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A FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO -ALGUMAS CONSIDERAÇÕES·

Neu� Collet 1
Jacó Fernando Schneider 2

RESUMO: O estud o objetiva promover uma reflexão sobre a importância da Fi losofia para
a formação d o enfe rmeiro . Com este propósito , buscamos na l iteratura , q uestões q u e nos
em basem sobre o tema, enfocando a i m portância dessa compreensão para a pesq u isa
científica em e nfermagem.

UNITERMOS: Ed ucação em enfermagem - Filosofia em enfermagem - Pesq u isa em


enfermagem

1 . INTRODUÇÃO para a formação profissional do enfermeiro , seja


ele um trabalhador do cam po assistencial , de
Ao longo d os sécu los a reflexão fi losófica vem ensi no ou de pesq u isa .
tecendo uma história de contribuição ao progresso O objetivo deste trabalho não é o d e indicar o
do pensamento h u m a n o cuja fi n itude deste caminho para uma co mpreensão fi losófica na
processo é indizlvel. pesq u isa em enfermage m , ou de oferecer uma
No ca mpo da pesq u isa científica em Ciências receita do uso das correntes fi losóficas, mas
Sociais, a reflexão fi losófica assu me papel tão a ntes, apo nta r para u m a reflexão so bre a
relevante quanto o próprio objeto de i nvestigação , i m portância das contribuições que a Filosofia nos
pois ela é u m dos ca m i n hos que nos permite o oferece , desde o momento de defi n ição do objeto
a v a n ço na a p re e n s ã o dos fa t o re s de investigação, até o de anál ise dos resu ltados.
m u l t i d e t e rm i n a nt es d a s re l a ç õ e s q u e s e V e m o s as a b o rd a g e n s fi l o s ó f i c a s co m o
esta b e l e c e m e n t re i nv e st i g a d o r- o bj et o d e i nstru mentos que podem ser usados n a tentativa
investig ação , e o co ntexto onde a m bas se de ampliar os h orizontes do con hecimento na
encontram i nseridas. enfermagem.
Partindo d este ponto de vista , que não se Gostaríamos de ressaltar que temos uma
estabeleceu a priori, mas e m função de nossa peq uena caminhada de aproxi mação com a
iniciação na pesq u isa em enfermage m , e a partir Filosofia. Apesar d isso , percebemos o quão
daí, das d ificu ldades encontradas em avançar imprescind ível torna-se nosso envolvimento com a
n a s q u e st õ e s m a i s c o m p l ex a s q u e se m e sm a , a o desenvolvermos pesq u i sa em
apresentavam em relação ao seu desenvolvimento enfermagem, tanto pelas característica do objeto
encontramos na Filosofia su portes fu ndamentais de investigação, q uanto por não pode rmos ficar
para nosso d ifícil cam i nhar de pesq u isadores agarrados à aparência efêmera das coisas. Já no
i n iciantes, indo ao encontro de obstáculos que já fi nal do sécu lo XIX tin ha-se a preocupação de que
vínhamos sentindo em nossa atividade profissional toda ciência seria supérflua se a aparência, a
de d o cê n c i a em c u rso de g rad u a çã o e m forma das coisas, fosse totalmente idêntica à sua
enfermagem. natureza.
Senti mos, portanto , a necessidade de um N e sse s e n t i d o , c o n co rd a m o s co m
aprofu ndamento nas q uestões fi losóficas, visto COSSUTTAC3. P 4l, quando o mesmo coloca que "a
que, a nosso ver, as mesmas são fu ndamentais aprendizagem da leitura só pode ser filosófica";


Agradecimento especial ao filósofo F rancisco de Assis Correia, professor do curso de Enfermagem da Escola de
Enfermagem de R i beirão Preto, pela colaboração na realização deste artigo.
Enfermeira, Mestranda na Á rea de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - U S P , Docente
do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná- U N IOESTE.
Enfermeiro, Mestrando na Área de Enfermagem Psiquiátrica da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto- USP, Docente
do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná- U N IOESTE.

