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Auditoria Ambiental

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INTRODUÇÃO

• Auditoria Ambiental - Processo sistemático de inspeção, análise e


avaliação das condições gerais e específicas de tratamento ambiental que
uma empresa destina a:
– às fontes de poluição;
– aos riscos ambientais;
– ao desempenho da equipe de meio ambiente;
– à eficiência/eficácia x custos das medidas adotadas;

– Destina-se ainda a:
– à adequação e desempenho dos sistemas de controle de poluição
implantados;
– ao relacionamento da empresa com a comunidade que a cerca e com os
órgãos ambientais;
– recomendações de ações emergenciais de curto, médio e longos prazos.

TIPOS DE AUDITORIAS AMBIENTAIS

• Auditoria ambiental compreende todos os aspectos do meio ambiente e


subdivide em duas etapas:
– (a) Auditoria do Sistema Gerador - compreende a fase de produção e
emissão de poluentes;
– (b) Auditoria do Sistema Receptor - compreende a fase de depuração e a
recepção dos poluentes pelo ser humano, pela fauna e pela flora.

TIPOS DE AUDITORIAS AMBIENTAIS


• Auditorias mais comuns:
– Confiabilidade ao passivo ambiental - para fins de compra e venda de
empresas;
– Estudo de resíduos poluidores;
– Estudo de riscos totais para seguradoras;
– Sistemas de controle ambiental.

FREQÜÊNCIA DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS


cada três ou seis meses• Grande problema ambiental ou no mínimo,
anualmente.
• Freqüência depende de:
– Tipo de auditoria escolhida.
– Natureza das operações.
– Tipo de impactos ambientais envolvidos.
– Indicadores e programa de monitoramento.
FOCO DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS
• A exatidão e a precisão dos objetivos da auditoria depende:
– Definição do conjunto ambiental ou seja do setor produtivo envolvido;
– área de influência;
– recursos naturais “consumidos” (ar, água e solo);

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

• Para uma auditoria ambiental ser efetiva, é necessário:


– definir claramente seu título e seus propósitos;
– desenvolver seus próprios procedimentos e protocolos;
– estabelecer a freqüência, o foco e os critérios respectivos;
– discutir com seus auditores a estratégia de cada trabalho.

• Cada caso de auditoria se ajusta aos seus próprios procedimentos e


envolvem os seguintes fatores/etapas:
– definição do título e do propósito da auditoria com a concordância do
cliente;
– seleção, formato e número de componentes da equipe de auditoria de
acordo com o porte, a complexidade e os recursos disponíveis.

• Etapa de pré-inspeção:
– Briefing para a equipe auditora sobre oportunidade/importância do
assunto da auditoria em questão;
– coleta e revisão de informações sobre unidade/empresa/problema:
• política da companhia em meio ambiente, fluxograma de processos, lay-
out, produtos, matérias-primas, manuais de operação, legislação
ambiental, licenças ambientais, programa de gerenciamento, imagem da
empresa/unidade.

• Etapa de pré-inspeção:
– Identificação e caracterização de todas os lançamentos dos poluentes -
resíduos líquidos e sólidos, emissão atmosférica;
– Verificação, pesquisa e revisão das informações pré-inspeção à
instalação.

• Etapas finais:
– Identificação e listagem das possíveis soluções para os problemas
apontados pela auditoria;
– Análise das alternativas sob o ponto de vista legal;
– Análise econômica e discussão de responsabilidade de uma alternativa
em relação a outra;

• Etapas finais:
– Programa de implementação e acompanhamento das soluções para os
problemas encontrados;
– Relatório conciso com análise das alternativas selecionadas, proposta de
implementação do plano de soluções e prováveis benefícios para empresa.

CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Bacia Hidrográfica - Área geográfica que drena suas águas para um


determinado sistema hídrico.
 É constituída por um recurso hídrico principal, que recebe água de seus
afluentes ou tributários (sub-bacias).

