no tórax, processos inflamatórios na axila
ou fratura de membros superiores.

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Hipotermia Temperatura central < 35◦C

Há tipos de
HIPOTERMIA
a saber...
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HIPOTERMIA LEVE (32-35◦C)


Paciente apresenta taquicardia, hipertensão
arterial, taquipneia, broncorreia,
broncoespasmo, tremores musculares,
rigidez muscular, pele fria e pálida, cianose
de extremidades, confusão mental com
desorientação ou apatia, ataxia e
incoordenação de movimentos,
hiperreflexia, diurese induzida pelo frio.
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HIPOTERMIA MODERADA (30-32◦C)


Neste caso o cliente apresenta bradicardia,
hipotensão arterial, arritmias, bradipneia,
cessam os tremores, espasmos musculares,
depressão do SNC com torpor ou coma,
hiporreflexia, pupilas não reativas,
alucinações.

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HIPOTERMIA GRAVE (<30◦C)


Depressão profunda do SNC, arreflexia,
rigidez, bradicardia grave e hipotensão,
bradipneia ou apneia, pode ocorrer edema
pulmonar e arritmias ventriculares.

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Conduta nas três hipotermias:


Avaliar responsividade, respiração e pulso;
Instituir medidas para correção da hipotermia:
remover as roupas frias e molhadas para impedir
queda adicional da temperatura e aquecer com
mantas metálicas;
Manter o paciente na posição SUPINA (a posição
ortostática aumenta o risco de convulsões); e
Oferecer O2 sob máscara não reinalante 10 a 15
l/min se SatO2 < 94%.
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IMPORTANTE
Evitar manuseio brusco com o paciente
para não desencadear arritmia cardíaca.
Não utilizar compressas quentes ou
massagear as extremidades para
aquecer.

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TIPOS DE FEBRE
Febre Remitente
Dá-se na ocasião do paciente apresentar
febre com variações de temperatura mais
de 1◦C durante um ou mais dias. Típico de
pacientes com Endocardite.

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TIPOS DE FEBRE
Febre Intermitente
Nesta modalidade o paciente a presenta
picos de febre e de normalidade num
intervalo de 24h.
É chamada de febre-terçã quando
permanece por 48 horas.

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TIPOS DE FEBRE
Febre Recorrente
Também conhecida por Ondulante o
paciente apresenta período de temperatura
normal que dura dias ou semanas até que
seja interrompido por períodos de
temperatura elevada, como acontece na
Brucelose ou no Linfoma de Hodgkin.
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SINAIS VITAIS – TEMPERATURA (T)

TIPOS DE FEBRE
Febre Contínua
É quando o paciente permanece sempre
com temperaturas acimas do normal e
com variações de até 1oC e sem grandes
oscilações, típica das pneumonias, febre
tifoide ou tuberculoses.

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