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DESENVOLVIMENTO E
CRESCIMENTO DE ANGOLA
O Marketing é uma poderosa ferramenta de gestão, imprescindível as organizações modernas. Os gestores
angolanos ganharam finalmente a noção de que os conceitos e inovações do marketing criam impacto nos
hábitos de consumo dos angolanos, pois prevalecia a percepção que apenas num futuro longínquo tais
conceitos e inovações, poderiam ser aplicados no nosso mercado.
O rápido crescimento económico que o país experimenta, tem permitido o aparecimento de novas
realidades, influenciando o ambiente de negócios em Angola, quebrando paradigmas, redefinindo padrões
de comportamento organizacionais, exigindo habilidades, conhecimentos, desempenho, responsabilidade e
postura ética dos profissionais que exercem funções de gestão, levando as instituições a repensar as suas
estruturas organizacionais e metodologias sobre estratégia de gestão.
Assiste-se hoje em Angola, a utilização crescente do termo Marketing, embora quase sempre associado ao
termo publicidade, observando se muitas vezes que marketing e publicidade são tratados como sinónimos.
Saber a diferença entre os termos e, principalmente a abrangência da sua aplicação, evitará equívocos e
permitirá uma melhor orientação ao profissional incumbido de gerir as acções de marketing de determinada
organização.
O marketing é tanto um estilo de vida, uma forma de estar, quanto uma ciência. Como estilo de vida o
marketing, não deixa de ser uma espécie de cultura sobre os objectivos de quem produz e os interesses de
quem consome e o seu potencial inter-relacionamento. Desde a identificação de uma necessidade no
mercado até a colocação do serviço/produto ao alcance do consumidor é marketing, ou seja, tudo o que
contribui para construir a marca tem potencial de marketing. Como ciência o marketing é o modo específico
de efectuar e levar a cabo a relação de troca, consistindo em identificar, criar, desenvolver e servir a procura
de mercado.
O papel central do marketing tem a ver com gestão e com a educação de uma MARCA, porque nada é mais
oficial do que a marca e tratar da marca é como tratar de um órgão vital do negócio, exige cuidado, respeito,
responsabilidade e compromisso. Uma marca é um factor de confiança, não é um produto, é a soma das
sensações que se consegue deixar impressas no imaginário das pessoas. O marketing é o veículo que faz a
marca chegar aos seus potenciais consumidores, logo, se os fundamentos relacionados a marca, identidade,
promessa de valor, posicionamento e a estratégia estiverem bem definidos, os programas de geração de
procura certamente vão gerar bons resultados.
Sabemos hoje que a relação com o cliente não mudou de forma revolucionária, mas sim de forma
evolucionária. Nos mercados, o marketing e as vendas continuam a ser a equação que determina a oferta e a
procura, apenas hoje a relação com o cliente é mais rápida e os estímulos e as respostas são mais
instantâneas. Estamos perante um conjunto de consumidores capazes de manifestarem de forma cada vez
mais qualitativa as suas opções e cada vez mais exigentes nos produtos e serviços que se predispõem a
consumir. Podemos então claramente afirmar, que o conceito actual do marketing parte das necessidades do
consumidor e são elas que orientam a produção.
Com o rápido desenvolvimento que se verifica em Angola, o desafio será de nos tornamos actuais num
mundo cada vez mais globalizado, perceber que a velocidade que ocorrem as mudanças faz com que o
trabalho de marketing seja cada vez mais a percepção real do mercado local em que se esta inserido mas
num contexto cada vez mais globalizado.
O marketing tem a função de ser a voz do consumidor dentro da instituição, tem que coordenar e influenciar
comportamentos, com uma estratégia bem definida e delineada. O marketing ajuda a comunicar a proposta
de valor que a marca se propõe a oferecer aos seus segmentos alvos, mas é de facto a organização que
permite que esse valor exista. A publicidade apenas gera expectativas em torno da marca, ela não comunica
a marca, porque é a organização que faz chegar aos seus consumidores, respondendo ou não, as promessas
veiculadas pela publicidade.
Ao analisar o estágio do marketing em Angola, é possível fazer a seguinte pergunta: O conhecimento pleno
do marketing, assim como a sua aplicação ocorre em todas as organizações angolanas? Se o marketing
fosse entendido como uma das ferramentas essências no processo de gestão para satisfazer o consumidor,
trazendo lucro para a organização, poderia afirmar que sim. A verdade é que encontramos um grande
número de organizações em Angola que confunde marketing com publicidade e quando comparadas com
outras organizações a nível mundial, precisarão de passar por uma revolução interna em suas praticas e
culturas de gestão.
Angola de hoje não deve ser vista, no seu mercado de consumo, como um ambiente de simples troca,
compra e venda de produtos e serviços. O desequilíbrio entre a oferta e a procura obriga a uma criteriosa
segmentação de mercado com vista a garantir a sobrevivência das organizações, num ambiente de crescente
intensidade competitiva, incompatível com o erro e o improviso.
