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Criatividade em sala de aula: 17+1 atividades para tornar suas aulas mais interessantes /
editor Júlio Clebsch; pesquisa e organização Thaís Machado; colaboração Brasílio A.
Neto, Josiane Benedet – 5. ed. rev. e ampl. – Curitiba, PR: Humana Editorial, 2005.
(Biblioteca profissão mestre)
1. Criatividade (Educação) 2. Sala de aula – Direção I. Machado, Thaís II. Bendet, Josiane.
4 III. A. Neto, Brasílio. IV. Série
05-6129 CDD-371.3
Apresentação
Q
Errar continua sendo errado
Quem não quer ser criativo? Basta fazer uma rápida pesquisa interna em seu local de trabalho.
Pergunte aos diretores, coordenadores, supervisores e demais membros da alta administração se
O mesmo vale para seus discípulos. Você espera que eles sejam criativos, professor? Que
bom. Isso é também o que esperam os pais deles e o mercado de trabalho. Querem que seus es-
tudantes sejam pessoas que saibam pensar, ousar, tentar, experimentar. Que errem pelo caminho,
mas que façam algo de diferente – e que traga resultados.
Mas aí, toda aquela incoerência do primeiro parágrafo se repete. Essas crianças passarão
15 anos em escolas que ensinam exatamente o contrário. Que errar é ruim. Que a disciplina é a
primeira e mais desejada característica em um ser humano. Bate o sinal; forma fila; entra na sala;
senta sempre na mesma carteira. Bate o sinal; fila; intervalo. Bate o sinal; fila; senta de novo 5
no mesmo lugar. Contudo, onde está aquela tão almejada criatividade nesses processos? Pois é,
ela simplesmente não existe. Infelizmente as instituições contemplam o padrão e punem o erro,
limitando o raciocínio ao senso comum. Alguns professores também vestem a carapuça. Querem que os alu-
nos dêem a resposta esperada, que sejam capazes de desligar o botão “Matemática” na hora certa para ligar o
botão “Geografia” em seguida. Nem sequer tentam algo diferente para estimular seus discípulos. Preocupam-
Criatividade em Sala de Aula
Se você não quer engrossar essa massa, está na hora de exercitar a sua criatividade. Que tal começar agora
com este livro?
Boa leitura.
Júlio Clebsch
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CAPÍTULO I
CRIATIVIDADE X IDADE
As pessoas são criativas durante toda a vida. Os jovens têm a seu favor a mentalidade de quem está começando, ou
seja, conseguem ver as coisas de uma forma nova e diferente.
Em compensação, os mais velhos têm outro artifício. No momento em que suas carreiras atingem um estágio avan-
çado, a criatividade pode se manifestar na forma em como administram e organizam os esforços criativos dos outros. Ou
seja, quando uma pessoa em sua fase adulta já não está no auge da produção inventiva, um professor de 50 anos pode
- tranqüilamente - expressar sua criatividade orientando o trabalho realizado por um grupo.
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BLOQUEIOS MENTAIS
Por que não pensamos em “coisas diferentes” com mais freqüência?
A resposta a essa pergunta é bem simples. Boa parte das tarefas que realizamos não exige grandes inovações. Não
precisamos ser criativos quando dirigimos ou esperamos para ser atendidos na fila de um banco, pois desenvolvemos
rotinas que nos orientam para enfrentar problemas corriqueiros.
Porém, em certas ocasiões, nos é exigido gerar novos meios para atingir resultados.
Nessas situações, até mesmo coisas simples se transformam em grandes obstáculos. Ao estabelecermos um plano de
ação, tentamos ser práticos e sempre seguir as normas, tudo isso para minimizar as chances de erro.
Criatividade em Sala de Aula
Contudo, esse tipo de conduta torna quase impossível manter a energia criativa em fluxo constante, criando uma espé-
cie de bloqueio mental.
Roger Von Oech, autor do livro Um toc na cuca (Livraria Cultura Editora) e consultor de criatividade em Silicon
Valley, berço da indústria de alta tecnologia nos Estados Unidos e a maior concentração de empresários e profissionais
criativos do país, explica que existem dez bloqueios mentais especialmente danosos para o pensamento:
1. A resposta certa
2. Isso não tem lógica
3. Siga as normas
4. Seja prático
5. Evite ambigüidades
6. É proibido errar
7. Brincar é falta de seriedade
8. Isso não é da minha área
9. Não seja bobo
8 10. Eu não sou criativo
Portanto, quando você estiver desenvolvendo alguma idéia inovadora, primeiramente, acredite em sua iniciativa e
apague da memória essas dez frases.
CAPÍTULO II
ESCOLAS DIFERENTES
Abra o jornal ou ligue a televisão. Há dezenas de anúncios de instituições de ensino disputando a preferência dos alu-
nos e pais. Nessa corrida, dezenas de escolas, cursinhos e universidades usam a mídia para mostrar seus “diferenciais”,
visando conquistar novos educandos.
Entretanto, será que existem realmente esses “diferenciais” dentro das entidades? Ou a promessa não passa de uma 9
jogada de marketing?
Fique atento. Muitas escolas parecem dolorosamente iguais, criando uma imensa fila de “eu também”. “Eu também
aprovo mais”, “Eu também tenho ensino de espanhol” e outras coisas do gênero.
