Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
=ISCED-HUAMBO=
Opção: Matemática
HUAMBO, 2010
10
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
=ISCED-HUAMBO=
Opção: Matemática
HUAMBO, 2010
11
FICHA CATALOGRÁFICA
AUTOR:
Francisco Barrote Saavedra José Nº 66853
Opção: Matemática
12
FICHA DE APROVAÇÃO
AUTOR:
Francisco Barrote Saavedra José Nº 66853
Opção: Matemática
13
DECLARAÇÃO
Eu, Francisco Barrote Saavedra José, declaro por minha honra que na elaboração
do presente trabalho fiz o uso dos conhecimentos que adquiri durante toda a carreira
estudantil e, como se não bastasse, da bibliografia que esteve ao meu alcance sobre
a qual fiz referência.
O Candidato
_______________________________
Francisco Barrote Saavedra José
O Supervisor
______________________________
Professor Doutor Bui Dac Tac
14
Agradecimentos
15
DEDICATÓRIA
Dedico este feito a meu pai e à memória de minha mãe pelos sacrifícios que por
mim fizeram e aos meus queridos irmãos. Também à minha amada Maria Teresa e
aos pequenos Ajácio e Ilídio.
16
RESUMO
17
SUMMARY
18
ÍNDICE
CONTEÚDO PÁGINA
Introdução................................................................................................................. 10
8. Fórmulas trigonométricas................................................................................39
Conclusões.................................................................................................................67
Recomendações........................................................................................................68
Bibliografia..................................................................................................................69
19
Anexos
20
INTRODUÇÃO
21
PROBLEMA CIENTÍFICO: Que sistema de problemas e exercícios de simplificação
e cálculos de expressões trigonométricas pode ser empregue para diminuir as
dificuldades que apresentam os estudantes da 11ª classe da escola do II ciclo
“Comandante Dangerreux” no tema de Trigonometria?
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
22
METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
MÉTODOS TEÓRICOS
Análise e síntese:
Indução e dedução:
Comparação:
MÉTODOS EMPÍRICOS
Inquérito
MÉTODOS ESTATÍSTICOS
POPULAÇAO E AMOSTRA
A população foi integrada por 150 estudantes da 11ª classe da escola de II ciclo de
Ensino Secundário “Comandante Dangerreux”.
A amostra foi constituída por uma amostragem simples aleatória e foi integrada por
51 estudantes da 11ª classe da escola de II ciclo de Ensino Secundário
“Comandante Dangerreux” correspondente a 34% da população.
ESTRUTURA DO TRABALHO
23
CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
24
10. TEOREMAS SOB FORMA DE FÓRMULAS NA TRIGONOMETRIA
Teorema 1: a 2 b 2 c 2 1 .
25
6. VALOR DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS FUNDAMENTAIS
ARCOS NOTÁVEIS
26
TANGENTE E CO-TANGENTE
sen x
A tangente de um arco qualquer x obtém-se pela relação: tg x cos x
cos x
A co-tangente de um arco qualquer x obtém-se pela relação: cot g x sen x
A função seno é uma função ímpar, pois seu gráfico é simétrico em relação à
origem, assim: sen x sen x, x R .
A função co-seno é uma função par, pois seu gráfico é simétrico relativamente ao
eixo das ordenadas: cos x cos x, x R .
8. FÓRMULAS TRIGONOMÉTRICAS
Fórmulas fundamentais
Fórmulas derivadas
Arco duplo
27
Arco metade
28
TABELA 2 – Conhecimento dos alunos sobre técnicas de cálculo do valor e
simplificação de expressões trigonométricas.
29
Observa-se que em média são apenas 15 alunos que deram respostas satisfatórias,
o que corresponde a 29% do total.
A maior parte dos alunos deu respostas erradas a qual constitui 42% do total de
alunos e a outra parte de alunos, 29%, abstiveram-se face a uma concreta, não
podendo dizer se a resposta é certa ou errada.
30
Simplificação de expressões trigonométricas;
CONCLUSÕES
RECOMENDAÇÕES
31
ideia semelhante em outros temas da mesma classe para que a disciplina
fique mais desenvolvida;
32
INTRODUÇÃO
33
Concentrando-nos nas dificuldades enfrentadas pelos estudantes do II ciclo de
Ensino Secundário, em particular na 11ª classe, no que tange ao tema
Trigonometria, nos vimos motivados a escolher o tema em referência com a intenção
de ajudar gerações vindouras, tanto de docentes como de discentes a adquirirem
habilidades em:
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
34
Fundamentar teóricamente o objecto de investigação a partir da classificação
e demonstração das fórmulas trigonométricas (tanto fundamentais como
derivadas) através de procedimentos próprios.
METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
MÉTODOS TEÓRICOS
MÉTODOS EMPÍRICOS
POPULAÇAO E AMOSTRA
A população foi integrada por 150 estudantes da 11ª classe da escola de II ciclo de
Ensino Secundário “Comandante Dangerreux”.
A amostra foi constituída por uma amostragem simples aleatória e foi integrada por
51 estudantes da 11ª classe da escola de II ciclo de Ensino Secundário
“Comandante Dangerreux” correspondente a 34% da população.
ESTRUTURA DO TRABALHO
David Ausubel nas suas palavras diz que “o factor mais importante que influi na
aprendizagem é aquilo que o aluno já sabe. Isto deve ser averiguado e o ensino
deve depender desses dados” (Ausubel, Novak e Hanesian, 1983).
Para Ausubel, o conteúdo deve ser significativo para quem aprende, gerando
predisposição por parte do aluno. Caso não tenha sido estabelecida uma conexão
entre o novo assunto e o que o aluno já sabe (subsunçor), não há aprendizagem.
37
simetria e funções. A partir deles, desenvolveremos o trabalho com funções e
fórmulas trigonométricas.
A diferença essencial entre estes dois caminhos consiste no facto de que no primeiro
caminho a acção de prognosticar antecede a acção de demonstrar enquanto no
segundo caminho estas duas acções combinam-se em uma.
Caminho da previsão
38
Este caminho consiste nos seguintes passos:
Demonstrar o teorema.
Caminho do raciocínio
Enunciar o teorema;
39
A demonstração de uma certa fórmula obedece as indicações mencionadas nas
alíneas acima referidas. Contudo, para fórmulas trigonométricas tem que se ter em
consideração os seguintes aspectos:
Nota-se que a fórmula (2) é mais geral do que a fórmula (1). Para demonstrar a
fórmula (2) basta se basear apenas na fórmula (1) e realizar alguns cálculos
elementares. Inversamente, quando Aˆ 90º temos ˆ 0
cos A e a fórmula (2) reduz-
se em (1).
40
Antes de detalhar as propriedades destas funções, precisamos rebuscar algumas
definições e considerações sobre funções reais como se segue abaixo:
Funções reais
Função periódica: uma função real f, com domínio em subconjunto A da recta real,
é dita periódica se existir um número real positivo T, tal que para todo x em A, vale
f x T = f x .
Podem existir muitos números reais T com esta propriedade, mas o menor número
positivo T, que satisfaz a esta condição recebe o nome de período fundamental.
- L f x L
41
Seja f uma função definida em intervalo I, x e y dois valores quaisquer pertencentes
a I, com x y . Afirmamos que f é crescente, se f x f y e que f é decrescente,
se f x f y .
Funções trigonométricas
Função seno: A função seno é a função que associa a cada arco x R o número
sen x , já definido.
Propriedades
Domínio: o domínio da função seno é D=R, pois para todo x real existe sempre o
número sen x .
Imagem: para qualquer arco, o seno do arco está sempre compreendido entre -1 e
1. Ou seja, Im y R : 1 y 1 .
Para construir seu gráfico basta escrever os pontos em que a função é nula, máxima
e mínima no eixo cartesiano.
42
Monotonia: a função seno é estritamente crescente e decrescente, por exemplo:
Intervalo 3 3
0, 2 2 , , 2 2 , 2
Extremos: a função seno tem máximos relativos para x 2k , Z ;
2
Tem mínimos relativos para x 2k , Z ;
2
Propriedades
Imagem: para qualquer arco, o co-seno do arco está sempre compreendido entre -1
e 1. Ou seja: Im y R : 1 y 1.
Para construir seu gráfico basta escrever os pontos em que a função é nula, máxima
e mínima no eixo cartesiano.
43
Limitação: o gráfico da função co-seno está inteiramente contido na faixa do plano
situada entre as rectas horizontais y = -1 e y=1. Para todo x real temos:
-1 cos x 1 .
Intervalo 3 3
0, 2 2 , , 2 2 , 2
Zeros: a função co-seno tem zeros para x k , k Z .
