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Norma Técnica Interna SABESP

NTS 005

ÓLEOS E GRAXAS

Método de Ensaio

São Paulo
Junho - 1997
NTS 005 : 1997 Norma Técnica Interna SABESP

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1
1 ESCOPO ............................................................................................................................ 1
2 CAMPO DE APLICAÇÃO.................................................................................................. 1
3 INTERFERENTES ............................................................................................................. 2
4 REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 2
5 DEFINIÇÃO ........................................................................................................................ 2
6 PRINCÍPIOS....................................................................................................................... 2
7 REAÇÕES .......................................................................................................................... 3
8 REAGENTES ..................................................................................................................... 3
8.1 LISTA DE REAGENTES ................................................................................................ 3
9 VIDRARIAS, MATERIAIS E EQUI-PAMENTOS .............................................................. 3
9.1 VIDRARIAS ..................................................................................................................... 3
9.2 MATERIAIS ..................................................................................................................... 3
9.3 EQUIPAMENTOS ........................................................................................................... 3
9.4 LIMPEZA E PREPARAÇÃO DE VIDRARIAS ............................................................... 3
10 COLETA DE AMOSTRAS ............................................................................................... 3
11 PROCEDIMENTO ............................................................................................................ 4
11.1 MÉTODO A: PARA AMOSTRAS LÍQUIDAS .............................................................. 4
11.2 MÉTODO B PARA AMOSTRAS DE LODO ................................................................ 5
12 EXPRESSÃO DE RESULTADOS................................................................................... 5
12.1 MÉTODO A ................................................................................................................... 5
12.2 MÉTODO B ................................................................................................................... 5
13 REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO PROCEDIMENTO....................................... 6
14 BIBLIOGRAFIA................................................................................................................ 7

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Norma Técnica Interna SABESP NTS 005 : 1997