O marketing é também uma ciência de criatividade e a publicidade é uma das ferramentas por ele usada,
que quando bem integrada no plano de marketing, irá transmitir de forma consolidada a proposta de valor a
que a organização se propõe. Assim, como uma ferramenta poderosa na gestão das organizações modernas,
um plano de marketing bem integrado e consolidado, faz com que a organização aumente as receitas,
diminuindo o esforço e habilidade na gestão da procura.
Na gestão moderna, o que torna o marketing imprescindível é a importância atribuída à criação de marcas
diferenciadas. O marketing descobre o potencial das marcas como forma única de apelo ao consumo, muito
para além das funções clássicas de distinção de concorrência e identificação do produto ou serviço, indo
mais longe, atribuindo-lhes características intangíveis, valores, sentimentos, ideias ou afectos, dando uma
maior relevância a marca.
Quem me acompanha além do blog, principalmente pelas mídias sociais, sabe que este mês tenho tido a
grata satisfação de conhecer um novo continente (África) e um novo país. Desembarquei em Angola numa
missão de “espalhar o marketing”, através de aulas para o curso de Mestrado em Gestão da Faculdade de
Economia da Universidade Agostinho Neto, maior instituição universitária do país, numa parceria com o
Núcleo de Pós-Graduação em Administração da UFBA. Assim, tenho passado essas semanas conhecendo o
país de uma forma mais imersa na realidade cultural e social, não fazendo os célebres passeios turísticos
que a gente encontra nos roteiros oficiais. O que tem me dado subsídios para uma boa análise da
economia, do comércio e dos serviços do país, bem como também para as aulas e pesquisas que realizamos
na universidade.
Neste primeiro post, gostaria de compartilhar um pouco do que tenho visto no país, enfatizando as
diferenças para o Brasil, nestes cenários citados.
Generalidades
Baía de Luanda, Avenida Marginal. E, ao fundo, as inúmeras gruas.
Angola é um país que está em construção. Luanda e cidades circunvizinhas são um canteiro de obras.
Fiquei impressionado com a quantidade de gruas de construção civil espalhadas pela cidade. Isso indica o
porque que grandes empreiteiras brasileiras atuando no país, com destaque para a Odebrecht, com mais de
30 anos no país. A empresa baiana agora diversifica seus negócios em Angola, investindo também em
agroindústria, petróleo, gás e mineração. De longe, é a empresa que mais emprega no país, com mais de 24
mil empregados, perdendo apenas para os cargos públicos. Fica clara a importância da Odebrecht para
Angola e ela não se cansa de demonstrar isso, através de campanha publicitária enfatizando a ligação
emocional entre o povo angolano e a empresa.
Uma coisa que ainda também está “em construção” é a própria vida urbana. Fiquei espantado com a
quantidade de lixo nas ruas, principalmente nos bairros mais populares, em localidades como Benfica,
Samba e outros pontos famosos de Luanda. As autoridades estão preocupadas, pois vejo uma campanha
social forte sobre o tema, tanto nas ruas, quanto no rádio. Mas ainda é uma questão cultural e vejo que será
um trabalho de geração(ões).
Os “Candongueiros”
Os engarrafamentos são gigantescos e, na hora do rush, pioram consideravelmente. Estou hospedado na
Cidade do Kilamba, distante 40km do centro de Luanda. Num dia ruim, levo 1h40 para chegar ao destino. É
interessante que há diversos motivos para o trânsito parar, num ar de civilidade urbana que não vemos no
Brasil. Uma pessoa atravessando uma passadeira (faixa de pedestres) pode parar o tráfego inclusive da via
expressa. O entrar e saltar de passageiros das incontáveis “candongas” (o transporte público todo é
realizado por essas vans, normalmente da Toyota, pintadas de azul e branco), também prejudica muito a
fluidez do trânsito.
A comida é ótima. Achei muito parecida com a comida do norte do Brasil. Os pratos típicos como o Funge
e a Muamba, me lembraram dos tucupis e tacacás da vida. Os angolanos poderiam trabalhar melhor com
isso, pois tais comidas típicas não são tão facilmente encontradas por um turista, por exemplo, a não ser que
seja em locais onde paira a dúvida sobre a higiene.
Falando nisso, creio que há de se fazer um trabalho muito grande sobre a questão do turismo,
principalmente para o estrangeiro. Vejo um potencial tremendo para o turismo a nível internacional. Angola
ainda é um “gigante adormecido” nesse ponto, e creio que, mesmo sendo um destino conhecido, pode-se
fazer muito mais. Exemplos africanos, como o da vizinha Namíbia e da África do Sul, podem ser usados
como benchmarking.
Povo
O povo angolano é demais. Povo legal, hospitaleiro, que adora cumprimentar e bater um bom papo.
Sentem-se muito próximos aos brasileiros, o que fez eu ser mais bem tratado ainda! Fazem você se sentir
em casa.
Adoram futebol. Além dos times locais (destaque para o Petro de Luanda e o 1º de Agosto), acompanham
MUITO o futebol europeu. Sabem tudo da galera de lá. Do Brasil, não acompanham muito, mas fiquei
impressionado com o número de camisas do Flamengo que vi aqui! Disparadamente maior do que qualquer
outro time (com exceção do 1º de Agosto), inclusive da Europa!