2
Propriedades
Domínio: como a função co-seno se anula para arcos da forma k , k Z , o
2
domínio da função tangente é D x R : x k , k Z , pois, para todo arco x
2
44
real e diferente de k , k Z existe sempre o número tg x . Ou seja:
2
D R \ k , k Z .
2
Imagem: Im R
descontínua para x k , k Z , que passa pela origem, essa curva chama-se
2
Tangentóide.
k , k Z , a função cresce (ou decresce) sem controlo.
2
k
Monotonia: a tangente é uma função crescente excepto nos pontos x ,k Z
2
onde a função não está definida.
Propriedades
D x R : x k , k Z ou D R \ k, k Z
Imagem: Im R
k
de , k Z , a função cresce (ou decresce) sem controlo.
2
k
Zeros: a função co-tangente tem zeros para x ,k Z
2
47
O sinal da função co-tangente corresponde com o sinal da função tangente em todos
quadrantes, ou seja, positivo no 1º e 3º quadrantes e negativo no 2º e 4º quadrantes.
Quadrante 1º 2º 3º 4º
Quadrante Quadrante Quadrante Quadrante
Função
y sen x + + - -
y cos x + - - +
y tg x + - + -
y cot g x + - + -
a ) sen 110 º
b) cos 280º
c ) tg 280 º
d ) sen 4º
e) cos 1,5º
f ) sen 250º . cos 250º . tg 250º
Resolução:
a ) sen 110 º
Como 90º 110 º 180º , o ângulo de 110º fica no 2º quadrante, segundo o exemplo
1, sen 110 º toma sinal positivo (+).
b) cos 280º
48
Como 270º 280º 360º , o ângulo de 280º fica no 4º quadrante, segundo o exemplo
1, cos 280º toma sinal positivo (+).
c ) tg 280º
Como 270º 280º 360º , o ângulo de 280º fica no 4º quadrante, segundo o exemplo
1, tg 280º toma sinal negativo (-).
d ) sen 4º
e) cos 1,5º
sen 250º
f ) sen 250º . cos 250º . tg 250º sen 250º . cos 250º . sen 2 250º
cos 250º
Como o quadrado de qualquer número real não nulo é sempre positivo, sen 2 250º 0
, por isso a expressão sen 250º . cos 250º . tg 250º toma sinal positivo (+).
Exemplo 3: Determinar o sinal das funções seguintes se 0 :
2
a ) sen
2
b) tg
c ) cos
2
d ) cos 2
Resolução:
a ) sen
2
49
Como 0 , , isto é, sempre fica no 2º quadrante, segundo a
2 2 2 2
tabela do exemplo 1, sen toma sinal positivo.
2
b) tg
Como 0 , , isto é, fica no 2º quadrante, tg toma
2 2
sinal negativo.
c ) cos
2
Como 0 , , isto é, sempre fica no 2º quadrante, segundo a
2 2 2 2
tabela do exemplo 1, cos toma sinal negativo.
2
d ) cos 2
3
Como 0 , 2 2 , isto é, 2 fica no 4º quadrante, cos 2
2 2
toma sinal positivo.
a ) sen x cos x
b ) tg x sen x
c ) tg x cos x
Resolução:
a ) sen x cos x
Na tabela do exemplo 1 observa-se que tanto sen x como cos x tomam ambos
sinal positivo no 1º quadrante, por isso, seu produto é positivo no 1º quadrante. Do
mesmo modo, cada uma destas funções toma sinal negativo no 3º quadrante, por
50
isso, seu produto é positivo no 3º quadrante. Assim, a expressão sen x cos x é
positiva no 1º e 3º quadrantes.
b) Substituindo:
sen 2 x
tg x sen x
cos x
c) Substituindo:
tg x cos x sen x
a ) cos cos cos
2 2 2
b) tg tg tg
2 2 2
Resolução:
a ) cos cos cos
2 2 2
0º 180º
0º 180º
0º 180º
51
0º 90º cos 0
2 2
0º 90º cos 0
2 2
0º 90º cos 0
2 2
Concluímos que cos cos cos 0 .
2 2 2
b) tg tg tg
2 2 2
0º 180º
0º 180º
0º 180º
0º 90º tg 0
2 2
0º 90º tg 0
2 2
0º 90º tg 0
2 2
Do mesmo modo, tg tg tg 0 , ou seja, a expressão toma sinal positivo.
2 2 2
Seno e Co-seno
1ª Consequência
52
sen x ON MP
cos x OM NP
2ª Consequência:
Arcos notáveis
Devido a frequência com que aparecem, dividir-se-ão em dois grupos para os quais
calcularemos o seno e co-seno. São arcos múltiplos de 30º e arcos múltiplos de 45º.