ÓLEOS E GRAXAS
INTRODUÇÃO de tratamento de lodos ativados, os
óleos e graxas acumulam-se em
Os óleos e graxas caracterizam-se grumos, que dão um aspecto
principalmente por sua baixa desagradável na superfície dos
solubilidade na água e sua conseqüente decantadores secundários. Os
separação da fase aquosa. Embora esta processos de tratamento de tipo filtros
característica seja vantajosa no biológicos e lodos ativados são
processo de tratamento de separação seriamente afetados quando
por flotação, os problemas que decorrem quantidades significativas de óleos e
da presença de óleos e graxas são graxas passam por estes sistemas, pois
relacionados com o transporte dos estes materiais parecem encobrir a
despejos através das tubulações, a sua população biológica de modo suficiente
degradação nas unidades de tratamento para interferir na transferência de
biológico e a sua disposição em corpos oxigênio do líqüido para o interior das
d’água, ocasionando problemas células.
estéticos e ecológicos, devido a sua
acumulação em praias, margens e rios. 1 ESCOPO
Esgotos contendo uma grande O método de análise de óleos e graxas
quantidade de óleos e graxas, como os tratado nesta norma é o método de
gerados pela indústria de embalagem de extração Soxhlet, sendo aplicado para
alimentos, devem sofrer um pré- análises de esgotos e lodos.
tratamento de modo a não ocorrer a
obstrução da rede coletora e a 2 CAMPO DE APLICAÇÃO
diminuição da capacidade de transporte. teste de óleos e graxas não é uma
Nas estações de tratamento de esgotos determinação rotineira dentre as
ocorrem vários problemas relacionados análises realizadas com fins de
com a presença de óleos e graxas. Em abastecimento de água, sendo sua
primeiro lugar, poucas estações execução limitada para os casos
possuem unidades específicas para a especiais onde ocorreram
remoção destes materiais. Isto provoca a contaminações acidentais.
sua separação através da formação de Já para os esgotos, as aplicações do
escumas no decantador primário e sua teste são maiores. As determinações de
posterior transferência, junto com o lodo óleos e graxas estão voltadas
primário, para a fase sólida. Nos tanques principalmente para a operação de
de digestão de lodo, os óleos e graxas tratamento de esgotos e aplicações da
tendem novamente a separar e flutuar legislação referente ao lançamento de
na superfície, formando camadas esgotos em redes coletoras ou em
densas de escuma, devido a sua baixa corpos d’água.
solubilidade na água e baixo peso No estado de São Paulo, a legislação
específico. Por não serem totalmente aplicada para estes casos é o Decreto no
removidos nas unidades do decantador 8468 de 8/set/76.
primário, os óleos e graxas permanecem Com relação ao lançamento de despejos
no despejo na forma emulsionada, das fontes poluidoras na rede coletora
finamente dividida. Nas unidades de
do sistema de esgotos, o Art.19-A desta
tratamento biológico secundário e nos lei determina em seu inciso IV: “ausência
cursos d’água, os agentes de óleos e graxas visíveis e
emulsificadores são normalmente concentração máxima de 150 mg/L
destruídos durante a degradação (cento e cinqüenta miligramas por litro)
biológica e as partículas de óleo e de substâncias solúveis em hexano.
graxas, finamente divididas, ficam livres
para aglutinar-se em partículas maiores Já os padrões de emissão de
que se separam na água. Nas estações lançamento de despejos de fontes
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poluidoras está determinado no Art.18, Em seguida, passa-se a amostra em
inciso IV: “substâncias solúveis em filtro constituído de malha de musseline,
hexano até 100 mg/L (cem miligramas papel de filtro e suspensão auxiliar de
por litro);”. terra diatomácea. A filtração da amostra
Também no Art.18 desta lei constata-se é feita com o auxílio de um funil de
a necessidade de manutenção dos Buchner acoplado a kitassato e bomba
padrões de qualidade dos corpos de vácuo. O filtro com o material oleoso
receptores conforme a classe do rio. retido é dobrado e introduzido no
Para as águas das classes 2 e 3, deve- cartucho de extração., que vai para
se apresentar como virtualmente secagem em estufa a 103 ºC. Após a
ausentes as substâncias solúveis em secagem, o cartucho é introduzido no
hexano. extrator. O extrator é conectado em um
balão de vidro contendo o solvente, cuja
3 INTERFERENTES tara é conhecida. O balão é mantido
3.1 Os óleos e graxas saponificados sobre chapa de aquecimento que
tendem a permanecer na forma de provoca a evaporação do solvente e o
emulsão que se quebra acidificando a contato com o material oleoso da
amostra até pH = 1,0; amostra, provocando o seu arraste.
3.2 Alguns materiais, tais como gorduras Conecta-se um condensador na outra
insaturadas ou ácidos graxos, oxidam-se extremidade do extrator e a circulação
facilmente durante a evaporação. Este de água fria provoca a condensação do
efeito é minimizado controlando a solvente e o seu retorno ao balão
juntamente com o óleo arrastado. Após
temperatura e o deslocamento do vapor;
80 ciclos de extração (o que leva
3.3 Os solventes variam muito na sua aproximadamente 4 horas), retira-se o
capacidade de dissolver não só óleos e balão com o solvente contendo o óleo
graxas, mas também outras substâncias, dissolvido, promovendo-se em seguida a
tais como enxofre, compostos destilação do solvente. Após esta
aromáticos complexos e determinados operação, o balão permanece com o
corantes orgânicos. Devido a esta óleo impregnado e é pesado novamente
incapacidade de se ter um solvente em balança analítica. A diferença de
seletivo somente para óleos e graxas, massa entre o balão com o óleo
algumas substâncias acabarão sendo impregnado e o balão vazio, relativa à
incorporadas na medida ; quantidade de amostra filtrada no início
3.4 Frações de substâncias ou de da análise, corresponde à concentração
compostos de baixo ponto de ebulição, de material solúvel em n-hexano da
tais como óleos lubrificantes, querosene amostra.
e gasolina, perdem-se, total ou Os ácidos graxos de alto peso molecular
parcialmente por evaporação, na são relativamente insolúveis na água e
temperatura necessária para remover os são separados com outros componentes
últimos traços de solvente. de óleos e graxas no procedimento de
4 REFERÊNCIAS filtração do teste.
NTS 030/1997: Sólidos A filtração é considerada uma prática
aceitável, por separar efetivamente os
5 DEFINIÇÃO
materiais normalmente referidos como
Óleos e graxas são as substâncias que óleos e graxas e deixar escapar os
conseguem ser extraídas de uma materiais solúveis e de baixo peso
amostra em determinado solvente e que molecular, que não representam grandes
não se volatilizam durante a evaporação conseqüências. A secagem do material
do mesmo. O n-hexano é o solvente filtrado permite que o solvente penetre
normalmente utilizado para os exames rapidamente na amostra e realize a
relacionados na engenharia sanitária. separação dos óleos e graxas dentro de
período normal de 4 horas de extração.
6 PRINCÍPIOS
A secagem também permite eliminar a
Inicialmente, a amostra é acidificada possibilidade de que quantidades
para promover a quebra da emulsão e excessivas de água sejam carregadas
facilitar a separação do óleo.
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para o extrator e, portanto, simplificando 500 mL de ácido clorídrico HCl p.a. em
o procedimento. 500 mL de água deionizada;
O método também pode ser adaptado 8.3 Suspensão de terra diatomácea:
para lodos. Os lodos apresentam Suspender 10 g de sílica diatomácea
normalmente características e p.a. em 1000 mL de água deionizada;
consistências que dificultam a filtração e 8.4 Sulfato de magnésio mono-
exigem longos períodos de secagem hidratado, MgSO4.H2O: secar o reagente
para a extração do solvente. O em estufa a 150 ºC durante uma noite.
procedimento padrão adotado consiste
na técnica de desidratação química, que 9 VIDRARIAS, MATERIAIS E EQUI-
elimina a necessidade de filtração e PAMENTOS
secagem. O método consiste na tomada
de peso de uma quantidade definida de 9.1 Vidrarias
amostra, acidificação para a liberação de - bécheres de 150, 1000 e 2000 mL;
ácidos graxos e a adição de uma - balão de fundo chato, gargalo curto,
quantidade suficiente de MgSO4.H2O junta esmerilhada de 250 mL;
para combinar com a água livre para a - conjunto de extração Soxhlet;
formação de compostos altamente - pipeta volumétrica de 1mL;
hidratados, sendo principal o
MgSO4.7H2O. A amostra com água - funil de Buchner de 12 cm de
quimicamente ligada é então pulverizada diâmetro;
para facilitar a extração de óleos e - kitassato de 1000 mL;
graxas. O extrator Soxhlet é usado para - provetas de 100; 250, 500 e 1000mL;
separar os óleos e graxas do - bagueta;
MgSO4.7H2O e da matéria orgânica.
- pipetas graduadas;
7 REAÇÕES - vidro de relógio com 10 cm de
Os ácidos graxos estão entre as diâmetro;
principais substâncias classificadas - dessecador;
como óleos e graxas. Os ácidos graxos
ocorrem principalmente na forma 9.2 Materiais
precipitada de sabões de cálcio e - cartucho de extração;
magnésio e, portanto, insolúveis nos - papel de filtro Whatman n°40 ou
solventes. As amostras são acidificadas similar;
com ácido clorídrico em pH próximo a 1 - filtro de musseline, diâmetro de 11cm;
para a liberação de ácidos graxos livres.
A reação envolvida pode ser - almofariz e pistilo;
representada pela equação: - pinças.
9.3 Equipamentos
Ca (C17H35COO)2 + 2H+ → 2C17H35COOH + Ca2+ - aparelho de destilação;
- bomba de vácuo;
8 REAGENTES - agitador magnético;
8.1 Lista de reagentes - estufa;
- ácido clorídrico, HCl, p.a.; - balança analítica com precisão de
- sílica diatomácea; 0,1mg;
- n-hexano, CH3(CH2)4CH3 p.a., ponto 9.4 Limpeza e preparação de vidrarias
de ebulição igual a 69ºC: Não usar Toda vidraria deve ser lavada com
recipiente plástico para transportar ou solução extran. Em seguida lavar a
armazenar este solvente; vidraria com solução sulfocrômica e
- sulfato de magnésio mono-hidratado, enxaguá-la com água.
MgSO4.H2O: secar o reagente em estufa
a 150 º C durante 12 horas; 10 COLETA DE AMOSTRAS
8.2 Solução de Ácido clorídrico, HCI 1:1: Amostras de água, esgoto ou água
Adicionar, lentamente e sob agitação, residuárias são coletadas em frasco de

