Você está na página 1de 13

ACADÊMICO: DEIVISON SOUTO DINÍZIO

PROFESSOR: Dr. DANILO RIBEIRO GUERRA

OSTEOLOGIA
ACADÊMICO: DEIVISON SOUTO DINÍZIO
PROFESSOR: Dr. DANILO RIBEIRO GUERRA
 O esqueleto humano é um endoesqueleto e é uma estrutura capaz de crescer.
 Desempenha importantes funções: suporte, proteção, movimento, estoque de
minerais, hemopoiese (formação de células do sangue).

CRÂNIO

 O crânio tem um conjunto de 22 ossos, excluindo-se os ossículos da audição.


 Neurocrânio: oito ossos (temporal e parietal – pares; frontal, esfenóide, etmóide e
occiptal – ímpares).
 Viscerocrânio, esplanctocrânio ou esqueleto da face: 14 ossos (nasal, palatino,
lacrimal, zigomático, concha nasal inferior, maxila – pares; vômer e mandíbula –
ímpares).
 Estudo do crânio:
Sutura frontonasal
Sutura internasal
Sutura intermaxilar
Sutura lambdóidea.
Órbita
Abertura piriforme – abertura óssea anterior da cavidade nasal.
Coanas – abertura posterior da cavidade nasal.
Sutura frontozigomática.
Sutura frontomaxilar
Sutura zigomaticomaxilar
Sutura esfenozigomática
Sutura esfenofrontal
Sutura nasomaxilar
Sutura temporozigomática
Sutura coronária.
Sutura escamosa
Sutura parietomastóidea
Sutura occiptomastóidea
Sutura esfenoparietal
Bregma – encontro das suturas sagital e coronal.
Lâmbda – encontro das suturas sagital e lambdóidea.
ACADÊMICO: DEIVISON SOUTO DINÍZIO
PROFESSOR: Dr. DANILO RIBEIRO GUERRA
Sutura palatina mediana
Sutura palatina transversa
Sutura frontal ou metópica
Fontanelas ou fontículas: anterior ou bregma; posterior ou lambda; anterolateral
ou ptério; postero-lateral ou astério.
1. Relevância das fontanelas: maleabilidade (passagem pelo canal vaginal no
parto); crescimento ósseo;
2. Fontanela abaulada: pode ser provocada pela hidrocefalia (acúmulo de liquido
cefalorraquidiano) e pressão intracraniana alta.
3. Fontanela baixa: pode ser provocada pela pressão intracraniana baixa e grau de
hidratação baixo.
Tecido ósseo compacto: lâmina externa e lâmina interna.
Tecido ósseo esponjoso: díploe.
Cavidades que contém ar: seios frontal, esfenoidal, maxilar e células etmoidais.
1. Sinusite: inflamação ou obstrução por secreção dos seios.
Ossos pneumáticos: tem como finalidade a ressonância e a leveza da caixa
craniana.
A base é dividida em fossas cranianas:
1. Para dividir a fossa craniana anterior ou frontoesfenoetmoidal da fossa
craniana média ou esfenotemporal cria-se uma linha imaginária que passa
pela margem posterior da asa menor do esfenóide, processo clinóide anterior
e sulco pré quiasmático.
2. Para dividir a fossa craniana média ou esfenotemporal da fossa craniana
posterior ou esfenoocciptotemporal cria-se uma linha imaginária que passa
pela margem superior da porção petrosa do temporal, dorso da sela turca.

OBSERVAÇÕES:

Conchas nasais médias e superiores – pertencem ao etmóide, enquanto as


conchas nasais inferiores são ossos independentes.
Pontos antropométricos ou craniométricos: gnátio, gônio, glabela, vértice, násio,
bregma, ptério, astério.
Etmóide (lâmina perpendicular do etmóide) + vômer (parte cuneiforme do
vômer) + cartilagem septal formam o septo nasal.
ACADÊMICO: DEIVISON SOUTO DINÍZIO
PROFESSOR: Dr. DANILO RIBEIRO GUERRA
Processo zigomático do osso temporal + processo temporal do osso zigomático
formam o arco zigomático.
Giros – circunvoluções do encéfalo
Aneurisma – má formação de um vaso.
Protuberância – projeção óssea para fixação de músculos.
Sutura lambdóidea + sutura parietomastóidea + sutura occiptomastóidea formam
o ASTÉRIO.
PTÉRIO – formado no local de encontro dos ossos parietal, esfenóide (asa
maior), temporal e frontal.
Variações: osso interparietal e ossos suturais, quando estes ossos aparecem
forma-se a sutura occiptotransversa.
Meninges – reveste o sistema nervoso central: dura-márter, aracnóide e pia-
máter.
Corte da glabela ao ínio: separa a calota, abóbada ou calvária craniana da base
craniana.
Encéfalo + Medula espinhal formam o sistema nervoso central.
Os nervos ópticos cruzam-se formando o quiasma óptico no sulco pré-
quiasmático, neste ocorre a tradução, que é a transformação de sinal luminoso
em sinal elétrico que vai para o lóbulo occiptal onde será interpretado.