1
No triângulo OMP, temos: OP 1 (raio trigonométrico) e MP (em triângulos
2
rectângulos de ângulos agudos 30º e 60º a medida do menor cateto é metade da
medida da hipotenusa).
2
1 1 3 3
x 2 12 x 2 1 x 2 x OM
2
4 4 4
1 3
Portanto: sen 30º e cos 30º
2 2
Todo arco de extremidade num dos 8 pontos é múltiplo de 30º e para ele:
1 3
Se o valor absoluto do seno for , o do co-seno será ;
2 2
3 1
Se o valor absoluto do seno for , o do co-seno será .
2 2
Isto porque para os outros arcos temos um triângulo congruente ao da figura cujos
1 3
catetos medem e .
2 2
54
1
Pela posição dos pontos nos eixos é fácil distinguir o número (ponto médio do
2
3
raio), o número (ponto próximo da extremidade do raio) e o respectivo sinal.
2
55
1 1 2
x 2 x 2 12 2 x 2 1 x 2 x racinalizando x
2 2 2
2 2
Portanto: sen 45º e cos 45º
2 2
2
quadrantes e o valor absoluto do seno e do co-seno para eles é .
2
Tangente e Co-tangente
Tangente de um arco
sen x
A tangente de um arco qualquer x obtém-se pela seguinte relação: tg x cos x
cos x
cot g x
sen x
1
sen 30º 1 3
Resolução: tg 30º 2 racinalizando tg 30º
cos 30º 3 3 3
2
3
cos 30º
cot g 30º 2 3 cot g 30º 3
sen 30º 1
2
57
Resolução:
2
sen 45º
tg 45º 2 1 tg 45º 1
cos 45º 2
2
2
cos 45º
cot g 45º 2 1 cot g 45º 1
sen 45º 2
2
Resolução:
sen 90º 1
tg 90º 1 tg 90º não tem valor determinado no ponto x 90º
cos 90º 0
cos 90º 0
cot g 90º 0 cot g 90º 0
sen 90º 1
3
b) 4 sen 2 cos 3 sen 2 tg
2
c ) 2 sen 3 cos 2 5 tg 2
4
Resolução:
a ) 5 sen 90º 2 cos 0º 2 sen 270º 10 cos 180º 5 1 2 1 2 1 10 1 5 2 2 10 1
3 3 sen
b) 4 sen 2 cos 3 sen 2 tg 4 sen 2 cos 3 sen 2
2 2 cos
0
4 0 2 0 3 0 0
1
3
4 sen 2 cos 3 sen 2 tg 0
2
58
sen 2 2 0
2 2 3 1 5 1
c) 2 sen 3 cos 2 5 tg 2 2 sen 3 cos 2 5 2 3
4 4 cos 2
2 sen 3 cos 2 5 tg 2 2 3
4
a ) 1 sen x
b ) cos x 3
c ) 2 sen x 2
Resolução:
a ) 1 sen x
b) cos x 3
c ) 2 sen x 2
A função seno é uma função ímpar, pois seu gráfico é simétrico em relação à
origem, assim: sen x sen x, x R .
A função co-seno é uma função par, pois seu gráfico é simétrico relativamente ao
eixo das ordenadas: cos x cos x, x R .
59
tg x tg x, x do seu domínio
a ) cos 2 x
b) cos 2 x
x
c)
sen x
sen x cot g x
d)
cos x
Resolução:
a ) cos 2 x
b) cos 2 x
Para cos 2 x , como a função co-seno é par, seu quadrado também é par.
cos 2 x é par.
x
c)
sen x
x
Para sen x , como as funções x e sen x são ímpares, a sua razão é par.
x x x x x
Fazendo y x sen x y x sen x sen x sen x y x sen x é par.
sen x cot g x 1
d) Simplificando, tg x
cos x sen x
60
1
A função tangente e a função seno são ambas ímpares, desta feita, sen x é ímpar e
1
consequentemente: tg x sen x como soma de duas funções ímpares, é ímpar.
sen x cot g x
é ímpar.
cos x
Fórmulas fundamentais
I . sen 2 a cos 2 a 1
1 1
II . 1
tg 2 a sen 2 a
1
III . 1 tg 2 a
cos 2 a
sen a
IV . tg a
cos a
cos a
V . cot g a
sen a
1
VI . sec a
cos a
1
VII . cos sec a
sen a
Demonstração
Demonstra-se apenas a primeira pois que as demais são relações entre as funções
seno e co-seno.
