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47Eneagrama

Lá fora, é um sucesso

Por aqui, o Eneagrama ainda é pouco utilizado. Mas nos Estados Unidos empresas como 3M, IBM, Sony,
Motorola, Disney e DuPont já testaram e aprovaram a ferramenta. "Ela pode ser aplicada em programas de
desenvolvimento gerencial e de liderança, construçăo de equipes, gestăo de conflitos e de clima
organizacional, além de facilitar a implantaçăo de programas para gerir pessoas", diz o consultor Urânio Paes
Júnior, que comanda a UP9 Desenvolvimento Humano, em Săo Paulo, e é diretor da Associaçăo Internacional
de Eneagrama, que existe há dez anos e congrega 21 países.

Figolli tem a personalidade do tipo 5 e Sônia, do tipo 1. Para descobrir a sua, entre no site da VOCĘ S/A (www.
vocesa.com.br) e faça o teste. Vale lembrar que workshops e treinamentos văo ajudá-lo năo só a entender
como a ferramenta funciona, mas também a utilizá-la no dia-a-dia. Uma boa olhada na descriçăo dos tipos de
personalidade, a seguir, já dá uma pista sobre o assunto. Vocę pode até se identificar com mais de um,
principalmente em determinadas situaçőes. Mas quem entende do assunto diz que sempre existe um tipo
predominante. "Mesmo que duas pessoas tenham reações parecidas ao mesmo fato, elas agem por motivos
diferentes, determinadas pelo seu tipo", afirma o administrador de empresas Nelson Mariz de Lyra, que deu
aulas sobre Eneagrama no Programa de MBA Varejo da USP de 1999 a 2001.

INSTINTOS E OU SUBTIPOS

Instinto de Preservação:
É o instinto relacionado com a sobrevivência, seja ela biológica ou do próprio ego.

Instinto Sexual:
Como algumas pessoas querem maior contato físico, como com nossos pais e irmãos. Este contato físico está
relacionado com o Instinto Sexual, que no casal evolui também de forma genital.

Instinto Social:
O Ser humano é um gregário, ou seja, vive em comunidade. Buscamos pertencer a algo, ou, ainda,
necessitamos de uma necessidade grupal.
Pela não satisfação ou excesso de estímulo, um destes três instintos, predomina em nosso padrão de
comportamento.

Qual é o seu tipo? Como encontrar seu tipo no eneagrama se, para identificá-lo, é preciso já se conhecer?
Reunimos as características-chave que definem cada um dos perfis para você conseguir se encaixar nesse
complexo sistema. Vale lembrar que todo mundo tem um pouco de cada um dos tipos, mas há um que melhor
representa sua essência. Vale como exercício de autoconhecimento.
Raiva: Indignação. Sentimento de cólera, de repulsa ante uma ação vergonhosa, injuriosa,
injusta.
Ira: Raiva contra alguém. Desejo de vingança.
Cólera: Impulso violento, ira, irritação forte.
Ódio: Rancor profundo e duradouro que se sente por alguém. Aversão, antipatia.

Indignação por as coisas não serem como “deveriam” ser.

A Raiva quando vício emocional invalida as sensações, exigindo o que é “certo” em


detrimento do que realmente se quer.

Tipo 1 - O Perfeccionista
Vício Emocional = Raiva
CARACTERÍSTICAS-CHAVE | Perfeccionista, organizado, exigente (também consigo), ético, justo.
Melhor é possível

Características Positivas Características Negativas


Disciplinados Intransigentes
Objetivos Rígidos, intolerantes
Determinados Exageradamente exigentes
Comprometidos Tensos

As pessoas que adotaram o Tipo 1 são centradas na ação, têm um senso prático exigente, que dá prioridade às
tarefas a serem realizadas. O vício emocional é a Raiva, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude
esforçada e auto-imagem virtuosa – Eu estou fazendo a minha parte.

O nome Perfeccionista vem do alto nível de exigência, que as faz ser conhecidas como "cri-cris". Se isso tem
que ser feito, não interessa se você gosta ou não, tem que ser feito...

As pessoas desse tipo precisam dar o melhor delas para serem aceitas. Elas se prendem ao certo ou errado,
pautando o comportamento das outras pessoas por seus próprios conceitos de justiça. Parecem autoritárias
por serem reprovadoras e rígidas, seguindo regulamentos. Costumam ser eficazes no que se propõem a fazer.
Raramente perdem o autocontrole ou violam normas sociais. São pessoas de muito trabalho e pouca diversão.
A natureza de sua ira está no ressentimento: como quer que tudo seja correto – e nem sempre as coisas são –,
se ressente de não poder fazer nada para mudar isso.

O perfeccionista é organizado, disciplinado e responsável. Quando entra num grande projeto, planeja passo a
passo todos os procedimentos, cronogramas e responsabilidades de cada membro da equipe. A qualidade de
seu trabalho é indiscutível. No entanto, às vezes, ele se perde em detalhes e tende a se fixar em conceitos
preestabelecidos porque năo lida bem com a possibilidade de cometer erros.