Telencéfalo
Cérebro
Diencéfalo
Mesencéfalo
Encéfalo
Tronco cerebral Ponte
Bulbo
Cerebelo

Foice cerebral – dura-máter se projeta entre o telencéfalo e fixa-se na crista


frontal e etmoidal e posteriormente na protuberância occiptal interna.
Lóbulos cerebrais – frontal, temporal, parietal, occiptal, e ínsula (interno).
Cerebelo – fica acima da fossa cerebelar.
ACADÊMICO: DEIVISON SOUTO DINÍZIO
PROFESSOR: Dr. DANILO RIBEIRO GUERRA
Tenda do cerebelo – serve para sustentar os lóbulos e evita que todo o peso deles
caia sobre o cerebelo e esta fixa-se na margem superior da parte petrosa e nos
processos clinóides posteriores e na protuberância occiptal interna.
Foice cerebelar – fixa-se à crista occiptal interna e a tenda do cerebelo.
Seio da dura-máter – serve para drenagem do sangue venoso em direção a veia
jugular interna.
Nervos cranianos

Nervo Nome Estruturas pelas Função


quais passa
I Olfatório Forames crivosos do Olfato
Etmóide
II Óptico Canal óptico Visão
III Óculo-motor Fissura Orbital Superior Parte do movimento ocular
IV Troclear Fissura Orbital Superior Parte do movimento ocular
V Trigêmeo Fissura Orbital Superior 1º ramo: visão
(ramo oftálmico) 2º e 3º ramo: Sensibilidade da face,
Forame Redondo (ramo dentes e língua; Controle dos
maxilar) músculos mastigadores
Forame Oval (ramo
mandibular)
VI Abducente Fissura Orbital Superior Abdução ocular
VII Facial Forame estilomastóideo Inervação de alguns músculos faciais,
além da glândula submandibular e
sublingual
VIII Vestíbulo Meato acústico interno Vestíbulo relacionado ao equilíbrio e
coclear coclear relacionado à audição.
IX Glossofaríngeo Forame Jugular Inervação da glândula parótida
X Vago Forame Jugular Maior Nervo. Inervação de vísceras
torácicas e abdominais
XI Acessório Forame Jugular Auxilia o nervo vago; inerva o
músculo esternocleidomastóideo e
trapézio.
XII Hipoglosso Canal do Hipoglosso Inervação da língua

Estudo dos ossos isolados:

 FRONTAL
Faces: anterior ou externa; posterior ou interna; orbital; temporal.
Margens: parietal; supra-orbital; lateral.
Túber frontal.
Incisura ou forame supra-orbital – passa o nervo supra-orbital.
ACADÊMICO: DEIVISON SOUTO DINÍZIO
PROFESSOR: Dr. DANILO RIBEIRO GUERRA
Espinha ou fóvea troclear – pode ou não aparecer.
Arcos superciliares.
Forame cego.
Glabela
Seio frontal
Incisura etmoidal
Espinha nasal
Fossa da glândula lacrimal.
Processo zigomático do frontal
Impressões digitadas dos giros.
Crista frontal
O osso frontal articula-se com 12 ossos: esfenóide, etmóide, parietais (2), nasais
(2), maxilares (2), lacrimais (2) e zigomáticos (2).

 OCCIPTAL
Margens: lambdóidea e mastóidea.
Faces: escamosa (interna e externa), lateral direita e esquerda (interna e externa),
basilar (interna e externa).
Tubérculo faríngeo – localiza-se na face externa da parte basilar do occiptal.
Fossa condilar.
Canal condilar – passa veia emissária.
Canal do hipoglosso – passa o décimo segundo par de nervos cranianos.
Tubérculo jugular
Processo jugular.
Sulco do seio sigmóide
Côndilos occiptais – articulam-se com a 1ª vértebra cervical (ATLAS).
Crista occiptal interna e externa.
Tenda cerebelar – fixa-se na protuberância occiptal interna, dorso da sela turca e
margem superior da parte petrosa do temporal.
Fossas occiptais superiores ou cerebrais.
Fossa occiptais inferiores ou cerebelares.
Eminência cruciforme – divide a parte interna em quatro fossas
ACADÊMICO: DEIVISON SOUTO DINÍZIO
PROFESSOR: Dr. DANILO RIBEIRO GUERRA
Linha nucal suprema, superior e inferior.

