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EXTRACAO E CARACTERIZACAO DE POLISSACARIDEOS Extracao e Caracteizacao Do Amido Da Batata e Do Glicogenio Hepatico PDF
EXTRACAO E CARACTERIZACAO DE POLISSACARIDEOS Extracao e Caracteizacao Do Amido Da Batata e Do Glicogenio Hepatico PDF
Relatório de Bioquímica
EXTRAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE POLISSACARÍDEOS:
EXTRAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO AMIDO DE BATATA
EXTRAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO GLICOGÊNIO HEPÁTICO
1. Introdução ......................................................................................................................................2
2. Objetivos .........................................................................................................................................4
3.Matérias ...........................................................................................................................................4
3.1. Extração e caracterização do amido da batata ................................................................................................4
3.2.Extração e caracterização do glicogênio hepático ...........................................................................................4
4. Metodologias ..................................................................................................................................5
4.1. Extração e caracterização do amido da batata
4.1.1. Extração do amido ........................................................................................................................ 5
4.1.2. Preparo de uma solução de amido. ............................................................................................... 5
4.1.3. Caracterização do amido por reação de fenol ácido sulfúrico ......................................................5
4.1.4. Caracterização do amido por reação com iodo .............................................................................5
4.1.5. Precipitação do amido por solução saturada de sulfato de amônio ...............................................5
4.1.6. Precipitação do amido por álcool etílico ......................................................................................5
4.2. Extração e caracterização do glicogênio hepático
4.2.1. Extração do glicogênio hepático com KOH a quente ...................................................................6
4.2.2. Caracterização Colorimétrica e Hidrólise Enzimática do Glicogênio ..........................................6
5. Resultados e Discussões .................................................................................................................7
5.1. Extração e caracterização do amido da batata
5.1.1. Extração do amido .........................................................................................................................7
5.1.2. Preparo de uma solução de amido .................................................................................................7
5.1.3. Caracterização do amido por reação de fenol ácido sulfúrico ......................................................7
5.1.4. Caracterização do amido por reação com iodo .............................................................................7
5.1.5. Precipitação do amido por solução saturada de sulfato de amônio ...............................................8
5.1.6. Precipitação do amido por álcool etílico .......................................................................................8
5.2. Extração e caracterização do glicogênio hepático
5.2.1. Extração do glicogênio hepático com KOH a quente ...................................................................8
5.2.2. Caracterização Colorimétrica e Hidrólise Enzimática do Glicogênio ..........................................9
6. Conclusão .....................................................................................................................................10
7. Bibliografia ..................................................................................................................................11
Para caracterizar a presença de amido em algum material basta adicionar iodo, pois coram-
se de azul-arroxeado frente ao iodo, pelo fato deste halogênio formar um complexo com os
polissacarídeos, principalmente amilose. Por este motivo, utiliza-se como corante de identificação a
glicerina iodada ou o lugol.
Quando tratados por água aquecida, entumecem. São solúveis em solução aquosa de cloral
hidratado. São refringentes e apresentam uma cruz negra de braços recurvos (cruz de Malta) quando
observados à luz polarizada.
Já o glicogênio, um polissacarídeo de reserva nas células animais, possui uma estrutura mais
compacta e ramificada do que o amido. Aparece em abundância no fígado (até 10% do peso efetivo)
e também compõe significativamente o músculo esquelético (1 a 2%). Nos hepatócitos o glicogênio
aparece como grandes agregados moleculares, grânulos ou “rosetas”, formados por grânulos
menores. O glicogênio constituí-se de uma molécula ramificada formada por unidades de glicose
em ligação glicosídica 1-4, com ramificação onde a ligação é 1-6. Vale lembrar que a quantidade
ligação 1-6 é mais presente no glicogênio, o que confere o alto grau de ramificação da molécula.
Esse é metabolizável por dois tipos de enzimas: a fosforilase (produzindo glucose-1-fosfato)
e as amilases (alfa, beta, amiloglucosidase, isoamilase, etc.), estas produzindo glucose ou
oligômeros. Pode ser isolado dos tecidos por meio de digestão a quente , com solução concentrada
de álcalis fortes ou a frio com solução de cloreto de mercúrio. Em ambos os métodos são
preservadas as ligações de glicosídicas não redutoras alfa 1-4 e alfa 1-6.
O glicogênio é susceptível à hidrólise enzimática pelas alfa amilases, como por exemplo, a
salivar. A exemplo da amilose, ele também se complexa com o iodo, embora o faça com menor
intensidade que os dois componentes do amido. Como a reatividade do iodo depende dos segmentos
lineares com ligações alfa 1-4 cada passo de hélice com 6 resíduos glucosil oclue um átomo de I 2 e
há formação de cor.
A intensidade da reação com iodo dá-se na seguinte ordem decrescente: amilose,
amilopectina, glicogênio; e as cores formadas são respectivamente: azul intenso, violáceo avinhado
e castanho.
O tratamento desses polissacarídeos com alfa amilases, específicas para a hidrólise das
ligações glicosídicas alfa 1-4, suprime então esta reatividade frente ao iodo.
3. MATERIAIS
É importante destacar que a diluição da saliva apenas com cloreto de sódio justifica-se por
ser o ânion Clˉ um excelente ativador da amilase salivar. A presença de tampão é dispensável, pois a
amilase salivar apresenta ampla faixa de pH ótimo (de 5 até 8) e a inclusão do habitual tampão
fosfato pH 7,0 geraria uma incompatibilidade com a presença de cor (CaCl2).
MARZZOCO, ANITA & TORRES, BAYARDO B. Bioquímica Básica. 3ª edição. Rio de Janeiro:
GUANABARA KOOGAN, 2007.