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Formas e Cimbramentos-Civil-21 PDF
Formas e Cimbramentos-Civil-21 PDF
SÃO PAULO
2003
MILTON HOLLERSCHMID
Orientadora:
Profª . Jane Luchtenberg Vieira
SÃO PAULO
2003
SUMÁRIO
RESUMO....................................................................................................... III
ABSTRACT...................................................................................................IV
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 1
2 OBJETIVOS............................................................................................ 2
3 METODOLOGIA DA PESQUISA............................................................ 3
4 JUSTIFICATIVA...................................................................................... 4
6.2 O Projeto........................................................................................... 29
8 CONCLUSÕES ..................................................................................... 45
ii
RESUMO
Neste aspecto, esta pesquisa procura dar uma visão a respeito da evolução
dos sistemas de fôrmas que vem sendo utilizados na construção de edifícios
no Brasil, consolidando conhecimentos como tipos de fôrmas, métodos
construtivos, escoramentos para fôrmas e prazos para desfôrmas.
iii
ABSTRACT
The civil building field has living in Brazil an intensive movement for quality
improvement. First of all we see that due to economy stability and profitability
reduction, the engineering and the production have had an increase in their
value. The construction company profitability is focused on taxes that varies
from 5 to 15% for buildings. The correct stonework organization and, mainly,
the building process rationalization are, nowadays, factors for the success of
the undertaking.
In this aspect, this research tries to give an overview of the mold systems
progress used in brazilian building construction, in edition, it consolidates
knowledge regarding mold types, construction methods, centerings and mold
timelinis.
iv
LISTA DE FIGURAS
v
LISTA DE FOTOGRAFIAS
vi
LISTA DE TABELAS
vii
1 INTRODUÇÃO
1
2 OBJETIVOS
2
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
3
4 JUSTIFICATIVA
4
5 UTILIZAÇÃO DE FÔRMAS NA CONSTRUÇÃO DE
EDIFÍCIOS
5
A necessidade imperativa de se reduzirem custos, prazos de execução e
garantir qualidade aos elementos de concreto armado são os fatores que
tem contribuído para o atual estágio de desenvolvimento das fôrmas,
obrigando mesmo, no caso do emprego das fôrmas convencionais, à
racionalização desse trabalho.
6
5.2 A Evolução das Fôrmas para Concreto
7
Este fato, aliado a grande participação das fôrmas no custo de uma estrutura
de concreto, abriu o caminho para uma nova transformação no que diz
respeito às fôrmas.
8
O projeto pré elaborado veio possibilitar uma redução no custo das fôrmas
quer pelo melhor aproveitamento dos materiais, quer pelo aumento da
produtividade da mão de obra.
Nessa época também, devido ao grande impulso dado pelo BNH (Banco
Nacional da Habitação) às habitações em larga escala, o mercado brasileiro
da construção assistiu a entrada de fôrmas metálicas para concreto,
inicialmente importadas. Estas fôrmas antes utilizadas apenas em grandes
estruturas, tiveram por algum tempo sua utilização difundida dentro do
mercado habitacional.
10
O projetista de fôrmas e as indústrias de pré-fabricação passaram a ser mais
exigidos, sempre em busca de soluções que minimizem os custos das
fôrmas dentro da obra.
11
5.3 Funções das Fôrmas
Vale lembrar que, além do seu peso próprio, nas construções de edifícios de
vários pisos, as solicitações serão ampliados pelas cargas das escoras
usadas para apoios das estruturas superiores.
12
5.3.4 Posicionamento de elementos nas peças
5.3.5 Estanqueidade
5.3.6 Impermeabilidade
Portanto, conclui-se que as fôrmas, para cumprirem bem sua missão, devem
ser o mais possível indeformáveis, exatas em dimensões, formatos e
posições, estanques e terem paramentos que reproduzam as superfícies
desejadas pelos projetistas.
13
5.4 Tipos de Fôrmas
14
5.4.1 Fôrmas de madeira
Muitas são as razões para as fôrmas de madeira ter seu uso mais difundido
na construção civil. Entre elas estão: elevado módulo de elasticidade e
razoável resistência, permitir bom desempenho quanto à trabalhabilidade,
baixo custo e permitir vários reaproveitamentos nos edifícios de múltiplos
andares.
15
5.4.1.1 Fôrmas de tábuas
Dim e n sõ e s usua is d a s tá b u a s
16
5.4.1.2 Chapas compensadas
Nas obras em geral são utilizadas chapas resinadas, por serem mais
baratas, e nas obras onde se requer melhor acabamento, exige-se o uso de
chapas plastificadas, que embora de maior custo, obtém-se um maior
número de reaproveitamento.