Gostam muito de festas. Nisso se parecem bem com o povo da Bahia! No horário nobre da televisão, os
comerciais são quase que na sua totalidade, de eventos sociais, festas, baladas ou produtos ligados a isto.
Realmente são apaixonados pela diversão, e diversão em conjunto.
Sociedade
É fácil perceber que há um gap de classes sociais em Angola. Há localidades e pessoas muito pobres e
gente muito (mas muito mesmo!) rica. É perceptível isso ao passar por bairros diversos. Andar por Talatona
é como andar em qualquer cidade moderna do mundo, com prédios e casas de alto padrão e de muito bom
gosto (lá se encontra o Belas Shopping, grande shopping da capital). Já em outras localidades, vê-se os
ambulantes aos montes (falarei deles em outro post), casas de baixa qualidade e dezenas de ruas sem
asfalto, fazendo com que a poeira amarelada impere sobre boa parte da cidade.
Há um ranço com os portugueses, chamados “carinhosamente” de portugas. E estes andam sempre meio
prepotentes pela rua. Vi muito pouco portugueses e angolanos em momentos de descontração. Há uma
desconfiança também com os chineses, que tem invadido o país para gerenciar grandes projetos de
construção civil, como a Cidade do Kilamba.
Numa aula onde apresentava os dados de classes sociais brasileiras, meus alunos falaram que o que ganha
um cidadão de classe A2 no Brasil (acima de R$ 10 mil/mês) é classe B em Angola (não vi dados oficiais
de Angola). Entendi a fama de Luanda ser uma cidade cara.
Carros
Trânsito em Luanda. Me impressionou a quantidade de carros que no Brasil são de alto padrão.
Aqui tem muitos carros. Angolanos adoram carros, talvez num nível maior do que o brasileiro. Adoram
mexer nos carros (e que carrões!), deixá-los sempre brilhando e tinindo (o que é um desafio enorme, pelo
tamanho de poeira que existe aqui). Mas pela intensa falta de água, lavam os carros sempre com um
baldezinho de água (precisamos aprender com eles).
E, diferente do Brasil, o mercado angolano é dominado pela Hyundai. O que mais se vê aqui é Elantra
(inclusive inúmeros taxis), carro considerado caro no Brasil. Além disso, a montadora coreana tem modelos
não existentes no Brasil, como o i10, i20 e Accent, além do i30, Tucson (o nosso ix35), Sonata, Azera,
SantaFé, VeraCruz e Veloster. Também se vê muitos carros da Kia (Rio e Sportage se vê aos montes).
Renault também tem uma parcela importante do mercado (Logan merece destaque, além da grande
presença do Sandero e do Duster). Suzuki se especializou em carros populares, por isso também é vista aos
montes. Nissan também. Toyota, só para carros grandes como Hilux, Fortuner (a nossa SW4) e Land
Cruiser (inexistente no Brasil). Ford, só pickups grandes. Fiat, não vi nenhum. Volkswagen, só vi Touareg.
Chevrolet só carros mais baratos (com exceção da Captiva), como Sonic. Além de ver de forma muito mais
presente aqui do que no Brasil, marcas como Jeep (Grand Cherokee), Lexus, Porsche e Jaguar, por
exemplo.
Os carros são mais baratos, relativamente, do que no Brasil. Um Kia Sportage 0km é facilmente comprado
em Angola, à vista, por US$ 35mil. Elantra, US$ 26mil. Logan (fabricado no Brasil), US$ 18mil. Isso tudo
em um país que não tem nenhuma fábrica de automóveis. A grande maioria dos carros são provenientes de
importações via Dubai, localidade com vôos diretos de Luanda por mais de uma empresa aérea, e que tem
se tornado um ponto de visita grande para os angolanos, inclusive de classe média.
Outros pontos
Para as empresas e para o povo comum, Angola conseguiu um limiar entre a burocracia e o “deixa pra lá”.
Para algumas coisas, como abertura de empresas, há burocracias extremas, o que faz com que muita gente
tenha negócios não regulares ou não registrados. E que também não tem grande fiscalização. Questões
relativas à receita e arrecadação de impostos também são aparentemente maleáveis (segundo meus alunos, é
para manter as possibilidades de corrupção mais tranquilas). Mas se você é pego, há complicações muito
fortes.
Similar ao Brasil, as filas são homéricas. Testemunhei algumas bem grandes por aqui.
Nunca vi um lugar com tantos bancos! É impressionante o número de marcas e o número de agências.
Falarei disso, com mais detalhes, em um próximo post.
Enfim, estas são as primeiras impressões do Ambiente de Marketing angolano. Qualquer empresa que aqui
quiser se instalar, tem que passar por estas questões culturais e sociais, base do estudo ambiental de
Marketing em qualquer localidade. Claro que vai muito além do que coloquei. Mas como disse, estes são
meus destaques.
Tenho cada vez mais me impressionado positivamente com o país. Clima agradável e pessoas
maravilhosas. Mas as questões de marketing, bem como de administração como um todo, ainda são bem
incidentais e precárias. Há de se fazer um enorme trabalho por aqui e fico feliz de estar presente neste
momento.
