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Itapuranga
2016
Fundamentos Filosóficos, Ética e Gestão Socioambiental 2
Gestão em Segurança Pública
Sumario
1ª
Aula …...........................................................................................................03
O meio ambiente
Ecologia
Energias renováveis e não renováveis
Impactos Ambientais
LEGISLAÇÃO DO SETOR DE MEIO AMBIENTE (IBAMA):1 Lei nº 6.938/1981
(política nacional do meio ambiente). 2 Lei nº 7.735/1989 (criação do IBAMA).
3 Decreto nº 6.099/2007 (estrutura regimental do Ibama). 4 Lei nº 9.605/1998
(crimes ambientais).
2ª
Aula …............................................................................................................15
Noções de Desenvolvimento Sustentável
Os cinco menos que são mais
Noções de Biologia forense
Noções de como desenvolver um sga
3ª
Aula................................................................................................................24
Historia politica de Goiás
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Gestão em Segurança Pública
1ºAula
O Meio Ambiente
De acordo com a definição contida na norma NBR ISO 14001:1996, item 3.2, meio
ambiente é a circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água,
solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas interrelações.Na Política
Nacional de Meio Ambiente, Lei nº 6.938/1981, em seu artigo 3°, “Para os fins
previstos nesta Lei, entende-se por:
I) meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem
física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas;
II) degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do
meio ambiente
III) poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que
direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos;
IV) poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável,
direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; e
V) recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas,
os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e
a flora.Já a Constituição Federal diz, em seu artigo 225, “Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de
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Gestão em Segurança Pública
Ecologia
A Ecologia é a parte da Biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e
destes com o meio. O termo, que foi usado pela primeira vez em 1866 por Ernest
Haeckel, vem da junção de duas palavras gregas: Oikos, que significa casa, e logos,
que quer dizer estudo. Assim sendo, ecologia significa o “estudo da casa” ou o
“estudo do habitat dos seres vivos”.
De uma maneira geral, a ecologia pode ser subdividida em dois tipos: a autoecologia
e a sinecologia. Na autoecologia, o estudo é voltado para uma determinada espécie
ou indivíduo, analisando-se, principalmente, seu comportamento e os mecanismos
adaptativos que garantem a sua sobrevivência em determinado meio. Já a
sinecologia faz uma análise mais ampla, analisando grupos de organismos que
interagem entre si e com o meio. Fica claro, portanto, que a autoecologia e a
sinecologia detêm-se sobre diferentes níveis de organização.
- Cadeia alimentar
- Ciclos biogeoquímicos
- Ecossistema
- Bioma
- Mudanças climáticas
- Níveis tróficos
- Pirâmides ecológicas
- Poluição
- Sucessão ecológica
- Unidades de conservação
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Gestão em Segurança Pública
Por outro lado as fontes de energias não renováveis têm recursos teoricamente
limitados, sendo que esse limite depende dos recursos existentes no nosso planeta,
como é o exemplo dos combustíveis fósseis.
Existem vários tipos de energias renováveis, e cada vez mais, com o constante
desenvolvimento das tecnologias e inovações, se descobrem novas formas de
produção de energia eléctrica utilizando como fonte os fenômenos e recursos
naturais, como é exemplo da recente inovação na criação de um hidrogerador cujo
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A principal fonte de energia existente hoje é o petróleo, mas além de não ser
renovável, e ser um dos principais responsáveis pelo efeito estufa o petróleo ainda
será motivo de muitas guerras e conflitos entre os países, principalmente aqueles
países que dependem muito dessa fonte energética como os Estados Unidos.
Diversas nações do mundo inteiro estão investindo muito dinheiro em projetos que
utilizam as fontes de energia alternativa como a energia solar, a energia eólica, a
energia geotérmica, o biodiesel, a energia obtida através do hidrogénio, a energia
das marés, o etanol e a biomassa.
