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1. Introdução ................................................................................................................................ 3
1.1. Objectivos......................................................................................................................... 4
2. Leasing..................................................................................................................................... 5
3. Conclusão .............................................................................................................................. 12
4. Bibliografia ............................................................................................................................ 13
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1. Introdução
As empresas vendedoras de bens costumam apresentar o leasing como mais uma forma de
financiamento, mas o contrato deve ser lido com atenção, pois trata-se de operação com
características próprias.
Neste presente trabalho iremos falar sobre a origem do leasing, conceituar, caracterizar e
falaremos das vantagens e desvantagens do leasing. Esperamos poder agradar ao leitor com a
informação que trazemos.
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1.1.Objectivos
1.2. Metodologia
Para a realização desse trabalho, foi preciso a consulta bibliográfica, como forma de garantir
maior consistência e precisão na abordagem do tema.
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2. Leasing
2.1.Origem e Evolução
Actualmente, tem-se afirmado que a Locação Financeira, tal como a conhecemos, surgiu nos
Estados Unidos da América ainda no século XIX.
Este tipo de negociação expandiu-se gradualmente ao longo do Século XX. Num primeiro
momento, ainda e só nos Estados Unidos.
2.2.Conceito e definição
Locação financeira ou arrendamento mercantil, também conhecido pelo termo em inglês leasing,
é um contrato através do qual a arrendadora ou locadora (a empresa que se dedica à exploração
de leasing) adquire um bem escolhido por seu cliente (o arrendatário, ou locatário) para, em
seguida, alugá-lo a este último, por um prazo determinado. Ao término do contrato o arrendatário
pode optar por renová-lo por mais um período, por devolver o bem arrendado à arrendadora (que
pode exigir do arrendatário, no contrato, a garantia de um valor residual) ou dela adquirir o bem,
pelo valor de mercado ou por um valor residual previamente definido no contrato.
O cliente deste tipo de crédito, é, tipicamente, uma empresa, podendo, no entanto, ser, também,
contratado por pessoa física.
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Na teoria, o leasing é um instituto jurídico que foi criado por uma evolução contratualista
americana após a guerra, na qual admite-se que uma pessoa física ou jurídica use certo
equipamento comercial ou industrial (inclusive, imóveis) por intermédio de um arrendador por
prazo determinado.
Na prática, funciona assim: imagine que você quer comprar um carro. Daí, o banco compra o
carro e financia para você. O carro será seu apenas quando você pagar tudo que deve ao banco. O
Leasing, portanto, funciona de forma muito parecida à um empréstimo bancário.
Esta operação se assemelha, no sentido financeiro, a um financiamento que utilize o bem como
garantia e que pode ser amortizado num determinado número de "aluguéis" (prestações)
periódicos, acrescidos do valor residual garantido e do valor devido pela opção de compra.
- renovar o contrato por um novo prazo, tendo como principal o valor residual;
De acordo com Niyama e Silva (2008), as operações de leasing podem ser definidas como
transações celebradas entre o proprietário de um determinado bem, denominado de arrendador,
que concede o uso desse a um terceiro, conhecido como arrendatário, por um determinado
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período de tempo, estipulado num contrato. Ao final deste prazo, o arrendatário tem a opção de
adquirir o bem, devolvê-lo ou prorrogar o contrato.
Do ponto de vista contábil, as transações de leasing fizeram surgir a difícil tarefa de determinar o
ponto no qual uma simples “locação” se transformava na compra de um determinado ativo,
assim manifestando as primeiras discussões de quem deveria capitalizar o ativo como bem objeto
de leasing. Essa discussão diz respeito à prevalência da essência econômica sobre a forma
jurídica dos contratos de leasing.
Martins, Vasconcelos e Souza (2008) afirmam que, ao considerar a parte legalista do contrato, o
bem não pode ser contabilizado no patrimônio da arrendatária, pois esta não possui a sua
propriedade legal, dessa forma, o ativo continuaria fazendo parte dos ativos da arrendadora. Por
outro lado, ainda de acordo com os autores, se observarmos a essência da operação, a visão
econômica dos ativos, a arrendatária é quem deveria registrar o ativo em seu patrimônio, pois é
esta quem usufruirá dos benefícios econômicos futuros desses ativos objetos de leasing
(MARTINS; VASCONCELOS; SOUZA, 2008).
Em meio a tal discussão, Hendriksen e Van Breda (1999) afirmam que o Accounting Principles
Board - APB, principal órgão americano responsável pela emissão de pronunciamentos e
princípios contábeis entre 1959 e 1973, tendo como objetivo melhorar o entendimento sobre a
determinação de como os contratos de leasing deveriam ser capitalizados nos balanços dos
arrendatários e arrendadores, publicou o APB 5, em 1964, onde introduziu a classificação dos
contratos em: leasing operacional e leasing financeiro. Sendo esta classificação disseminada até
então.