No próximo post, falo um pouco sobre a relação Brasil x Angola, incluindo as questões comerciais e de
marketing.
Estratégias de marketing
para pequenas e médias
empresas angolanas
Julho 18, 2016
Marketing Digital
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Estratégias de marketing para pequenas e médias empresas angolanas
Defina que pretende para o seu negócio à curto e a longo prazo, a seguir procure
argumentos para saber se os seus clientes e potenciais clientes vão se enquadrar e
corresponder às expectativas das suas metas.
A forma como os clientes vão olhar para a sua empresa ou produto é muito
importante para o negócio, procure passar a impressão correcta de acordo ao seu
público-alvo. Exemplo, a Apple é uma marca que passa aos clientes a ideia de
exclusividade, há quem gosta disso porque vai de acordo a sua forma de estar e
outros nem tanto, por isso optam por usar outras marcas. Daí a necessidade de
saber passar uma boa impressão aos seus potenciais clientes.
É importante que quando o cliente vê ou ouve alguma coisa que se relaciona com a
sua marca lembre de sua empresa.
É muito importante que o cliente encontre Benefícios nos seus serviços, é essencial
que ele tenha um bom atendimento durante e após a venda. Isto pode leva-lo a
diferenciar a tua empresa das outras.
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Sim, é certo que o marketing está mais caro hoje do que alguma vez fora. E, não, não é
motivo para que simplesmente possas atirar a toalha ao chão, principalmente se fores uma
pequena empresa ou uma startup, será difícil afirmares-te no mercado sem que uses o
Marketing Digital. Mas desta vez redireccionarei a minha atenção para o marketing
digital em Angola, que tem vindo a acordar lentamente.
Envolve um investimento de tempo mais do que tu gostarias, sim, mas o retorno é estável
a longo prazo.
O mercado está mais competitivo? Claro, seria muito mal se não estivesse, porém, não
está de longe bem estruturado em marketing.
Para que o seus esforços valham a pena, precisas de entrar com a cabeça protegida para
um lago desconhecido. E sabemos que o mercado angolano ainda está nos seus primeiros
anos de vida.
Há um ditado que diz “O Marketing deve ser movido a dados”… Bem, não é um ditado
de todo, mas faz todo o sentido e precisamos de aplicar em cada movimento que fazemos.
Então, junte dados, faça pesquisas e enriqueça o seu marketing antes de navegares no
lado escuro da lua (a sério, o marketing digital em Angola é uma zona desconhecida).
Ainda assim…
Como referi acima, esse conceito foi levado para o mundo digital sobretudo porque hoje
os consumidorespassam a maior parte do tempo ligados (ou online, se preferir).
Mas isso é um forte indício de que, o Marketing Digital em Angola tem os seus braços
abertos para as novas empresas, e empreendedores que querem apostar no universo
digital.
Qual é a diferença entre o marketing digital e o
marketing convencional?
As regras e conceitos do marketing têm mudado devido ao comportamento de consumo
do público, como antes referi antes.
O marketing tradicional foca-se mais no produto e na qualidade que ele transborda, mas a
forma como que o produto é levado para o cliente é que faz a diferença.
No marketing tradicional o cliente não tinha outra escolha a não ser ver todas as
publicidades que passavam pela Tv, por exemplo.
Não havia espaço de fuga nem opções de escolha para o consumidor. Tudo o que podia
fazer é aceitar a tortura mesmo que não queira.
No marketing digital o consumidor pode decidir quais publicidades são adequadas a ele e
isso mudou completamente a maneira das empresas abordarem o consumidor.
Só para ilustrar que o no marketing tradicional que o consumidor não tinha nenhuma
escolha e os produtos eram o foco; e no marketing digital o consumidor é foco da
campanha e publicidade e tem o total controlo sobre o que ver.
Mas, só isso, é uma oportunidade para que apenas a sua empresa tenha os dados
necessários para que as estratégias estejam alinhadas e bem segmentadas.
Deu para perceber neste último ponto o que é que podes aproveitar do mercado em
crescimento?
Falhas, as empresas que já actuam no mercado estão a deixar de lado, e a criar lacunas
por isso.
Mas não é algo que preocupe a quem está a pensar em entrar para a corrida. Já que tudo o
que precisas é de concentrares os esforços onde há lacunas, e resolver o problema.
Saiba que não precisa de usar todos, apenas os necessários, mesmo que ache que precise
de todos. Na maioria dos casos não precisa.
Dos meios e ferramentas que o marketing digital disponibiliza, vou destacar os mais
importantes, e os que podes começar a usar já:
Inbound Marketing
Este é dos que, certamente, não pode faltar nas suas estratégias de marketing digital em
Angola.
Como?
O Inbound também implica manter a relação com o consumidor da forma mais humana
do que apenas uma relação empresa-consumidor. Explico mais à frente como poderias
adaptar o Inbound Marketing ao Marketing Digital em Angola.