61
sen a MP ON e cos a NP OM
MP 2
OM 2
OP 2
sen 2 a cos 2 a 1
Demonstração:
Consideremos dois arcos consecutivos de medidas a e b , ou seja, a AB e
b BP .
sen a b QP
cos a b TP
62
No triângulo rectângulo ONP, temos:
NP
sen b , como OP 1 sen b NP
OP
ON
cos b cos b ON
OP
SN SN
sen a sen a SN sen a . sen b
NP sen b
SP SP
cos a cos a SP cos a . sen b
NP sen b
MN MN
sen a sen a MN sen a . cos b
ON cos b
OM OM
cos a cos a OM cos a . cos b
ON cos b
Portanto:
TP TS SP , como TS MN , então: TP MN SP
RN RS SN RS RN SN , como RS QP e RN OM , temos: QP OM SN
63
sen a b
tg a b
cos a b
1
cos a . cos b
:
sen a sen b
sen a b sen a . cos b cos a . sen b cos a cos b tg a tg b
tg a b
cos a b cos a . cos b sen a . sen b sen a . sen b 1 tg a . tg b
1
cos a . cos b
tg a tg b
tg a b
1 tg a . tg b
tg a tg b
tg a b
1 tg a . tg b
sen a b sen a . cos b sen b . cos a sen a b sen a . cos b sen b . cos a
cos a b cos a . cos b sen a . sen b cos a b cos a . cos b sen a . sen b
tg a tg b tg a tg b
tg a b tg a b
1 tg a . tg b 1 tg a . tg b
64
sen a b sen a . cos b sen b . cos a
tg a tg b
tg a b
1 tg a . tg b
Fórmulas derivadas
Arco duplo
2 tg a
tg 2a
1 tg 2 a
tg a tg a 2 tg a
tg 2a tg a a
1 tg a . tg a 1 tg 2 a
2 tg a
tg 2a
1 tg 2 a
Arco metade
a 1 cos a
sen
2 2
a 1 cos a
cos
2 2
a 1 cos a
tg
2 1 cos a
65
a
Nota: o sinal depende do quadrante a que pertence o arco .
2
Vamos utilizar as duas fórmulas que encontramos para cos 2a a fim de que, dado o
x x x
co-seno de um arco x qualquer, possamos obter sen , cos e tg . Para isto,
2 2 2
considera-se 2a x .
x x 1 cos x
cos x 1 2 sen 2 sen
2 2 2
x x 1 cos x
cos x 2 cos 2 1 cos
2 2 2
x
sen
sen a x 2 tg x 1 cos x
Finalmente, sabendo que tg a , temos: tg
cos a 2 x 2 1 cos x
cos
2
pq pq
sen p sen q 2 sen . cos
2 2
pq pq
sen p sen q 2 sen . cos
2 2
pq pq
cos p cos q 2 cos . cos
2 2
pq pq
cos p cos q 2 sen . sen
2 2
sen p q
tg p tg q
cos p . cos q
Demonstração:
66
Para a sua demonstração usam-se fórmulas da adição e subtracção de ângulos:
pq
a b p a
2
Fazendo:
a b q pq
b
2
pq pq
5 sen p sen q 2 sen . cos
2 2
pq pq
6 sen p sen q 2 sen . cos
2 2
pq pq
7 cos p cos q 2 cos . cos
2 2
pq pq
8 cos p cos q 2 sen . sen
2 2
sen p q
tg p tg q
cos p . cos q
Analogamente, temos:
sen p q
tg p tg q
cos p . cos q
67
CAPÍTULO II – ANÁLISE DO INQUÉRITO E APLICAÇÃO DAS FÓRMULAS
TRIGONOMÉTRICAS
Neste capítulo figuram os resultados obtidos pelo inquérito feito aos alunos e nele
estão reflectidos, de uma forma geral, todos os problemas enfrentados pelos
estudantes da Escola do II Ciclo Comandante Dangerreux na 11ª, no tocante ao
tema em causa.
Por outra, figura também neste capítulo um sistema de exercícios já resolvido que se
elaborou partindo das fórmulas demonstradas no capítulo anterior, nos quais
encontramos várias aplicações de fórmulas trigonométricas, favorecendo a
compreensão destas pelos alunos.