Para caracterização ambiental de bacias hidrográficas é necessário:


Classificação e análise dos sistemas hidrográficos.
Definição de Unidade Territorial Geográfico.
 Gerenciamento ambiental integrado.

Análise de do processo de gerenciamento ambiental integrado.


Zoneamento ecológico e econômico.
 Etapa final de planejamento e controle ambiental:
Definição de usos múltiplos dos recursos hídricos;
Programa de controle da poluição;
 Plano diretor de drenagem.

CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Exemplo - Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul


Localização : Localiza-se em parte dos Estados RJ, SP e MG.
Faz parte do sistema Atlântico-setor Leste.

CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

 Aspectos físicos (abióticos):


Bacia isolada por meio de relevo montanhoso - Serras do Mar e
Mantiqueira.
Topograficamente e morfologicamente como um corredor climático,
entre as áreas planálticas sujeitas a clima úmido.
 Geomorfologia (três regiões):
Depressão do médio Paraíba do Sul.
 Alinhamentos de cristas.
Depressões escalonadas do rio Muriaé.

CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS


Características Hidrológicas:
Evolução da direção do canal principal.
Inicialmente - padrão retilíneo.
Na região da foz - padrão meandrante.
A área da bacia possui clima tropical (18o e 24o).
Máximas precipitações - cabeceiras mineiras da bacia e pontos altos das
serras.
Novembro a janeiro - trimestre mais chuvosos, associados a grandes
cheias.

CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Caracterização da Ecologia.
Flora - Vales altamente degradados. Mata Atlântica sobrevive em pontos
isolados de serras. Matas ciliares, também, pouco preservadas. Região de
forte agricultura.
Fauna - Espécimes típicas da mata Atlântica sobrevivem em parques de
preservação ambiental. Áreas de pecuária bastante desenvolvidas.

CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Diagnóstico preliminar sobre saneamento básico - Abastecimento de


água:
A maior parte dos municípios da região possui sistema de captação,
tratamento e distribuição de água para consumo público.
Problemas maiores verificados em municípios do Rio de Janeiro -
Condições hidrológicas.

CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Condições de Esgotamento Sanitário:


O nível de atendimento por rede coletora de esgoto é bem inferior ao de
abastecimento de água (75% da população não possui rede de esgoto).
Despejo de esgoto direto na rede de drenagens da bacia.

CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

O déficit no tratamento de esgotos pode gerar diversos impactos sob o


meio ambiente:
Redução de espécies aquáticas.
 Reflexos diretos sobre a pesca.
Inviabilidade de uso da água para abastecimento público, irrigação,
indústria balneabilidade e turismo.

 O déficit no tratamento de esgotos pode gerar diversos impactos sob o


meio ambiente:
Problemas de saúde pública.
Contaminação de lençóis subterrâneos.
CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

 Caracterização do Espaço Urbano:


Nível de conforto ambiental.
 Relação entre o crescimento urbano x níveis de contaminação de área da
bacia.
Noções de Educação Ambiental.
Legislação ambiental para área.
 Caracterização sócio-econômica da população da área da bacia.

CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Caracterização da poluição industrial na área:


Estudo dos tipos de Indústrias e seus produtos (Engenharia Industrial).
Levantamento do estado do uso de tecnologia para o tratamento de
resíduos sólidos, líquidos e gasosos.
 Fiscalização das políticas e legislação ambiental.

CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Processo de integração dos dados:

 Criação do comitê de integração para o desenvolvimento da bacia,


considerando o meio ambiente.
São os Comitês de bacias.

Engenharia Ambiental

Tratamento e gestão de resíduos

INTRODUÇÃO
• Tratamento - Processo mecânicos, físicos ou biológicos que alteram as
características dos resíduos de forma a:
– reduzir o seu volume ou perigosidade;
– facilitar a sua movimentação, valorização ou eliminação.