Esse ciclo acaba gerando instituições padrão que não conseguem enxergar novas oportunidades de se destacar no
mercado. Sendo assim, o que poderão oferecer de “diferente” ao aluno?
Não se trata de uma guerra de egos. A vencedora não é a escola que atrai mais estudantes do que as outras. É uma
questão de disponibilizar a esse público o que realmente merecem. É fazer a diferença aos poucos. E falta de dinheiro não
é desculpa. Basta criatividade, ousadia e vontade de fazer. Veja alguns exemplos de escolas inovadoras e o que elas têm a
ensinar para você:
Criatividade em Sala de Aula
Chamado de Currículo Baseado em Habilidades, ele é o grande “pulo do gato” da instituição. Afinal, qualquer uma
pode memorizar dados para tirar uma boa nota. Agora, desenvolver sete habilidades que serão úteis pelo resto da vida é
mais complicado. E infinitamente mais útil.
Além disso, a faculdade envolve a comunidade como poucas instituições de ensino. A cada ano, perto de 500 pessoas
são convidadas para dar ligeiras palestras e conversar com as estudantes. A experiência vale muito mais para as meninas
do que memorizar meia dúzia de capítulos de um livro.
Dicas
Mais importante do que decorar os macetes para passar no vestibular, é desenvolver características que
garantam um emprego ou, melhor ainda, que desenvolvam o espírito empreendedor do aluno. Concen-
tre-se em mostrar a eles o que os espera no futuro, fazer exercícios que ajudem no autoconhecimento e
na produção da capacidade crítica e de pensamento.
Envolva a comunidade. Não permita que sua escola seja estanque, isolada do mundo lá fora. Quanto
mais seus alunos se misturarem com a realidade, melhor.
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[ ESCOLINHA NOSSA TURMA – SÃO PAULO, BRASIL
Barracas e mais barracas de frutas, verduras, temperos. Milhares de pessoas circulando entre os 744 boxes e 3.351
módulos do local. E ali, no meio da bagunça, encontra-se a Escolinha Nossa Turma.
Inaugurada como uma simples creche para ajudar os pais que trabalhavam no local, a Nossa Turma expandiu-se rapi-
damente e se tornou também uma pré-escola. Hoje com 546 alunos, oferece reforço escolar, oficina de arte, escolinha de
futebol, cursos de paisagismo e jardinagem e uma banda.
A coordenadora educacional Maria Poloni de Donato lembra que, a rigor, a Nossa Turma não é uma escola, mas uma
associação que ajuda as crianças. “Tanto que, para participar das atividades, elas são obrigadas a estarem matriculadas
Dicas
Só o currículo padrão não é suficiente. Veja o que seu aluno precisa e deseja. Lembre-se de que a Se-
cretaria de Ensino e o Ministério da Educação exigem é um currículo mínimo. Mínimo, e não padrão.
A partir dele, você pode criar muita coisa para agradar seus alunos.
Vá onde o povo está. Faça acordos com empresas, bairros de alta concentração comercial. Você não
precisa abrir uma escola ali, basta organizar um sistema de transporte eficiente que pegue os alunos no
trabalho dos pais, por exemplo.
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[ TEC – MÉXICO
Os números do Instituto Tecnológico de Estudos Superiores (carinhosamente apelidado de TEC) do México impres-
sionam. São 7.200 professores e 92.000 alunos espalhados em 30 campi em todo o país. Porém, o tamanho não é o maior
orgulho do TEC, e sim a visão que eles têm da educação. Lá os alunos devem ser capazes de mudar a maneira como o
México faz negócios. Para os professores do Instituto, ensinar a ser um profissional conservador é o caminho mais curto
para a estagnação econômica. Os estudantes são ensinados a buscar novos negócios e soluções.
O TEC está sempre procurando novas e melhores maneiras de passar o conhecimento para seus alunos. A situa-
ção ideal é que cada estudante, uma vez no mercado de trabalho, possa ensinar e treinar sua equipe ou funcionários.
Criatividade em Sala de Aula
A instituição entende que ser uma ilha de excelência em águas tempestuosas não significa muito. É preciso que toda a
comunidade, que todos à volta de cada aluno se beneficiem. E com 92.000 alunos, significa beneficiar praticamente o país
inteiro.
Dica
Tenha sempre um “norte”, uma meta a ser atingida pela sua escola e seus alunos. Faça com que todos
conheçam tal objetivo e se comprometam com ele. Dificilmente você encontrará algo tão motivador
para suas aulas.
Dicas
Não tenha medo das discussões, votações e escolhas. A democracia dá trabalho, mas não deve assustar
ninguém. Se os professores mais antigos lutaram para que ela fosse instalada no País, por que deve-
riam ter medo dela na escola? Confie em seus alunos e nos pais deles. Pois, assim como você, eles
querem o melhor para a escola.
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CAPÍTULO III
Infelizmente, os desacertos e os fracassos não são vistos como parte de um processo, são simplesmente reprimidos e
punidos.
O corpo docente sabe o quanto é fácil ou difícil ser criativo e inovador em seu trabalho. O clima organizacional gera
pessoas mais, ou menos, motivadas para criar novas idéias. Entretanto, um desafio é permanente: como estimular as pes-
soas para a criatividade? Como mencionamos, a inovação deve ser tratada como um sistema, e não como ações isoladas.
