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FACULDADE DE ENGENHARIA
Tecnologia de fabrico II
3º Ano
O veio da Figura ii) deve ser obtido a partir de um veio forjado ilustrado na Figura i).
Considere o tratamento de desbaste da superfície “A” na máquina ferramenta. Faça o
esquema de tratamento, a escol
escolha
ha da máquina ferramenta e as condições de tratamento
para a superfície “A” deixando uma sobreespessura de 1,5 mm para o acabamento. O
material da peça é o aço de construção (de baixa liga) 20X (GOST), com = .
Considere o faceamento e os furos de centrar elaborados no seu esquema de
tratamento.
Resolução
Sendo assim, deve-se escolher um torno que o diâmetro da bucha assim como o
comprimento efectivo de trabalho compreendam esses valores. Neste caso escolheremos
o torno 16K20 da UEM ou ainda TM-310 da Atlasmaq consoante as tabelas 1 e 2 do
catálogo de dimensionamento do processo de usinagem.
Vendo a peça ii) percebe-se que pelo menos cinco ferramentas de corte serão usadas
sendo: uma para o desbaste, uma para a abertura do furo, uma para a abertura de chanfro,
uma para o faceamento e a outra para a abertura dos entalhes. De acordo com a tabela 8
do catálogo de usinagem, usaremos as seguintes ferramentas:
Sabendo que o material da peça bruta é aço de construção de baixo carbono com tensão
de ruptura 638 MPa e o grau de rugosidade necessário para a superfície desbastada é de
0.8, utilizaremos a liga dura T15K6, como material para a ferramenta de ferramenta de
desbaste, faceamento e abertura do chanfro assim como do entalhe a partir da tabela 7 do
catalogo.
4º Passo: Escolha das principais dimensões para os cabos das ferramentas de corte
a) Para o desbaste
Tendo em conta que o torno escolhido (16K20, da UEM) tem como altura da ranhura para
a instalação da ferramenta 42 mm, então que escolher uma serie de ferramenta que tem
uma altura de secção transversão menor que 42 de modo que ele consiga se encaixar na
porta ferramenta do torno escolhido, neste caso escolheremos uma ferramenta que tem
um cabo com as seguintes dimensões: largura (B) – 25 mm; altura da secção transversal
(H) – 25 mm a 40 mm; comprimento total (L) – 100 mm.
5º Passo: Escolha dos parâmetros geométricos das pontas das ferramentas de corte
a) Para o desbaste
b) Para o chanframento
Uma vez que está especificada a largura do entalhe, a largura da ferramenta deves ser de
3 mm com uma ponta circular de 1 mm de raio.
d) Para o ranhuramento
Como se pode notar na figura ii), temos quatro diâmetros diferentes. Neste caso
calcularemos as camadas para cada diâmetro, ou seja,
− −
= = = ,
− −
= = = , ↔ =
− −
= = = , ↔ ≠
− −
= = = ,
Para o faceamento temos apenas uma camada que corresponde à soma das metades das
extremidades, ou seja,
= − = − =
NB: Cabe ao operador decidir se corta estes 27 mm em apenas uma extremidade ou divide
para as duas em valores sejam eles iguais ou diferentes desde que somados não excedam
27 mm.
Sabendo que na peça devem restar 1.5 mm para o acabamento como descrito no
enunciado, as camadas a retirar são de para os primeiros dois desbastes,
para o terceiro e para o último. Com essas camadas podemos dizer que os
primeiros três desbastes podem ser efectuados em apenas um passe, mas o último
desbaste de será feito em 5 passes devido a sobreespessura que é grande para a
ferramenta, ou seja, o ângulo j escolhido no 5º passo (tabela 13) é apenas para
profundidades de corte menores ou iguais a . Matematicamente,
22,5 − 1.5
→ = = 4,2 , 5
5
≤ , ú
Sabendo que o material a trabalhar é aço liga de construção, com tensão de ruptura de
638 Mpa, e a ferramenta de corte é de uma liga dura, a partir da tabela 29 do catálogo de
usinagem temos: =1 = 1.
No passo anterior dissemos que apenas uma ferramenta cortava a peça, logo = da
tabela 34 do catálogo de usinagem.
Ainda no passo anterior dissemos que um operário serve para uma máquina, logo
= a partir da tabela 35 do catálogo de usinagem.
j j
1 1 0,7 1 1 1 1 0,8 1 1,175
Coeficientes de correlação de velocidade
12º Passo: Cálculo da velocidade de corte
∗
= ∗
∗ ∗
= ∗ ∗ ∗ j ∗ j ∗ ∗ ∗ = ,
Sabendo que na peça teremos 4 desbastes com profundidades de corte diferentes, logo
∗ 420 ∗ 1 ∗ 0,658
= ∗ ↔ = ∴ = , /
∗ ∗ 40 , ∗ 4 , ∗ 0,2 ,
∗ 420 ∗ 1 ∗ 0,658
= ∗ ↔ = ↔ = , /
∗ ∗ 40 , ∗ 3 , ∗ 0,2 ,
∗ 420 ∗ 1 ∗ 0,658
= ∗ ↔ = ↔ = , /
∗ ∗ 40 , ∗ 4,2 , ∗ 0,2 ,
1000 ∗
= ↔ ≅ 1, = 800
∗ 56
1000 ∗
= ↔ ≅ 1, = 400
∗ 105
1000 ∗
= ↔ ≅ 1, = 400
∗ 105
Em suma, podemos dizer que a rotação para usinar a peça varia de 400 a 8oo RPM
∗ ∗
( ) = = 170,74 /
1000
∗ ∗
( ) = = 132 /
1000
Verificação da possibilidade e eficácia do uso da máquina ferramenta
Sabendo que estamos a trabalhar o aço de construção com uma liga dura da ferramenta, a
partir das tabelas 36, 37 e 50 temos:
j g l
3000 1 0,75 -0,15 0,89 1 1 1 0,885 1,6
Coeficientes de força de corte
.
= ; = = 0,885
= ∗ ∗ ∗ ( ) ∗ j ∗ g ∗ ∗ l ∗ ∗ ↔ ≅
∗ 2092 ∗ 170,74
= ↔ = ↔ = .
60 000 60 000
= ; =( + + ) = 351 + 3 + 0 = 354
( + )
354
= ↔ ≅ , ( )
(0.2 ∗ 800)