Fontes de energia inesgotáveis ou que podem ser repostas a curto ou médio prazo,
espontaneamente ou por intervenção humana.
Energia Hídrica;
Energia Eólica;
Energia Solar;
Energia Geotérmica;
Energia das Ondas e Marés;
Energia da Biomassa.
Energia Do Carvão;
Energia do Petróleo;
Energia do Gás Natural;
Energia do Urânio.
Esta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235 da
Art 1º -
Constituição, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio
Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de Defesa Ambiental. (Redação dada pela
Lei nº 8.028, de 1990)
DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação,
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar,
no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da
segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os
seguintes princípios:
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o
meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e
protegido, tendo em vista o uso coletivo;
II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso
racional e a proteção dos recursos ambientais;
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Seção II
Dos Crimes contra a Flora
Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente,
mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:
Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas
cumulativamente.
Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade.
Art. 38-A. Destruir ou danificar vegetação primária ou secundária, em estágio
avançado ou médio de regeneração, do Bioma Mata Atlântica, ou utilizá-la com
infringência das normas de proteção: (Incluído pela Lei nº 11.428, de 2006).
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas
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2ºAula
Noções de Desenvolvimento
Sustentável
Desenvolvimento Sustentável
Neste início do século 21, o homem passa a assumir a mesma culpa pelo passado
de uso predatório dos recursos naturais. Fala de desenvolvimento sustentável, como
forma de redimir-se dos danos causados ao meio ambiente em que vive.
Passar do discurso do desenvolvimento sustentável para a prática das ações
ambientais diárias é um caminho que envolve mudanças de comportamento, de
procedimentos; demora tempo e custa dinheiro, que nem sempre está disponível
para essa finalidade.
Falar de desenvolvimento sustentável é falar de coisas novas, é rever conceitos. É
falar de biotecnologia, de tecnologias limpas, de mudanças de padrões de produção
e consumo, de reciclagem, de reuso, de reaproveitamento e de outras formas de
diminuir a pressão sobre matérias-primas, e ao mesmo tempo reduzir os impactos
causados pelos descartes de substâncias e objetos no meio ambiente.
É importante ressaltar que cada cidadão tem o dever de exercitar procedimentos de
gestão ambiental onde quer que exerça suas atividades: no lar, no trabalho, nas
instituições de ensino, nos ambientes de lazer e, também, nas ruas por onde passa.
Dê sua contribuição de forma coerente e envide esforços para que as crianças
sigam rumo certo no caminho da sustentabilidade ambiental, como condição para a
sobrevivência da própria espécie humana no planeta Terra.
Desenvolvimento sustentável significa obter crescimento econômico necessário,
garantindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social para o
presente e gerações futuras.
Portanto, para que ocorra o desenvolvimento sustentável é necessário que haja uma
harmonização entre o desenvolvimento econômico, a preservação do meio ambiente,
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- Geração de energia através de fontes não poluentes como, por exemplo, eólica,
solar e geotérmica.
Estas são apenas algumas sugestões para que o ser humano consiga estabelecer o
equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a manutenção do meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o grande desafio do século XXI e todos podem
colaborar para que possamos atingir este importante objetivo.
Menos Água
No caso específico da água, há que se ressaltar que, embora seja considerada um
recurso natural renovável, ainda assim é um recurso finito, dado que os processos
naturais de renovação (evaporação e evapotranspiração, condensação, precipitação
e filtragem no solo), em muitos lugares, estão sendo mais lentos do que os
processos humanos que promovem sua deterioração e, porque os processos
artificiais de purificação da água servida são muito dispendiosos.