Desafio: todo perfeccionista precisa aprender a controlar o crítico que mora dentro dele.

A principal conseqüência negativa:


Dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas duras e
intransigentes, apegadas à dicotomia do certo-errado, justo-injusto, adequado-inadequado, acreditando que o
esforço as faz merecedoras. Se todos fossem como eu, não teríamos de passar por isso...

Nas empresas:
Encontramos o Tipo 1 normalmente ligado a uma área em que seu esforço possa ser mensurado.
Contabilidade, financeiro, organização e métodos são algumas das áreas comuns. Seu senso prático é muito
útil nas situações em que os temas principais são a organização e a realização. Mas em sua compulsão, serão
poucos aqueles que se adaptarão ao seu alto nível de exigência. Os detalhes tornam-se desproporcionais. É
obvio que isto não está bom; se você se esforçasse mais, entenderia que bom é inimigo de ótimo.

Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 1 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não
o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Raiva) e o contato
consigo mesmos por meio da virtude da Serenidade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a
partir de si mesmos, não mais por meio do certo-errado, permitindo uma integração maior de seus
sentimentos, pensamentos e ações.

PARA VIVER MELHOR VOCÊ PRECISA | Aceitar que todos têm imperfeições e existem várias formas certas de
ser.

Exemplos de Tipo 1: Lilian Witte Fibe, Luiz Carlos Prates.


Orgulho: Conceito muito elevado que alguém faz de si mesmo; altivez, brio. Amor-próprio
exagerado. Empáfia, soberba.
Soberba: Altura de coisa que está superior a outra. Orgulho excessivo; altivez, arrogância.

Afirmação de si. Eu sei, eu sou, eu faço.


Cegueira quanto às dificuldades e deficiências.
Auto-imagem engrandecida.
O Orgulho gera uma cegueira, impedindo o reconhecimento das próprias falhas e fraquezas,
que conseqüentemente voltam a se repetir.

Tipo 2 - O Prestativo
Vício Emocional = Orgulho
CARACTERÍSTICAS-CHAVE | Prestativo, amigável, generoso.
Sempre a postos

Características Positivas Características Negativas


Empáticos Inconseqüentes
Carismáticos Ingênuos
Voluntariosos Teimosos
Envolventes Intempestivos

As pessoas que adotaram o Tipo 2 são centradas na emoção, têm uma percepção aguda dos outros, tornando-
se conquistadoras, que sabem como conseguir o que querem das pessoas. O vício emocional é o Orgulho, que,
por ser inconsciente, é justificado com a atitude solícita e a auto-imagem bem-intencionada. Esta emoção
sustenta um comportamento baseado na sensação de auto-suficiência e capacidade. Eu posso...

O nome Prestativo se adapta mais ao subtipo preservação; já o Sexual poderia ser chamado de Sedutor, e o
Social, de Independente. De qualquer forma, a atitude comum é a de Eu posso, eu sei, eu faço. Hábeis nas
relações, costumam ser conhecidos como pessoas queridas.

Acreditam que, para serem amados, é necessário que as pessoas precisem deles. Dar para receber é seu lema.
Estão sempre prontos para ajudar e fazem sacrifícios pelos outros. Preocupam- se com as pessoas, cada uma
de forma particular, querendo agradá- las a qualquer custo. Principalmente com as pessoas que gostam – e
que querem que gostem deles. São confiantes, se consideram capazes e autossuficientes. Têm pavor de
decepcionar os outros, de serem rejeitados ou malqueridos.

A palavra-chave para o doador é networking. Ele estabelece boas relaçőes com todo mundo, sabe o que está
acontecendo, organiza festas de aniversário e reuniőes, está sempre disposto a ouvir e a encorajar as pessoas.
Vive tăo atento as necessidades alheias que, às vezes, esquece de suas próprias. Gosta de eleger favoritos,
pessoas para quem quer se tornar indispensável (geralmente, alguém com um cargo acima do seu). Situações
de conflito podem emergir quando o doador năo recebe o devido reconhecimento de seu esforço. Dessa
frustação resultam fofocas, intrigas e conversas paralelas.

Desafio: entender que seus méritos estăo em si mesmo e năo na aprovaçăo dos outros.

A principal conseqüência negativa:


Dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas nos outros,
que se tornam agressivas quando não atendidas. Desenvolvem uma baixa tolerância a qualquer coisa que se
traduza em cuidar de si mesmos. Sofrem quando têm de pedir algo ou quando não conseguem estar à altura
da imagem idealizada.

Nas empresas:
Encontramos o Tipo 2 normalmente ligado a uma área em que haja relacionamentos com pessoas. Vendas,
RH, secretariado e áreas assistenciais são comuns. Seu alto nível de empolgação e envolvimento com pessoas
cria movimento onde havia marasmo, desperta nas pessoas a vontade de se envolver. Mas em sua compulsão,
tornam-se manipuladores agressivos, que cobram cada movimento que tenham feito em direção ao outro,
podendo mover as pessoas umas contra as outras.

Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 2 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não
o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Orgulho) e o contato
consigo mesmos por meio da virtude da Humildade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a
partir de si mesmos, não mais por meio da atenção do outro ou do valor que lhes dão, permitindo uma
integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

PARA VIVER MELHOR VOCÊ PRECISA | Perceber que, para ser amado, não é preciso priorizar os outros.
Aprender a dizer não e reconhecer o quanto é normal não ser indispensável.

Exemplos de Tipo 2: Ana Maria Braga, Xuxa, Tarcísio Meira.


Vaidade: Qualidade do que é vão, instável ou de pouca duração. Desejo imoderado e
infundado de merecer a admiração dos outros. Vanglória, ostentação. Futilidade.
Vanglória: Presunção mal fundada; bazófia, jactância, vaidade.
Jactância: Ostentação, vanglória. Arrogância. Atitude presunçosa.

Paixão pela imagem.


A Vaidade faz correr atrás de valores de uma imagem idealizada, desvalorizando o que se é.

Tipo 3 - O Bem-Sucedido
Vício Emocional = Vaidade
CARACTERÍSTICAS-CHAVE | Vaidoso, egoísta, bem-sucedido, simpático, prático, ganancioso.
Moto-continuo

Características Positivas Características Negativas


Dedicados Dissimulados
Eficientes Calculistas
Objetivos Impessoais
Negociadores Manipuladores

As pessoas que adotaram o Tipo 3 são centradas na ação ou no planejamento, visando reconhecimento. Têm
uma visão mercantilista, que os guia na sua perseguição pelo sucesso. O vício emocional é a Vaidade, que, por
ser inconsciente, é justificada com a atitude progressista e auto-imagem eficiente.

O nome Bem-Sucedido vem do seu apego à imagem e ao valor que ela traduz; o sucesso é um meio de
conquistar valor próprio.

Crêem que as pessoas são amadas pelo que elas fazem, não pelo que são. Visam ter sucesso acima de
qualquer coisa, adoram ser admiradas e respeitadas. São eficientes – raramente uma coisa pedida a elas não é
feita de maneira correta. Gostam de permanecer ativas. Odeiam críticas e não admitem que alguém ou
alguma coisa os impeça de conquistar seus objetivos. São impacientes e quase sempre são bons líderes.

O Bem-Sucedido parece uma máquina de trabalhar: está sempre pensando numa nova soluçăo, num novo
produto, num novo jeito de abordar o cliente. Vive correndo em direçăo ao pódio, onde só há lugar para um.
Ambicioso e determinado, alcança posiçőes de comando em tempo recorde. Fracasso é uma palavra que năo
existe em seu dicionário. Pode passar por cima dos sentimentos alheios (e dos seus também) para ganhar um
aumento ou uma promoçăo. É impaciente com quem năo consegue seguir seu ritmo acelerado.

Desafio: ouvir o que os outros tęm a dizer, diminuir o ritmo e estabelecer limites para o trabalho.

A principal conseqüência negativa:


Dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias, que disfarçam
sua frieza com uma imagem humanista. São aficionadas pelo resultado, estressando todos ao seu redor em
nome de uma excelência. Os fins justificam os meios...se os ventos mudaram, ajuste as velas. Andam com um
taxímetro nas costas, comprometendo-se com as pessoas na justa medida em que elas se tornam úteis para
alcançar as metas.
Nas empresas:
Encontramos o Tipo 3 normalmente ligado a áreas em que haja possibilidades de crescimento. Vendas,
advocacia, administração, autônomos, consultoria e assessorias são algumas das áreas comuns. Sua
capacidade de sintetizar idéias e comunicar-se gera orientação em função das metas. Mas em sua compulsão,
tornam-se impessoais, exigindo das pessoas mais do que elas poderiam dar; e descomprometidos, podendo
abandonar o barco diante de uma proposta mais atraente.

Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 3 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não
o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Vaidade) e o contato
consigo mesmos por meio da virtude da Sinceridade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a
partir de si mesmos, não mais por meio do sucesso, admiração e reconhecimento, permitindo uma integração
maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

PARA VIVER MELHOR VOCÊ PRECISA | Diminuir o ritmo de trabalho e o número de atividades, ser mais
emocional e dar ouvido aquilo que outros dizem. Perceber que as pessoas gostam de você pelo que você é –
e não da imagem que você criou.

Exemplos de Tipo 3: Ana Paula Padrão, Silvio Santos, Fernando Henrique Cardoso.
Inveja: Desgosto, ódio ou pesar por prosperidade ou alegria de outrem. Cobiça.
Cobiça: Desejo veemente de conseguir alguma coisa. Ambição desmedida de riquezas.

Comparação, desvalorização de si em favor do que falta.


Comparação do momento de agora em favor de outro momento, passado ou futuro.
A Inveja projeta um valor fora do indivíduo, fazendo comparações e desvalorizando o
presente; (...se eu tivesse; ...quando acontecer ...).