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nada pode dispensara reflexão. Portanto, a Filosofia puro logos, pu ra razão : ela é a procura amorosa da
na enfermagem não só é necessária , como ajuda verdade (2) .
na estimulação e elaboração d o pensamento Não podemos, neste momento , esquecer da
abstrato , com o possibil idade de levar a n íveis de figura de Sócrates, que viveu e m Atenas n o século
reflexão que vislu mbrem caminhos d e su peração V a . C . e que, q uando falava , era dono de um
de nossas limitações, e m u m processo constante estranho fascínio, usando seu famoso método ,
de reconstrução do conhecimento, que tenha uma s u a a rt e de i nterrogar, o q u a l consistia em forçar
finalidade conscie nte . o i nterlocutora desenvolver seu pensamento sobre
A ciência d iz q u e precisamos conhecer. Quer uma questão que ele pensa conhecer, para conduzí­
saber, pois, o por dentro ou para além do por fora . l o , d e conseq ü ên c i a e m co n seq ü ê ncia , a
Por isto , as causas, a essênci a . O concreto por contradizer-se e , portanto , confessar que nada
detrás do aparente , a regularidade no i rreg ular, a sabe . O i nteressante é que parte do seu método ,
identidade na d iferença . Estes são cam i nhos d o q u e se s eg u i a à d e stru i ção d a i l u sã o d o
con hecimento sábio (8) • conhecimento, n e m sem pre l evava de fato a uma
Se a condição do amadureci mento é a conquista conclusão efetiva. Sabemos d isso, não pelo próprio
da autonomia no pensar e no agir, m u itos de nós Sócrates, que n unca escreveu , mas por seus
permaneceremos i maturos, caso não exercitem os discípulos, sobretudo Platão (Apologia de Sócrates
esse olhar crítico sobre n ós m esmos e sobre o e Fédon) e Xenofonte (Memorabi/ia).
mundo. ARANHA & MARTINS (2), q uerendo enfatizar
Segundo ARANHA & MARTINS(2) , precisam os que a Filosofia não é u m corpo de doutri n a ,.
da Filosofia para o alargamento da consciência colocam que ela não é u m saber acabado, com um
crítica, para o exercício da capacidade h u mana de d e t e rm i n ad o conte údo de co n h e ci m e ntos
se � nterrogar e para a participação m a is ativa na estabelecidos d e u m a vez por todas.
comun idade em que vivemos. No caso específico Segundo os referidos autores, para Kant, filósofo
da enfermagem , a n o�o ver, é por essas mesmas alemão d o sécu lo XVI I I , não há filosofia que se
razões que precisamos da Filosofi a , ou sej a , para possa prender; s6 se pode aprender a filosofar.
d esenvolvermos u m a consciência crítica e nos Isso sign ifica que a Filosofia é sobretudo uma
i nterrogarmos sobre os encontros e desenco ntros atitude, um pensar permane nte . E l a é u m
da profissão , com a fi nalidade de nos sentirm os conhecimento i nstituinte , n o sentido d e questionar
i ncom odados com a situação vivenciada e o saber instituíd o . Para Platão, a primeira vi rtude
esti mulados a participar mais ativamente de todas do filósofo é admirar-se. A ad miração é a condição
as questões q u e nos envolve m . de onde deriva a capacidade de problematizar, o
que marca a Filosofia não como posse da verdade,
2. A FILOSOFIA mas com o sua busca .
Para PADOVANI e CASTAGNOLA (6, P.3) , "a
A F i losofia - seg undo certo preconceito já filosofia é ciência pelas causas primeiras, para
velho e difu ndido - a presenta-se com o abstrata e resolver o problema da vida". É ciência, porque é
. afastada dos i nteresses vitais e das necessidades conhecimento das coisas pelas causas, que são
humana. No enta nto , este precon ceito é devido, as razões das coisas; é ciência pelas causas
em g rande parte, ao próprio fato de se ignora r a primeiras porque, para explicar plenamente a
Filosofia e o homem . Na realidade, para PADOVAN rea lidade , deve-se transcender a experiência e
e CASTAGNOLA (6), a F ilosofia é i n egavelmente , chegar até às causas primeiras das coisas; resolve
:l d isciplina mais necessária e mais viva entre o problema da vida, porque unicamente a Filosofia,
aquelas que se estudam e se afi rm a m na cultura . como ciência das causas pri m e i ras, dá indicação
Quando s e d e u a passagem d o m u ndo m ítico do fim último do homem , a que fica m subordinados
para a consci ênci a racional, apareceram os todos os outros fin s .
primeiros sábios, sophoi, com o se diz e m g rego . Três são os problemas básicos da Filosofia: o
U m deles, (Pitágoras séc. VI a . C) usou pela problema gnosiol6gico, do con h eci mento, visto
primeira vez a palavra Filosofia (philo-sophia), que ser n ecessá rio ce rt ifica rmo- nos de nossas
significa amorà sabedoria. É bom observarque a capacidades cog noscitivas a ntes d e proceder à
própria etimolog i a m ostra que a Filosofia não é exploração do ser, e especialmente à exploração