O Brasil perde cerca de 40% de sua água tratada canalizada em redes de
distribuição deficientes, o que acarreta enormes prejuízos de recursos, elevando
custos que, invariavelmente, são repassados ao consumidor. Sabemos hoje que
97,2% de toda a água existente no planeta está nos oceanos (água salgada) e os
2,8% restantes têm distribuição desigual. Do total de 2,8% tiramos 2,14% das águas
que formam as calotas polares e as geleiras, e o restante, isto é, 0,6% formam as
águas dos rios (0,001%), dos lagos de água doce (0,009%), dos lagos da água
salgada (0,008%) e das reservas subterrâneas de água (0,61%). De maneira geral,
pode-se dizer que apenas 0,6% de água no mundo são água doce e disponível
naturalmente.
O consumo global de água doce aumentou seis vezes entre 1900 e 1995 – mais do
que duas vezes a taxa de crescimento populacional. Cerca de um terço da
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Menos Energia
No Brasil, onde as hidroelétricas respondem pela maior parcela, temos muitos
impactos ambientais adversos, desde a construção até o enchimento dos
reservatórios com perda de biodiversidade e dos solos, acarretando alterações
significativas em termos sociais (remanejamento de comunidades inteiras),
econômicos e culturais.
As atividades humanas requerem energia, e esta é demandada em quantidades
cada vez maiores no processo de desenvolvimento, sem que sejam avaliadas as
consequências.
É preciso utilizar energia de modo racional, como princípio de sustentabilidade da
própria energia que se utiliza e, também, como modo
de diminuir o custo de produção.
No Brasil perdem-se cerca de 35% de energia elétrica em redes de distribuição, o
que tem levado as companhias de eletricidade a desenvolverem campanhas de
economia de energia, já que é mais barato eliminar desperdícios, nessa área, do
que construir novas hidroelétricas.
Pode-se economizar energia apenas diminuindo o desperdício, aumentando a
eficiência dos equipamentos ou utilizando energias
naturais de custo zero, como é o caso da luz solar.
Menos Matéria-prima
O tratamento que se deve dar ao uso de matérias-primas não é diferente. Pode-se
aumentar a eficiência do uso da matéria-prima e produzir mais com menos.
No Brasil desperdiçam-se até cerca de 30% de material de construção numa obra.
Isto quer dizer que, a cada três prédios que se constroem, foi desperdiçado material
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Menos Resíduos
No Brasil perdem-se cerca de 25% do alimento produzido, na armazenagem, no
transporte e no acondicionamento dos produtos.
Uma grande parte é desperdiçada no processo de manipulação inclusive em nível
doméstico. Segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados, esse setor
perdeu, somente no ano de 1995, cerca de 500 mil toneladas de alimento, por falhas
ocorridas nos processos de colheita, transporte, armazenamento e manipulação
antes do consumo.
Considerado-se, apenas para exemplificar, as matérias-primas mais utilizadas e de
maior percepção da população, tais como madeira, petróleo e minérios, e aplicando-
se procedimentos de sustentabilidade, não só haverá enormes economias para as
empresas, mas, principalmente, em relação aos impactos ambientais,que serão
reduzidos de forma significativa.
Considerando que resíduos são perdas nos processos, devem ser minimizados.
Por outro lado, mesmo se fazendo o possível para evitar sua geração, e
maximizando o reuso, eles existem e podem ser fonte de riqueza, pois servem tanto
de matéria-prima para outros processos, como podem sofrer reciclagem e reduzir o
consumo de recurso natural na produção de um novo bem.
Resíduos são o resultado de processos de diversas atividades da comunidade de
origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços, e ainda da
varrição pública. Os resíduos apresentam-se nos estados sólido, gasoso e líquido.
Pesquisas indicam que cada ser humano produz, em média, um pouco mais de 1
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quilo de lixo por dia. Atualmente, a produção anual de lixo em todo o planeta é de,
aproximadamente, 400 milhões de toneladas.
Portanto, considerando que sua geração seja inevitável, é importante que tanto os
empresários quanto a população em geral tenham a consciência do não-desperdício,
adotando medidas de fácil aplicação e que podem resultar em geração de emprego
e renda, assim como diminuição de custos. Para isso basta reaproveitar ao máximo,
com criatividade, rever processos, separar o lixo (coleta seletiva) e dispor dele de
maneira correta.
