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Bioquímica Fisiológica I
Unidade Curricular Obrigatória
1º Ano – 1º Semestre
Ano Letivo 2018/2019
ÍNDICE
BIOQUÍMICA TÉCNICAS BASE EM BIOQUÍMICA
2. ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO
• Colocar na bancada de trabalho apenas o material necessário. Os casacos,
carteiras, pastas, livros etc. devem ser colocados em local próprio e nunca em
cima da bancada ou dos equipamentos.
• Verificar, antes de iniciar a execução do trabalho, se tem em cima da bancada
todo o material que irá necessitar.
• No final da aula deixar a bancada arrumada e limpa.
Colocar o material de vidro, em posição vertical, nos alguidares de plástico
depois de passados por água.
Colocar o material descartável contaminado nos caixotes próprios.
3. APARELHOS
• Manusear com cuidado para não danificar. Especial cuidado deve ser tido com
as balanças e aparelhos de pH.
• Cuidado com o manuseamento das micropipetas. Ler atempadamente as
regras de utilização das micropipetas. Qualquer dúvida deverá ser esclarecida
com o docente.
• Seguir as instruções do aparelho e as recomendações do docente responsável.
• Não usar os aparelhos para fins que não sejam os estritamente relacionados
com a execução do trabalho prático em causa.
• No caso de detetar alguma anomalia ou mal funcionamento nos equipamentos,
deve informar o docente de imediato.
1
BIOQUÍMICA TÉCNICAS BASE EM BIOQUÍMICA
CADERNO DE LABORATÓRIO
• É obrigatório ter um caderno de laboratório onde deve registar todos os dados
obtidos nas experiências, eventuais alterações feitas ao protocolo, cálculos
efetuados, gráficos, tabelas, resultados e as conclusões e interpretações a que
chegou.
• Nunca faça os seus registos em folhas soltas
• Registe os dados numéricos com o número de algarismos significativos
adequado à exatidão e precisão do sistema de medida.
2
BIOQUÍMICA TÉCNICAS BASE EM BIOQUÍMICA
UNIDADES DERIVADAS
As unidades derivadas resultam da combinação de unidades base, como é o
caso, por exemplo, da unidade de energia. Energia é uma quantidade que mede a
capacidade de realizar trabalho e tem como unidade derivada o kg.m2/s2 usualmente
conhecida como joule (J). Outro exemplo é o da concentração molar (mol/volume). O
volume tem também unidades derivadas (m3) mas também é aceite a unidade litro (l,
L).
3
BIOQUÍMICA TÉCNICAS BASE EM BIOQUÍMICA
AS MEDIÇÕES EXPERIMENTAIS
ERROS
Todos os resultados de análises ou de medidas feitas em laboratório têm erros
associados mesmo assumindo que foram realizadas com o maior cuidado. Estes erros
são classificados como sistemáticos ou acidentais. Os erros sistemáticos são
causados por limitações do método, dos equipamentos ou mesmo do analista, podem
introduzir no resultado um viés, desvios ao valor real sempre no mesmo sentido, que
torna esse resultado menos exato. Um exemplo é a utilização de um pH ou tempo de
reação errado. Um resultado é exato quando o valor obtido na medição é igual ou
muito semelhante com o verdadeiro valor (erros sistemáticos pequenos ou
inexistentes). Os erros sistemáticos são geralmente difíceis de detectar. Por outro
lado, os erros acidentais são aleatórios, imprevisíveis e acontecem sempre que se
trabalha no laboratório. Aumentando a precaução com que são feitas as medidas e
usando os métodos e aparelhos corretamente e fazendo replicados é possível reduzir
ou eliminar os erros acidentais aumentando a precisão dos resultados. Um resultado
é preciso se as várias repetições apresentarem valores iguais ou muito
semelhantes, pouco dispersos (erros acidentais pequenos ou inexistentes). Os
ensaios de laboratório pretendem-se simultaneamente exatos, ou seja sem
enviesamentos, e precisos.
