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• Tríade de sistemas: respiratório, circulatório e nervoso. Os
2 primeiros existem em função de atender às necessidades
do terceiro.
• Classificação dos tipos de morte:
• Quanto à realidade morte real
morte aparente
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• 2- Morte aparente: Estado transitório em que as funções vitais
aparentemente estão abolidas, em consequência de uma doença
ou entidade mórbida que simule a morte. Esses casos tb podem
ser causados pelo abuso de depressores do SNC ou por acidentes,
onde a temperatura corporal cai sensivelmente e há um grande
rebaixamento das funções cardio-respiratórias, fornecendo, a um
simples exame clínico, a aparência de morte real.
• Neste quadro, a vida continua ainda que seus sinais externos não
se manifestem: os batimentos cardíacos tornam-se
imperceptíveis, assim como os movimentos respiratórios , e
podem inexistir elementos de motricidade e de sensibilidade
cutânea.
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• 2- Morte aparente: a denominada tríade de Thoinot define
clinicamente o estado de morte aparente, e é constituída
por:
• Imobilidade,
• Ausência aparente da respiração,
• Ausência de circulação.
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• Tanto o conceito qto o momento em que a morte ocorre ainda é
polêmico entre os autores. Há quem defenda ser no momento da parada
cardiorrespiratória (morte biológica ou real), e outros no momento em
que há parada neurológica (morte encefálica).
• A lei brasileira adotou como momento da morte a encefálica , segundo
dispõe o art. 3º da Lei 9.434/97 (Lei de Transplante de Órgãos).
• Importante não confundir morte encefálica com morte cerebral!
Embora rotineiramente sejam consideradas sinônimas, o cérebro é
apenas uma parte do encéfalo (tronco encefálico, cérebro e cerebelo), e
a lei exige morte encefálica!!
• Portanto, este é o critério de momento da morte adotado pela Medicina
legal.
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• Uma série de fenômenos começa a ocorrer no corpo, pois a morte
não é um acontecimento instantâneo, mas sim um processo
gradativo que vai evoluindo com o tempo.
• Assim, qto maior o tempo que tiver decorrido desde o momento
da morte, mais efeitos poderão ser observados no cadáver.
• Esses fenômenos serão estudados pelos legistas na necropsia ou
exame cadavérico. Este só poderá ser feito após o interstício de 6
horas desde a constatação da morte, salvo qdo esta puder ser
verificada de imediato pelo médico, dispensando-se esse prazo.
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• 1- Fenômenos abióticos:
a) IMEDIATOS
b) MEDIATOS ou consecutivos
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• 1- Fenômenos abióticos:
a) IMEDIATOS: São aqueles que surgem instantaneamente
com a constatação do óbito.
Não podem ser dissociados da morte. São eles:
- perda da consciência
- perda da sensibilidade
- cessação dos movimentos respiratórios
- cessação da circulação sanguínea
- cessação das atividades neurológicos
- abolição da motilidade e do tônus muscular (imobilidade
cadavérica)
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• 1- Fenômenos abióticos:
a) IMEDIATOS: São aqueles que surgem instantaneamente
com a constatação do óbito.
Não podem ser dissociados da morte. São eles:
- perda da consciência: pode ser diagnosticada tentando se
comunicar com a pessoa. Caso esta não responda ou não faça
nenhum sinal indicativo, significa que está inconsciente.
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• 1- Fenômenos abióticos:
a) IMEDIATOS: São aqueles que surgem instantaneamente
com a constatação do óbito.
- Cessação dos movimentos respiratórios: uma das formas de
diagnosticar é auscultar os movimentos peitorais.
- O primeiro sinal é a não movimentação do peito. Após isso,
podemos posicionar um espelho próximo das narinas e da
boca para saber se há entrada e saída de ar dos pulmões.
- Se o espelho embaçar é porque a pessoa está respirando.
Atualmente este diagnóstico tb pode ser feito por medições
eletrocardiorrespiratórias.
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• 1- Fenômenos abióticos:
a) IMEDIATOS: São aqueles que surgem instantaneamente
com a constatação do óbito.
- Cessação da circulação sanguínea: tb pode ser diagnosticada
pela auscultação. Se o coração estiver bombeando sangue, é
provável que exista circulação. Senão, haverá parada
cardíaca.
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• 1- Fenômenos abióticos:
a) IMEDIATOS: São aqueles que surgem instantaneamente
com a constatação do óbito.
- Cessação da atividade neurológica: essa medição é feita por
meio de aparelhos de eletrocardiograma, que medem as
frequencias neurais.
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• 1- Fenômenos abióticos:
a) IMEDIATOS: São aqueles que surgem instantaneamente
com a constatação do óbito.
- Cessação da motilidade e do tônus muscular (imobilidade
cadavérica): Via de regra, mortos não andam. Portanto, esse
diagnóstico poderá ser visual e facilmente extraído qdo se
tem a perda da consciência e da sensibilidade.
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• 1- Fenômenos abióticos:
b) MEDIATOS ou CONSECUTIVOS: São aqueles que surgem logo
após os imediatos, podendo levar minutos, horas ou até dias
para ocorrerem.
Alguns provocam efeitos que demoram dias para desaparecer,
como a rigidez cadavérica.
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• 1- Fenômenos abióticos:
b) MEDIATOS ou CONSECUTIVOS:
- b.2) Esfriamento do corpo: não tem uma escala precisa,
mas crê-se que o corpo perde cerca de 1º C por hora após
a morte, variando de acordo com o local onde se encontra
o corpo.