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filosófica do ser; o problema métafísico3 , cuja de libertaçao do homem e do seu mundo


solução consiste na penetração i nteg ral deste racional se for compreendida por uma teoria
mesmo ser em suas d istinções fu ndamentais filos6fica que a explique como atividade do
(Deus, alma, m undo) ; e o problema moral da vida, ser humano pensante e revele o pleno
que se resolve co m base na metafísica, reveladora significado da atitude de indagaçao em
da essência ú ltima da realidade. face da realidade natural e social.
Quanto ao método da Filosofia ele é indutivo, Trazendo essa reflexão para o cotidiano de
partindo da experiência como todo saber humano, e nfe rmagem , pe nsa mos ser m iste r bu sca r
mas enquanto as outras ciências se restringem ao fu n d a m e ntação nas teori a s fi losóficas das
âmbito das experiê n cias (às causas seg u ndas) , pesq u i s a s c i e n t íficas na á re a , a fi m de
a Filosofia trancende-o (até as causa primeiras) , compreendermos mais profu ndamente nosso
para explica r i nte i ra m e nte a experiênci a . objeto de investigação, levando-se em conta que
Já que a ciência não pode encontrar a sua este se encontra i nserido num contexto cultu ra l ,
leg iti mação do lado do con heci mento, talvez ela soci a l , pol ítico , econômico e ideológ ico .
pudesse fazer a experiência de tenta r encontrar o Vem os a F i losofi a como u m veio com
seu sentido a o lado d a bondad e . Ela poderia, por possi bil idades de oferecer fu ndamentação para
um pouco, abandonar a obsessão com a verdade buscarmos cam i n hos q u e abranjam a total idade
e se perg u ntar sobre o seu i m pacto sobre a vida de apreensão da realidade, e nos i ndiquem
das pessoas: a preservação da natu reza , a saúde possíveis respostas às q uestões q u e mais e mais
dos po bres , a p rod u çã o de a l i m e ntos, o se apresentam e são percebidas por alguns
desarmamento dos d ragões - sem d úvidas, os profissionais da enfermag e m , que se sentem
mais avançados em ciência! - , a liberdade, enfi m , instigados e inquietos face às mesmas,
esta coisa indefi n ível q u e se chama felicidade. "A É essa inquietação, e não o comodismo, que
bondade n a o n e cessita de legitimações desencadeará a busca de superação da etapa ,
epistem6Iogicas ". C o m B recht, pod ería mos anteriormente citada, de cultura reflexa , vegetativa,
afi rmar: "Eu sustento que a única finalidade da emprestada , im itativa , levando a e nfermagem a
ciência está em aliviar a miséria da existência buscarna ciência, fundamentada filosoficamente,
humana " ( I , p . 207). a dar um salto qual itativo em suas i nvestigações
e demais atividades do seu cotid iano.
3. A I M PORTÂN CIA DA C O M P R E E NSÃO Tão i nd ispensável q u a nto os con heci mentos '
FILOSÓFICA NA PESQUISA CIENTíFICA NA técn icos de q u e o enferm e i ro deve estar para
ENFERMAGEM em preender sua atividade profission a l , é q u e o
mesmo fu ndamenta-se em uma Filosofia da
Para a enfermagem desenvolver-se é condição pesqu isa científica , a qual levará à reflexão sobre
vital a apropriação da ciênci a , de fazê-Ia não a metodologia de investigação e a lógica do
apenas por si , mas para si , a fi m de su perar a raciocín io científico q u e , ao n osso ver, é u m
etapa de cultura reflexa , vegetativa , em prestada , p ressu po sto i nd i s p e n sáve l à fo r m a çã o da
i m itativa, busca ndo uma nova fase histórica , co nsci ê n ci a d o tra ba l h a d o r no c a m p o da
caracterizada pel a ca pacidade adq u i rida pelo enfermagem.
homem de tira r de si as idéias de que necessita Com relação à exigência de formaçao teórica
para se compreender a si próprio tal como é, e para do pesquisador, P I NTO (7) coloca que a satisfação
explora r o m u ndo q u e l h e pertence , em benefício dessa exigência só pode ser atendida por uma
do desenvolvi mento própri o e da profissão. séria, cuidadosa e profunda, embora condensada,
P I NTO (7 , p. 4), faz a seg u i nte consideração preparação filosófica dos que se dedicam à carreira
sobre a ciência: da pesq u isa , para que estes possam ter uma
A ciência s6 pode tomar-se um instrumento com preensão global do seu objeto de estudo na

3
Metaffsica: significa literalmente "após a ffsica", e passando a significar depois, devido a sua temática, "aquilo que
está além da ffsica, que a transcende". A diferença (entre a ffsica e a metaffsica) repousa, grosso modo, sobre a distinçao
kantiana entre fenômeno e coisa-em-st:-Por metaffsica entende-se toda pretensêo a conhecimento que busque ultrapassar
o campo da experência possfvel.(4)