Os erros podem ser calculados, em valor absoluto (Ex) pela diferença entre o
valor e o valor exato, E! = 𝑥 − 𝑥!"#$% ou em valor relativo pelo quociente entre o erro
absoluto e o valor medido ou o real. O valor relativo é frequentemente expresso em
percentagem.
Na maior parte dos casos, para garantir maior precisão num resultado, isto é
obter o valor mais provável para esse resultado, são usadas medições repetidas
(replicados) e calculada a média aritmética, 𝑥 (valor mais provável) e o desvio padrão
da amostra (s). O desvio padrão é uma medida da dispersão, da flutuação dos valores
obtidos entre replicados, expresso nas mesmas unidades do resultado do ensaio. O
desvio padrão reflete a precisão do resultado que é frequentemente expresso como 𝑥
± dp (n= nº de replicados). O desvio padrão também pode ser expresso em
percentagem designando-se de desvio padrão percentual ou coeficiente de variação.
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
Os ensaios de laboratório pretendem-se simultaneamente exatos, ou seja sem
enviesamentos, e precisos, contudo isso é praticamente impossível de conseguir
devido as limitações inerentes aos métodos e equipamentos. De facto, todas as
medições estão sujeitas a erros e é importante ter isso em consideração na
apresentação dos resultados. Para evitar falsas exatidões os resultados devem incluir
apenas os algarismos significativos que são os algarismos permitidos pela exatidão do
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BIOQUÍMICA TÉCNICAS BASE EM BIOQUÍMICA
sistema de medida ou seja aqueles que são medidos com certeza e o último que é
estimado (arredondado).
A lembrar:
Os zeros à esquerda do número não são significativos
Os zeros no centro, ladeados por outros algarismos, são sempre significativos
Os zeros à direita são significativos quando é o número é decimal.
As conversões, baseadas em alteração do prefixo, não são considerados na
determinação dos algarismos significativos pois são números exatos (1kg=1000g)
Ao expressar números muito grandes ou muito pequenos utilize a notação
científica, pois é mais fácil de os escrever e de os compreender. Para isso fixe no
coeficiente o nº de algarismo significativos que pretende.
DILUIÇÕES
CiVi = CfVf
5
BIOQUÍMICA TÉCNICAS BASE EM BIOQUÍMICA
INTRODUÇÃO
Em Bioquímica é muitas vezes necessário medir e transferir volumes muito
pequeno, inferiores a 1 ml, de forma precisa e reprodutível. As micropipetas são
instrumentos volumétricos concebidos para a medição e transferência de líquidos de
um modo preciso e seguro. Consoante o modelo, as micropipetas possibilitam a
medição e transferência de volumes desde 1 µl até 10 ml (Tabela 1). O volume
máximo (µl) para cada micropipeta encontra-se indicado no topo do êmbolo (A).
A
B
Fig. 1– Micropipetas “PIPTMAN P”. A- êmbolo; B- Regulador de Volume: C – Mostrador de
volumes.
MEDIÇÃO DE VOLUMES
O mostrador (C) contém três dígitos e a sua leitura efetua-se de cima para
baixo. Os três dígitos indicam o volume selecionado (µl) e podem ser pretos (inteiro)
ou vermelhos (decimais).
6
rated is set using the vol- 1 0 1
eter. The dials are colored 2 7 2
5 5 5
OLUME
BIOQUÍMICA TÉCNICAS BASE EM BIOQUÍMICA
ecuracy
máximo de cuidado no seu manuseamento e efetue todas as operações lentamente.
a c h t h e • rNunca e q uforce
i r eosdvolumes das micropipetas para além dos limites
lume, makingrecomendados;
etting, sure not
• A ponta da micropipeta deve ser mergulhada no líquido com a altura mínima
o overshoot thepossível mark. para garantir que o enchimento se efetue de forma constante,
ghen theincreasing
contínua e sem a entrada de bolhas de ar;
the volume
• As micropipetas devem ser setting,
manuseadas na pass
vertical; the
lowly
quired value• by
• Mude de ponta
1/3nunca
sempre
of deve
a turn
que pipetar
and
um líquido diferente;
O líquido entrar no corpo then
da pipeta!slowly
Para o evitar deve ter sempre
u i r e d to reach
ecrease the volume, making sure not
em conta os seguintes pontos:
- As operações devem ser efectuadas lentamente.
oreovershoot
not the-- Nunca
mark. vire a pipeta ao contrário.
