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CONTEÚDO S IMPORTANTES PARA O TESTE DE FILOSOFIA – 11ºANO

Tendo em conta que irão realizar uma prova global de conhecimentos, é importante
ter noção das ideias fundamentais a reter, nomeadamente:

1. Noção de lógica:

2. Argumento:
2.1. Argumento dedutivamente válido:

NOTA: Os argumentos dedutivamente válidos são demonstrativos mas não


ampliativos.

3. EXTENSÃO E COMPREENSÃO DE UM CONCEITO

Designa-se extensão de um conceito, o conjunto de indivíduos (entidades/objectos)


a que o conceito se refere. A maior ou menor extensão de um conceito corresponde
ao seu maior ou menor grau de generalidade ou à sua maior ou menor proximidade
à singularidade. Assim, atendendo à sua extensão, os conceitos podem ser
singulares, particulares, ou universais.

Os conceitos singulares, são aqueles que se referem apenas a um indivíduo. Por


exemplo:

‘Este homem’.

‘Maria’.

‘O meu cão’.

‘Aquele autocarro’.

Os conceitos particulares, são aqueles que se referem a parte de uma classe de


objectos:

‘Alguns homens’.

'Alguns animais’.

‘A maioria dos automobilistas’.

‘Certas canetas’.

Os conceitos universais, são aqueles que se referem a todos os membros de uma


classe de objectos:

‘Todos os homens’.

‘Os animais’.

‘Todos os cães’.

‘Todos os veículos’.

Designa-se compreensão de um conceito, o conjunto de características (dos objectos


por ele denotadas) que nele estão representadas. Assim a compreensão do conceito
de ‘Homem’, corresponde às características específicas ou essenciais da classe dos
homens, ou seja, simplificando, às características comuns a todos os homens.

Podemos daqui depreender que quanto maior é a extensão de um conceito, menor


será a sua compreensão.

4. Regras do Silogismo Categórico


5. Tipos de Proposições

6. Perelman e a argumentação informal:


Além dos dedutivos, usamos argumentos indutivos, por
analogia, de autoridade – argumentos cuja validade depende de
aspetos que vão para lá da sua estrutura formal.

LÓGICA INFORMAL

Tentativa de desenvolver um modo de avaliar e analisar os


argumentos que ocorrem na linguagem comum, partindo do seu
conteúdo/ matéria e do seu potencial persuasivo.

Tem em atenção todo o tipo de argumentos cujo potencial


persuasivo não dependa apenas de critérios formais, mas
também de critérios dialéticos, informais.
Assim, a argumentação informal torna-se pessoal (dirige-se a um auditório próprio)
e situada (em contexto).

7.Argumentação versus demonstração

8. Retórica e Democracia
9. Método Socrático
10. Apriorismo Kantiano - origem do conhecimento

11. Gnosiologia; Fenomenologia


Fenomenologia de Husserl

De acordo com a fenomenologia de Husserl, todos os fenómenos do mundo devem ser


pensados a partir das percepções mentais de cada ser humano. O filósofo queria que a
filosofia pudesse ter as bases e condições de uma ciência rigorosa. No entanto, um método
científico é determinado por ser uma "verdade provisória", ou seja, algo que será
considerado como verdadeiro até que um fato novo mostre o contrário, criando uma nova
realidade. Para que a filosofia não fosse considerada uma "verdade provisória", Husserl
sugere que a fenomenologia devia referir-se apenas às coisas como estão na experiência de
consciência, e que devem ser estudadas por suas essências, eliminando os pressupostos do
mundo real e empírico de um objeto da ciência. Para exemplificar o pensamento da
fenomenologia de husserl, imagina-se um quadrado, como forma geométrica. Esse
quadrado, não importa o tamanho que tenha, seja grande ou pequeno, sempre será
um quadrado em essência na mente de um indivíduo.

Definição Tradicional de Conhecimento


Origem do Conhecimento
Descartes e o Cogito
Senso Comum

Método Indutivo
MÉTODO INDUTIVO
Uma das principais críticas apontadas ao método indutivo está relacionada com
a sua falibilidade, pois, da mesma forma que os argumentos indutivos não nos
fornecem certezas absolutas relativamente à forma como as premissas sustentam a
conclusão, também o método indutivo na ciência apenas permite a construção de
verdades prováveis.
Uma vez que não é possível verificar todas as situações possíveis, temos que
inferir, a partir de observações particulares, leis aplicáveis a situações futuras.
Atualmente, a ciência recorre ao método indutivo. Por exemplo, quando um novo
medicamento é desenvolvido, são realizados testes numa amostra da população
considerada significativa e verificados os seus efeitos em cada um dos indivíduos.
Posteriormente, são anotados todos os efeitos indesejáveis que o medicamento
provocou na população de teste e assume-se que o mesmo poderá suceder na restante
população