E para o sucesso desse sistema é preciso que três áreas sejam trabalhadas:
1 Capacitação: o primeiro passo é capacitar as pessoas para que usem todo o seu potencial criativo e aprendam
técnicas para gerar idéias. Isso ajudará a equipe a pensar fora da caixa e, ainda por cima, facilitará a identificação de
oportunidades e problemas.
1 Aplicação: após a identificação e o treinamento das habilidades, cada pessoa estará apta a usar as técnicas do
processo criativo para melhorar a didática e a qualidade, reduzir custos, motivar os alunos, criar maneiras diferentes
para transmitir os conhecimentos e ainda simplificar os processos.
1 Ambiente: o clima organizacional é um fator de grande influência no processo criativo. Se a escola é muito rígida,
presa a velhas molduras, vai ser muito difícil estimular ou oferecer um espaço para as mentes criativas se abrirem.
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Se essas três áreas funcionarem bem, as práticas inovadoras ocorrerão normalmente e você terá uma equipe motivada
para o trabalho.
CAPÍTULO IV
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CAPÍTULO V
E OS ALUNOS?
As novas gerações também precisam aprender a aplicar o conhecimento de maneira diferente.
E é justamente essa a função da educação criativa. “Ela proporciona auto-segurança, desembaraço, iniciativa, con-
fiança e prepara o aluno para conviver vitoriosamente com problemas e oportunidades que a vida apresenta”, defende
Antônio Carlos Teixeira da Silva, articulista da Profissão Mestre.
Além de despertar seu próprio poder de inovação, você também tem a responsabilidade de fomentar esse sentimento
alunos aplicam imediatamente o que aprenderam. Sem contar que a imaginação é estimulada para a busca de
uma solução inovadora para o problema.
] Dê a eles o controle. Se várias pessoas levantarem a mão concordando ou discordando da afirmação de um
aluno, peça a ele para escolher quem fala a seguir, e assim sucessivamente. Isso diminui o receio à participa-
ção, pois eles estarão falando diretamente com um colega e não com o professor.
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guagem é simples, fácil de ser entendida por pessoas de todas as camadas sociais e culturais. Associado à informatização
é capaz de espalhar as notícias por todo universo com rapidez e precisão. Partindo dessa realidade e com essa preocupa-
ção, os professores têm o compromisso de despertar nos alunos o gosto pela leitura do jornal.
Material didático
O professor deve utilizar o jornal como material didático para introduzir, desenvolver e concluir conteúdos, pois traz
notícias esportivas, religiosas, políticas, científicas, educacionais e muitos outros assuntos. Enfim, possui sempre algum
tipo de contribuição para todas as disciplinas, em especial, Língua Portuguesa.
Muitas vezes o professor está consciente da necessidade da leitura do jornal pelo aluno, mas tem dificuldades de encontrar
atividades que despertem o interesse por ela. Por isso, preste atenção e siga os passos abaixo para incentivar o estudante.
Nosso Jornal
A faixa indicada para realização da tarefa é a partir dos nove anos de idade ou da quarta série do ensino fundamental.
A turma deve ser dividida em grupos de cinco alunos. As principais dificuldades, como ortografia, vocabulário, seqüên-
cia de idéias, expressão oral, criatividade, parágrafo e produção de texto, precisam ser trabalhadas. Cada grupo deve ter
como material de apoio jornais, revistas e enciclopédias e ter acesso à televisão, ao rádio, à Internet e a um gravador.
Previamente o professor deve solicitar à turma uma pesquisa sobre assuntos internacionais, nacionais e locais da atua-
lidade. A escolha dos temas deve obedecer à idade, série dos alunos, disciplina e conteúdos trabalhados. O professor pode
sortear os assuntos entre os componentes de cada grupo. Quando possível, os textos dos jornais devem ser trazidos para
sala de aula junto com recortes e fotos. Se os educandos optarem por entrevistas, poderão gravá-las.
Os alunos de cada grupo devem reunir as pesquisas e redigir um texto, que pode ser enriquecido com fotos e gravuras.
Depois de prontos, devem ser corrigidos pelo professor. Os artigos escritos individualmente precisam ser lidos para que o 23
grupo aprove.
As equipes irão escolher um nome para o jornal. Para isso será criado o conselho editorial, composto por diretor comer-
cial, diretor de circulação, diretor de fotografia, diretor da área industrial, editor-chefe e gerentes. Os componentes de cada
grupo devem pensar em horóscopo, anúncios, propagandas, previsão do tempo, atividades culturais e humor. Cada aluno
deve desenvolver cinco temas em cinco pequenos textos. Após essa etapa, o professor deverá escolher os melhores trabalhos
para compor o jornal.
Todas as atividades serão realizadas pelos alunos. As gravuras e as fotos devem ser coladas sobre as folhas brancas.
Depois, elas devem ser coladas no próprio jornal tablóide para que o tamanho fique real. A data e o preço precisam estar
na primeira página e as folhas devem ser numeradas.
No momento da apresentação, cada equipe pode usar a criatividade para mostrar o trabalho ao grande grupo como
imitar um jornaleiro de estádio de futebol ou fingir que trabalha numa banca de shopping. Será vencedor dessa última
Criatividade em Sala de Aula
tarefa o grupo que conquistar maior número de pontos dentro dos critérios preestabelecidos pelo professor.
