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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

GOIANO – CAMPUS RIO VERDE

Disciplina: Economia
Nome: Jéssica Tinôco Gomes Data entrega: 17/05
Atividade: Resolução dos exercícios do livro (Capítulos 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8)

Capítulo 1 – Introdução à economia


1) Enquanto a necessidade humana é ilimitada, os recursos e fatores de produção são
escassos, dessa forma, há a necessidade de se considerar alguns pontos. Devido à escassez de
recursos de produção a sociedade deverá avaliar quais produtos devem ser produzidos e o
quanto será produzido (dentro do leque de possibilidades disponíveis). Para a produção,
deverá ser escolhida a melhor e mais eficiente maneira, isso dependerá da tecnologia que se
tem disponível e da concorrência entre produtores de forma que se obtenha a maior produção
e o menor custo possível. E por fim, para quem produzir, como seus membros participarão da
distribuição dos resultados da produção.

2) A curva de possibilidade de produção mostra todas as possibilidades de produção de


uma determinada economia, mostra como a escassez impõe um limite à capacidade de
produtiva de uma sociedade.

Qualquer ponto sobre a curva indica que a economia está operando em sua capacidade
máxima. Em um ponto Y, como mostrado na figura, ou qualquer outro ponto interior a curvo,
indica que a economia não está trabalhando em sua máxima capacidade. E o ponto Z, por
exemplo, ou qualquer outro ponto acima da curva indica uma produção impossível, pois a
curva é o limite de capacidade de produção, uma vez que os fatores de produção e a
tecnologia de que a economia dispõe seriam insuficientes para se obter essa quantidade de
bens.

3) As famílias são proprietárias do fatores de produção e os fornecem às unidades de


produção (empresas) através do mercado de fatores de produção, assim como demandam os
bens e serviços no mercado de bens e serviços. As empresas produzem bens e serviços e
fornecem às famílias por meio do mercado de bens e serviços e demandam das famílias os
fatores de produção através do mercado de fatores de produção. Esse é o fluxo real. Há
também o fluxo monetário da economia, uma vez que o fluxo real da economia só se torna
possível devido a presença da moeda, portanto, as empresas remuneram as famílias pelo
fornecimento dos fatores de produção, enquanto as famílias pagam às empresas pelos
produtos que elas fornecem. A união desses dois fluxos gera o Fluxo Circular de Renda.

4) Bens de capital: aqueles utilizados na fabricação de outros bens, mas que não
desgastam totalmente no processo produtivo. É o caso, por exemplo, do maquinário,
equipamentos e instalações.
Bens de consumo: destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas. De
acordo com sua durabilidade, podem ser considerados duráveis (geladeiras, fogões, carros,
etc) ou não duráveis (alimentos, produtos de limpeza, etc).
Bens intermediários: são aqueles que são agregados ou transformados na produção de outros
bens e que são consumidos totalmente no processo produtivo (insumos, matéria-prima,
componentes).
Fatores de produção: chamados recursos de produção da economia, são constituídos pelo
trabalho humano (trabalho e capacidade empresarial), terra, capital e tecnologia.

5) A economia trata do comportamento de pessoas e frequentemente nossos valores


interferem na análise do fato econômico. A economia é uma ciência social, pois estuda a
situação econômica da sociedade.

Capítulo 2 – Evolução do pensamento econômico: breve retrospecto.


1) No mercantilismo o acúmulo de metais adquire uma grande importância, considerava
que o governo do país era mais forte e poderoso quanto maior fosse seu estoque de metais
preciosos. Os fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riquesa.

2) Adam Smith foi o mais destacado economista dos clássicos. Acreditava que se se
deixasse atuar a livre concorrência, uma “mão invisível” levaria a sociedade à perfeição, sem
necessidade da atuação do Estado. Princípio do Liberalismo. Considerava que a causa da
riquesa era o trabalho humano e que a divisão do trabalho era um fator decisivo para se
aumentar a produção, isto é, os trabalhadores deveriam se especializar em alguma tarefa. O
Estado deveria servir apenas para proteção contra ataques e à criação e manutenção de obras e
instituições necessárias, mas não à intervenção nas leis de mercado.
3) David Ricardo foi o autor da Teoria das Vantagens Comparativas. Essa teoria fala
sobre o comércio entre vários países, cada país apresenta um determinado recurso em seu
território que lhe trás uma maior vantagem, assim, esse país se especializa na produção de um
produto/setor garantindo eficiência na comercialização com outros países. Um país sempre
terá um destaque maior, apresentando uma vantagem sobre o outro, assim como outro país
também terá uma vantagem em outro produto, dessa forma, é possível estabelecer relações
comerciais.