VERIFICACIONISMO
Não é possível provar de forma definitiva que determinada teoria está correta.
Para que pudéssemos provar a veracidade de determinada teoria científica, teríamos de
ter condições para afirmar que no futuro não viriam a ser detetadas falhas nessa teoria,
o que não é possível. Popper critica o modelo verificacionista afirmando que cada teoria
representa apenas uma tentativa de explicação, uma conjetura.

Popper

Popper sustenta que as teorias científicas nunca podem ser verificadas de


forma absoluta, pelo que a ciência deveria abandonar o critério da verificação e
assentar num critério falsificacionista. Deste modo, seriam aceites como conjeturas as
teorias capazes de resistir às sucessivas tentativas de refutação por parte dos cientistas.
Uma teoria que resiste a todas as tentativas de refutação não é considerada uma
verdade científica, mas apenas uma explicação provisória que pode ser melhorada a
qualquer momento através da sua análise crítica.
De acordo com Popper, a objetividade científica não deve ser entendida como a
criação de enunciados absolutamente verdadeiros e universais, mas como o resultado
de acordos entre os membros da comunidade científica após tentativa de refutação das
teorias.

Kuhn

Quando ocorre uma mudança de paradigma, os cientistas são levados a ver o


mundo da investigação em que estão inseridos de modo diferente, na medida em que
não têm outro recurso para aceder a esse mundo senão o que veem e fazem. Depois de
uma revolução, os cientistas reagem a um mundo diferente, pois os instrumentos usados
e a forma de abordar a realidade são diferentes.
As revoluções científicas são as mudanças de paradigma. Kuhn usa a expressão
"revolução" para designar que a mudança de paradigma está longe de ser pacífica, pois
há imensos fatores subjetivos a interferir na escolha feita pela comunidade científica.
A revolução científica implica uma alteração radical em termos de modelo
científico que afeta aquilo que é considerado conhecimento aceitável como ciência e
aquilo que não merece este epíteto. Não se trata, deste modo, de uma pequena
mudança metodológica, mas de uma profunda alteração nos alicerces da ciência.
Para Kuhn, a evolução científica acontece através de revoluções e não
cumulativamente. Neste sentido, quando um paradigma entra em rutura e surge um
novo, a comunidade científica depara-se com uma escolha entre dois modos de vida
comunitária incompatíveis. A opção por um dos paradigmas implica uma revolução, quer
no modo de fazer ciência quer em relação ao que é considerado científico.
Uma boa teoria científica deve ser: exata (ir ao encontro dos resultados das
experiências realizadas e dos dados recolhidos); consistente (não contradizer outras
teorias aceites pela comunidade científica e não conter incoerências internas);
abrangente (poder aplicar-se noutras situações e poder explicar outros fenómenos que
venham a ser observados); simples (dar explicação para fenómenos que, de outra forma,
seriam inexplicáveis) e fecunda (contribuir para que se realizem novas descobertas e
consigam explicar-se novos fenómenos).
Antes da constituição da ciência, vive-se num período pré-científico, ao que se
segue a emergência do paradigma. O paradigma é adotado e constitui-se a comunidade
científica, que investiga e desenvolve o conhecimento com base no modelo escolhido –
período de ciência normal. Após terem sido detetadas anomalias estruturais
significativas, o paradigma entra em rutura – crise paradigmática. Segue-se o período de
ciência extraordinária, a fase que engloba a tomada de consciência do colapso do
paradigma antigo e a emergência de um novo. Após a adoção de um novo paradigma,
volta a entrar-se num período de ciência normal.

Bom Trabalho! e ESTUDEEEEEM! ;)

Professora: Vera Jesus


Além dos dedutivos, usamos argumentos indutivos, por
analogia, de autoridade – argumentos cuja validade depende de
aspetos que vão para lá da sua estrutura formal.

LÓGICA INFORMAL

Tentativa de desenvolver um modo de avaliar e analisar os


argumentos que ocorrem na linguagem comum, partindo do seu
conteúdo/ matéria e do seu potencial persuasivo.

Tem em atenção todo o tipo de argumentos cujo potencial


persuasivo não dependa apenas de critérios formais, mas
também de critérios dialéticos, informais.

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