Fórmulas trigonométricas;
68
Nesta tabela figura o conhecimento dos alunos sobre a variação do sinal de quatro
funções trigonométricas fundamentais, conteúdo que constitui o ponto de partida
para questões trigonométricas.
Pelos resultados, apenas 39% dos alunos possui estes conhecimentos em contraste
com 32% dos alunos que deram respostas erradas mais 29% daqueles que
preferiram não dizer se a resposta é certa ou errada.
Isto tudo nos indica que há muita dificuldade neste aspecto e se necessita uma
intervenção significativa. Se o ponto de partida já oferece dificuldades, mais difícil
ainda será o tratamento do conteúdo mais complexo, o que dificulta o processo de
aprendizagem.
69
TABELA 2 – Conhecimento dos alunos sobre técnicas de cálculo do valor e
simplificação de expressões trigonométricas.
Esta tabela oferece uma apreciação muito fraca das habilidades de cálculo e
simplificação visto que apenas 12% dos alunos é que conseguiu dar respostas
satisfatórias, 61% de alunos deu respostas erradas e o resto (27%) se absteve de
dar qualquer resposta.
Para fazer face a este incidente, é necessário pôr os alunos em contacto com vários
problemas concretos, mas com diferentes graus de complexidade, para desenvolver
aquelas habilidades.
Segundo os resultados desta tabela, apenas 36% de alunos acertou e o resto deu
em erradas e abstenções.
71
A tabela 4 espelha a opinião dos alunos sobre o tema em causa. Segundo os seus
resultados:
72
b) 18% de alunos tem dificuldade em identificar o sinal de uma função
trigonométrica;
73
Através das estatísticas das primeiras três tabelas, observa-se que em média são
apenas 15 alunos que deram respostas satisfatórias, o que corresponde a 29% do
total.
A maior parte dos alunos deu respostas erradas a qual constitui 42% do total de
alunos e a outra parte de alunos, 29%, abstiveram-se face a uma concreta, não
podendo dizer se a resposta é certa ou errada.
74
O inquérito sugere-nos que se proporcione aos alunos um conteúdo mais objectivo
tratando sobre funções e fórmulas trigonométricas elementares bem como variados
exercícios concretos sobre cálculo e simplificação de expressões trigonométricas
visando o desenvolvimento de várias habilidades neste campo.
cos 3 a sen 3 a
c) cos a sen a
1 sen a cos a
1 cos a sen a
e)
1 cos a 1 cos a
Resolução:
75
a ) sen a cos a sen a cos a
2 2
sen 2 a 2 sen a cos a cos 2 a sen 2 a 2 sen a cos a cos 2 a 2 sen 2 a cos 2 a 21 2
cos 3 a sen 3 a
cos a sena . cos 2 a cos a sen a sen 2 a
1 sen a cos a 1 sen a cos a
cos a sena . cos a
sen a 1
cos a sen a
1 sen a cos a
d) Como a b 2 a 2 2 ab b 2 , tem-se:
cos 4 a sen 4 a 2 sen 2 a cos 2 a sen 4 a 2 sen 2 a cos 2 a cos 4 a cos 2 a sen 2 a 1 1
2 2
cos 2 a b cos 2 a b
c) cot g 2 a . cot g 2 b 1
2 sen 2 a sen 2 b
Resolução:
a ) sen a b . cos a b sen a cos b sen b cos a cos a cos b sen a sen b
sen a cos a cos 2 b sen b cos b sen 2 a sen b cos b cos 2 a sen a cos a sen 2 b