Marketing de Conteúdos
Email Marketing
Marketing nas Redes Sociais
Landing Page ou Página de Destino
SEO (Search Engine Optimization)
A fase em que o consumidor busca por uma solução, e encontra várias propostas de
resolução. Mas ainda nenhuma delas faz com que decida efectuar uma compra.
É nesta fase que o consumidor recebe o nome de Visitante no teu funil de marketing.
2ª Converter
Para chegar à Lead, o Visitante precisa de mostrar interesse nos seus produtos ou serviços
depois que se interessar pelo seu artigo.
3ª Fechar
4ª Encantar
Depois do fecho de negócio, o teu cliente deve simplesmente desaparecer? Claro que não!
A fase do encantar consiste em mesmo após o fecho de uma venda cuidar do seu cliente,
avaliar o seu processo, evolução e se possível prestar assistências e conselhos.
Eventualmente, a vontade do seu cliente de voltar e fazer outra, e outra e outra compra
será bem maior do que alguma vez fora.
Enfim…!
Há mais de onde essas fases vieram, como o Funil de Marketing (referenciei no único
texto itálico nos textos acima), que envolve mais fases, e explica o que deve ser feito em
cada uma delas.
Marketing de Conteúdos
Ah! Conteúdos. Se for para definir será em simples 6 palavras: Dar ao usuários conteúdos
de valor e relevantes grátis, e que os engaje, os faça voltar para mais, e os torne prováveis
compradores do seu produto.
Certo, talvez não são apenas 6 palavras, mas é, certamente, fácil de definir.
Esse tipo de marketing é o mais querido entre os consumidores que estão frequentemente
a procura de alguma solução que resolvam o problema de quem tiver contacto com o
conteúdo. Tal como este que estás a ler, espero que ajude a resolver algum problema teu
assim que terminares de ler (*faço olhos brilhantes).
Vídeos
Artigos no Blog
Imagens
Infográficos
Audiobook e Podcasts
E-books
E por aí fora.
Podes usá-los todos nas tuas estratégias de marketing digital em Angola, dependendo do
teu público-alvo.
As empresas usaram o factor “social” para que interagissem também com os clientes de
forma a os engajar, e conseguir um lead, que possa a vir se tornar um cliente.
Engajamento tem sido das palavras-chave mais importantes no marketing moderno (Só
espero que também se torne no marketing digital em Angola). E tem se visto ainda mais a
necessidade de entender as necessidades do consumidor, ouvindo dele mesmo.
Talvez pelo facto de que TODOS têm a mesma função, que é: satisfazer o cliente e criar
laços entre a empresa e o consumidor. E como resultado temos todas as armas do
Marketing a girar a volta das necessidades do consumidor (Excepto o Telemarketing,
Telemarketing não respeita as necessidades do consumidor)
Tipos de marketing que trabalham com as Redes Sociais
Não, não vou dar um novo discurso de como as redes sociais estão ligadas com outros
tipos de marketing. Em vez, aqui vai a lista de elementos que podes usar na tua estratégia
de marketing digital em Angola:
Marketing de Conteúdos
Inbound Marketing
Marketing de Motores de Busca
Marketing Guerrilha
Marketing de Relacionamento
Direct Marketing
São alguns dos parceiros. Dependendo das necessidades da sua empresa, e dos teus
consumidores, a lista pode ser ainda mais longa.
Email Marketing
Email Marketing serve para entregar conteúdos de valor ou propostas de
produtos/serviços para um número determinado de cliente segmentados, por email.
Chegamos a estratégia mais difícil de se segmentar aqui em Angola. Isso devido ao baixo
número de pessoas que acessam ao email.
Isso não quer dizer que não resulte, aliás, mostrarei mais abaixo exemplos de empresas
que já usam o Marketing Digital em Angola, e uma delas teve sucesso com o email
Marketing.
Tipos de marketing que trabalham com o Email Marketing
Voltando ao tópico “Um depende do outro”, aqui vai a lista dos parceiros mais frequentes
no Email Marketing:
Marketing de conteúdos
Inbound Marketing
Call-To-Action Marketing
Direct Marketing
Palavras-chave
Backlinks
Links internos
Densidade de palavras
Tamanho de textos pela página ou artigo
No exemplo abaixo temos (assinado com uma círculo mal feito vermelho) um exemplo de
um link patrocinado:
Pois bem…
SEM envolve uma data de estratégias que estão viradas em uma coisa “seres encontrado”
nos motores de busca.
Um grande exemplo de como o SEM funciona é a pesquisa por “comida de gato barata” e
logo saberás que as primeiras opções são as mais indicadas para si. Isso porque a Google
filtrou os conteúdos e páginas mais relevantes para o usuário, e colocou para o topo.
Entretanto, foi preciso uma estratégia bem definida para que aquelas páginas aí
estivessem. Esse é o trabalho do SEM, colocar-te nas melhores posições dos motores de
busca para que sejas encontrado.
Dos canais acima citado, o SEO, Redes Sociais, E-mail Marketing e Marketing de
Conteúdo são os que precisam de ser explorados para que ganhes a corrida no mercado.