ESPECTROFOTOMETRIA
O ESPECTRO ELECTROMAGNÉTICO
O espectro electromagnético resultado da dispersão, por um prisma ou uma
rede de difração, de qualquer radiação composta nas suas radiações simples e inclui
todos os comprimentos de onda da radiação electromagnética que vão desde as
ondas rádio aos raios gama. A radiação com comprimentos de onda entre 200-400 nm
é referida como radiação ultra-violeta (UV) e a de 400-700 nm como radiação visível –
esta é aquela onde se encontram todas as cores visíveis ao olho humano.
λ=c/ν e E=hν
ABSORÇÃO DE LUZ
As moléculas e os átomos podem existir em diversos níveis energéticos mas
posicionam-se essencialmente no estado fundamental (nível de energia mais baixa).
Podem passar os seus eletrões para um estado energético mais elevado, absorvendo
energia da radiação (espectro de absorção) e libertar energia como calor ou luz quando
esses eletrões retornam ao estado fundamental (espectro de emissão). A diferença de
energia entre os dois estados energéticos determina o comprimento de onda a que esse
composto vai absorver. A energia contida na radiação electromagnética é diretamente
proporcional à frequência dessa radiação, e por isso, a energia necessária para alterar um
estado energético de uma molécula corresponde a uma frequência (ou comprimento de
onda) específica da radiação.
A intensidade de luz absorvida por uma solução pode ser caracterizada pela
transmitância (T) em percentagem,
T= I/I0,
ou usualmente pela absorvância (A),
A=- Log T
A= Log I0/I
Onde I0 é a intensidade da luz incidente
I é a intensidade da luz transmitida
Se uma solução não contêm nenhum composto capaz de absorver a luz incidente
então a transmitância é de 100% e, se toda a luz for absorvida na solução T=0%.
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BIOQUÍMICA TÉCNICAS BASE EM BIOQUÍMICA
A = ε .c .b
λ
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BIOQUÍMICA TÉCNICAS BASE EM BIOQUÍMICA
O ESPECTROFOTÓMETRO
O espectrofotómetro é um fotómetro – aparelho que mede a intensidade da luz
– que pode medir a intensidade da luz em função do comprimento de onda. Este
aparelho é constituído por (Fig. 2): Uma lâmpada como fonte de radiação, um
monocromador (selecionador de comprimentos de onda), um suporte para a cuvete
com a amostra, um detetor de radiação e um sistema de leitura.
B
A Ligações)pep+dicas)
Aminoácidos)aromá4cos)
Para além destas propriedades inerentes podem também ser adicionados às proteínas
compostos que reagem seletivamente formando complexos que absorvem luz em
comprimentos de onda característicos: i) péptidos com mais de duas ligações
peptídicas, reagem com o sulfato de cobre (II) em meio alcalino formando um
complexo de cor azul violeta (teste do biureto), ii) os grupos fenol da Tir e índole do
Trp, reagem com agentes oxidantes do reagente de Folin-Ciocalteau produzindo cor
azul, iii) os resíduos básicos e as regiões hidrofóbicas ligam o corante azul brilhante de
Coomassie (teste de Bradford), iv) os grupos amina primários dos resíduos Lis e Arg,
assim como o do N-terminal, reagem com a fluorescamina formando um produto
fluorescente. Cada um destes testes tem vantagens e desvantagens e deve ser
escolhido em função das proteínas a quantificar, da quantidade presente e dos
contaminantes (tampões, ácidos nucleicos, açúcares...).