Sugestão: os jornais podem ser impressos e trocados entre as equipes. Dessa forma todos possuirão um exemplar de
cada jornal, que poderá servir como fonte de pesquisa. Os exemplares também podem fazer parte da biblioteca da turma
ou da escola.
Dicas
Quando falamos em criar um jornal em sala de aula, a primeira disciplina que vem em mente é Língua Portuguesa. As
dicas abaixo mostram - partindo da sugestão do Nosso Jornal - que é possível elaborar um jornal com conteúdos de todas
as disciplinas, basta o professor adaptá-lo à realidade da escola.
Pesquisando bairros, localização e educação da sua Escrever um jornal em outra língua, por exemplo inglês
cidade, forma-se um jornal de Geografia. ou espanhol, em território brasileiro despertaria a curio-
Se a disciplina for História, pode-se fazer um jornal com sidade de todos.
fatos que marcaram o País ou o mundo. Atividades esportivas desenvolvidas na escola, no muni-
Um jornal formado por operações matemáticas e histó- cípio, estado, país ou mundo também são opções.
24 rias sobre a Matemática é uma forma criativa de estudar. A flora e a fauna são assuntos que atraem os alunos e há
A mesma sugestão vale para Química e Física. um rico material sobre o tema.
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Mãos à obra
Antes de tudo, você precisa de três dados. Eles podem ser encontrados em papelarias, lojas de brinquedos e mesmo
dentro daquela caixa de jogos empoeirada em cima do seu guarda-roupa. A seguir, escreva em um grande cartaz várias
Criatividade em Sala de Aula
operações matemáticas: 4+12 = ; 20-11= ; 4+5+3 =. Assegure-se de que essas contas possam ser vistas por toda sua
turma.
A regra do jogo
Após colar seu cartaz no quadro-negro, divida a turma em grupos de quatro alunos. Cada equipe deve ter um repre-
sentante.
Os estudantes escolhidos devem - um por vez - ir à mesa do professor e jogar os dados. Cada um pode escolher quan-
tos quer lançar: um, dois ou três.
Após a jogada, o aluno deve dizer o número obtido. Se lançar dois ou mais dados e somar as faces exibidas correta-
mente, sua equipe ganha um ponto.
Assim que ouvirem o número, seus alunos devem procurar no seu cartaz as operações matemáticas que resultem no
mesmo número. Quem localizar, corretamente, ganha mais um ponto para seu grupo.
Siga o jogo até que todas as operações matemáticas do cartaz estejam com resultados corretos.
Dicas
A sugestão pode ser usada para vários conteúdos de Língua Portuguesa, Estudos Sociais, Ciências, Religião e Artes.
26 Basta fazer as adaptações necessárias à sua realidade.
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5. Cada grupo deve escrever cinco nomes de objetos visíveis na gravura montada.
6. Vence a segunda etapa aqueles que primeiro entregarem as cinco palavras, corretamente grafadas, ao professor.
10. Após o ditado, todos os alunos copiam as palavras que estão registradas no quadro-negro.
12. Cada grupo deve produzir um texto publicitário a partir da gravura do quebra-cabeça e da palavra escolhida (a
qual servirá de título para ele).
Você pode adaptar essa técnica para sua realidade. Outros comerciais que também podem ser usados são os de veícu-
los. Esses ilustrarão alguns conceitos de Física.
Escolha anúncios com muito texto e peça para seus alunos identificarem figuras de linguagem, voz ativa e passiva, etc.
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Regras
• Dividir os alunos em grupos de quatro integrantes.
• Dar uma ficha para cada aluno.
• Distribuir um certa quantia de fichinhas com figuras geométricas para cada grupo.
• Após o sinal dado pelo professor, o aluno coloca sobre a ficha as formas geométricas correspondentes, com as pala-
vras viradas para cima. O aluno deve seguir as normas preestabelecidas pelo professor para realizar a tarefa.
• Vence o estudante que primeiro completar corretamente a ficha com as figuras.
Dicas
A mesma atividade pode ser usada com os conteúdos de Língua Portuguesa, assim como Matemática, História, Geo-
grafia, Ciências e Música.
VERMELHO AZUL
AMARELO VERDE
Observação: o professor deve deixar registrado nas fichas a pontuação. Observar o ponto final do modelo.
2. Fichinhas
Quantidade: a critério do professor.
Tamanho: a critério do professor.
Cores: azuis, amarelas, vermelhas e verdes.
Material: a critério do professor.
* No verso de cada figura deve haver uma palavra registrada. 33
E ste jogo conta com a ajuda dos animais para ensinar a crianças a partir dos três anos de idade ortografia, vocabulá-
rio, números, horas, leitura e noção de espaço. Seus alunos vão aprender brincando e você estará contribuindo para
formar cidadãos mais criativos e preparados para a vida.
Regras
d Escolher um aluno para iniciar o jogo.
Criatividade em Sala de Aula
Confecção do material
Relógio
Quantidade: 1 relógio.
Tamanho: 25 cm x 25 cm.
Cor: neutra para destacar os números.
Material: cartolina, papelão ou outro material similar.
36 No relógio podem ser feitas as “sombras” dos animais ou deixar os espaços deles vazados.
Animais
Quantidade: 12 animais.
Espécies: coelho, tartaruga, gato, boi, sapo, pato, cavalo, ovelha, galo, macaco, porco e elefante.
