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INTRODUÇÃO AOS SUBTIPOS
Há autores que relacionam 38 instintos e outros dizem que o Ser Humano não
tem instintos (ambas visões, exageradas).
Os instintos são originalmente uma força sã, mas que foram contaminados pelas
paixões se colocando a serviço do ego. Os instintos, enquanto livres, são partes
da Essência, mas ao terem seu território invadido pelas paixões, se tornam
desequilibrados e, nesta situação, fazem parte também da Personalidade.
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O Instinto cuja defesa se tornou prioritária, ou aquele ao qual se deu mais
alimento, passa a ser o dominante.
Quando uma pessoa tem o seu instinto dominante assegurado (aquele que foi
mais ferido), ela fica mais tranqüila e satisfeita (um ganho secundário), daí a
grande dificuldade de se conseguir o equilíbrio com os demais instintos básicos.
A Paixão, quando invade os instintos, cria certas nuances, que dão origem aos
subtipos do Eneagrama, diferenciando os integrantes de cada tipo. Por exemplo,
no caso do tipo 2, a invasão do Orgulho no instinto social dá origem a um subtipo
que ambiciona o sucesso social, seduzindo, para isto, as multidões (como fazia
Napoleão Bonaparte); se a invasão ocorre no instinto sexual, origina outro
subtipo, que utiliza a sedução sexual para conseguir o parceiro; finalmente, se a
ferida ocorre na área conservacional, dá origem ao terceiro subtipo, que seduz
os pais inicialmente, e depois outras pessoas para obter privilégios e proteção.
Assim, cada um dos 9 tipos do Eneagrama possui três subtipos, que indicam as
diferentes áreas, onde estão concentrados os seus interesses específicos, ou que
motivam os seus comportamentos: área conservacional (proteção do indivíduo),
área social (relacionamento entre os indivíduos) e área sexual (preservação da
espécie).
O subtipo de uma pessoa mostra a área em que ocorrem mais problemas e que
ela priorizou para se defender. Se nada for feito, é nesta área que continuarão a
ocorrer os maiores problemas.
Todas as pessoas têm os três instintos (ou características dos três subtipos), mas
houve uma motivação (inconsciente) para buscar uma compensação, gerando a
predominância de um deles. Desta forma, há sempre no homem ordinário,
instintos reprimidos ou pouco utilizados, e instintos que são utilizados com
exagero, ou em lugar dos reprimidos. Assim, os instintos – sabedoria natural do
animal – ficam em desequilíbrio. Um dos resultados, das terapias e dos trabalhos
sobre as dificuldades, é a obtenção de uma adequação e um equilíbrio dos
instintos pela ativação dos reprimidos e a pacificação do utilizado
exageradamente.
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As palavras fornecidas por Oscar Ichazo (“preocupação” para o 1 conservacional,
“confiança” para o 5 sexual, “dever” para o 6 social, etc.) têm que ver com os
núcleos da neurose, sendo assim chaves para o entendimento da passionalidade
que assola cada subtipo, mesmo que, muitas vezes, seja demandada uma longa
e profunda observação, para que se consiga ter o seu entendimento preciso. Tal
palavra ou expressão, de alguma forma, resume o estilo e a preocupação central
de cada subtipo.
O que falta a todas as crianças é o amor, mas elas acreditam ser segurança
(dando origem aos subtipos Conservacionais), participação (aos Sociais) e o
prazer (aos Sexuais).
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Quando a paixão invade este instinto, a pessoa se transforma num escravo de
que a vejam e reconheçam.
Toda pessoa tem um fio condutor predominante que indica qual é o seu subtipo,
apesar de que em alguns períodos da vida, características de um ou de outro
subtipo, podem aparecer com mais evidência. A melhor forma de se chegar
corretamente ao subtipo, sanando possíveis dúvidas, é olhar o que veio primeiro
na vida, recordar-se como se era desde criança.
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À medida que há crescimento, a necessidade de priorizar um instinto vai
diminuindo, e aqueles menos feridos aparecem. Devido a isto, as pessoas
costumam dizer ter sido um subtipo no passado, e no momento ser outro (na
realidade o subtipo não muda). O tipo 1 conservacional pode ficar mais raivoso
(e achar que é sexual), por perceber a compulsão de “ser bonzinho” para negar
sua ira (um tabu para ele).
Todos os tipos parecem ter um subtipo que tende a negar a paixão, sendo mais
evidente no tipo 6 contrafóbico (Sexual) e no tipo 4 contradependente
(Conservacional). Nos demais (exceto o tipo1, que tem 2 subtipos –
Conservacional e Social que não expressam a raiva), são os seguintes, os subtipos
que tendem a negar a paixão:
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Medo + social = frieza e rigidez (busca da proteção pelo uso de normas,
regras e sistemas estruturados).
O assunto dos subtipos tem bastante semelhança com o dos tipos, isto além de
ser um detalhamento ou um afunilamento ou ir mais ao cerne da questão. São
motivações voltadas para o preenchimento de um vazio, para formas de
deficiências ao invés de formas de abundâncias.
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2. Exercício para clarear os subtipos (30 minutos): Distribuição em grupos
de tipos para serem verificadas as semelhanças e diferenças, as nuanças
para clarear os subtipos.
3. Exercício de Duplas:
Obs.: O exercício pode ser feito com os 2 subtipos mais prováveis, e com
palavras diferentes das dadas pelo facilitador, mas que fazem mais
sentido para o participante;
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ÁREAS ONDE OS SUBTIPOS TÊM SUAS MAIORES PREOCUPAÇÕES
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É comum apresentarem dificuldades para concluir seus projetos, e cuidarem
bem de si, parecendo estar sempre esperando a pessoa que os completará.
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