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Renascimento Carolíngio

O reflexo daquilo que foi a renovação cultural no meados do século VIII manifestou-se muito
para além desta data e foi durante o império de Pepino, o Breve, depois do golpe aos
merovíngios que esta renovação levada a cabo pelos Carolíngios resgatou a cultura medieval. A
dinastia carolíngia conservou-se até aos fins do século X, mas foi após a morte de Pepino, o
Breve e Carlos Magno seu filho ter sido sagrado imperador, que se deu o renascimento. Carlos
Magno assumiu o trono e expandiu o domínio e influência do pai, consolidando a dinastia
Carolíngia que, pelos séculos seguintes, foi a soberana na Europa.

Para esta viragem e fortalecimento da europa ele impulsionou a religião, a educação, as artes e
as ciências. Consigo tinha os mais importantes pensadores da época e naturalmente contava
com a ajuda do clero nas construções de catedrais e mosteiros nas diferentes áreas da europa.
Foi neste ponto que o clero realmente teve peso pois foi Carlos Magno que criou as escolas
nesses estabelicimentos conhecidas como Escolas Palacianas. Ele definiu o modelo que serviu
para as todas escolas que incluíaram as sete artes liberais, repartidas no trivium e no
quadrivium. Estes termos diviam aquilo a que se chamaria das disciplinas formais e reais, sendo
elas a gramática, retórica, dialéctica e a aritmética, geometria, astronomia, música, e, mais
tarde, a medicina.

A renovação da cultura religiosa deu nas catedrais francesas onde os monges se empregaram
na scriptoria a copiar a Bíblia, obras eclesiásticas e livros clássicos. Depois desta renovação
somada, torna este renascimento bastante importante pois permitiu que os francos criassem
um elo entre a antiguidade e a europa da idade média que perdurou juntamente com uma
forma de escrita própria do novo império - a minúscula carolíngia. A sua criação permitiu
padronizar a escrita realizada em todo o império e difundir textos legíveis por toda a europa.

Para fortalecer este elo, a arte carolíngia apesar de apresentar uma forte influência
céltico-germânica, inspira-se também na arte romana da antiguidade clássica. É de notar neste
campo as iluminuras encomendadas por Carlos Magno assim como pinturas e mosaicos que
remetiam as primeiras igrejas cristãs em Roma.

Carlos Magno foi o obreiro da união de todo o Ocidente cristão, a cara do renascimento
carolíngio, da intelectualização dos francos, inspirado pelo o que autrora fora o maior império
do mundo re-ergeu todo um novo império sobre os ideais deixados pelos seus antepassados.

Rafael Santos HCI

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