Tamanho: proporcional ao tamanho do relógio.
Cores: deixar a criança colorir com as cores que preferir.
Material: cartolina, papelão ou outro material similar. Podem ser usados carimbos de animais.
Roleta
Sugestões de interdisciplinaridade
d Reconhecer o nome dos animais:
• desenvolve a linguagem oral;
• familiariza a criança com o mundo;
• desenvolve o senso de observação e a atenção.
d Imitar o caminho dos animais:
• desenvolve a coordenação motora, ritmo, espírito competitivo, atenção, disciplina e observação.
d Identificar e classificar os animais por tamanho:
• desenvolve a atenção e a observação;
• noção de espaço e tamanho (maior e menor).
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M atemática é difícil. Português é chato. Vamos mostrar que são duas disciplinas importantes, fáceis e que podem ser
trabalhadas juntas?
Colega, a partir dessa sugestão, muitos outros conteúdos podem ser desenvolvidos, como flora, fauna, operações
matemáticas, meio ambiente, alimentação e tantos quanto a sua criatividade permitir.
Regras
1. Dividir a turma em grupos de três alunos.
2. Disponibilizar um tabuleiro, 12 fichas e um dado para cada grupo.
3. Escolher um jogador para iniciar o jogo.
4. Distribuir as fichas entre os jogadores.
5. O jogador iniciante atira o dado.
6. Se o jogador atingir com o dado um dos números das fichas, completa o tabuleiro com a ficha.
7. Caso o dado não atinja um número de fichas do jogador, esse passa a jogada.
8. Dar seqüência ao jogo.
9. Vence o jogador que ficar sem fichas primeiro.
40 10. Seguir o jogo até que o tabuleiro esteja completo.
11. Escrever uma frase com cada uma das palavras das fichas envolvendo números.
12. Sublinhar as palavras das fichas e os números nas frases.
Como confeccionar o material
1.Tabuleiro
Quantidade: 1 tabuleiro por grupo.
Tamanho: a critério do professor.
Material: a critério do professor.
Cor: clara e neutra; palavras redigidas com tinta na cor preta ou azul.
Sugestão de frases para o tabuleiro:
2 _______________ e flores foram vendidas. Paulo colheu 5 ____________. 1 ___________ está brincando. 3 ________
2.Fichas
Quantidade: 12 fichas.
Tamanho: a critério do professor (proporcional ao tamanho do tabuleiro).
Material: papel de cor neutra e clara.
Gravura ou a palavra redigida: 1 menina, 1 lápis, 3 pêras, 3 meninos, 5 laranjas, 1 pêra, 3 árvores, 2 macacos, 4 meni-
nas, 4 cadernos, 6 maçãs, 2 bolas.
3. Dado
Quantidade: um dado para cada grupo.
Tamanho: proporcional ao tamanho de uma criança a partir dos 6 anos.
Material: a critério do professor.
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Cor: a critério do professor.
O jogo é uma das atividades lúdicas mais antigas do homem. Acompanha a evolução cultural da humanidade. Faz
parte da sociabilização do ser humano.
Nossos antepassados tornavam suas horas mais divertidas através do jogo. Até porque isso foi muito antes do apareci-
mento do CD, da novela das oito e do cinema.
Esse é um tema que deve estar sempre presente na pauta do professor. Através das atividades lúdicas pedagógicas
as pessoas, principalmente as crianças, desenvolvem o senso de organização, o espírito crítico e competitivo, o respeito
mútuo, além de aprenderem e fixarem conteúdos com muito mais facilidade.
O exemplo a seguir mostra o ensino de verbos através de um jogo. O mesmo pode ser adaptado para qualquer matéria
Criatividade em Sala de Aula
Material
Em cartões de cartolina, escreva uma frase pertinente ao conteúdo que quer ensinar. Em nosso exemplo, usamos
verbos:
Note que cada frase corresponde a um tempo de verbo. O objetivo é, com as fichas viradas para baixo, achar o par
correto: frase e tempo de verbo. Ou seja, o velho jogo de memória.
Dicas
1. Para que o jogo funcione melhor, divida a turma em grupos pequenos – quatro jogadores é o ideal.
2. Solicite que todos anotem os pares de frases nos cadernos.
3. Explore as possibilidades do jogo. Por exemplo, no caso dos verbos, você ainda pode pedir para os alunos passarem
as frases do singular para plural, e vice-versa; para desenvolver um texto a partir de uma das frases; e muito mais.
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J untando um pouco de paciência e criatividade, o professor pode criar atividades lúdicas, que atraem os alunos. E, o
melhor de tudo: o aluno aprende com facilidade e o professor sente-se recompensando.
Pode-se até ensinar através de histórias em quadrinhos. Geralmente, a leitura de revistinhas (gibis), faz parte dos
hábitos de seus alunos.
Então, em vez de reclamar desse tipo de leitura, use-a em seu proveito para ensinar seus alunos a produzirem melho-
res textos.
Comece colando uma história curta em uma cartolina. Recorte os quadrinhos. Tenha uma delas para cada grupo de
alunos.
Criatividade em Sala de Aula
A seguir, divida a turma em equipes de até quatro alunos. Elas devem colocar sua história em uma seqüência lógica.
Aquele que o fizer primeiro, corretamente, ganha um ponto.