Tipo 4 - O Romântico
Vício Emocional = Inveja
CARACTERÍSTICAS-CHAVE | Sensível, criativo, emocional, insatisfeito, idealista, introspectivo.
O negócio é ser diferente
Características Positivas Características Negativas
Sensíveis Instáveis
Criativos Críticos mordazes
Detalhistas Queixosos
Exigentes Pouco objetivos

As pessoas que adotaram o Tipo 4 são pessoas centradas na emoção, são sensíveis ao ambiente e
emocionalmente instáveis. A sensível percepção emocional faz delas pessoas que vêem o que a maioria não
vê. O vício emocional é a Inveja, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude insatisfeita e auto-
imagem de singularidade. Das 9 emoções descritas no eneagrama, a inveja é a mais incompreendida,
agravando a dificuldade dos Românticos em se identificarem no eneagrama. O que facilmente reconhecem é a
insatisfação.

O nome Romântico vem da comparação de sua vida com uma outra idealizada, em que Aí, sim, as coisas
poderiam ser melhores. A crítica e a exigência de originalidade faz delas pessoas conhecidas como autênticas.
As pessoas desse tipo sempre estão insatisfeitas com algo. Românticas, idealizam uma vida em que tudo é
maravilhoso. São criativas, mas pouco objetivas. Vivem intensamente e costumam ser exageradas em relação
aos sentimentos. Têm a tendência a se vitimar ou ficam depressivas. São sensíveis e se chateiam quando as
pessoas não são percebidas.

Excęntrico, o romântico é original, seja no vestir ou no falar, e é dono de idéias para lá de criativas.
Sensibilidade, refinamento e bom gosto compőem o seu estilo pessoal. No trabalho, é guiado pelas emoçőes.
Quanto mais uma causa mexe com ele, maior seu envolvimento. E năo espere dele métodos tradicionais e
burocráticos. Ele desenvolve estratégias peculiares para atingir resultados. Enquanto busca ser reconhecido, o
romântico sofre, e muito. Quase sempre acredita que năo tem o que gostaria. É emocionalmente instável. Por
isso, seus colegas nunca sabem o que esperar dele.

Desafio: adotar atitudes coerentes, apesar das emoçőes intensas e flutuantes.

A principal conseqüência negativa:


Dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas no que
falta, indo atrás, no caso do subtipo Preservação; sendo mordazes, no Sexual; ou, ainda, queixosos, no Social.
Mas a característica comum é a insatisfação. ...Se pelo menos fosse assim...
Como o foco é para o que falta e a comparação é constante, tornam-se pessoas críticas e muitas vezes
irônicas. Há uma sensação básica de que foram “sacaneadas” pelo mundo ou por outras pessoas.

Vale ressaltar que os subtipos do 4 são os que mais apresentam diferenças caracteriais, parecendo Tipos
diferentes entre si.

Nas empresas:
Encontramos o Tipo 4 normalmente ligado a uma área em que a criatividade e a originalidade possam ser
expressadas. Estilismo, decoração, psicologia e jornalismo são algumas das áreas comuns. Seu senso crítico
apurado e o gosto pelo diferente criam um ambiente humano, onde se deseja estar. Quando sentem liberdade
para se expressar, inundam o ambiente com cores. Mas em sua compulsão, tornam-se melancólicos,
carregando o ambiente com sua sensação de insatisfação. Bom dia! - Diz João - Só se for para você! - Responde
Vera.

Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 4 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não
o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Inveja) e o contato
consigo mesmos por meio da virtude da Equanimidade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem
a partir de si mesmos, não mais por meio da obtenção do que falta ou no que está fora, permitindo uma
integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

PARA VIVER MELHOR VOCÊ PRECISA | Focar nas coisas positivas à sua disposição (boa carreira,
casamento...) e não só no que não possui. Não agir por impulso e tentar deixar as emoções amornarem
antes da ação.

Exemplos de Tipo 4: Paulo Coelho, Caetano Veloso, Miguel Falabella, Arnaldo Jabor.
Avareza: Apego demasiado e sórdido ao dinheiro. Mesquinhez, sovinice.
Reter: Não se desfazer de. Não deixar sair das mãos.
Represar: Reter a água. Não deixar sair, deter. Não avançar; parar, suspender-se. Conter(-
se), refrear(-se), reprimir(-se).
Conter: Moderar o ímpeto de. Moderar-se, refrear-se.

Vício da retenção.
Conter-se, refrear-se, reprimir-se em favor da razão.
A Avareza gera mesquinhez, racionalizando excessivamente e empobrecendo a percepção
emocional.