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BIOQUÍMICA TÉCNICAS BASE EM BIOQUÍMICA
As proteínas presentes nos seres vivos necessitam de ser separadas dos restante
componentes biológicos e purificadas para serem estudada ou utilizadas. O material
de partida pode ser um tecido fresco ou um sedimento de células ou microrganismos.
Os tecidos são normalmente homogeneizados mecanicamente e posteriormente
sujeitos a uma centrifugação de forma remover os fragmentos celulares e outras
impurezas seguindo-se diversas ultracentrifugações conforme a fração celular
pretendida até obtermos o material de partida para a separação (ex. enzima, proteína).
Este processo designa-se de fraccionamento celular.
A separação de uma proteína de outras proteínas ou moléculas é normalmente
realizada pela aplicação de uma combinação de métodos que se baseiam em
propriedades, da proteína em causa, como sejam a solubilidade, a dimensão
molecular, a carga molecular e a ligação específica da proteína a uma
determinada substância (ligando).
PROCESSOS DE SEPARAÇÃO
Métodos baseados na solubilidade das proteínas
A solubilidade das proteínas é influenciada pela concentração salina da solução.
b. Salting in. Algumas proteínas requerem iões inorgânicos para serem solúveis em
água. Uma diálise extensiva contra uma solução com baixa concentração salina pode
induzir a precipitação de determinadas proteínas existentes na mistura original.
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BIOQUÍMICA TÉCNICAS BASE EM BIOQUÍMICA
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BIOQUÍMICA TÉCNICAS BASE EM BIOQUÍMICA
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BIOQUÍMICA TÉCNICAS BASE EM BIOQUÍMICA
BIOQUÍMICA FISIOLÓGICA I
novo após terminar a processo, e principalmente, 2016/2017 cria um crivo molecular que contribui
regiões hidrofóbicas
1/5
Fig. 6- Efeito do SDS na conformação de proteínas.
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BIOQUÍMICA TÉCNICAS BASE EM BIOQUÍMICA
PROBLEMAS
1. Descreva sucintamente as propriedades das proteínas que podem ser utilizadas
para a sua separação e purificação, relacionando as mesmas propriedades com os
métodos de separação apropriados: Cromatografia de fase gel, cromatografia de
troca iónica, cromatografia de afinidade, diálise e Salting out.
2. As cinco proteínas abaixo mencionadas foram separadas por electroforese de
SDS-PAGE. Por que ordem chegam à parte de baixo do gel (local oposto ao ponto
de aplicação).
Proteína Peso molecular (daltons) pI
(a) α-antitripsina 45000 5,4
(b) Citocromo C 13400 10,6
(c) Mioglobina 17000 7,0
(d) BSA 69000 4,8
(e) Transferrina 90000 5,9
3. Preencha os espaços em branco.
a) O aumento da solubilidade de uma proteína como consequência do aumento da
força iónica do meio designa-se por ___________________. Em condições de
elevada força iónica pode ocorrer precipitação de uma proteína. Diz-se que ocorreu
________________.
b) Uma proteína com uma carga global negativa irá ligar-se a uma resina de troca
aniónica. Para eluir essa proteína da coluna é necessário um tampão com um pH
_______ ou com uma força iónica _______ à do tampão inicial.
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BIOQUÍMICA PROBLEMAS
NH3+
H3C
–
CH CH COO
Valine Val [V] +
2.2 9.7
H3C NH3
H3C
–
CH CH2 CH COO
Leucine Leu [L] +
2.3 9.7
H3C NH3
CH3
CH2
Isoleucine Ile [I] CH CH COO
– 2.3 9.8
CH3 +
NH3
–
H2N C CH2 CH2 CH COO
Table 3–1.