 TEMPORAL
Faces: externa e interna.
Margens: parietal, occiptal, esfenoidal.
Divide-se em 4 porções: escamosa, petrosa, mastóidea e timpânica.
Incisura parietal
Sulco da artéria temporal média.
Crista supramastóidea
Poro do meato acústico externo.
Espinha suprameática.
Fovéola suprameática.
Tubérculo articular juntamente com a fossa mandibular e o côndilo da
mandíbula formam a ATM (articulação temporo-mandibular).
Região petrosa: face anterior ou superior, posterior, inferior e lateral.
Incisura mastóidea.
Fissura tímpano-mastóidea.
Fissura petro-timpânica.
Processo estilóide – fixa-se aí os músculos estiloglosso e estilo-hióide e o
ligamento estilo mandibular.
Bainha do processo estilóide
Forame mastóide – passa veia emissária.
Eminência arqueada.
Canais semicirculares – anterior (plano sagital, sendo que é este que provoca a
eminência arqueada), posterior (plano coronal), lateral (plano transversal).
Responsável pelo equilíbrio.
Fossa subarqueada
Processo intrajugular.
Sulco do seio petroso superior.
Abertura externa do arqueduto do vestíbulo.
Ápice da porção petrosa.
Fossa jugular.
ACADÊMICO: DEIVISON SOUTO DINÍZIO
PROFESSOR: Dr. DANILO RIBEIRO GUERRA
Processo zigomático.
Processo mastóideo – fixa-se o músculo esternocleidomastóideo.
Forame estilomastóideo – passa por aí o sétimo par de nervos cranianos (nervo
facial).
Abertura externa e interna do canal carótico.
Fóssula petrosa.
O osso temporal articula-se com 5 ossos: occiptal, parietal, zigomático,
esfenóide e mandíbula.

 PARIETAL
Margens: frontal ou coronal, occiptal, escamosa, sagital.
Ângulos: frontal, esfenoidal, occiptal e mastóideo.
Faces: externa e interna.
Forame parietal
Sulco do seio sigmóide
Túber parietal
Linhas temporais superior e inferior
Fovéolas granulares
Sulco da artéria meníngea média.

 ESFENÓIDE
Faces: temporal, orbital, maxilar e cerebral.
Margens: zigomática, frontal, parietal e escamosa.
Asa menor do esfenóide.
Asa maior do esfenóide
Corpo do esfenóide
Processo pterigóideo
Crista infratemporal
Crista esfenoidal
Canal pterigóideo – nervo pterigóideo.
Forame redondo
Incisura pterigóidea.
Hámulo pterigóideo – ponta da lâmina medial do processo pterigóideo.
ACADÊMICO: DEIVISON SOUTO DINÍZIO
PROFESSOR: Dr. DANILO RIBEIRO GUERRA
Espinha do esfenóide
Canal óptico – passa artéria oftálmica.
Fissura orbital superior – passa veia oftálmica superior.
Dorso da sela
Sulco carótico
Língula esfenoidal
Forame espinhoso – artéria meníngea média.
Fossa hipofisária
Processos clinóides anteriores, médios e posteriores.
Sela turca ou túrsica.
Seio esfenoidal
Processo vaginal – situado de cada lado do rostro esfenoidal
Forame oval
Fossa pterigóidea
Fossa escafóidea
Lâmina pterigóidea lateral e medial.

 ETMÓIDE
Crista galli ou etmoidal.
Forames olfatórios ou crivosos ou cribriformes.
Asa da crista de galli.
Lâmina crivosa ou cribriforme.
Lâmina orbital ou papirácea
Células etmoidais.
Lâmina perpendicular.
O osso etmóide articula-se com 13 ossos: frontal, esfenóide, nasais, lacrimais,
maxilares, palatinos, conchas nasais inferiores e vômer.

 MAXILA
Faces: orbital, anterior, nasal, infratemporal, palatina.
Margens: infra-orbital, lacrimal.
Sutura intermaxilar.
ACADÊMICO: DEIVISON SOUTO DINÍZIO
PROFESSOR: Dr. DANILO RIBEIRO GUERRA
Espinha nasal anterior.
Forame infraorbital – passa nervo infraorbital.
Processo zigomático da maxila.
Eminências alveolares
Fossa canina
Tuberosidade da maxila
Sulco infraorbital
Crista conchal
Processo palatino
Processo frontal
Processo alveolar
Crista nasal
Crista lacrimal anterior ou dácrio.
A maxila articula-se com 9 ossos: frontal, etmóide, nasal, zigomático, concha
nasal inferior, lacrimal, palatino, vômer e maxila do lado oposto.