Citarei alguns exemplos de como podes utilizar, e quais empresas angolanas usaram a
estratégia e funcionaram:
Email Marketing
CãoPany: foi realizado em 2018 um workshop e curso de adestramento para cães, e o
canal mais usado pela CãoPany foi o Email-Marketing, e umas incríveis 72% das
pessoas que aderiram ao workshop e curso vieram da campanha de email que foi feito
pela CãoPany.
Como usar?
Primeiro precisas de uma campanha que assegure que tens os e-mails do seu público alvo.
Posteriormente precisas de criar um plano de campanha segmentada de Email Marketing
para que vendas o produto certo para a Buyer Persona certa.
Marketing de Conteúdos
Dos casos de Marketing de Conteúdo de sucesso, devo assinalar a Cuca. Apesar de ser no
Ambiente Redes Sociais, guardei isto para um exemplo especial.
A Cuca usa o seu Marketing de Conteúdos como forma de engajar o seu público e sem a
intenção de vender. Desta podemos tirar o número de engajamento que têm nas redes
sociais, e aumentam o alcance orgânico a cada publicação.
Este alcance possibilita que, quando fazem uma proposta de um produto novo, como a
‘Ruiva’, alcancem um número relevante de pessoas sem que tenham de gastar com isso.
Algo que deve ser destacado é o uso de Memes, e conteúdos que incentivam a interacção
com os usuários. Sendo esse um dos factores extremamente importantes para o alcance
orgânico da página.
Como usar?
Conteúdos são a forma física da mensagem que será passada para o seu consumidor.
Como uma imagem, um podcast ou o texto de um blog, por exemplo.
Existem várias ferramentas para criares os teus conteúdos, distribuídos por vários canais e
feitos desde que seja no formato ideal.
Viu que nem sempre devemos ir atrás de um cliente, não viu? Em vez disso deixe que ele
venha até si.
O marketing de conteúdo será o primeiro contacto com o seu público alvo e a sua
empresa, então faça com que seja de facto uma óptima experiência no primeiro contacto.
O uso de um blog, secções de imagens, ou até mesmo o uso de vídeo nas tuas redes
sociais seria uma óptima estratégia de Marketing de Conteúdo.
Redes Sociais
Aqui tens a pequena surpresa que prometi no ponto anterior: DOOH PONTO.
Sim, isso mesmo, perto de se tornar o hambúrguer número 1 de quem é fã de fast food. A
casa de hambúrguer cresceu inesperadamente nos últimos meses através das redes sociais,
tendo o Facebook como pioneiro do crescimento assustador.
Tal como a Cuca, a DOOH PONTO foca os seus conteúdos para o engajamento entre a
página e os usuários.
Como usar?
Redes Sociais precisam ser das tuas estratégias de marketing que mais atenção merecem,
independentemente do mercado. Portanto, precisas de criar uma estratégia tão boa como
qualquer outra importante em tua empresa. Afinal de contas é de lá onde o Marketing de
Relacionamento e a quarta fase do Inbound Marketing são feitos.
Apesar de haver muitas redes sociais, nem todas funcionam no marketing digital em
Angola. Estude bem o seu público alvo, e veja quais são as tendências.
SEO (Search Engine Optimization)
Caso não saibas, SEO é a optimização do seu site, artigo ou conteúdo para os motores de
busca pela definição de Palavras-chave.
Por estar nas primeiras páginas do Google para muitas palavras-chave, a Menos Fios
apresenta uma média de aproximadamente 151.000 visitas mensalmente. Loucura, não é?
Onde:
Terás que escolher consoante as tuas necessidades e objectivos, e não tanto pela
popularidade ou preços. Porque cada empresa tem a sua filosofia e missão, e isso
influencia também nos seus serviços.
Aqui estão algumas das empresas a actuar nessa área em Angola, que poderá recorrer:
Angomarketing
Pixel Infinito
Andorinha Tecnologia
PGA Angola
Kuenda Digital
Em resumo, vimos que há ainda muito a ser explorado no Marketing Digital em Angola,
e podes seguir a tua jornada a partir daqui para que construas as tuas próprias estratégias.
Ou simplesmente pegar no teu telemóvel, e ligar para uma das empresas que mencionei,
que eles fazem por ti.
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A promoção dos teus serviços do/no/pelo aplicativo mobile é a coisa mais importante
para que toda os seus esforços sejam recompensados, e funcionem realmente.
As pequenas empresas não focam muitos esforços em promoção, o que não ajuda no
conhecimento dos seus serviços e da sua empresa.
Dê uma olhada neste artigo, estão listadas alguns dos canais de marketing que pode
fazer a sua promoção, e com alguns exemplos de casos de sucesso
Começando…
Os usuários estão constantemente com os telemóveis nas mãos ou nos bolsos, tratando
eles como a ferramenta mais importante da sua rotina.
Crie uma bela estratégias de copys e chamadas de acção, e junte forças com o Push
Notification, para que constantemente mantenhas os teus clientes perto da sua marca.
Dê prémios ou brindes únicos que ajudem o usuários com os produtos que eles usam ou
precisam.
Alimente uma relação de ajuda mútua e contínua, e apenas bons resultados virão dali.