• Poluição Ambiental -
– Lançamento ou liberação, em um ambiente, de matéria ou energia, em
quantidade ou intensidade tais que o tornem impróprio às formas de vida
que ele (o ambiente) abriga.
– Caracteriza-se pela presença de resíduos sólidos, líquidos ou gases em
quantidade superior à capacidade do meio ambiente de absorvê-los.

• Definição legal (Lei 6.938, 31/10/1981):


– Degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta
ou indiretamente:
• prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
• criem condições adversas às atividades sociais e econômica;
• afetem desfavoravelmente a biota;
• lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos.

• Tipos de poluição:
– Poluição das águas
– Poluição do solo
– Poluição do ar (atmosférica)
– Poluição radioativa
– Poluição sonora
– Causados pela liberação de matéria e energia no ambiente

• Tipos de resíduos poluentes:


– Resíduos sólidos
– Resíduos líquidos
– Resíduos gasosos
CLASSIFICAÇÃO DOS POLUENTES
• De acordo com a origem:
– Poluentes Primários:
• Estão presentes na natureza na forma em que são emitidos como
resultados de algum processo.
• Principais poluentes: sólidos, líquidos, gasosos e radioativos.
• Exemplos: partículas de diversos tamanhos, compostos de nitrogênio,
óxidos de carbono, compostos de enxofre, compostos halogenados,
compostos orgânicos.

• De acordo com a origem:


– Poluentes Secundários:
• São produzidos na natureza pela reação entre dois ou mais poluentes
primários, ou pela reação com constituintes normais já presentes na
natureza, com ou sem foto-ativação.
• Exemplos: Agentes oxidantes, névoas e chuvas ácidas.

• De acordo com o estado físico:


– (a) Gases e vapores: CO, CO2, SO2, NO2.
– (b) Líquidos: Efluentes sanitários e industriais.

– (c) Sólidos: Lixo, lamas.

• De acordo com a composição química:


– (a) Poluentes orgânicos - Hidrocarbonetos, aldeídos e cetonas.

– (b) Poluentes inorgânicos - H2S, HF, NH3.

ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS

• Definição: consiste em qualquer operação com vistas a um destino final


adequado dos resíduos.
• Principais formas de eliminação:
– Aterro Sanitário
– Incineração
– Tratamento Físico-Químico

VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS

• Definição: A valorização traduz-se numa operação que permita o


reaproveitamento dos resíduos nomeadamente através dos seguintes
processos:
– Reciclagem
– Valorização energética

• 2 - Valorização Energética:
– Utilização dos resíduos combustíveis para produção de energia através
da incineração direta.

ESTUDO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS

O estudo de tratamento de resíduos incluem:


Resíduos gasosos - Poluição atmosférica.
Resíduos líquidos - Poluição por efluentes líquidos.
Resíduos sólidos - Poluição por lixos sólidos tóxicos de natureza
variada.

TRATAMENTO DE RESÍDUOS GASOSOS - EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Seleção, projeto, acompanhamento da instalação e avaliação da


eficiência de sistemas de controle de emissões;
 Acompanhamento da implantação e operação de redes de
monitoramento da qualidade do ar;
Concentração de poluentes atmosféricos depende:

Tipo de fonte contaminadora.


Concentração das emissões atmosféricas.
 Condições de dispersão dos poluentes.