4) Segundo a Lei de Say, “a oferta cria sua própria procura”, ou seja, o aumento da
produção transforma-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasto na
compra de outras mercadorias e serviços. Já o princípio keynesiano da demanda efetiva
acreditava que, como não existem forças de auto-ajustamento na economia, torna-se
necessária a intervenção do Estado através de uma política de gastos públicos.

5) Monetaristas: privilegiam o controle da moeda e um baixo grau de intervenção do


Estado.
Fiscalistas: recomendam o uso de políticas fiscais ativas e um acentuado grau de intervenção
do Estado.
Pós-keynesianos: enfatizam o papel da especulação financeira e, como Keynes, defendem um
papel ativo do Estado na condução da atividade econômica.
Marxistas: desenvolvem a Teoria do Valor -Trabalho, a apropriação do excedente (a mais
valia) pode explicar o processo de acumulação e a evolução das relações entre as classes
sociais. Acreditavam no trabalho como determinante do valor, mas eram hostis ao
capitalismo competitivo e a livre concorrência.
Institucionalistas: dirigem suas críticas ao alto grau de abstração da Teoria Econômica, e ao
fato de ela não incorporar em suas análises as instituições sociais.

Capítulo 4 – Introdução à Microeconomia


1) Na análise microeconômica, são mais relevantes os preços relativos, ou seja, os preços
de um bem em relação aos demais, do que os preços absolutos (isolados) das mercadorias. A
escolha dos agentes econômicos é baseada nas diferenças de preços dos bens.
2) Econômica: empresa ou estabelecimento comercial é a combinação dos fatores de
produção (capital, trabalho, terra, tecnologia) organizados de forma a obter o maior volume de
produtos e serviços ao menor custo. Jurídica: um complexo de relações jurídicas entre
empresário e empresa, empresário é o sujeito da atividade econômica e o objeto é constituído
pelo estabelecimento (complexo de bens corpóreos e incorpóreos utilizados no processo
produtivo).

3) Para analisar um mercado específico, a Microeconomia se vale da hipótese de que


“tudo o mais permanece constante”. O foco de estudo é dirigido apenas àquele mercado,
analisando-se o papel que a oferta e a demanda nele exercem, supondo que outras variáveis
interfiram muito pouco ou que não interfiram de maneira absoluta. Torna-se possível o estudo
de um determinado mercado selecionando-se apenas as variáveis que influenciam os agentes
econômicos (consumidores e produtores) nesse particular mercado, independente de outros
fatores, que estão em outros mercados, poderem influenciá-los.

4) É uma ferramente útil para estabelecer políticas e estratégias, dentro de um


horizontede planejamento, tanto ao nível de empresas quanto ao nível de política econômica.
5) Análise da demanda: se divide em Teoria do Consumidor e Teoria da Demanda de
Mercado.
Análise da oferta: se divide em oferta da firma individual e oferta de mercado.
Análise das estruturas de mercado
Teoria do equilíbrio geral