A maneira mais interessante de integrar um blog ao aplicativo é fazer com que uma das
secções do aplicativo visualize directamente os artigos do blog no aplicativo, tornando
aquela secção em uma espécie de navegador, mas um navegador que apenas apresenta a
página (E… Bem… Não navega).
Embora aqui o conhecimento trabalhe mais com o número de vezes que o usuário tem
contacto com a sua marca, mantendo a regra dos sete (mais uma vez o push notification
está presente na estratégia).
A regra dos 7 consiste em: se o consumidor vir a sua marca 7 vezes, tem enormes chances
de comprar os seus produtos ou considerar uma compra.
Tornar a sua aplicação social pode tornar a experiência mais agradável para o seu
consumidor, e também fazê-lo voltar (já que sente-se parte de uma comunidade).
A prova social faz parte dos 6 maiores gatilhos da persuasão presentes no Best-
seller : “As Armas da Persuasão” de Robert Ciadini
O seu aplicativo mobile precisa de tornar a experiência do seu cliente/consumido
partilhável e e agradável de se partilhar.
O efeito do café está a terminar, não tenho muitas mais energias, então talvez seja hora de
dar uma pequeno resumo do que vimos acima:
Conclusão
Vimos a enorme importância que o Push Notification tem no Marketing em um
aplicativo mobile. Praticamente estando em todo o lado, e fazendo parte das
estratégias chaves;
Vimos como estar perto constantemente do cliente pode criar uma relação
saudável e tornar o cliente leal a marca;
A colecção de dados do consumidor e do seu comportamento de consumo são
também factores chaves na estratégia de marketing;
A facilidade de acesso a conteúdos que o aplicativo mobile dá ao utilizados; a
integração do blog do site no aplicativo, aumentando, consequentemente, o
número de visitante ao site;
Vimos como a constante interacção entre o usuário e o aplicativo mobile pode
aumentar o conhecimento da marca, permitindo que o cliente possa possivelmente
promover a marca e recomendar aos mais próximos;
Por último, como bónus, a importância da exploração do factor social que o
homem tem para que as opiniões sobre os seus produtos sejam satisfatórias para
os clientes, e para si (recomendo que use bem as testemunhas, pode trazer-lhe
vendas incríveis se forem bem usadas)
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Porquê?
Primeiramente, tenha em conta que os aplicativos móveis estão cada vez mais presentes
nas nossas rotinas diárias, e com isso aumenta-se o número de desenvolvimento mobile
no país também. Sobretudo por serem cada vez mais acessadas em Angola (4 Milhões de
usuários activos todos os meses)
Caso não tenhas uma equipa de desenvolvedores, podes optar por terceirizar o
desenvolvimento de aplicativos mobile em plataformas como a Andorinha Tecnologia, o
que torna a realização do dos projectos eficiente e eficaz.
Credibilidade
Começando primeiro pelas vantagens, este é, inegavelmente, um ponto que qualquer
empresa aqui enfrenta: credibilidade de seus clientes.
Não há margens para erros, aliás, um passo em falso e perdemos a confiança do nosso
cliente ou consumidor.
Um aplicativo que contém alguns dos teus serviços mostra que valorizas os teus serviço, e
eles merecem chegar de qualquer maneira ao consumidor.
É também uma maneira de mostrar que queres te posicionar como uma potência no
mercado, então crias várias maneiras de entregar valor ao consumidor.
Nada dá mais credibilidade do que alguém que almeja ser o melhor, não é verdade?
Ele definiu Mobile Marketing como sendo qualquer actividade de marketing feita em
ambientes móveis frequentados por um grande número de usuários.
E o principal canal para o Mobile Marketing é o aplicativo mobile, visto que é a ponte
entre as funcionalidades e o usuário.
Conveniência
Decerto que tem um aplicativo no telemóvel responsável por lhe lembrar das tarefas ou
de aumentar a sua produtividade. De facto todos temos um aplicativo apenas para nos
facilitar em alguma coisa/tarefa – isso é a mais pura conveniência.
Primeiramente precisas de analisar o que faria o consumidor usar o teu aplicativo. Podes
também adicionar funcionalidades com o propósito de facilitar o usuário em um possível
problema com o seu produto/serviço. Dessa forma, sempre que tiver que o consumidor
precisar de ajuda, irá directamente no teu aplicativo.
Fontes de Dados
Das maiores vantagens de desenvolver um aplicativo mobile é a possibilidade de poder
obter dados dos usuários com ele.
Esses dados podem, não apenas ser um óptima maneira de segmentar o seu marketing
de maneira mais precisa, como também abordar o seu cliente na forma mais humana
possível, como o nome ou o tipo de linguagem, por exemplo.
Dados como: Nome, idade, email, número de telefone ou email podem ser bastantes úteis
para a sua empresa, sua lista de emails e para o seu cliente também.
Nesse ponto focarei em um ponto, aliás, NO PONTO mais importante que toda empresa
deve levar em conta: os problemas diários dos consumidores.
Desse modo tudo o que temos de fazer é simplesmente criar soluções para problemas que
surgem a cada dia.
Inovação não é quem tem a melhor tecnologia ou a ideia mais genial dos últimos 10 anos.