Menos Poluição
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico – PNSB – 1989,
realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – e editada em
1991, a disposição final de lixo nos municípios brasileiros assim se divide:
• 76% em lixões;
• 13% em aterros controlados e 10% em
aterros sanitários;
• 1% passa por tratamento (compostagem,
reciclagem e incineração).
Informações sobre a relação entre a quantidade de lixo produzido e quantidade de
lixo coletado são de extrema relevância, forncendo um indicador que pode ser
associado tanto à saúde da população exposta, quanto à proteção do ambiente, pois
resíduos não coletados ou dispostos em locais inadequados acarretam a
proliferação de vetores de doenças e, ainda, podem contaminar, principalmente, o
solo e corpos d’água. Conforme o Quadro 1 da página 19 – o número de moradores
em domicílios particulares permanentes, com coleta de lixo em relação à população
total, por situação do domicílio, do relatório do IBGE, na área urbana, até 1999,
representava 92,9% da população, enquanto na área rural esse número cai para
18,8% no mesmo período.
As variáveis utilizadas neste indicador são a quantidade de lixo coletada por dia, que
recebe destino final considerado adequado, e a quantidade total de lixo recolhido
diariamente, expressas em toneladas/dia. Considera-se um destino adequado ao
lixo sua disposição final em aterros sanitários; sua destinação a estações de triagem,
reciclagem e compostagem; e sua incineração através de equipamentos e
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procedimentos próprios para este fim. Por destino final inadequado compreende-se
seu lançamento, em bruto, em vazadouros a céu aberto, vazadouros em áreas
alagadas, locais não fixos e outros destinos, como a queima a céu aberto sem
nenhum tipo de equipamento. A disposição do lixo em aterros controlados também
foi considerada inadequada, principalmente pelo potencial poluidor representado
pelo chorume, que não é controlado neste tipo de destino.
O indicador é constituído pela razão, expressa em percentual, entre o volume de lixo
cujo destino final é adequado e o volume total de lixo coletado. A fonte das
informações deste indicador é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE
–, através da Diretoria de Pesquisas,Departamento de População e Indicadores
Sociais (Pesquisa nacional de saneamento básico 2000, 2002).
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Manchas de sangue
Sémen
O sémen (suspensão de espermatozoides no líquido seminal), é a seguir ao sangue
o vestígio mais estudado, o que se deve ao facto de haver muitos casos de suspeita
de agressão sexual registados na casuística da Delegação do Porto do Instituto
Nacional de Medicina Legal.
Outros vestígios
Os pelos são outro tipo de vestígio biológico frequentemente analisado. Estes
podem aparecer em peças de vestuário, nas mãos da vítima, ou ainda na cena do
crime e devem ser recolhidos e acondicionados com precaução, pois podem ser
provenientes de pessoas distintas.
O DNA dos pelos está particularmente concentrado na raiz, pelo que os arrancados
dão melhores resultados, pois, na generalidade dos casos, possuem células do
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folículo piloso, o que permite obter DNA em maior quantidade. Em condições ideais
pode-se conseguir até 0.5 µg de DNA de um só pelo, sendo a quantidade
normalmente conseguida de 200 ng em cabelos recentemente arrancados e cerca
de 10 ng em cabelos caídos. É para notar, que a quantidade de DNA existente na
raiz de um pelo, varia de pessoa para pessoa e na mesma pessoa é também
variável consoante o local da sua proveniência (cabeça, barba, púbis, etc.).
Aquando da realização da extração do DNA de pelos deve-se ter em consideração o
facto da existência de melanina na sua composição. Esta constitui um fator inibidor
da amplificação, pelo que se deve, preferencialmente, usar apenas as raízes.