Tipo 5 - O Observador
Vício Emocional = Avareza
CARACTERÍSTICAS-CHAVE | Observador, individualista, racional, prudente, confiável, intelectual.
Antes só...
Características Positivas Características Negativas
Planejadores Apáticos
Analíticos Distantes
Ponderados Frios
Lógicos Calculistas

As pessoas que adotaram o Tipo 5 são centradas na mente, têm uma curiosidade pelo entendimento,
tornando-se planejadores extremamente racionais. O vício emocional é a Avareza, que, por ser inconsciente, é
justificada com a atitude pouco expressiva e auto-imagem lógica e prudente.

O nome Observador vem da atitude de não-envolvimento, como se preferisse estar em segundo plano, de
onde pode ver melhor sem perder seu senso crítico.

Dos Tipos do Eneagrama são os “mais na deles”; preferem estar consigo mesmos, envolvidos em atividades
que só dizem respeito a si próprios.

Observadoras, elas se voltam para atividades intelectuais. Como são racionais, preferem economizar e
amortecer seus sentimentos. Elas se preservam. Também não gostam de ser cobradas, ter sua vida invadida
ou que duvidem de algo que dizem.

Na lista de pontos fortes do observador entram: análise atenta e elucidativa dos fatos, calma nas piores crises
e postura năo-invasiva em relaçăo aos colegas. Aliás, năo-invasiva até demais. Para produzir, esse tipo precisa
estar sozinho, isolado mesmo. Duro é que tal atitude pode soar como arrogante para os colegas. "Ele năo se
mistura”, costuma ser o comentário geral sobre esse tipo. Sua meta é acumular informaçăo e conhecimento.
Com isso, corre o risco de se desconectar das pessoas e se tornar um mero observador do mundo.

Desafio: melhorar a comunicaçăo para se aproximar mais das pessoas.

A principal conseqüência negativa:


Dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias e calculistas,
que crêem na mente como meio de conseguir as coisas, substituindo emoções por pensamentos. Deus
colocou a cabeça mais alto que o coração para que a razão pudesse dominar o sentimento.

Preferem o racionalismo ao empirismo, não se permitindo sequer desejar algo que não seja "lógico", ou
expressar sentimentos, que, por sua vez, são vistos como inadequados.

Nas empresas:
Encontramos o Tipo 5 normalmente ligado a uma área do planejamento. Engenharias, pesquisa e informática
são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de análise faz deles verdadeiros jogadores de xadrez, trazendo
ao grupo o valor das metas de longo prazo e do planejamento estratégico. Mas em sua compulsão, tornam-se
distantes e inacessíveis; com respostas curtas e diretas afastam as pessoas, mostrando pouco ou nenhum
apreço pela presença delas.

Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 5 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não
o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Avareza) e o contato
consigo mesmos por meio da virtude do Desapego da mente. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que
querem a partir de si mesmos, não mais por meio da racionalização. Aceitam e expressam mais seus
sentimentos, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

PARA VIVER MELHOR VOCÊ PRECISA | Encarar e viver seus sentimentos, em vez de se refugiar na mente.
Aceitar que o jeito reservado de ser vai gerar preocupação e curiosidade nas pessoas. Relacionar-se com
pessoas com as quais se sinta seguro para se expressar e se revelar.

Exemplos de Tipo 5: Jorge Bornhausen, Delfin Neto, Antônio Ermínio de Moraes, Lázaro Brandão.

Medo: Perturbação resultante da idéia de um perigo real ou aparente. Apreensão. Receio de


ofender, de causar algum mal, de ser desagradável.
Apreensão: Preocupação, receio, temor. Desassossego do espírito por temor do futuro.
Preocupação: Ato de preocupar ou de se preocupar. Idéia fixa. Inquietação resultante dessa
idéia.

Preocupação, dúvida, busca de segurança.


Apego exagerado a valores externos, como moral, ética, religião, verdade, família, etc...
O Medo gera dúvidas sobre o que se sente e se quer, justificando algo mais seguro e
confiável, agindo como um freio de mão puxado.

Tipo 6 - O Questionador (controle) (Cético)


Vício Emocional = Medo
CARACTERÍSTICAS-CHAVE | Cauteloso, prudente, perseverante, descrente, sensível, intuitivo.
Sempre resta uma dúvida

Características Positivas Características Negativas


Leais Ansiosos
Gregários Preocupados
Organizados Desconfiados
Comprometidos Legalistas
As pessoas que adotaram o Tipo 6 são centradas na ação ou na emoção, visando ao controle. São atentas e
desconfiadas, embora não necessariamente expressem isso. Preferem se preparar a atirar-se de improviso. O
vício emocional é o Medo, que, por ser inconsciente, é justificado com a auto-imagem de precavido e realista.

O nome Questionador vem da atitude desconfiada e alerta, do tipo Enquanto você está indo, eu já fui e estou
voltando... No subtipo sexual encontramos a forma contrafóbica do medo, que é reconhecida com atitudes
opostas ao medo, do tipo O que você está olhando ai? Vai encarar?