Capítulo 5 – Demanda, oferta e equilíbrio de mercado


1) Função demanda é a relação entre a quantidade demandada e o preço de um bem ou
serviço. A demanda é toda a curva que relaciona os possíveis preços e suas quantidades, já a
quantidade demandada é um ponto específico da curva relacionando preço a uma quantidade.
2) Função oferta é a relação entre a quantidade ofertada e o preço de um bem ou serviço.
Além do preço do bem, a oferta de um bem ou serviço é afetada pelos custos dos fatores de
produção (matérias-primas, salários, preços da terra) e por alterações teconológicas, ou pelo
aumento do número de empresas no mercado.
3) Visa dar uma garantia de preços ao produtor agrícola, com o propósito de protegê-lo
das flutuações dos preços de mercado, ou seja, ajudá-lo diante de uma possível queda
acentuada de preços e consequentemente da renda agrícola.
4)
a. Os fatores que influenciam a elasticidade-preço da demanda são: disponibilidade de bens
substitutos, essencialidade do bem, importância do bem, quanto ao seu gasto, no orçamento
do consumidor.
b. O sal é considerado um bem essencial, não há um bem que o substitua e o preço no
orçamento é praticamente desprezível.
c. Quando a demanda por um bem é inelástica, um aumento no preço não vai gerar uma
grande variação na quantidade demandada. Portanto, se há um aumento do preço e a demanda
se mantem relativamente constante, se a receita é quantidade demandada x preço, haverá um
aumento na receita total.
5) Elasticidade – renda: mede a variação percentual da quantidade de mercadoria comprada
resultante de uma variação percentual na renda do consumidor.
Elasticidade – preço cruzada da demanda: se quer saber qual a mudança percentual que ocorre
na quantidade demandada do bem x quando se modifica percentualmente o preço de um outro
bem.
Elasticidade – preço da oferta: variação percentual da quantidade ofertada resultante de uma
variação percentual do preço do bem ofertado.

Capítulo 6 – Produção e custos


1) Produto: bens e serviços. Transformação dos fatores de produção, que combinados,
produzem um bem ou serviço.
Insumos: o que se utiliza para produzir algo. Pode ser mão-de-obra, capital, terra ou matéria-
prima.
Função de produção: é a relação que mostra a quantidade física obtida do produto a partir da
quantidade física utilizada dos fatores de produção num determinado período de tempo.

2) Elevando-se a quantidade do fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos


demais fatores, a produção inicialmente aumentará a taxas crescentes, a seguir, depois de certa
quantidade utilizada do fator variável, continuará a crescer, mas a taxas decrescentes (ou seja,
com acréscimos cada vez menores) continuando o incremento da utilização do fator variável,
a produção total chegará a um máximo e depois começará a decrescer.
3) Produto total: é a quantidade do produto que se obtém da utilização do fator variável,
mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatores.
Produto marginal:é a relação entre as variações do produto total e as variações da quantidade
utilizada do fator. Ou seja, é a variação do produto total quando ocorre uma variação no fator
de produção.
-Produtividade marginal da mão-de-obra (variação do produto/acréscimo de 1 unidade de
mão-de-obra)
-Produtividade marginal do capital (variação do produto/acréscimo de 1 unidade de mão-de-
obra)
Produto médio: é o resultado do quociente da quantidade total produzida pela quantidade
utilizada desse fator. Tem-se então:
- Produtividade média da mão-de-obra (quantidade do produto/número de trabalhadores)
-Produtividade média do capital (quantidade do produto/número de máquinas)

4) Supondo que a empresa esteja num ponto de produção onde a receita marginal supera o
custo marginal, nesse caso, o empresário tem o interesse em aumentar a produção, porque
cada unidade adicional fabricada irá aumentar seu lucro, já que sua receita marginal é maior
que o custo marginal. Supondo agora, que o custo marginal seja maior que a receita marginal,
o empresário terá o interesse em diminuir a produção, pois cada unidade adicional que deixa
de ser produzida aumenta seus lucros. Por via de consequência, o empresário procura o ponto
em que Rmg=Cmg, pois nesse caso seu lucro total será máximo.

5) Pode-se dizer que a visão econômica é mais genérica, olhando mais o mercado (o ambiente
externo da empresa), enquanto na ótica contábil-financeira a preocupação centra-se mais no
detalhamento dos gastos da empresa específica.
As principais diferenças estão nos seguintes conceitos: custos de oportunidade (implícito,
valor dos insumos que pertencem a empresa e são usados no processo produtivo) e custos
contábeis (custos explícitos, gasto efetivo da empresa, na compra ou aluguel de insumos),
externalidades (alterações de custos e benefícios para a sociedade derivadas da produção das
empresas, ou também como alterações de custos e receitas da empresa devido a fatores
externos) , custos e despesas.

Capítulo 7 – Estruturas de mercado

1) Mercado concorrencial é quando existe um grupo de empresas que fabricam um


mesmo produto e concorrem no mercado entre si (disputam mesmos clientes). Empresas
maximizam o custo total, o que corresponde ao nível de produção no qual a receita marginal
se igual ao custo marginal.