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vidro, boca larga, tampa esmerilhada, - montar o conjunto de filtração
capacidade de 1000mL, tendo-se cuida- acoplando-se o funil de Buchner a um
do de não enchê-lo completamente, kitassato e este a bomba de vácuo;
deixando um espaço livre entre o líquido - colocar o filtro de musseline no funil
e a tampa do frasco. de Buchner e fixá-lo com água
As amostras poderão ser preservadas deionizada;
por 28 dias pela adição de ácido - colocar o papel de filtro sobre o filtro
clorídrico até pH ≤ 2,0 e refrigeração a de musseline e fixá-lo com água
4°C. deionizada;
Para as amostras de lodo não - adicionar no funil de Buchner, com
analisadas dentro do período de 2 horas, uma proveta, 100 mL de suspensão de
preservar com 1ml de HCl p.a. / 80g de terra diatomácea, uniformemente e
amostra e sob refrigeração a 4 ºC. aplicando-se vácuo no sistema;
11 PROCEDIMENTO - filtrar 1000 mL de água deionizada no
funil de Buchner;
11.1 Método A: para amostras líquidas - para a amostra acidulada da proveta,
Para fins didáticos, o procedimento será anotar o volume a ser filtrado - V(mL) e
dividido em itens: executar a filtração no funil de Buchner;
a) preparação das vidrarias - secar bem a amostra através da
- deixar em refluxo todo o sistema, aplicação do vácuo;
inclusive o cartucho de extração, o - retirar do funil de Buchner, com o
extrator e o balão de fundo chato de 250 auxílio de pinças, o papel de filtro com o
mL, durante 1 hora utilizando-se 170 mL resíduo e transferi-lo a um vidro de
de n-hexano; relógio;
- após a simulação, deixar o balão de - adicionar no vidro de relógio o
fundo chato de 250 mL, o cartucho de material que aderiu ao filtro de
extração e o extrator na estufa a 70°C musseline;
até evaporar todo o solvente; - limpar o funil de Buchner com
- deixar o balão esfriar em dessecador, pedaços do papel de filtro umedecidos
pesar e anotar P0; no solvente e transferi-los também para
- o balão não deve ser manuseado o vidro de relógio;
diretamente com as mãos e sim através - inserir todo o material do vidro de
de pinça, pois pode haver absorção da relógio no cartucho de extração;
gordura da mão e ocorrer alteração no - retirar todo material impregnado do
peso inicial durante o teste. vidro de relógio com um pedaço de
papel de filtro umedecido com o solvente
b) filtração e secagem da amostra e transferi-lo ao cartucho de extração;
- para o procedimento descrito a - levar o cartucho à estufa (103°C) por
seguir, executar um controle de uma 30 minutos ou até a secagem;
prova me branco, utilizando um volume
de 1000 mL de água deionizada; c) Extração dos óleos e graxas
- transferir a amostra, do frasco de - adicionar 150 mL de n-hexano,
coleta, para um bécher de 2000 mL; através de uma proveta, no balão de 250
- caso a amostra não tenha sido mL;
preservada anteriormente, adicionar - introduzir o cartucho no extrator e
ácido clorídrico HCI p.a. até obter pH ≤ conectá-lo ao balão;
2,0;
- conectar o conjunto extrator-balão no
- deixar a amostra em agitação condensador do aparelho de Soxhlet;
magnética por aproximadamente 30
- regular a temperatura tal que a taxa
minutos e transferir para uma proveta
de extração seja de 1 ciclo a cada 3
de 250, 500 ou 1000 mL, dependendo
minutos;
das características da amostra;