Pa d rã o a le m ã o = 1,10 m x 2,20 m
Pa d rã o ing lê s = 1,22 m x 2,44 m (4’x8’)
Esp e ssura s c o m e rc ia is (m m )
6, 8, 10, 12, 15, 20
N ú m e ro d e re a p ro v e ita m e nto s
Re sin a d o s m a is d e 5 p o r fa c e (10x)
Pla stific a d o s m a is d e 15 p o r fa c e (30x)
17
5.4.1.3 Solidarização e reforço de chapas compensadas
A C o rte A A
Ripas de 1”x2”
C hapa compensada 1,10x2,20 m
18
5.4.1.4 Complementos
19
5.4.2 Fôrmas Metálicas
20
5.4.3 Fôrmas Mistas
21
Os sistemas de fôrmas industrializadas hoje em dia, praticamente utilizam-se
de elementos metálicos para fôrma e escoramento, pois são compostos por
painéis leves constituídos, geralmente, por uma estrutura de alumínio, chapa
de compensado e escoramento metálico.
22
5.5 Escoramento de Fôrmas
23
p o n ta le te
H/3
c unhas
c a lç o
H/3 H
D e ta lh e d a s c u n h a s
H/3
H F o rc a d o p / c a ib ro s
A ltu ra ( H ) v a ria n d o d e
1 ,8 0 m a 3 ,3 0 m
25
5.6 Desforma
Prazo de desforma
Tipos de fôrmas Concreto comum Concreto com ARI
27
6 ESTUDO DE CASO
modificações.
28
Devido a facilidade de escavação e contenções laterais, a
superior.”
6.2 O Projeto
29
As fotografias 6.1 e 6.2 da maquete, demonstram com clareza o porte da
edificação e desafio de construir este edifício em apenas 11 meses.
30
6.3 A Execução da Estrutura
Devido ao atraso ocorrido nas etapas iniciais da obra, como por exemplo,
durante a fase de escavação (foto 6.3), em que foram encontradas antigas
fundações, e durante a fase de execução das fundações (foto 6.4), em que o
solo apresentado era extremamente arenoso, dificultando a escavação das
estacas, a execução da estrutura precisaria ser executada em um tempo
ainda menor.
31
Foto 6.4: Execução das fundações
32
Imediatamente após a chegada das fôrmas na obra, a assistência técnica da
empresa responsável pelas fôrmas iniciou o treinamento dos operários da
construtora, uma vez que estes nunca haviam trabalhado com sistemas
industrializados de fôrmas.
33
6.3.1 Detalhe de execução dos pilares
As fotos 6.9, 6.10 e 6.11 indicam com detalhe as fases de fixação das
fôrmas para pilares
34
Foto 6.9: Perfuração no piso para implantar o chumbador
35
Foto 6.11: Fixação da fôrma através de parafuso
36
A fim de evitar acidentes, estas fôrmas contam ainda com um sistema que
permite a instalação de uma plataforma, que tem a função de evitar a queda
dos trabalhadores durante a concretagem dos pilares.
37
Foto 6.14: Processo de montagem das fôrmas para viga
38
6.3.3 Detalhe de execução das lajes
Foto 6.16: Montagem das fôrmas para laje vistas por baixo
39
A utilização de madeira durante a montagem das fôrmas para laje ficou
restrita apenas aos acabamentos entre as lajes e as vigas, ou seja, nas
bordas das lajes.
40
6.3.4 Detalhe dos escoramentos
41
6.4 A finalização da estrutura
42
7 ANÁLISE CRÍTICA
43
Sistema Atual
F
O
R
ARQUITETO CALCULISTA M OBRA
A
S
Sistema Pretendido
FÔRMAS
44
8 CONCLUSÕES
A busca pela eficiência na construção civil não está ligada somente ao custo,
mas principalmente aliada à qualidade e prazo de execução.
Não deve-se esquecer que, além de toda a eficiência que os atuais sistemas
de fôrmas tem proporcionado às obras, a questão ambiental também está
sendo favorecida com a racionalização do uso das fôrmas, uma vez que
hoje, o desperdício de madeira na obra é mínimo e o reaproveitamento das
fôrmas é cada vez maior.
45
se torna uma especialidade que deveria ser planejada meticulosamente,
visto ainda que, as fôrmas representam de 30 a 45% do custo total de uma
estrutura.
46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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