- A tendencia é o corpo resfriar-se até atingir o equilíbrio
com o meio em que se encontra, ou seja, com a
temperatura ambiente. Por isso, o local onde é encontrado
pode interferir no diagnóstico da hora da morte.
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• 1- Fenômenos abióticos:
b) MEDIATOS ou CONSECUTIVOS:
- b.3) Rigidez cadavérica:
enrijecimento dos músculos,
que se contraem, tornando o
corpo estático.
- Manifesta-se primeiramente nos ossos maxilares e no pescoço.
- Algumas horas depois, atinge os membros superiores, até
chegar aos inferiores.
- Acredita-se que esse processo tem início por volta de 1-2
horas após a morte, atingindo a totalidade do corpo
aproximadamente 8 h após o óbito.
- 24 h após a morte, o corpo começa a ir perdendo a rigidez e
aos poucos vai tornando-se flácido, até dar início à fase de
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putrefação (48-72 h pós-morte).
• 1- Fenômenos abióticos:
b) MEDIATOS ou CONSECUTIVOS:
- b. 4) manchas de hipóstase cutâneas ou lividez cadavérica:
Consistem no acúmulo de sangue nos tecidos cutâneos.
- Formam-se de acordo com a lei da gravidade, ou seja, nas partes
mais baixas do cadáver, permitindo determinar a posição em que
o corpo foi encontrado.
- Com a morte, o sangue para de circular e fica sujeito à lei da
gravidade. Se um corpo for encontrado deitado com o ventre
voltado para o chão, é nessa região do corpo que encontraremos
as manchas avermelhadas na pele.
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• 1- Fenômenos abióticos:
b) MEDIATOS ou CONSECUTIVOS:
- b. 5) manchas de hipóstase viscerais: Tambem chamadas de
lividez visceral, são as mesmas manchas cutâneas decorrentes do
acúmulo de sangue, porém agora nos órgãos internos.
- A tendência do sangue ao parar de circular é de se acumular na
parte do órgão que estiver voltada para baixo, devido à ação da
gravidade, principalmente nos órgãos com maior irrigação
sanguínea, como os rins e o fígado.
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• 1- Fenômenos abióticos:
b) MEDIATOS ou CONSECUTIVOS:
- b. 6) Espasmo cadavérico: Decorrente da rigidez cadavérica
abrupta. Pode não ser um fenômeno totalmente aceito pelos
autores. Consiste na manutenção da posição em que se
encontrava a pessoa antes de ser surpreendida pela ação letal.
- Não deve ser confundida com a rigidez cadavérica que se instala
progressivamente. O espasmo surge de imediato após a morte. É
como se a pessoa ao morrer ficasse paralisada na posição em que
estava, como uma estátua. Pode denotar uma possível surpresa
na agressão sofrida pela vítima.
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• Fenômenos TRANSFORMATIVOS ou tardios destrutivos: São
aqueles que surgem após algumas horas e até alguns dias
posteriores a morte. Por este motivo são denominados
tardios. São destrutivos porque irão DECOMPOR e DESTRUIR
os tecidos do corpo.
• São eles:
• 1) Autólise
• 2) Putrefação
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• Fenômenos consecutivos ou tardios destrutivos:
• 1) Autólise: é a autodestruição das células do organismo.
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• Fases ou períodos da putrefação:
• A) Fase de coloração
• B) Fase gasosa
• C) Fase coliquativa
• D) Fase de esqueletização
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• Fases ou períodos da putrefação:
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• Fases ou períodos da putrefação:
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• Fases ou períodos da putrefação:
• B) Fase gasosa:
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• Fases ou períodos da putrefação:
• B) Fase gasosa:
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• Fases ou períodos da putrefação:
• B) Fase gasosa:
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• Fases ou períodos da putrefação:
• B) Fase gasosa:
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• Fases ou períodos da putrefação:
• B) Fase gasosa:
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• Fases ou períodos da putrefação:
• B) Fase gasosa:
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• Fases ou períodos da putrefação:
• B) Fase gasosa:
• Circulação póstuma de Brouardel: é o acúmulo de sangue
já em decomposição, por esse motivo bem mais escuro
que o normal, nos tecidos mais superficiais da pele,
formando uma espécie de tatuagem na pele, desenhando
os trajetos dos vasos sanguíneos.
• Tem origem com o aumento da pressão interna no corpo,
que empurra o sangue para a superfície da pele.
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• Fases ou períodos da putrefação:
• C) Fase coliquativa: é onde há a desintegração
progressiva dos tecidos mais moles, fazendo o corpo
reduzir o seu volume e a sua forma.
• Varia conforme as condições do ambiente, podendo
perdurar por meses após a morte.
• É como se o corpo fosse se consumindo e ficando com
uma aparência menor, mais magra. O adulto pode ficar
com o tamanho aproximado de um adolescente, e este
pode ficar do tamanho aprox. de uma criança.
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• Fases ou períodos da putrefação:
• C) Fase coliquativa:
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• Fases ou períodos da putrefação:
• C) Fase coliquativa:
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• Fases ou períodos da putrefação:
• D) Fase de esqueletização: Por fim, temos a fase em que
os tecidos se liquefizeram durante a fase coliquativa, até
acontecer a desintegração total destes. Permanecem
somente os ossos que aos poucos vão se tornando
frágeis, quebradiços e esfarelados.
• É a fase da ossificação do corpo. Nenhum tecido existe.
Apenas restam os ossos, que, com o tempo, tb irão se
desintegrar.
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