SÍNTESE

AÇÃO – ECONOMIA A 10.º ANO

Adelino Teixeira
Rita Pereira Gomes

Unidade 6

• A atividade económica gera rendimentos que são distribuídos
por todos os agentes participantes, sendo cada interveniente
remunerado de acordo com a sua participação.
• Os rendimentos são os fluxos gerados na atividade económica
através da utilização dos fatores produtivos e que posterior-
mente são distribuídos pelos agentes intervenientes.
• A forma como os rendimentos são distribuídos pelos vários
agentes que contribuíram para a produção de um país de-
signa-se por repartição dos rendimentos.
• A repartição dos rendimentos pode ser funcional ou pessoal.
A repartição funcional ocorre de acordo com o papel desem-
penhado por cada agente interveniente e a repartição
pessoal revela a composição dos rendimentos dos diversos
agregados familiares da população.
• Os rendimentos primários incluem os salários, as rendas, os
juros e os lucros. Os rendimentos secundários são gerados
através da intervenção do Estado, surgindo sob a forma de
prestações sociais.
• Os rendimentos do fator trabalho são os salários e os rendi-
mentos do fator capital podem ser: rendas, juros ou lucros.
• O salário pode ser ilíquido (ou bruto) ou líquido, conforme se
calcula antes ou depois de se descontarem os impostos e con-
tribuições sociais. Por outro lado, é nominal quando repre-
senta a quantidade de moeda recebida pelo trabalho prestado
e é real se deduz o efeito da inflação ao salário nominal.
• As rendas representam a remuneração pela cedência tempo-
rária de bens imóveis, os juros são a remuneração pela cedên-
cia temporária de moeda e os lucros remuneram os capitais
investidos nas unidades de produção. Os lucros também
podem ser brutos ou líquidos conforme incluem, ou não, os
encargos com a reposição do capital fixo.
• Os principais indicadores usados na análise das disparidades
da repartição dos rendimentos são o leque salarial, a curva
de Lorenz e o rendimento per capita, que medem, respetiva-
mente, a relação entre os salários máximo e mínimo, o grau de
concentração dos rendimentos das famílias e o nível médio do
rendimento de uma população.
• A repartição primária do rendimento ocorre, espontanea-
mente, de acordo a participação de cada agente na atividade,
gerando desigualdades que o Estado procura corrigir através
de um conjunto de operações, a chamada redistribuição do
rendimento. A intervenção estatal faz-se através da reparti-
ção secundária, pela qual são cobrados impostos e contribui-
ções sociais a quem obtém rendimentos, para se entregarem
prestações sociais a quem necessita.
• Os impostos são as prestações pecuniárias que são cobradas
aos cidadãos em determinadas situações previstas por lei.
Os impostos podem ser diretos ou indiretos, conforme inci-
dem sobre o rendimento e o património ou incidem sobre a
utilização do rendimento.
• As transferências sociais são as prestações de âmbito social
que o Estado entrega aos cidadãos com o objetivo de atenuar
as desigualdades que resultam da repartição primária do
rendimento. Estas transferências podem ser internas, se são
entregues pelo Estado português, ou externas, se são prove-
nientes de outros países.
• O rendimento pessoal disponível dos particulares é o con-
junto dos rendimentos primários e secundários recebidos por
cada indivíduo, depois de deduzidos os descontos obrigató-
rios por si efetuados.