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- deixar o sistema em refluxo por 4 - Pesar 20 ± 0,5g de lodo em um
horas; bécher de 150 ml ;
d) Destilação do solvente - Acidificar a amostra com HCl conc.
- retirar o balão-extrator do conjunto de até pH ≤ 2,0.
extração; - Adicionar 25g de MgSO4.H2O na
- desconectar o extrator do balão e amostra;
retirar o cartucho de extração; - Misturar;
- transferir o n-hexano que sobrou no - Aguardar 30 minutos;
extrator ao balão; - transferir os sólidos para o almofariz e
- conectar o balão num sistema de triturá-los com o pistilo;
destilação; - Inserir o material triturado no cartucho
- destilar o solvente a uma temperatura de extração;
de 70°C, deixando aproximadamente - Limpar o bécher e o almofariz com
10mL do n-hexano no balão, pedaços de papel de filtro Whatman no
podendo-se utilizar o sistema 40 ou equivalente umedecido com o
ilustrado na figura 11.1; solvente e introduzi-los no cartucho;
- após a destilação ter finalizado, - continuar o ensaio conforme o itens
transportar o balão para a estufa e b), c) e d) do item 11.1;
deixá-lo por pelo menos 30 minutos a
70°C. Este tempo de secagem do 12 EXPRESSÃO DE RESULTADOS
solvente pode variar dependendo do tipo 12.1 Método A
de esgoto industrial. Deve-se garantir a
(P1 - P0 ) x 10 6
secagem total do solvente na amostra, mg de MSH / L =
podendo-se optar por deixar em estufa a V
70ºC por um período de 12 horas; onde,
- Deixar o balão esfriar em dessecador; MSH = material solúvel em n-hexano;
- Pesar e anotar o P1. P0 = massa inicial em gramas;
P1 = massa final em gramas;
V = volume da amostra em mL.
Adaptador
Adaptador de destilação de vácuo
12.2 Método B
Balão de fundo ganho de peso no
chato de 125 mL % de material solúvel em balão(g)
n-hexano em relação aos = x 100
sólido secos peso de sólidos da
amostra (g) x teor de
Recipiente sólidos secos do
com água fria lodo(%)