As pessoas do tipo 6 são desconfiadas e preferem preparar tudo com cuidado, mas nunca se sentem seguras.
São atentas, inseguras e intuitivas. Preferem evitar improvisos. Nunca relaxam e estão sempre ansiosas.
Podem variar de reservadas e tímidas a francas e confrontadoras – costumam lutar contra as coisas que as
ameaçam. Não gostam de obedecer a ordens e procuram questionar intensamente as intenções das pessoas,
apesar de serem leais a elas.

Trabalho em equipe é com ele mesmo. Cauteloso, fiel e cooperativo, o cético assume causas nobres e está
sempre pronto a defender os mais fracos. Extremamente cauteloso, é capaz de segurar as rédeas mesmo nos
momentos em que o entusiasmo de todos está nas alturas.Exatamente por isso pode até parecer chato e
muito desconfiado. É dele a frase “sim, mas...”,proferida a toda hora, como se estivesse sempre pondo à prova
as informaçőes que lhe săo apresentadas.

Desafio: aceitar que, no trabalho, é natural haver uma certa dose de incerteza e insegurança.

A principal conseqüência negativa:


Dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas ansiosas, que sempre
têm um pé atrás, que preferem o conhecido e querem se preparar para o desconhecido. Mais vale um pássaro
na mão do que dois voando. Ou, ainda, Melhor prevenir do que remediar.

No caso dos contrafóbicos, a expressão é sempre oposta, de não se submeter ao mando de outro ou pelo
menos questionar agressivamente as intenções do outro. A melhor defesa é o ataque. Enquanto você está
indo, eu já estou voltando. Esta é uma atitude que encobre uma desconfiança sobre as reais intenções dos
outros e uma pré-disposição a interpretar os outros como ameaça.

Nas empresas:
Encontramos o Tipo 6 normalmente ligado às gerências de pessoas e procedimentos. Produção, financeiro e
RH são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de perceber riscos faz deles hábeis críticos de processos,
trazendo um leque de possibilidades de falhas. Além disso, são gerentes gregários, que facilmente conseguem
trazer o espírito de equipe, no qual vale o Um por todos e todos por um. A lealdade é uma marca registrada
deste padrão de comportamento. Mas na compulsão, tornam-se rígidos cobradores de normas e
procedimentos, como maneira de garantir o controle. Os contrafóbicos são encontrados em lideranças,
assumindo riscos como colaboradores ou empresários.

Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 6 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não
o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Medo) e o contato
consigo mesmos por meio da virtude da Coragem e da confiança em si mesmos. Esta ferramenta os auxilia a
reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da regra ou do que é mais lógico ou
seguro. Aceitam e expressam mais suas emoções, permitindo uma integração maior de seus sentimentos,
pensamentos e ações.

PARA VIVER MELHOR VOCÊ PRECISA | Recuperar a fé em si, nas pessoas e no mundo. Ponderar se as
preocupações têm fundamento. Reconhecer que tanto a fuga como a luta são decorrentes do medo – e
enfrentar isso de maneira positiva.
Exemplos de Tipo 6: Lula, Luiz Felipe Scolari.
Gula: Excesso na comida e bebida. Predileção para boas iguarias.

Avidez por variedade de sensações. Quanto mais melhor.


Paixão pelo novo, diferente, pela variedade.
A Gula faz querer tudo, causando superficialidade e baixa tolerância a rotina.

Tipo 7 - O Sonhador
Vício Emocional = Gula
CARACTERÍSTICAS-CHAVE | Inventivo, otimista, divertido, apaixonado pela vida, prestativo.
Tudo ao mesmo tempo

Características Positivas Características Negativas


Criativos Dificuldades com regras
Bem-Humorados Anti-rotina
Improvisadores Argumentadores compulsivos
Otimistas Pouco sensíveis aos valores
dos outros

As pessoas que adotaram o Tipo 7 são centradas na mente; têm uma agilidade mental para lidar com várias
coisas ao mesmo tempo, dando prioridade ao prazer. O vício emocional é a Gula, que, por ser inconsciente, é
justificada com a atitude entusiasta e auto-imagem de hábil improvisador. Faço do limão uma limonada.
O nome Sonhador vem da grande quantidade de idéias e planos, beirando o impossível.

As pessoas desse tipo são otimistas e estão sempre querendo se divertir. Querem curtir a vida, sem medir
consequências, mas acabam ficando perdidas em alguns mo mentos. Muitas vezes aceitam com promissos e
depois se sentem presas por eles. Têm pavor aos limites que as impedem de conseguir o que almejam.
Odeiam repetir erros.

Ele é dono de idéias inovadoras e de projetos fascinantes. Entusiasmado, cativa a todos com um otimismo
incrível. Prazer é a palavra de ordem, mesmo na hora de trabalhar. Mas, quando a situaçăo se complica, o
epicurista tende a se atrapalhar. Tem dificuldade de encarar os problemas e acaba deixando um projeto de
lado se ele lhe parecer maçante. Falta-lhe foco: interessado em diversas coisas ao mesmo tempo, năo
consegue se concentrar em nenhuma.Valoriza a liberdade e, por isso, em dificuldade para seguir regras e criar
compromissos e vínculos.