Agora é a hora de escrever. Cada grupo deve produzir um texto inspirado na história formada. Apenas alguns parágra-
fos são suficientes para que o professor possa corrigi-los em sala de aula rapidamente.
Teatro
A parte final do exercício é uma rápida dramatização do texto produzido. Aproveite e faça uma análise do processo de
decisão e criação de cada aluno, as lideranças que surgem, etc.
Cada grupo deve fazer a apresentação – dê notas para aqueles que primeiro conseguirem montar a dramatização, para
os mais naturais, para os que não se desviaram muito do texto original, etc.
1. atenção
2. ortografia
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3. vocabulário
4. seqüência lógica
5. produção de texto
6. expressão oral
7. interpretação de texto
A mesma técnica pode ser usada para ensinar operações matemáticas, hábitos de higiene, profissões e quaisquer ou-
tros conteúdos em que a seqüência lógica se faça presente.
Comece confeccionando as fichas, desenhando em um lado diferentes formatos geométricos e no outro escrevendo
uma palavra, como exemplo:
Fichas
E assim por diante, até que todas as frases tenham sido formadas.
Não se esqueça de ir marcando os pontos conforme eles forem acontecendo e de animar a disputa, avisando aos ou-
tros grupos que alguém já terminou, estimulando uma corrida pelo segundo lugar, etc.
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N ada melhor do que uma atividade lúdica. Numa brincadeira séria, o aluno pode resolver vários problemas de
ortografia.
Vamos auxiliar nossos alunos hoje para que não sintam constrangimento quando escreverem no futuro?
Preparação
Esta atividade é para crianças com mais de sete anos, ou seja, a partir da segunda série.
As principais dificuldades trabalhadas são o vocabulário, o uso do m/n antes de consoantes e também a construção de
frases.
Criatividade em Sala de Aula
Necessita-se apenas de uma ficha para cada palavra trabalhada. O tamanho dela pode ser de meia folha ofício e apre-
sentar uma palavra sem a letra m ou n. Elas serão escritas na cor preta. As fichas devem ser visíveis para todos os alunos
da sala! Sugerimos as palavras: bombom – pomba – bombeiro – campeão – campo – criança – mensagem – companheiro
– berinjela – vento – santo – onda – laranja – cinza.
bo__bom co__panheiro
po__ba beri__jela
bo__beiro ve__to
ca__peão sa__to
ca__po o__da
56 cria__ça lara__ja
me__sagem ci__za
Regras
• Divida a turma em grupos de quatro alunos.
• Cole uma ficha com uma palavra no quadro-negro.
• Marque um ponto para o grupo que primeiro falar a letra que completa a palavra corretamente.
• Também ganha um ponto a equipe que primeiro apresentar um sinônimo correto para a palavra.
• Você deve seguir o mesmo procedimento com as demais palavras. Vence o grupo que alcançar maior número de
pontos.
Agora você deve questionar: “Em frente de quais consoantes usa-se o ‘m’?” Ganha pontos o grupo que primeiro con-
Observações:
Os pontos são marcados no quadro-negro por você, professor. Você pode desenvolver parágrafos e produção de texto
a partir dessas palavras.
A mesma atividade pode ser usada para solucionar outras dificuldades ortográficas.
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E is aqui um exercício para você trabalhar elementos de Matemática e Língua Portuguesa ao
mesmo tempo. Vamos, então, ensinar conjuntos, números e parágrafos?
Preparação
Desenhe em uma folha de papel três grandes círculos representando conjuntos. Tire uma
cópia para cada aluno. A seguir, recorte de revista ou procure na Internet gravuras que possam
ser colocados nos círculos. Você vai precisar de 12 gravuras para quatro alunos.
Procure figuras que possam ser agrupadas de diferentes maneiras, por exemplo: que
Criatividade em Sala de Aula
representem palavras que comecem com determinada letra, gravura de animais, de símbolos,
de esportes, etc.
O jogo
Divida sua turma em grupos de quatro alunos. Cada equipe deve receber 12 gravuras e
quatro folhas com os conjuntos.
Eles devem distribuir todas as figuras nos conjuntos de suas folhas de papel, segundo a
lógica estabelecida pelo educador: em cada conjunto devem conter figuras com determinada característica.
A primeira equipe que realizar a tarefa marca um ponto.
A seguir, cada aluno escreve o nome dos objetos das gravuras. Cada palavra escrita corretamente vale um ponto para
sua equipe.
O passo seguinte é desenvolver uma frase para cada palavra. Corrija as frases e depois peça que eles desenvolvam um
parágrafo para cada conjunto de gravuras.
Multidisciplinaridade também se faz com exemplos simples como esse.
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T rocas de letras, como se escreve? É com S ou Ç? Quantas vezes ouvimos essas interrogações? Quantas idéias são
perdidas com medo do erro de ortografia?
Com uma brincadeira gostosa, podemos tirar o medo de escrever dos nossos alunos fazendo com que expressem suas
idéias sem receio.
Preparação
O material para esse exercício é bastante simples: em uma cartolina, escreva as letras que deseja trabalhar. Em nosso
exemplo, t,d,v,f,p,b (cada letra deve ser escrita em minúscula). As letras devem ficar nas bordas do papel, mais ou menos
Criatividade em Sala de Aula
como se fosse uma roleta. Arranje também uma pequena bola, de plástico, papel, isopor ou o que você tiver à mão.