Recipiente com água a 70 ºC

Figura 11.1 Aparelho de destilação para


recuperação do solvente
Fonte: American Public Health
Association (1995)

11.2 Método B para amostras de lodo


- Determinar o teor de sólidos secos do
lodo, conforme NTS 030:1997/Sólidos;
- caso a amostra não tenha sido
acidificada na coleta, adicionar 1 ml HCl
conc. p.a. para cada 80g de amostra;

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13 Representação esquemática do Procedimento

Simular uma extração, Anotar o volume de amostra


submetendo todo o sistema, acidulada a ser filtrado e Desconectar o
inclusive o cartucho de extração, executar a filtração balão do extrator e
o extrator e o balão, durante 1 hora retirar o cartucho
utilizando-se 170 mL de extração
de n-hexano
Após a secagem realizada a
vácuo, retirar do funil o papel
de filtro com o resíduo,
Após a simulação, deixar o limpar o funil com papel de Transferir o n-
balão, o cartucho e o extrator filtro umedecido em n- hexano que sobrou
na estufa a 70ºC até hexano e tranferir para um do extrator para o
evaporar todo o solvente. vidro de relógio balão

transferir a amostra Transferir o material do vidro


para um bécher de relógio para o cartucho de Conectar o balão
no sistema de
extração
destilação

acidificar a amostra
até pH ≤ 2, caso não Levar o cartucho de extração
tenha sido preservada à estufa a 103ºC durante 30 Destilar o solvente
anteriormente minutos a 70ºC

Deixar a amostra sob Adicionar 150 mL de n- Após a destilação,


agitação magnética por volta hexano no balão transportar o balão
de 30 min e transferir para para a estufa e
uma proveta. Em paralelo, deixá-lo 30 min a
separar 1000 ml de água 70ºC
deionizada para a realização Introduzir o cartucho no
de uma prova em branco extrator

Deixar o balão
esfriar em
Montar o conjunto de Conectar o conjunto extrator- dessecador e em
filtração balão no condensador do seguida anotar o
aparelho de Soxhlet peso P1

Colocar o filtro de musseline,


o papel de filtro e a
suspensão de terra Calcular e anotar o
diatomécea no funil de Regular a temperatura de resultado em planilha
Buchner modo a se ter uma taxa de apropriada
extração de 1 ciclo a cada 3
minutos e durante 4 horas

Filtrar 1000 mL de
água deionizada

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14 BIBLIOGRAFIA Morita D.M., Piveli, R.P. Apostila do


Curso de Caracterização de Água
American Public Health Association. Residuárias/Material solúvel em n-
Standard Methods for the Examination of hexano; SABESP. 1996.
Water and Wastewater, 19th edition,
Morita, D.M.; Garcia Jr, A.D. Apostila do
1995.
Curso Metodologia analítica básica para
CETESB. Legislação estadual, controle águas. Fundação Centro Tecnológico de
da poluição ambiental, Estado de São Hidráulica, 1993.
Paulo; Série legislação, São Paulo,
Sawyer, C.N.; McCarty, P.L. Chemistry
1991.
for Environmental Engineering, third
Metcalf & Eddy, Inc. Wastewater edition. McGraw-Hill book Co,1978
Engineering - Treatment, Disposal and
Reuse, third edition. McGraw-Hill book
Co, 1991.

ÓLEOS E GRAXAS

Considerações finais:

1) Esta norma técnica agrega informações de diversas normas da ABNT;


2) Esta norma técnica seguiu as orientações dadas na ISO 78/2 – International
Standard – Layouts for standards – Part 2: Standard for chemical analysys,
first edition, 1982.
3) Tomaram parte na elaboração desta Norma.

ÁREA UNIDADE DE NOME


TRABALHO
A AANG José Henrique da Silva O Aguiar
A AELS Hideki Abe
A AEOB Vera Lúcia de Andrade Aguiar
A APQG Edvaldo Sorrini
I IGTC Orlando A Cintra Filho
L LBTC Marco Antônio Silva de Oliveira
M MCEC Maria Teresa Berardis
T TDD Marcelo Kenji Miki
T TGTT Rosane Ebert

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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria Técnica e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TD
Departamento de Serviços Tecnológicos e Acervo - TDS
Divisão de Normalização Técnica - TDSN

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São Paulo - SP - Brasil
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- Palavras Chave:
Óleos e Graxas, esgoto, análise físico-química, material solúvel em n-hexano

- 07 páginas

10/06/1997

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