Desafio: habituar-se a fazer uma coisa de cada vez, até o fim, quaisquer que sejam os obstáculos.

A principal conseqüência negativa:


Dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas superficiais, que se
sobrecarregam com atividades como meio de fugir das dificuldades emocionais. O otimismo exagerado
também revela pessoas que evitam o desprazer, olhando para o mundo com óculos cor-de-rosa.
Nas empresas:
Encontramos o Tipo 7 normalmente ligado a uma área em que não haja rotina e a criatividade seja necessária.
Marketing, vendas, planejamento e negociação são algumas das áreas comuns. Seu otimismo e criatividade
são muito úteis nas situações em que o tema principal é a busca de novas soluções. Mas em sua compulsão,
são indisciplinados e irresponsáveis, fugindo da rotina por meio de argumentos manipuladores. Chocam-se
com aqueles que são mais rígidos e querem seguir os passos previstos.

Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 7 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não
o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Gula) e o contato
consigo mesmos por meio da virtude da Sobriedade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a
partir de si mesmos, não mais por meio do prazer imediato, permitindo uma integração maior de seus
sentimentos, pensamentos e ações.

PARA VIVER MELHOR VOCÊ PRECISA | Não querer fazer tudo ao mesmo tempo apenas por medo da
privação. Conter a gula de querer viver tudo em pouco tempo. Viver mais no presente sem se fixar tanto no
futuro.

Exemplos de Tipo 7: Jô Soares, Tom Cavalcante, Didi, Regina Casé.


Luxúria: Corrupção de costumes, lascívia, sensualidade.
Lascívia: Libidinagem.
Libidinoso: Que sente vivos desejos sensuais.
Excesso: Diferença para mais entre duas quantidades; excedente, sobra. Grau elevado. Falta
de moderação; desregramento. Esforço desmedido.

Exagero, intensidade, fome de viver intensamente.


A Luxúria motiva uma intensidade exagerada, que fere o indivíduo e os outros.

Tipo 8 - O Confrontador
Vício Emocional = Luxúria
CARACTERÍSTICAS-CHAVE | Persistente, autoritário, determinado, protetor, leal.
Efeito boliche
Características Positivas Características Negativas
Assertivos Insensíveis
Objetivos Autoritários
Realizadores Intimidadores
Eficazes Agressivos

As pessoas que adotaram o Tipo 8 são centradas na ação, têm uma facilidade em mandar e liderar, dando
prioridade à realização. O vício emocional é a Luxúria, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude
dominadora e auto-imagem realizadora. Tudo ao seu redor tem de ser intenso e desafiador, numa atitude de
Dar um boi para não entrar e uma boiada para não sair.

O nome Confrontador vem da facilidade com que se posicionam a respeito do que querem, expressando-se de
forma direta e objetiva, intimidando com sua aparente segurança.

Autoritárias, as pessoas do tipo 8 gostam do comando e que tudo seja a seu modo. Costumam impor sua
opinião e gostam da ação, mas não de discutir. São firmes, confrontadoras em suas relações, insistentes,
teimosas e determinadas. Sempre dizem o que pensam. Muitas vezes, essa é uma forma de esconder suas
vulnerabilidades e se proteger. Irritam- se com facilidade e desprezam pessoas fracas e que não defendem
seus pontos de vista. Também têm um forte senso de justiça.

Ser líder é a vocaçăo do tipo 8. Exercita o poder mostrando como é capaz de defender os mais fracos das
injustiças. Năo precisa de muito planejamento para tomar suas decisőes. Mas, às vezes, o tipo 8 pode ter o
efeito de uma bola de boliche sobre seus colegas. Ele diz o que pensa, sem perceber que está atropelando os
sentimentos alheios. Na verdade, năo o faz por mal. Ele acredita estar ajudando seu interlocutor e năo fica
satisfeito enquanto năo recebe uma resposta à altura. Cinco minutos depois de uma discussăo, convida-o para
um almoço, como se nada tivesse acontecido.

Desafio: ouvir mais e prestar atençăo no efeito de sua força sobre os outros.

A principal conseqüência negativa:


Dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas insensíveis, apegadas
à força e ao poder. Dominadores agressivos, tornam-se conhecidos como verdadeiros rolos-compressores.
Facilmente tendem ao exagero, desconsiderando o que os outros pensam e sentem.

Nas empresas:
Encontramos o Tipo 8 normalmente ligado a liderança. Este é o perfil típico do empresário megalômano, que
cresce rapidamente. Seu feeling para os negócios e sua autoconfiança fazem deles pessoas que inspiram
crescimento e superação. Por meio de atitudes diretas e eficazes, transformam as organizações rapidamente.
Mas em sua compulsão, assumem a centralização do poder. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Ou,
ainda, Será do meu jeito ou de jeito nenhum.

Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 8 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não
o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Luxúria) e o contato
consigo mesmos por meio da virtude da Inocência. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a
partir de si mesmos, não mais por meio do poder e da dominância, permitindo uma integração maior de seus
sentimentos, pensamentos e ações.