Inovação é estar a passos da evolução dos problemas, e trazer soluções que acompanhem,
ou que estejam a frente do problema, já que atrás nunca pode estar.
Como mencionei acima, um aplicativo mobile é uma óptima fonte de dados, e usar esses
dados básicos para formar o produto ideal para o cliente ideal dará um passo enorme
sobre a tua concorrência.
Dê a chance de ter contactos com a tua empresa, serviços ou produtos em tão poucos
cliques…
Conclusão
Quando pensar em criar um aplicativo mobile é importante pensar em como o
desenvolvimento da aplicação resolverá os maiores problemas do usuário no dia-a-dia.
Não foque apenas em como fazer (ou o quanto de lucros trará futuramente na sua
empresa, é super importante que foque no Why (o porquê fazer).
O mercado está crescer, meus amigos, e estamos a navegar para a era digital e robótica.
Teremos que nos adaptar à ela, e dar ao cliente produtos que acompanhem a sua evolução
e adaptação nessa era.
Os aplicativos mobile em Angola estão a surgir aos poucos, estamos a ter cada vez mais
acessos à tecnologia. Precisamos de preencher as nossas necessidades e as necessidades
dos nossos telemóveis. Siga a sua jornada, junte ideias e crie os seus aplicativos mobile.
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2 Comments
[…] a partir dali, o uso de um aplicativo mobile para as acções de marketing pelas empresas
começou a ser levada em […]
[…] Ideias têm sido cada vez mais vistas com um pé atrás, e uma ideia para uma aplicativo
mobile não foge à excepção. Caso não tenhas ainda uma ideia, dê uma olhada neste artigo
sobre motivos de desenvolver um aplicativo […]
0 Comments
Poderia terminar este artigo em poucas palavras, e dizer apenas o óbvio: os avanços
tecnológicos estão a fazer com que as necessidades evoluam, e criem-se novas demandas
para que preencham as necessidades que surgiram recentemente.
Tal como sabe, a cada produto ou tecnologia nova a surgir, os preços do mercado em que
estiverem inseridas tendem a baixar para que consigam competir com tecnologias
inovadoras.
Estudos indicam que metade do que sabemos e temos hoje, não será útil, ou perderá o
valor total, em menos de 10 anos.
Ou seja, aquele que aparece do nada, e resolve o conflito presente (mas que não resolve a
história toda. Esse nome surgiu dos teatros gregos, dos momentos em que uma máquina
presente no palco descia uma deusa ou um deus para resolver os conflitos das tragédias
que se encontravam no palco.
Isto pode ser o caso da sua empresa, só que, nesse caso, o Deus das Máquinas deve ser
você mesmo. Precisas de ser a solução inesperada para a sua empresa (tal como um
penalti em um jogo de futebol em que perto dos 90 minutos o jogo está empatado).
Porém…
A solução apenas aparece quando é criada (meio óbvio, mas sim…). Precisas de juntar as
tuas ideias, até as mais improváveis de acontecer, e dar vida a elas.
Vê o exemplo do Ubber, por exemplo, eles mudaram por completo o mercado de táxis de
uma maneira inesperada. Isso só aconteceu porque viram que os smarphones estavam a
ganhar espaços no mercado.
Caso não conheças, a Ubber é uma empresa que possibilita os condutores de carros
próprios ganharem dinheiro a levar pessoas que solicitam por um a viagem de carro para
qualquer lugar.
Como disse anteriormente, as necessidades das pessoas estão a tornar-se mais específicas
e estão a evoluir. Ninguém vai querer um serviço que já não resolve problemas com a
eficácia dos serviços que hoje surgem.
A preocupação de estar a perder gás por causa dos avanços tecnológicos é legitima, e
entendo. Mas são os mesmo avanços tecnológicos que o farão ganhar competência e
conhecimento na sua área.
Parece que não precisa mais do que o
necessário
Parece pouca coisa, e é realmente, mas é tudo o que precisas para que sentes e pense em
como podes criar a próxima grande ideia.
Não há textos que resumam isso de forma tão clara por aí… Então… Espero imenso ter
ajudado.
Resumindo
Os avanços tecnológicos e ideias inovadoras que surgem nos tempos actuais são nada
mais do que a aplicação do que as pessoas atrás delas sonharam e fizeram acontecer.
Essas pessoas foram contra a maré, e viram uma oportunidade a brilhar para elas. E
quando essa oportunidade não brilhava, elas simplesmente ignoraram o facto de ser um
completo falhanço, e continuaram mesmo assim.
E essas ideias tornaram-se o Deus das Máquinas para os consumidores que hoje somos,
para os problemas que hoje enfrentamos.
Salientou que o marketing é parte importante para gerir a comunicação interna das
empresas e das instituições, criar acções para melhorar a satisfação dos clientes,
cuidar da imagem da empresa e da sua marca associada e principalmente definir as
acções para gerar novas vendas, leads ou contratos.
Abrahão Gourgel disse ser através do marketing que acções estratégicas são
criadas para manter o fluxo de receita da empresa de forma sustentável e também o
garante para que uma empresa se mantenha durante os próximos anos.