 PALATINO
Faces: nasal, palatina, medial e lateral.
Processo orbital.
Processo piramidal.
Processo esfenoidal.
Crista conchal
Lâmina horizontal.
Lâmina perpendicular.
Sutura palatina mediana.
Sutura palatina transversa
Forames palatinos maior e menor.
Espinha nasal posterior.
O osso palatino articula-se com 6 ossos: esfenóide, palatino do lado oposto,
concha nasal inferior, vômer, esfenóide, maxila.

 ZIGOMÁTICO
Faces: lateral, orbital e temporal ou interna.
ACADÊMICO: DEIVISON SOUTO DINÍZIO
PROFESSOR: Dr. DANILO RIBEIRO GUERRA
Processo frontal do zigomático.
Processo temporal do zigomático.
Forame zigomáticofacial.
Forame zigomático-orbital.
Margem infraorbital.

 VÔMER
O osso vômer articula-se com 6 ossos: esfenóide, etmóide, maxilares (2),
palatinos (2).
Asa do vômer.
Crista coanal do vômer.
Parte cuneiforme do vômer – participa do septo nasal.

 LACRIMAL
Crista lacrimal posterior
A crista lacrimal anterior ou dácrio localiza-se no processo frontal da maxila.
Fossa do saco lacrimal.
O osso lacrimal articula-se com 4 ossos: maxila, etmóide, concha nasal inferior e
frontal.

 MANDÍBULA
Base
Corpo
Ramo
Bordas do corpo: inferior e superior
Bordas do ramo: inferior, superior, posterior e anterior.
Faces do corpo: interna e externa.
Faces do ramo: lateral e medial.
Ângulo ou gônio.
Processo coronóide – fixa-se músculo temporal (músculo da mastigação).
Processo condilar
Incisura da mandíbula.
Côndilo da mandíbula ou cabeça da mandíbula.
ACADÊMICO: DEIVISON SOUTO DINÍZIO
PROFESSOR: Dr. DANILO RIBEIRO GUERRA
Fóvea pterigóidea – músculo pterigóideo lateral (músculo da mastigação.
Tuberosidade masseterica – fixa o músculo masseter, estende-se desde o osso
zigomático (arco zigomático) à tuberosidade. Esse músculo tem como função
auxiliar no fechamento da boca (músculo da mastigação)
Protuberância mentual ou mental.
Forame mentual ou mental – passa artéria mentual e nervos mentuais.
Arco alveolar
Processo alveolar
Forame da mandíbula – passa nervo alveolar inferior.
Língula da mandíbula – fixa-se o ligamento esfeno-mandibular.
Sulco milo-hioideo
Tuberosidade pterigóidea – músculo pterigóideo medial (músculo da
mastigação).
Toro da mandíbula.
Linha milo-hióidea – músculo milo-hióideo.
Fóvea submandibular – glândula submandibular
Fóvea sublingual – glândula sublingual
Fossa digástrica – músculo digástrico (ventre anterior)
Linha oblíqua – músculo depressor do lábio inferior
Processo geniano.
Até o segundo ano a mandíbula é separada pela sínfise mandibular.
O osso mandíbula articula-se com os dois temporais.

 CONCHA NASAL INFERIOR


Articula-se com 4 ossos: etmóide, maxila, palatino e lacrimal.

 OSSOS DA ÓRBITA
Sete ossos formam a órbita: esfenóide, frontal, palatino, lacrimal, zigomático,
maxila, etmóide.
Teto: asa menor do esfenóide e parte orbital do frontal.
Lateral: face orbital do zigomático, asa maior do esfenóide.
Soalho ou assoalho: face orbital da maxila, face orbital do zigomático, processo
orbital do palatino.
ACADÊMICO: DEIVISON SOUTO DINÍZIO
PROFESSOR: Dr. DANILO RIBEIRO GUERRA
Medial: lacrimal e face orbital do etmóide.

 OBSERVAÇÕES:
AVC (acidente vascular cerebral – telencéfalo + diencéfalo) – pode ser de dois
tipos: hemorrágico, no qual há rompimento de vaso e isquêmico, no qual há
obstrução de vaso.
AVE (acidente vascular encefálico) – termo mais generalizado, correspondendo
a todo o encéfalo.

Você também pode gostar