Glutamine L-α-Amino
Gln [Q]acids present in proteins. (continued) 2.2 9.1
+
O NH3
Name Symbol Structural Formula pK1 pK2 pK3
(continued)
With Side Chains Containing Basic Groups !-COOH !-NH3+ R Group
Arginine Arg [R] 15 – 1.8 9.0 12.5
H N CH2 CH2 CH2 CH COO
+ +
C NH2 NH3
NH2
–
CH2 CH2 CH2 CH2 CH COO
Lysine Lys [K] 2.2 9.2 10.8
+ +
NH3 NH3
–
CH2 CH COO
Histidine His [H] 1.8 9.3 6.0
HN N +
NH3
C NH2+ NH3
+
NH2
–
BIOQUÍMICA
16 / CHAPTER 3 CH2 CH2 CH2 CH2 CH COO PROBLEMAS
Lysine Lys [K] 2.2 9.2 10.8
+ +
NH3 NH3
Table 3–1. L-α-Amino acids present in proteins. (continued) –
CH2 CH COO
Histidine His [H] 1.8 9.3 6.0
HN N +
Name Symbol NH3
Structural Formula pK1 pK2 pK3
With Side Chains
Containing Containing
Aromatic Rings Basic Groups !-COOH !-NH3+ R Group
Arginine
Histidine Arg [R]
His [H] 1.8 9.0 12.5
H N CH2 See
CH2above.
–
CH2 CH COO
H2 O– OH
OBJETIVOS ESPECÍFICOS +
R — NH3 = R — NH2 + H+ R R
O O
• Justificar o comportamento tampão +
de soluções em termos de equilíbrio químico.
While both R⎯COOH and R⎯NH3 are weak acids, A B
• Reconhecer
R⎯COOH
Amino Acids a importância
is aMay
far stronger deR⎯NH
acid than
Have Positive, soluções
Negative, +
3 . At
tampão no domínio
Molecules biológico.
that contain an equal number of ioniz-
physiologic
or Zero Net
• Utilizar ospHconceitos
(pH 7.4), carboxyl
Charge de pH groups
e pK exist
paraalmost Structure
able
prever o B cannot
groups
estado of de exist charge
opposite in aqueous
ionização desolution
and that because
therefore
aminoácidos at
bear
entirely as R⎯COO− and amino groups predomi- anynet
no pHcharge
low enough to protonate
are termed zwitterions.the Amino
carboxylacids
group
in
ouCharged
dasassuas
nantly and cadeias,
R⎯NH uncharged
+
3 . Figure
ou
3–1 para
forms of calcular
illustrates effectparâmetros
thetheionizable
of envolvidos
the amino
blood and grouptissues
most no
wouldthusalsoequilíbrio
be protonated.
should ácido-base
Similarly,
be represented as in
⎯COOH
pH on the and ⎯NH
charged
+ weak acid groups exist in solu-
state
3 of aspartic acid. at
A, any pH
below. sufficiently high for an uncharged amino
fisiológico (respiratório
tion in protonic equilibrium: e metabólico).
NH3+ NH2
R — COOH = R — COO−+ H+
1. O que é um tampão?
+
Como funciona? Que tipo de compostos
O– atuam como
OH
R — NH3 = R — NH2 + H+ R R
tampões nas células? O O
While both R⎯COOH and R⎯NH3 are weak acids, + A B
2.R⎯COOH
No laboratório do hospital titularam-se 10 ml de uma amostra de suco gástrico,
is a far stronger acid than R⎯NH3+. At
obtido pH
physiologic algumas
(pH 7.4),horas
carboxylapós
groupsa exist
última refeição,
almost com
Structure 7,2 ml
B cannot deinNaOH
exist 0,1 M.because at
aqueous solution
entirely as R⎯COO− and amino groups predomi- any pH jálownão
enough to protonate the carboxyl group
Assumindo que o suco gástrico deste
nantly as R⎯NH3+. Figure 3–1 illustrates the effect of
paciente contém alimentos ou bebidas
the amino group would also be protonated. Similarly,
pHeonque por isso
the charged statenão há tampões
of aspartic acid. presentesatcalcule
any pH o valor do
sufficiently pHfordoansuco
high gástrico.
uncharged amino
17
BIOQUÍMICA PROBLEMAS
9. Um bom tampão a pH fisiológico seria uma proteína rica em qual dos aminoácidos?
Justifique
10. Recorrendo a uma tabela com as estruturas dos aminoácidos, decida qual obedece às
seguintes descrições.