• Fontes de Poluição do Ar:


– Fontes Naturais
– Fontes Antrópicas

• Fontes Naturais:
– Vulcões (SO2, CH4, NH3, CO2, H2S)
– Queimadas naturais (SO2, NOx e CO2)
– Decomposição anaeróbica de matéria orgânica (H2S e CH4)
– Desnitrificação por bactérias (NOx)

• Fontes Antrópicas:
– Indústrias
– Meios de Transportes
– Destruição e queima de vegetação
– Queima de combustíveis
– Queima de lixo
• Fontes Antrópicas:
– Aplicação de Agrotóxicos
– Fermentação de Resíduos (dejetos, lixo, etc.)
– Uso de “sprays”, refrigeração, fabricação de espumas plásticas,
solventes
– Compostos radioativos

• Tipo e concentração do poluente na fonte:


– Estacionária
– Móvel

Fatores que influem na dispersão dos poluentes:


Altitude
Obstáculos
Velocidade e direção do vento
Estabilidade da atmosfera (inversão térmica)
Topografia da área de dispersão

Padrões de qualidade do ar:


Nível de atenção
Nível de alerta
Nível de emergência

Controle da poluição do ar:


Definição dos padrões de qualidade do ar a serem alcançados.
 Estudo das condições metereológicas da área.
Monitoramento da qualidade do ar.
Fiscalização do controle da poluição.
Legislação específica que permitam o controle da poluição.

• Medidas de Controle de Poluição:


– Caráter Preventivo:
• Localização adequada das fontes poluidoras.
• Melhoria dos processos de combustão.
• Redução da emissão de poluentes.

• Medidas de Controle de Poluição:


– Caráter Corretivo:
• Remoção das fontes
• Instalação de equipamentos de retenção de poluentes, nas fontes
• Punições legais

• Medições de locais de condutos de liberação gases industriais


(chaminés):
– Determinação da vazão, pressão, temperatura, umidade dos gases
emitidos, concentração de partículas, distribuição de tamanho de
partículas e concentração de gases (SOx,NOx, H2S, HF, HCl,
Hidrocarbonetos, etc)

TRATAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS

 Levantamento de fontes poluidoras de água.


Coleta e análise de águas de abastecimento público e de processo
industrial segundo parâmetros físico-químicos e bacteriológicos. Avaliação
da potabilidade.
TRATAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS
Medição de vazão e amostragem de efluentes líquidos industriais com
objetivo de caracterizá-los qualitativa e quantitativamente;
Estudo de tratabilidade por métodos físico-químicos ou biológicos.
 Operações e monitoramento de sistemas de tratamento de água e
despejos industriais.

TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Caracterização de solos, resíduos industriais ou lodos para fins de


classificação (NBR 10004 - ABNT);
Estudos de alternativas para minimização, reciclagem, ciclagem ou
disposição adequada de resíduos sólidos;
Gerenciamento e disposição final de resíduos em aterros sanitários e
industriais.
Inertização de resíduos inorgânicos, utilizando-se técnicas de
fixação/encapsulamento;
 Co-processamento de resíduos industriais em fornos de cimento;
 Gerenciamento e incineração de resíduos industriais em fornos
rotativos.

Tipos de resíduos sólidos:

Lixo domiciliar - predomina matéria orgânica.


Lixo comercial - depende do estabelecimento comercial.
Lixo industrial - depende do tipo de indústria.

Tipos de resíduos sólidos:

Lixo hospitalar -predominam resíduos patogênicos.


Lixo público
Lixo de feiras e mercados - Matéria orgânica.

Destinação final do lixo:


Depósitos a céu aberto - não são soluções sanitárias ideais para o
destino dos resíduos sólidos.

 Práticas alternativas:
Reciclagem de materiais (inicia com coleta seletiva de lixo).

• Reciclagem
– Reprocessamento dos resíduos, para o fim original ou para outros fins,
considerando-se os seguintes processos:
• Recuperação ou regeneração
• Compostagem

• Recuperação ou regeneração:
– Processo de reciclagem que visa obter, de um produto usado, um
produto no mesmo estado e com propriedades iguais às originais.
 Compostagem
Processo biológico de transformação de matéria orgânica presente no
lixo em adubo orgânico (composto).
A compostagem é precedida da reciclagem, com triagem dos resíduos
reaproveitáveis.
O processo pode ser feito em usinas ou em sistemas de decomposição
natural.
• Compostagem:
– Processo aeróbico ou anaeróbico.
– O produto final é uma substância húmica, utilizável em algumas
circunstâncias como um condicionador de solo.