PARA VIVER MELHOR VOCÊ PRECISA | É bom admitir os pontos vulneráveis e se abrir para o sentimento de
ternura pelas pessoas. Tentar sempre ouvir antes de agir e evitar a impulsividade. Compreender que as
pessoas também têm suas opiniões – e que elas também são válidas.

Exemplos de Tipo 8: Antônio Carlos Magalhães, Eurico Miranda, Fidel Castro.


Indolência: Preguiça. Negligência. Insensibilidade, apatia.
Preguiça: Pouca disposição para o trabalho; inação, mandriice. Demora ou lentidão em fazer
qualquer coisa; moleza; morosidade.
Apatia: Estado de indiferença por falta de sensibilidade, de sentimentos; indiferença.
Indolente: Que é insensível à dor. Descuidado.

Preguiça de ser.
Anestesiado a si.
Pouca vitalidade para ser.
A Indolência gera acomodação, anestesiando pouco a pouco até a perda do contato com os
reais potenciais

Tipo 9 - O Preservacionista
Vício Emocional = Indolência
CARACTERÍSTICAS-CHAVE | Tem compaixão, sensível, tranquilo, pacificador, apático, indeciso.
De olho no consenso
Características Positivas Características Negativas
Calmos Indecisos
Mediadores Apáticos
Flexíveis Procrastinadores
Carismáticos Dependentes

As pessoas que adotaram o Tipo 9 são centradas na emoção ou na mente, têm uma atitude mediadora, dando
prioridade ao bem comum. O vício emocional é a Indolência, que, por ser inconsciente, é justificada com a
atitude tranqüila e auto-imagem conciliadora, Se cada um ceder um pouco, todos ficarão bem.

O nome Preservacionista vem da busca de preservar o status quo, evitando conflito em prol da paz e da
tranqüilidade.

Costumam ser indecisas e tranquilas, muitas vezes deixando para depois ações e tarefas. Expressam
serenidade e calma, mesmo não sendo esses seus sentimentos reais. São acomodadas, ou por apatia, ou por
indolência, o que as faz com que ajam de acordo com a vontade dos outros. Apesar de serem calorosas e
tolerantes, são pessoas apáticas, que desenvolveram um estado de anestesia para não sofrer atritos com a
realidade. Costumam ter paciência para mediar brigas e dar conselhos. Tornam-se dependentes dos outros,
emocional ou economicamente, de vido à sua indolência.

Ele se orgulha das conquistas de sua equipe e busca o consenso antes de tomar decisőes. Está sempre
disposto a ouvir e evita conflitos a qualquer custo. Para tanto, adota estruturas de açăo e hierarquias bem
definidas e previsíveis, adaptase à rotina. Atende a todas as demandas alheias, assim como o tipo 2, mas sem
eleger favoritos. Pode, no entanto, tornar-se excessivamente passivo e ambíguo. Como năo age em causa
própria, é difícil saber suas opiniőes.

Desafio: prestar atençăo nos sentimentos que está reprimindo, cuidar de suas próprias necessidades e
emitir sua opiniăo.

A principal conseqüência negativa:


Dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas apáticas, que
desenvolveram um estado de anestesia para não sofrerem atritos com a realidade. Uma atitude de hiper-
flexibilidade os deixa amorfos, adequando-os facilmente ao ambiente.
São pessoas que expressam serenidade e calma, mesmo não sendo estes seus sentimentos reais. A apatia
emocional os deixa indecisos, a ponto de serem conhecidos como “tanto faz”.

Nas empresas:
Encontramos o Tipo 9 nas mais variadas áreas. Sua facilidade em se adaptar permite manterem-se em
atividade por longos prazos, resistindo inicialmente a mudanças, mas adaptando-se no decorrer do tempo.
Administrativo, secretariado, atendimento ao público e auxiliares são algumas das áreas comuns. Sua
habilidade mediadora é muito útil nas situações em que é necessário desenvolver tarefas de longo prazo. Mas
em sua compulsão, acabam cedendo para evitar o conflito. Tornam-se indecisos e procrastinadores,
preferindo a realização de tarefas ao envolvimento ativo na busca de soluções – Vou me fingir de morto para
sobreviver.

Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 9 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não
o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Indolência) e o contato
consigo mesmos por meio da virtude da Ação Correta. Esta ferramenta os auxiliam a reconhecer o que querem
a partir de si mesmos, não mais na atitude adaptativa ao meio em que estão inseridos, permitindo uma
integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

PARA VIVER MELHOR VOCÊ PRECISA | Atentar para os próprios sentimentos e tentar batalhar por eles –
para não virar refém das vontades alheias. Perceber que pensar demais pode evitar com que se resolvam as
coisas. Não reprimir suas vontades e tentar ser mais decidido.

Exemplos de Tipo 9: Dorival Caymmi, Tom Jobim, Martinho da Vila.

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