a) _________________ tem uma cadeia lateral não polar e interatua com outros
resíduos aromáticos (os anéis aromáticos têm tendência a interatuar entre si).
b) _________________ é um pequeno resíduo e não contêm enxofre. Pode
formar ligações de hidrogénio internas com outros resíduos.
c) As cadeias laterais de _________________ e de ________________, em
condições fisiológicas, encontram-se na sua totalidade carregadas
positivamente, enquanto que as cadeias laterais de ___________ só o estão
parcialmente.
11. Qual a espécie iónica de glutamato predominante a pH 10 (consulte uma tabela com os
pKa)? Justifique.
18
BIOQUÍMICA PROBLEMAS
PROBLEMAS
19
BIOQUÍMICA PROBLEMAS
7. Foi admitida no hospital, uma mulher de 78 anos com uma infeção respiratória e
uma insuficiência ventricular esquerda. A doente apresentava glicosúria e foi
pedida a glucose plasmática, pois é frequente a hiperglicemia em doentes graves.
No laboratório, 1 ml da amostra de plasma desta doente foi adicionado a 1 ml de
uma solução contendo os reagentes necessários (que inclui NADP+, MgCl2, as
enzimas adequadas…). Após um dado tempo, necessário para completar a
reação, foi lida a absorvância de 0,61 (λ=340 nm). Calcule a concentração de
glucose no plasma.
(ε(NADPH)= 6,22 x 103 M-1.cm-1)
20
BIOQUÍMICA PROBLEMAS
NOMENCLATURA
O nome do tipo de monossacárido inclui o tipo de função, um prefixo grego
indicando o número de átomos de carbono e a terminação -ose. Por exemplo
aldohexose.
PROBLEMAS
1. Que grupo químico é encontrado em todos os hidratos de carbono? Qual a
diferença entre os dois hidratos de carbono seguintes?
21
BIOQUÍMICA PROBLEMAS
CH2 OH CH2 OH
O
H H O
H
O
OH H H OH
OH
CH2 OH
H OH OH H
a) Numere os átomos de carbono de cada resíduo de monossacárido. Diga se este
dissacárido é ou não um açúcar redutor.
b) Que nome dá à ligação entre as duas unidades de açúcar? Classifique o tipo de
ligação.
5. Que moléculas se obtêm na hidrólise da sacarose? E da lactose? Porque razão a
maltose e a lactose são açúcares redutores e a sacarose não?
6. O ........................... é uma fonte de reserva das plantas. Em que grupo pode incluir
esta macromolécula? Qual o monossacárido que a compõe? Que tipo de ligação
está envolvida?
7. Qual a diferença entre amilose, amilopectina, glicogénio e celulose?
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BIOQUÍMICA PROBLEMAS
CLASSIFICAÇÃO
a) Lípidos simples (contêm apenas átomos de C, H e O) em que o álcool a que os
ácidos gordos se encontram esterificados pode ser um glicerol ou um esterol.
b) Lípidos complexos em que além dos elementos dos lípidos simples contêm também
N, P e hidratos de carbono. Estes dividem-se em:
(i) Glicerolípidos
(ii) Esfingolípidos
PROBLEMAS
8. Qual o nome sistemático dos seguintes ácidos gordos ?
a) CH3-(CH2)14-COOH
b) CH3-(CH2)7-CH=CH- (CH2)7-COOH
23
BIOQUÍMICA PROBLEMAS
24
BIOQUÍMICA PROBLEMAS
ENZIMAS
INTRODUÇÃO
As enzimas são proteínas com a função de catalisar (aumentar a velocidade)
de reações químicas, cuja ação é conhecida há vários milénios.
Existem duas caraterísticas importantes das enzimas: (i) a enzima não se
altera no decorrer de uma reação mantendo a sua atividade e (ii) a enzima não
modifica as propriedades termodinâmicas dessa mesma reação o que significa que as
enzimas aumentam a velocidade com que uma determinada reação chega ao
equilíbrio mas não alteram a constante de equilíbrio dessa reação.