sen a cos a cos 2 b sen 2 b sen b cos b sen 2 b cos 2 b sen a cos a sen b cos b
76
2 sen a cos b sen a b 2 sen a cos b sen a cos b sen b cos a
b)
cos a b 2 sen a cos b cos a cos b sen a sen b 2 sen a cos b
sen a cos b sen b cos a sen a b
tg a b
cos a cos b sen a sen b cos a b
cos 2 a b cos 2 a b cos a cos b sen a sen b cos a cos b sen a sen b
2 2
c) 2 2
2 sen a sen b 2 sen 2 a sen 2 b
d ) sen a b . sen a b sen a cos b sen b cos a . sen a cos b sen b cos a
sen 2
a cos 2 b sen 2 b cos 2 a sen 2
a 1 sen 2 b sen 2 b 1 sen 2 a
sen 2
a sen 2
a sen 2 b sen 2 b sen 2 b sen 2 a sen 2 a sen 2 b
cos 2 x 1
a) cot g 2 x
1 cos 2 x
x y
c ) cos x cos y sen x sen y
2 2
4 cos 2
2
Resolução:
a)
cos 2 x 1 cos 2 x sen 2 x 1 cos 2 x 1 sen 2 x
cos 2 x cos 2 x cos 2 x
cot g 2 x
1 cos 2 x 1 cos x sen x
2 2
2 2
1 cos x sen x sen x sen x
2 2 2
sen x
77
x y
c ) cos x cos y sen x sen y
2 2
4 cos 2
2
x y
cos 2 x 2 cos x cos y cos 2 y sen 2 x 2 sen x sen y sen 2 y 4 cos 2
2
x y
cos 2 x sen 2 x cos 2 y sen 2 y 2 cos x cos y sen x sen y 4 cos 2
2
x y 2 x y
2 2 cos x y 4 cos 2 1 cos x y 2 cos
2 2
x y
Fazendo x y 2 e aplicando o desenvolvimento de cos 2a cos 2 a sen 2 a ,
2
tem-se:
x y 2 x y 2 x y 2 x y 2 x y
1 cos 2 2 cos 1 cos sen 2 cos
2 2 2 2 2
x y 2 x y 2 x y 2 x y
1 sen 2 cos 0 1 sen cos 0
2 2 2 2
11 0 0 0
Resolução:
3x 5 x 3x 5x
2 cos 2 x . 2 sen . cos 4 cos x cos 2 x sen 4 x
2 2
78
x 3x x 3x
2 sen . cos 2 sen x cos 4 x
sen x sen 3 x 2 sen x cos 4 x 2 2
b)
sen 2 x cos 3 x sen 2 x cos 3 x
2x 4x 2x 4x
2 cos . cos
2 sen x . cos 2 x 2 sen x cos 4 x cos 2 x cos 4 x 2 2
2 sen x cos x cos 3 x cos x cos 3 x cos x cos 3 x
2 cos x . cos 3 x
2
cos x cos 3 x
1 cot g 2 x
a)
1 cot g 2 x
1 sen 4 x cos 4 x
b)
cos 4 x
tg x . cot g x
c)
sec 2 x 1
sec 2 x . cos 2 x
d)
cos sec 2 x 1
Resolução:
b)
cos 4 x cos 4 x cos 4 x
2 cos 2 x 2 cos 4 x 2 cos 2 x . 1 cos 2 x 2 1 cos 2 x 2 sen 2 x
4
4
2
2
2tg 2 x
cos x cos x cos x cos x
tg x . cot g x 1 1 1 cos 2 x
cot g 2 x
sec 2 x 1 1 1 cos x
2 2
sen x 2
sen x
1
cos 2 x 2
cos x 2
cos x
79
1
. cos 2 x
sec 2 x . cos 2 x cos 2 x 1 1 sen 2 x
d) tg 2 x
cos sec x 1
2
1 1 sen x cos x cos x
2 2 2
2
1
sen x sen 2 x sen 2 x
tg x tg y
a) tg x . tg y
tg x y
sen a b sen a b
b)
cos a b cos a b
cos x cos y cos a b
c)
cos a b sen x sen y
Resolução:
tg x tg y tg x tg y
a) tg x . tg y tg x . tg y 1 tg x . tg y tg x . tg y 1
tg x y tg x tg y
1 tg x . tg y
a)
sen x cos x 2
1 sen 2 x
Resolução:
a)
sen x cos x 2
sen 2 x 2 sen x cos x cos 2 x 1 2 sen x cos x
1
1 sen 2 x 1 sen 2 x 1 2 sen x cos x
80
cos 2 x sen 2 x cos 2 x sen 2 x cos 2 x 1 cos 2 x cos 2 x cos 2 x
b) cot g 2 x
1 cos 2 x 1 cos x sen x
2 2
sen x sen x
2 2 2
sen x
sen x sen 3x
a)
cos x cos 3 x
7x x 2x
2 sen . sen cos
b) 12 12 3
x
cos
2
Resolução:
x 3x x 3x
2 sen cos
sen x sen 3 x 2 2 sen 2 x tg 2 x
a)
cos x cos 3 x x 3x x 3 x cos 2 x
2 cos cos
2 2
7x x
b) Começando por desenvolver a expressão 2 sen . sen , tem-se:
12 12
7x x
2 sen . sen cos p cos q sendo
12 12
pq pq
cos p cos q 2 sen . sen .