• Aterro Sanitário:
– Unidade construída de modo a proteger o solo, o ar e a água onde se
depositam os resíduos de forma controlada.
– Depois de cheio, o aterro é encerrado e recuperado paisagisticamente.

 Construção de aterros sanitários:


Preparação do terreno - abertura de valas ou aproveitamento de áreas
baixas.
Disposição do lixo.
 Compactação do lixo.
Cobertura diária do lixo compactado (15-30cm).

• Construção de aterros sanitários:


Coleta de chorume e gases por meio de drenos.
Cobertura final (60 cm)
Controle da infiltração (revestimento impermeável)

• Incineração:
– Processo de combustão controlada dos resíduos.
– Os resíduos são queimados e transformados em pequenas quantidades
de resíduos inertes, não inertes e gases, com produção ou não de energia.

Incineração:
A queima do lixo é um processo que proporciona grande redução nos
resíduos.
A combustão do lixo em incineradores ocorre a temperaturas de 800 a
1000oC.

• Tratamento Físico-Químico:
– Processos físicos e/ou químicos através dos quais os resíduos são
tratados de modo a proteger o ambiente e a saúde humana.
– Destes processos resultam lamas que são enviadas para aterros.

Poluição do Solo
• Principais problemas:
– Disposição de lixo
– Uso de adubos sintéticos
– Uso de praguicidas

Poluição do Solo
• Uso excessivo de adubos sintéticos:
– Gera desequilíbrio ecológico.
– Agentes decompositores não conseguem reciclá-la na mesma proporção
em que são adicionados ao solo.
– Pode ocorrer queda da produção de matéria orgânica e retenção de água.

Poluição do Solo
• Uso de praguicida:
– Principais tipos:
• Herbicidas, usado para matar ervas daninhas.
• Fungicidas, utilizados no combate de fungos parasitas.
• Inseticidas, usados contra insetos.
• Nemtocidas, usados no controle de nemaóides parasitas.

Poluição do Solo
• Uso de Praguicidas:
– Em geral, não causam poluição imediata.
– Podem ser transportados a longas distâncias.
– Podem se acumular ao longo das cadeias alimentares.
– Reduzem a biodiversidade das biocenoses.

BIOFERTILIZANTE

• É um exemplo de tratamento de resíduos revertido em prol da sociedade.


• Biofertilizante (Adubo Organomineral):
– Conjunto balanceado de resíduos orgânicos que após a sua
mineralização, resulta em matéria orgânica assimilável.
– São disponibilizados biologicamente macro e micro elementos
essenciais que passam de forma inorgânica para orgânica.

• Princípio ativo - apresenta um complexo de microorganismos benéficos


que interagem no solo, promovendo um aumento significativo de sua meso
e micro-fauna.

• Como são produzidos:


– Obtido a partir de biocatalizadores.
– Biocatalizadores: Conjunto de microorganismos que provem:
• Redução da celulose e outras moléculas orgânicas.
• Ativa a solubilização dos minerais.

• Matérias primas principais:


– Resíduo orgânico doméstico
– Lodo de esgoto
– Resíduo vegetal (cascas de árvores, bagaço de cana)
– Sangue de boi
– Osso moído
– Material rochoso (calcário, fosfato, gesso)
– Varredura de armazéns

• Benefício da produção dos biofertilizantes:


– Retirada de pessoas dos lixões.
– Maior empregabilidade (seleção e produção de adubo).
– Despoluição do ar/solo/água.
– Transformação de resíduos orgânicos em biofertilizantes.
– Boa rentabilidade para o operador.

• Benefício da produção dos biofertilizantes:


– Substituição do adubo químico.
• Mais barato
• Excelente qualidade
• Alto valor agregado
– Retorno dos nutrientes retirados do solo para o próprio solo

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