Algumas enzimas necessitam de cofatores para a sua ação. Há cofatores de
diversa natureza química, desde os metálicos aos tetrapirrólicas até às coenzimas de
natureza vitamínica.
25
BIOQUÍMICA PROBLEMAS
Liases
Descarboxilases - produz CO2 por reações de eliminação
Aldolases - produz aldeídos por reações de eliminação
Sintases - liga duas moléculas sem utilizar ATP
Isomerases
Racemases - interconverte estereoisómeros L e D
Mutases - transfere grupos entre átomos de uma mesma molécula
Ligases
Carboxilases - utiliza CO2 como substrato
Sintetases - liga duas moléculas através de uma reação dependente de ATP
CINÉTICA ENZIMÁTICA
A atividade enzimática é geralmente expressa em unidade de atividade
enzimática (U), que representa a quantidade de enzima que catalisa a transformação
de 1 mmol de substrato por minuto em condições ótimas de medida; A atividade
específica é o número de unidades de enzima ativa por quantidade (mg) de proteína
total; O turnover de uma enzima é o número de moléculas de substrato processadas
por cada molécula de enzima por unidade de tempo.
Quando a velocidade de uma reação enzimática depende unicamente da
concentração de substrato, diz-se que a reação obedece a uma cinética de Michaelis-
Menten. A velocidade inicial de uma reação deste tipo está relacionada com a
concentração de substrato da forma representada na Fig.7, onde v representa a
velocidade inicial da reação, Vmax representa a velocidade máxima da reação e KM é a
constante de Michaelis:
26
BIOQUÍMICA PROBLEMAS
Esta equação é representada por uma reta (y=b + mx), na qual KM/Vmax (m) é o declive
e 1/Vmax (b) a interceção da reta no eixo dos yy’. Na Fig. 8 podemos ver uma
representação desta reta.
27
BIOQUÍMICA PROBLEMAS
PROBLEMAS
1. Classifique as seguintes afirmações com verdadeiro ou falso. Justifique sempre as
falsas.
a) A velocidade máxima, Vmax, está relacionada com o número máximo de
moléculas de substrato que podem ser processadas por unidade de tempo e
por molécula de enzima.
b) O KM é expresso em unidades de velocidade (ex: mol/s).
c) O KM é a concentração de substrato necessária para converter metade das
enzimas no complexo enzima substrato.
d) A velocidade inicial de uma reação catalisada enzimaticamente é independente
da concentração de substrato.
e) A concentrações saturantes de substrato, a velocidade da reação é
proporcional à concentração de enzima.
f) A constante de Michaelis, Km é igual à concentração de substrato quando v=
½ Vmax.
g) As enzimas são catalisadores orgânicos, de natureza proteica, sensíveis às
variações de temperatura.
h) As enzimas são substâncias químicas, de natureza lipídica, que são
consumidas durante o processo químico.
i) As enzimas apresentam uma região designada de centro ativo, à qual se liga a
molécula de substrato.
Estas duas enzimas são usadas porque o aparecimento de NADH pode ser
medido por espectrofotometria. Que quantidade de cada enzima deve ser
usado?
28
H C OH H C OH
7.
To study the dependence of the rate of an enzyme-catalyzed reac-
tion on the substrate concentration, a constant amount of
enzyme is added to a series of reaction mixtures containing dif-
ferent concentrations of substrate (usually expressed in mol/L).
aculty: P.M.D. Hardwicke The initial reaction rates are determined byProblem
measuring the2num-
Unit - Page 43
6. Para estudar a ber
a. Using the letters indicated in the diagram, relatecatalisada
forma
of como
moles (or a velocidade
µmoles) of deconsumed
substrate uma reação
(or product pro-of thepor uma
each
enzima varia com rate a
duced) concentração
per minute.