2 2
p q 7x 2x
2 12 p 3
pq x x
2 12 q 2
7x x 2x x
Portanto: 2 sen . sen cos cos , assim temos:
12 12 3 2
81
7x x 2x 2x x 2x 2x
2 sen . sen cos cos cos cos cos
12 12 3 3 2 3 3 1
x x x
cos cos cos
2 2 2
Resolução:
sen 30º
a ) sen 30º cos 60º 2 sen 45º tg 30º sen 30º cos 60º 2 sen 45º
cos 30º
1
1 1 2 1 3 6 1 33 2 3
2 2 1 2 racinaliza ndo
2 2
2 3 3 3 3
2
cos 90º 1 0
. . 2
cot g 90º . sec120º sen 90º cos120º
b) 1 0
cos sec 240º 1 2
sen 240º 3
Resolução:
82
1 1 1 1 4 1 29 1
1 2
2
1 2
2
1 2
tg x sen x 5 sen x 25 sen x 25 sen 2 x
2
25 5 29 5 29
sen x sen x sendo x um ângulo agudo sen x
29 29 29
sen sen
a) 6 6
sen sen
4 4
cos x sen x
b) 2 , para x
cos x 6
Resolução:
sen sen sen . cos sen . cos sen . cos sen . cos
6 6 6 6 6 6
a)
sen sen sen . cos sen . cos sen . cos sen . cos
4 4 4 4 4 4
1
2 sen . cos sen
6 6 2 1 2
2 2 2
2 sen . cos sen
4 4 2
cos x sen x
b) Para 2 , empregando as fórmulas :
cos x
sen cos e cos cos
2
cos x sen x
Logo: 2 cos x cos x 2 cos x 2
cos x cos x cos x
Em particular, para x , tem-se:
6
83
cos sen cos sen
6 2 6 6 3 2
7
cos cos
6 6
4
Exercício 4 – Sabendo que cos a e tg b 2, a IIQ e que b 0 ,
5 2
calcule sen a b .
Resolução:
2
4 9 3 3
sen 2 a 1 cos 2 a sen 2 a 1 sen 2 a sen a como a IIQ sen a P
5 25 5 5
or outro lado: tg b tg b tg b 2, donde b 2 , 0
1 1 1 5
1 2
2
Como 1 tg 2 b cos 2 b cos b
cos 2 b cos 2 b 5 5
5
como b IVQ, cos b
5
sen b sen b 2 5
Como tg b 2 sen b
cos b 5 5
5
3 5 2 5 4 11 5
Logo : sen a b . sen a b
5 5 5 5 25
cos 2 y . tg y
a) , y 60º
sen y
b) cos
8
Resolução:
84
a)
cos 2 y . tg y
cos 2 y sen 2 y . tg y
cos 2 y sen 2 y . tg y
sen y sen cos y sen y cos sen y
1 2 3 2
2 . 3
cos 2 60º sen 2 60º . tg 60º 2
1
sen 60º 3
2
b) Buscamos um arco notável : 2 . cos cos 2.
4 8 4 8
2 2
cos cos 2 sen 2 cos 2 1 cos 2 2 cos 2 1
4 8 8 2 8 8 2 8
2 2 2 2 22
2 cos 2 cos 2 cos , pois que IQ
2 8
4 8
8 2 8
7
a ) 2 sen . cos
12 12
3
b) 2 cos . cos
8 8
Resolução:
7
a ) Desenvolvendo : 2 sen . cos sen p sen q
12 12
pq pq
Como sen p sen q 2 sen . cos , calculando o valor de p e q, tem se :
2 2
pq 7 2
2 12 p 3
pq
2 12 q 2
7 2 3 32
Logo : 2 sen . cos sen sen 1
12 12 3 2 2 2
85
3
b) Fazendo : 2 cos . cos cos p cos q, calcula se o valor de p e q, tem se :
8 8
p q 3
2 8 p
2
pq
2 8 q 4
3 2
Logo : 2 cos . cos cos cos
8 8 2 4 2
CONCLUSÕES
86
RECOMENDAÇÕES
BIBLIOGRAFIA
87
1. ANTÓNIO, A. COSTA, Compêndio de Matemática – 9º ano de escolaridade,
1ª edição, 1978;
10. YOLANDA LIMA e FRANCELINO G., Matemática – 11º ano, Editorial o livro,
1994;
12. http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/trigonom/Trigonometria.htm,
acessado aos 26 – 04 – 10.
88