Os pelos sãos maioritariamente constituídos por queratina (proteína), pequenas
quantidades de metais, ar e pigmento, a melanina. Esta é um potente inibidor da
amplificação (PCR). Por isso, quando se estuda o DNA nuclear de hastes de pêlos
ou mesmo de raízes de pêlos que caíram espontaneamente, sem tecidos do folículo
piloso, os resultados, geralmente, não são conclusivos.
Acresce ainda, a possibilidade da existência de fatores que possam impedir uma
eficaz extracção do DNA, como os tratamentos químicos, resistentes aos métodos
de digestão enzimática que usam ditiotreitol, proteinase K, detergentes e o
aquecimento para dissolver o pêlo. A saliva e a urina não contêm células na sua
constituição, mas, por transportarem células epiteliais, respectivamente da cavidade
bucal e das vias urinárias, possuem DNA. As amostras que tenham saliva, como
filtros de cigarros fumados, garrafas ou latas de refresco e ainda selos ou envelopes,
são susceptíveis de identificar o autor do crime. As mais frequentes são as pontas
de cigarros que, não raras vezes, aparecem no local do crime.
A urina possui bactérias e outros agentes contaminantes que dificultam a obtenção
de resultados.
Relativamente às fezes os resultados são ainda mais escassos, porque, na grande
maioria das vezes, não possuem material genético, susceptível de ser analisado e
têm na sua composição elementos que impedem o êxito do estudo.
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Planejamento
A fase de planejamento inclui a identificação e classificação dos aspectos
ambientais, o levantamento dos requisitos legais aplicáveis e a definição de
objetivos e metas ambientais
Ação
A fase de implantação e operação do sistema implica a definição de estrutura e
responsabilidades, treinamentos, comunicação, elaboração da documentação do
sistema, incluindo a criação de procedimentos de controle operacional e
atendimento das situações de emergência.
As pessoas encarregadas da implementação das ações devem definir
responsabilidades e procedimentos, que devem ser aprovados pela alta direção.
Nesta fase, o levantamento das atividades, sua descrição, incluindo sua interação
com o meio ambiente, é a parte principal. A partir daí é que as outras atividades
dessa etapa se desenvolvem.
Verificação (Check)
Nesta etapa são empreendidas ações de monitoramento e medição conforme
padrões ou requisitos legais, são levantadas não-conformidades, gerados registros e
faz-se uma auditoria do sistema para avaliação da eficácia da sua implantação e
maturidade. Estes resultados são analisados junto à direção da empresa, que
promove uma análise crítica e determina mudanças de rumo, quando necessário,
e/ou melhorias e ajustes ao sistema.
Aperfeiçoamento/Melhoria
Quaisquer deficiências ou imprevistos identificados são corrigidos, o plano de ação
deve ser revisado e adaptado às novas circunstâncias, e os procedimentos são
melhorados ou reorientados, se necessário.
A análise crítica periódica do plano de gestão assegura que o SGA continue a ser
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3ª Aula
Com poucos recursos, baseada num empréstimo concedido pelo Banco do Brasil,
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Gestão em Segurança Pública
A eletrificação com a criação das Centrais Elétricas de Goiás S.A. (CELG) em 1955
e a conclusão da usina do Rochedo em 1956, contribuíram para o aceleramento da
urbanização e permitiram os primeiros passos rumo a industrialização. Embora a
pecuária fosse a base da economia e a agricultura visada à exportação já
começasse a se desenvolver.
até hoje único laboratório oficial do Centro oeste, a Indústria Química do Estado de
Goiás - IQUEGO, na produção de medicamentos de uso humano e veterinário.
Em 1988, o estado de Goiás foi dividido e sua parte norte passou a constituir o
estado do Tocantins. O objetivo principal dessa divisão foi estimular o
desenvolvimento da região norte, onde estão concentradas as maiores carências
sociais e também onde ocorrem com maior frequência disputas pela posse de terras,
provocadas pela concentração de propriedade latifundiária.