constants de substrato,
Consider
in the such above
Equation adiciona-se
an experiment
to in whichuma
the energy-level quantidade
the dif-
initial
constante de enzima rates
a thatin Table
misturas 2 were
de reaçãoobtained at the indicated substrate
contendo diferentes concentrações de
ference
concentrations. determines it. answer
substrato. A velocidade inicial da reação é determinada quantificando o número de
b. Which rate constant limits the rate of formation of product?
moles de produtoTable
formado (ou
2: Initial deat substrato
rates consumido)
various substrate por minuto.
concentrations for a Imagine que
answer hypothetical enzyme-catalyzed reaction
obtém os seguintes dados:
c. Does Km approximately equal Ks for this enzyme? answer
[S] (mol/L) v (µmol/min)
7. To study the dependence of the rate of
2.0 X 10-1 60 an enzyme-catalyzed reac-
tion on the substrate concentration, a constant amount of
enzyme is added to 2.0aXseries 60 mixtures containing dif-
10-2 of reaction
ferent concentrations of substrate (usually
2.0 X 10-3 60 expressed in mol/L).
The initial reaction rates are determined by measuring the num-
ber of moles (or µmoles) -4
2.0 X 10of substrate48
consumed (or product pro-
duced) per minute. Consider such an
45 experiment in which the
1.5 X 10-4
initial rates in Table 2 were obtained at the indicated substrate
concentrations. 1.3 X 10-5 12
a) Qual é a Table
Vmaxa.da reação?
2:What
Initial rates
is V at various substrate concentrations for a
max for this reaction? answer
b) Por que é que v é hypothetical
constante para concentraçõesreaction
enzyme-catalyzed de substrato acima de 2.0 x
-3
10
Faculty: P.M.D. Hardwicke M? Problem Unit 2 - Page 44
[S] (mol/L) v (µmol/min)
2.0 X 10-1 60
2.0 X 10-2 60 29
2.0 X 10-3 60
BIOQUÍMICA PROBLEMAS
9. Imagine que pretende caracterizar uma nova enzima X e após medir a velocidade
de reação com diferentes concentrações de substrato obtém os seguintes dados:
[SUBSTRATO] (mM) VELOCIDADE INICIAL (mmol/min)
3,0 10,5
5,0 14,5
10 22,5
30 33,8
90 40,5
a) Esta reação segue a cinética simples de Michaelis menten?
b) Faça um gráfico com os dados da tabela e determine KM e vmax. Apresente
todos os cálculos que efetuar.
c) Imagine que decidia repetir esta experiência mas desta vez apenas com um
terço da concentração de enzima utilizado na primeira experiência. Qual o valor
de Km e Vmax ?
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BIOQUÍMICA PROBLEMAS
11. Existem três tipos de metodologias utilizadas para a determinação das atividades
enzimáticas. Uma delas analisa o consumo de substrato durante a reação
enzimática, outra o produto formado durante a reação enzimática e ainda outra
pode analisar a variação da alteração de uma coenzima que participa na reação
enzimática acoplada. Analise as metodologias empregadas nos itens apresentados
a seguir e escreva qual a metodologia que foi empregada em cada um deles
justificando as suas respostas.
a) Determinação da atividade da amilase – técnica I
Princípio: A amostra é incubada com um substrato de amido e a diminuição da cor
azul, após a adição de iodo, é comparada com um controle sendo proporcional à
atividade da amilase na amostra. (o amido reage com o iodo originando um composto
de cor azul).
b) Determinação da atividade da amilase – técnica II
Princípio: A α-amilase hidrolisa o substrato α-(2-cloro-4-nitrofenil)-β-1,4-
galactopiranosilmaltoside (Gal-G2-α-CNP), libertando 2-cloro-4-nitrofenol (CNP) e 1,4
galactopiranosilmaltoside (Gal-G2). A velocidade de formação de CNP pode ser medida
espetrofotometricamente e proporciona uma medida direta da atividade da α-amilase
na amostra.
Gal-G2-α-CNP + H2O Gal-G2 + CNP
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BIOQUÍMICA PROBLEMAS
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