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O jogo
Além do vocabulário e ortografia, esse exercício irá desenvolver a atenção de seus estudantes.
Comece separando os alunos em grupos de quatro jogadores. Escreva no quadro as mesmas letras que você colocou
no cartaz. Peça a seus alunos que escrevam em seus cadernos três palavras com cada letra (36 palavras no total).
O primeiro grupo que realizar o exercício corretamente ganha um ponto. Espere que todos na sala terminem a tarefa e
passe para segunda fase.
Coloque o cartaz com as letras na lousa. Uma pessoa de cada grupo deve ir ao quadro-negro e escrever uma palavra
com aquela letra. Quem realizar a tarefa primeiro ganha um ponto. Mude o aluno que joga a bola e continue a brincadei-
Adapte
O professor pode aproveitar a sugestão para trabalhar operações matemáticas, verbos, corpo humano, vocabulário em
Inglês. O que importa é a sua realidade, necessidade e criatividade.
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Regras
1. Divida a turma em grupos de quatro componentes.
2. Distribua para cada componente do grupo um conjunto de nove figuras geométricas da mesma cor.
3. As fichas devem ficar sobre as mesas dos grupos e viradas para cima.
4. Determine a ordem em que as fichas devem ser colocadas sobre a mesa. Por exemplo: uma ficha amarela, uma ficha
verde, duas fichas vermelhas, uma ficha branca e duas fichas azuis.
5. Cada vez que o grupo formar uma frase com seqüência lógica usando as fichas, depois de corrigida pelo professor,
recebe um ponto. A frase deve ser escrita no quadro-negro.
6. Vence o grupo que, ao final da atividade, conquistar maior número de pontos.
7. Individualmente, os alunos devem copiar as frases da lousa.
8. Cada aluno escolhe duas das frases copiadas e desenvolve um parágrafo com cada uma.
Dicas
Essa sugestão pode ser usada também com as Línguas Espanhola ou Inglesa, e com conteúdos de Matemática, Histó-
66 ria, Geografia, Religião, Ciências.
Como confeccionar o material:
1. Quadrados
Quantidade: 9 quadrados.
Tamanho: a critério do professor.
Cores: 2 quadrados amarelos, 2 azuis, 1 branco, 2 verdes, 2 vermelhos. Em cada um deles deve estar escrita uma das
seguintes palavras:
LÚCIA – TEM – UMA – BLUSA – BRANCA – E – UMA – SAIA – VERMELHA
3. Triângulos
Quantidade: 9 triângulos.
Tamanho: a critério do professor.
Cores: 2 triângulos amarelo, 2 azuis, 1 branco, 2 verdes, 2 vermelhos. Em cada um deles deve estar escrita uma das
seguintes palavras:
PEDRO – É – UM – MENINO – ESTUDIOSO – E – GOSTA – DE – BRINCAR
4. Círculos
Quantidade: 9 círculos.
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Tamanho: a critério do professor.
Cores: 2 círculos amarelos, 2 azuis, 1 branco, 2 verdes, 2 vermelhos. Em cada um deles devem estar escrita uma das
seguintes palavras:
MARTA – É – VENDEDORA – DE – FLORES – NO – CENTRO – DA – CIDADE
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estudo, por exemplo. Também pode ser formado por operações matemáticas, por uma oração ou por uma música. O im-
portante é apresentar o conteúdo de uma forma atrativa para o aluno.
É necessário que o quebra-cabeça seja dividido em um número igual de partes.
Colocando em ação
Divida sua turma em grupos de até quatro jogadores e distribua um quebra-cabeça para cada. Ganha um ponto o gru-
po que montar o quebra-cabeça primeiro. Aí começam as outras etapas, as quais envolvem o conteúdo a ser estudado. Em
nosso exemplo, Língua Portuguesa:
1. Pedir aos alunos para copiarem o nome dos animais do quebra-cabeça em seus cadernos.
2. A seguir, eles escrevem com a letra inicial de cada animal um nome de uma pessoa e de um objeto.
3. Após a correção, o grupo que primeiro realizar a tarefa corretamente ganha um ponto.
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A partir daí, os alunos continuam em seus grupos, mas a tarefa é feita individualmente:
1. Peça que eles escrevam uma frase com cada trio de palavras (nome do animal, nome da pessoa e nome do objeto).
2. O professor recolhe as frases dos alunos e escolhe três delas de acordo com critérios anunciados em classe. Criati-
vidade e gramática, podem ser requisitos para o julgamento. “Ana vê uma aranha no armário”, por exemplo, é uma
frase correta, mas menos criativa que “Carlota dá um ‘cavalo-de-pau’ com seu carro”. Mas essa segunda levanta
dúvidas. Tecnicamente, o aluno usou a palavra “cavalo”, mas em outro sentido. Cabe ao professor decidir se isso é
válido ou não. Por via das dúvidas, evite animais cujos nomes tenham outro sentido. Burro, anta, por exemplo.
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P ara estimular o interesse dos alunos sobre análise sintática, o professor pode utilizar este “jogo da memória aprimo-
rado” feito de orações. No exemplo, há orações com predicado verbal. A partir daí, podem ser criados vários jogos,
introduzindo frases que contenham outros elementos que estão sendo trabalhados no momento, como predicados nomi-
nais, verbos de ligação e predicativos do sujeito, entre outros.