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total idade dos seus aspectos. Filosofia traz às Ciências Sociais.
Para esta com preensão globa l , n o exercício
profissional d a pesq u isa , é i nd ispensável o apelo 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
à reflexão teóri ca , a busca de pri ncípios lógicos e
de bases epistemológicas para constituir a teoria Ao l o ng o d a h i stóri a , a F i l osofi a ve m ,
de i nvestigação . E ntretanto, a essênci a , os desenvolvendo-se numa caminhada apaixonante.
métodos e os fi ns da pesqu isa científica não Essa epopéia deixa marcas profu ndas em nossa
podem , ao nosso ver, deixar de levar em conta a cultura e em nossa língua. Mesmo em nossas
teoria e a prática , ou seja" de u m lado, util izarmos conversas cotid ianas ou em nossas leituras de
a prática sem uma teoria j usta , e de outro , jornais e revistas, deparamo-nos com termos
utilizarmos u m a teoria sem a prática indispensável . forjados pela Filosofia: conceito, gnose, maiêutica ,
Caso n ã o co n s i d e re m os est a s q u e st õ e s , hermenêutica , dialética , fenomenolog i a , análise,
poderemos trazer efeitos nocivos aos i nteresses teori a , etc.
da ciência em gera l . Nosso objetivo , no entanto , não foi o de
A fi m de evitarmos esses efeitos nocivos, recensear as palavras e expressões filosóficas
devemos estar a lertas sobre a i m portância, utilizadas pelos filósofos. Tampouco foi o de
necessidade e utilidade da formação da consciência t razer abordagens fi losófi cas específi cas à
do pesq u isador, em gera l , e na enfe rmagem , em discussão ou sua aplicação na pesquisa em
particular. A consciência do pesqu isador, a qual enfermagem . Nossa reflexão, bem mais m odesta,
estamos abordando, refere-se ao mesmo estar d i rige-se ao leitor no sentido de o i nstigarmos a
preparado para o seu trabalho pela posse de u m a fazer u m justo j u ízo da utilidade da Filosofia e da
teori a g e ra l d a pesq u i sa ci e ntífica e p e l a sua i m portância para a formação do enfermeiro ,
co m p re e n s ã o fi l osófica d o s i g n i ficado d o m a i s especificamente , na s u a formação em
c o n h e c i m e n t o h u m a n o - fo n t e , fu n çã o , pesq uisa na enfermagem .
proced imentos e fi nalidade - , e d e seu efeito na Ao final izarmos o nosso estudo, que sempre
criação de u m m u ndo de verdades4 constitu ído de recomeça , lançamos a i nda a q uestão - porque a
idéias abstratas, reflexos leg ítimos da real idade, Filosofia na formação do enfermeiro? Para esta
e na criação do próprio homem enquanto trabalhador resposta nos reportamos a LEOPARDI (5, p,6) :
científico . porque pode propiciar a tematizaçSo, em
O trabal h o científico, com o trabalho soci a l , profundidade, de teorias e ações e porque
serve sem pre a u m fi m socialmente proposto. Na pode enfrentar questões primárias do
for,� ,açã o do enfermeiro pesq u isador, faz-se encadeamento da enfermagem como o
necessário criar meios q u e propici e m , ao mesmo movimento da vida, para que possamos
tempo, a compreensão das finalidadesda execução deixar para trás a inconsciência e a nossa
do trabalho científico enquanto u m processo própria de formaçSo de s ujeitos­
h istórico - nele está inserido o desenvolvimento , a trabalhadores, que praticam enfermagem
criação contínua da razão pelos fi ns propostos, como prescriçSo burocrática.
alcançados, superados e, a seg u i r, su bstitu ídos Gostaríamos de sa lientar, q u e o exercício
por outros que se orig inam da consciência de fi losófico é um dos ca m i n hos q u e possi bilita a
terem sido superados os a nteriores. São as busca de apreensão da totalidade da real idade
fi nalidades que esti m u lam o homem, enquanto concreta e q u e , neste processo, traz consigo as
ser soci a l , a orientar suas descobertas, e um dos q uestões te ó ri cas e práticas do obj eto de '
caminhos para o desenvolvimento deste trabal ho i nvestigação do pesq u isador.
pode ser enco ntrado n o respaldo teórico q u e a

o conceito de verdade uJi lizado neste texto nao se refere a verdades absolutas, mas sempre relativas, enquanto
apreensao de uma realidade num determinado momento histórico.

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ABSTRACT: The study has objective to promote a reflection about the i m portande of
philosophy for n u rse 's formation . Forthis pu rpose, we sea rch of questions i n the l iteratu re
that could g ive foundations aboutthetheme, focusi ng on the importance for scientific nursing
research .

KEYWORDS : Ed u cation, n u rsing - P h ilosophy, n u rsing - N u rsing research .

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& Contexto - Enfermagem, Florianópolis, v.2, n . 1 , p.5-
1 2, jan.�un. 1 993.

1 54 R. bras. Enferm. Brasília, v. 48, n. 2, p. 1 50-1 54, abr.ljun. 1 995

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