2) Lucros extraordinários: onde as receitas superam os lucros.


Lucros normais: representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de
oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade, que pode ser
associado a uma espécie de rentabilidade média do mercado).

3) No monopólio existe um único empresário dominando inteiramente a oferta, não há,


portanto, concorrência. Ao ser exclusiva no mercado, a empresa não está sujeita aos preços
vigentes, a curva de demanda da empresa é a própria curva de demanda do mercado. Mas isso
não significa que a empresa pode subir indefinidamente os preços.
No oligopólio, um pequeno grupo de empresas dominam a oferta do mercado. Os preços são
fixados entre as empresas por meio de concluios ou cartéis.
4) O monopólio bilateral ocorre quando um monopsonista, na compra do fator de
produção, defronta-se com um monopolista na venda desse fator. Por exemplo, só a empresa
A compra um tipo de açoque é produzido apenas pela siderurgica B. A empresa A é
monopsonista, pois ela só compra esse tipo de aço. A siderurgica B é monopolista, pois só
vende esse tipo de aço.

5) Concorrência perfeita no mercado de fatores: oferta abundante do fator de produção, o


que torna o preço desse fator constante. Os ofertantes e os fornecedores são abundantes , não
têm condições de obter preços mais elevados por seus serviços.
Monopsônio: há somente um comprador para muitos vendedores dos serviços de insumos.
Oligopsônio: poucos compradores que dominam o mercado para muitos vendedores.
Monopólio bilateral: ocorre quando um monopsonista, na compra do fator de produção,
defronta-se com um monopolista na venda desse fator.

Capítulo 8 – Introdução à macroeconomia


1) A macroeconomia estuda a economia como um todo , analisando a determinação e o
comportamento de grandes agregados tais como: renda e produtos nacionais, nível geral dos
preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxa de juros, balança de pagamento e
taxa de câmbio. A microeconomia analisa a formação dos preços de mercado, ou seja, como a
empresa e o consumidor interagem e decidem qual preço e qual quantidade de um
determinado bem ou serviço em mercados específicos.

2) São as seguintes metas de política macroeconômica: alto nível de emprego,


estabilidade de preços (combate à inflação), distribuição de renda socialmente justa,
crescimento econômico (aumentar a capacidade produtiva da sociedade).

3) Não. As políticas de estabilização da inflação reduzem a perda dos trabalhadores


(principalmente os de baixa renda), melhorando a renda real dessa classe. Quanto maior a
inflação, menor é o poder de consumo dos trabalhadores, menos eles podem comprar.

4) Política fiscal: todos os instrumentos que o governo dispõe para a arrecadação de


tributos e o controle de suas despesas, manipula a estrutura e alíquotas de impostos para
estimular ou inibir os gastos de consumo do setor privado. Objetivo é reduzir a taxa de
inflação.
Políticas monetárias: refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos
públicos.
Políticas cambial e comercial: políticas que atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor
externo da economia.
Política de rendas: refere-se a intervenção direta do governo na formação de renda (salários,
aluguéis), através de controle e congelamentos de preços.

5)
a- Condição de equilíbrio:
Oferta Agregada de bens e serviços = Demanda Agregada de bens e servi ços,
Variáveis determinadas nesse mercado são:
 nível de renda e produto nacional;
 nível de preços;
 consumo agregado;
 poupança agregada;
 investimentos agregados;
 exportações globais;
 importações globais.

b- Condição de equilíbrio:
Oferta de Moeda = Demanda de Moeda
Variáveis determinadas nesse mercado:
 taxa de juros;
 estoque de moeda.

c- Condição de equilíbrio:
Ofe rta de Títulos = Demanda de Títulos
Variáveis determinadas nesse mercado:
 preço dos títulos;

d- Condição de equilíbrio:
Oferta de Mão de Obra = Demanda de Mão de Obra
Variáveis determinadas nesse mercado:
 Nível de emprego;
 Taxa de salários monetários.

e- Condição de equilíbrio:
Oferta de Divisas = Demanda de Divisas
Variáveis determinadas nesse mercado:
 Taxa de câmbio;

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