Preparando o material
Primeiro o professor irá precisar de várias cartelas, que podem ser feitas em cartolina ou impressas no computador.
Cada uma delas deve medir 10 cm x 15 cm ou ocupar uma folha de papel normal. Se impressas, devem conter orações
Criatividade em Sala de Aula
simples como:
As fichas devem ser feitas em pedaços menores de papel, cada uma contendo uma das seguintes expressões:
a menina sujeito simples a Adjunto adnominal menina
Núcleo do correu ontem Predicado correu Núcleo do predicado
sujeito simples verbal verbal
ontem Adjunto adverbial João Sujeito simples comprou uma bola
de tempo
Predicado verbal uma bola Objeto direto Paulo e Pedro Sujeito composto
74 doaram uma casa Predicado verbal doaram Núcleo do predicado uma casa
ao orfanato verbal
Objeto direto ao orfanato Objeto indireto
O exercício
Divida seus alunos em equipes de três a cinco pessoas. Cada grupo recebe uma cartela, que deve ficar visível a todos,
e 30 fichas que devem ser colocadas com a face para baixo e embaralhadas. A cada jogada (controlada pelo educador) o
aluno vira duas fichas tentando formar um par. Se não conseguir, repõe as fichas no mesmo lugar. Caso tenha êxito, pega
as duas para si. Vence quem conquistar o maior número de pares.
A partir daí o professor pode programar vários exercícios como:
• Análise das palavras do jogo morfologicamente e associações da análise à função sintática delas.
Dicas
A mesma atividade pode ser usada em operações matemáticas, tradução de palavras e expressões para o Inglês ou
para o Espanhol, estados e capitais, acontecimentos históricos e datas, problemas de Química e de Física, etc.
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A qui está um exercício criativo para tornar suas aulas atraentes. Aproveite.
Essa atividade pode ser feita com alunos a partir de nove anos e os ajuda a superar dificuldades com ortografia,
vocabulário e verbos.
Preparação
Prepare uma roleta de cartolina na forma de um disco de telefone. Recorte, divida-o em dez partes e, em cada uma,
coloque um número de zero a nove. A seguir, recorte outro disco de igual tamanho. Nesse segundo disco faça dois gran-
des orifícios nas extremidades, de maneira que, quando esse disco for colocado sobre o primeiro, dois números fiquem
Criatividade em Sala de Aula
expostos.
Prenda as duas rodelas com uma tachinha ou percevejo.
A seguir, faça aproximadamente 40 fichas contendo em um lado um número de zero a nove e de outro o tempo, a
pessoa e o modo verbal.
A atividade
Separe sua turma em pequenos grupos. Escolha um aluno de cada equipe para rodar o disco do telefone. Cada aluno
“disca” três números. Ao mover um orifício para seu número escolhido, observe o número que aparece no outro orifício e
retire uma ficha correspondente.
Por exemplo, o aluno escolhe “sete” e o número revelado é “um”. Pegue uma ficha com o número um.
Dite, para todos os alunos, as fichas retiradas. A seguir, dite um verbo qualquer e peça para os alunos que o coloquem
no tempo, modo e pessoa verbal sorteados. O primeiro grupo que responder corretamente marca um ponto. Depois de
determinado número de rodadas, defina o grupo vencedor, escolha cinco verbos conjugados e solicite que os alunos escre-
vam uma frase com eles.
Não se esqueça de adaptar o exercício à sua realidade. Para Matemática, por exemplo, o desafio pode ser criar uma
operação que faça com que o número escolhido resulte em um número previamente definido.
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ajudam o aluno a fazer a diferença do som e de grafia das palavras. O professor prepara fichas com ilustrações (quando
possível) dos “objetos” cujos nomes costumam ser confundidos com a ortografia correta.
A atividade a seguir pode ser aplicada a partir da segunda série do ensino fundamental. Trabalha o vocabulário e as
dificuldades ortográficas em geral.
Você vai precisar de 30 fichas para cada grupo, com palavras parecidas entre si. Conforme sua disciplina, você pode
usar palavras em línguas estrangeiras, fórmulas químicas, etc.
Seguem alguns exemplos de palavras:
Fichas do jogo
bico pico
bata pata
bula pula
bela pela
bingo pingo
bote pote
80 bode pode
teve deve
tia dia
tente dente
toma doma
tona dona
arte arde
doque toque
Alda alta
Regras
1. Divida a turma em equipes de quatro alunos.
3. Entregue 25 fichas pequenas também. Elas devem ser bem embaralhadas antes.
4. Os estudantes devem colocá-las com nome de animal masculino nas respectivas colunas.
5. Pôr o nome dos respectivos animais femininos na coluna ao lado. Se quiser, você pode determinar um tempo
84 certo para que cumpram essa fase do exercício.
6. Vence a primeira etapa o grupo que tiver o maior número de pares corretos.
7. Cada componente do grupo deve copiar, no caderno, o nome dos pares e completar os que faltam.
9. Cada time deve escrever uma frase com cada par de animais.
10. Vence a terceira etapa o grupo que primeiro realizar a tarefa, obedecendo a critérios preestabelecidos pelo
professor. Nada de escrever 20 vezes o nome de um par de animais seguidos de “foram passear”. Deixe bem
claro: falta de criatividade e erros de português podem desclassificar o grupo naquela fase.
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