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09 59 33 II A Cidadania em T. H. Marshall PDF
09 59 33 II A Cidadania em T. H. Marshall PDF
MARSHALL
RESUMO
O que não se pode esquecer, e que T. H. Marshall não revela, é que este padrão
de acumulação capitalista serviu mais para satisfazer as necessidades do capital do que
das camadas populares, graças, segundo Borón, a sua natureza "estadocêntrica" e sua
diligência responsável na gestão dos interesses capitalistas.
Penso que a cidadania defendida pela social democracia, e tão bem esclarecida
por T. H. Marshall, não serve de referência àqueles que "ainda" pretendem romper com
os limites burgueses de concepção da realidade e organização da sociedade. A cidadania,
restrita aos limites liberais, permanece carregada das contradições que caracterizam o
sistema capitalista. Se mantivermos o objetivo de formação da cidadania para a educação
é preciso urgentemente explicitar o conceito de cidadania que pretendemos. Uma nova
concepção de cidadania para ser construída necessita superar a cidadania liberal como
aparência, que funciona como dissimulação das contradições e preservação da ordem
capitalista.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
BORÓN, Atilio. A sociedade civil depois do dilúvio neoliberal. In: SADER, Emir;
GENTILI, Pablo (org.) Pós-Neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático.
3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. p.63-118.
FERREIRA, Nilda Teves. Cidadania: uma questão para a educação. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1993.
WARDE, Miriam Jorge. Liberalismo e educação. São Paulo, 1984. Tese (Doutorado em
Educação - Filosofia) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.