2.4.Formas de leasing
Financeira
Operacional
Leaseback
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Requisitos fundamentais para formação dos contratos – Art. 104 do Código Civil Brasileiro:
“A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
É uma modalidade mais rápida que a citada no tópico anterior – ele tem um tempo mínimo de
contrato de apenas 90 dias. Depois, quando o período vence, é possível realizar a compra do bem
pelo valor de mercado actual.
Esse tipo de contrato é semelhante ao de um aluguel. Assim, o bem objeto de leasing continua
registrado no patrimônio da arrendadora e a empresa arrendatária apenas faz a contabilização das
despesas dos pagamentos das parcelas contratadas, ou seja, não há nenhum registro em seu
balanço referente ao bem.
No Leasing Operacional, ou, Operational Lease como conhecido no exterior, não há nenhum
residual. Muitos contratos de Operational Lease são intermediados por instituições financeiras
que através de parcerias com produtores de maquinas ou equipamentos, negociam um leasing
operacional entre o banco e seu cliente. No final, o banco vende o bem novamente ao produtor
da maquina, através de negociação previa.
arrendatária, não podendo o valor presente dos pagamentos ultrapassar 90% (noventa por
cento) do custo do bem;
O prazo contratual seja inferior a 75% do prazo de vida útil económica do bem;
O preço para o exercício da opção de compra seja o valor de mercado do bem arrendado;
Não haja previsão de pagamento de Valor Residual Garantido (VRG) e
As despesas de manutenção, assistência técnica e serviços correlatos à operacionalidade
do bem arrendado podem ser de responsabilidade da arrendadora ou da arrendatária.
A operação não pode, a princípio, ser cancelada por nenhuma das partes, e o risco de
obsolescência do bem é assumido pelo arrendatário, pois este garante o preço mínimo de revenda
(VRG - Valor Residual Garantido), independente do valor de mercado.
Podem ser objecto de arrendamento bens móveis, de produção nacional ou estrangeira e bens
imóveis adquiridos pela entidade arrendadora para fins de uso próprio da arrendatária, segundo
as especificações desta.
para que o arrendamento seja classificado como financeiro, além da característica supracitada
anteriormente, é necessário que não seja cancelável, e atenda no mínimo um dos seguintes
critérios:
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a) leasing mobiliário
Neste tipo de leasing, os bens a serem arrendados são automóveis, computadores, aeronaves,
máquinas, enfim, bens em geral (leasing de bens em geral que tenham movimentação própria ou
possam ser removíveis por forças alheias sem causar danos às suas características).
b) leasing imobiliário
Este tipo de arrendamento é caracterizado por uma operação imobiliária onde o futuro
arrendatário deseja arrendar, por exemplo, o imóvel já construído e pronto para o uso, ou até
mesmo o terreno (leasing de bens que não podem ser removidos por forças alheias sem
causarem danos às suas características).
2.4.3. Leaseback
De acordo com livro de Finanças Empresarias existem dois tipos de contratos de Leasing:
As rendas constantes antecipadas são contratos de leasing em que os valores são pagos no início
de cada período(por exemplo: inicio do mês ou do trimestre). No caso das rendas constantes
postecipadas o s valores são pagos no final de cada período e não no ínicio. A fórmula de cálculo
do valor a pagar difere consoante o tipo de renda.
Não fornece o direito de propriedade, enquanto decorre o contrato. Tal facto poderá
assumir uma situação vantajosa, caso o locatário tenha a intenção de não adquirir o bem,
optando por sua renovação por tecnologia mais recente;
3. Conclusão
A Locação Financeira, tal como a conhecemos, surgiu nos Estados Unidos da América
ainda no século XIX
Leasing é um contrato através do qual a arrendadora ou locadora (a empresa que se
dedica à exploração de leasing) adquire um bem escolhido por seu cliente (o arrendatário,
ou locatário) para, em seguida, alugá-lo a este último, por um prazo determinado
As operações de leasing podem ser definidas como transações celebradas entre o
proprietário de um determinado bem, denominado de arrendador, que concede o uso
desse a um terceiro, conhecido como arrendatário, por um determinado período de tempo,
estipulado num contrato.
Muitos contratos de Operational Lease são intermediados por instituições financeiras que
através de parcerias com produtores de maquinas ou equipamentos, negociam um leasing
operacional entre o banco e seu cliente
O leasing financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios
inerentes à propriedade de um ativo, por um período de tempo, geralmente equivalente à
vida útil do bem.
O leaseback, ou leasing de retorno, é a modalidade na qual a arrendatária, sendo
proprietária de um bem, vende-o à arrendadora e esta o aluga àquela. Geralmente ocorre
quando uma empresa necessita de capital de giro.
Chegado a este momento damos por terminado a execução deste trabalho, esperamos ter
ajudado ao leitor como a informação que fornecemos.
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4. Bibliografia
NIYAMA, J. K.; SILVA, C. A. T. Teoria da Contabilidade. Ed. Atlas, São Paulo: 2008.
Internet: