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A Afetividade Como Um Fator de Qualidade Na Educacao Educacao Infantil
A Afetividade Como Um Fator de Qualidade Na Educacao Educacao Infantil
RESUMO:
O Artigo em tela visa analisar a importância da afetividade na educação infantil, de modo que possa propiciar a
interatividade entre professores e alunos, contribuindo assim para uma prazerosa convivência em sala de aula e
uma qualidade no nível educacional. O foco primordial está na vivência escolar e o desenvolvimento das
atividades elaboradas em sala de aula, orientados por professores sócios afetivos. Por conseguinte, este artigo
tem a protuberância de averiguar a relação entre família e o ambiente escolar, ante que o núcleo familiar é o
responsável em transmitir os princípios fundamentais da pessoa humana, além de ser intitulada a ela passar os
valores morais e éticos, ao passo que com as mudanças na sociedade, na relação entre os sexos, de igualdade nas
obrigações, o ambiente escolar tão cedo se faz presente e necessário, visto que, a criança necessita de
orientadores para desenvolver suas emoções. Logo, a escola na atualidade é o instrumento para a formação de
indivíduos, com personalidades próprias e confiantes de si.
ABSTRACT:
Article on Canvas aims to analyze the importance of affectivity in early childhood education , so that it can
provide interactivity between teachers and students , thereby contributing to a pleasant living classroom and a
quality education. The primary focus is on school life and development of the activities developed in the
classroom, guided by teacher’s affective partners. Therefore , this article is the bulge to ascertain the relationship
between family and school environment , versus the household is responsible for transmitting the fundamental
principles of the human person as well as being entitled to it spend the moral and ethical values , while that with
changes in society , the relationship between the sexes , equality in duties , the school environment so early is
present and necessary , since the child needs to develop guiding your emotions . Soon, the school today is the
instrument for the education of individuals with their own personalities and confident of themselves.
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1 INTRODUÇÃO
Em tese, o trabalho vem expor a importância do afeto na construção de uma educação
de qualidade. Devendo ser a figura do professor a quem possa passar segurança e
tranquilidade ao aluno, influenciando de modo significativo no processo pedagógico da
educação infantil. Logo, a afetividade é algo primordial na educação infantil. Nesse sentido
PRADO (2013) expõe que:
A fase de adaptação da criança em um novo espaço que não seja o ambiente familiar,
trás certa angustia a criança, pelo fato de sentir-se insegura. No entanto, o papel do educador
alcança a compreensão em lidar com crianças em fase de absorção de conhecimento, por isso,
ao currículo escolar de determinadas escolas aderem a professores afetivos, para que a criança
consiga captar com maior celeridade o que o professor quer transmitir em sala da aula sem se
sentir inibida em perguntar.
Igualmente é importante destacar que todos os aspectos afetivos devem ser trabalhados
cautelosamente pelos professores na interação ensino-aprendizagem. Ante o fato de o
educador ser o mediador do seu conhecimento. No entanto, a estrita relação da escola ao
núcleo familiar só contribui para a interação sócia afetiva do aluno. Dessa forma, a aderência
dos pais em participar da vida escolar cresce o interesse em aprender do filho, do mesmo
modo que facilita o contato com o professor, neste momento que inicia o processo cognitivo
da criança, como ser capaz de discernir os seus próprios interesses. (PRADO, 2013 pag. 21).
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Denota-se que durante o século XIX, no Brasil as creches, internatos foram criados
com a intenção de atender crianças pobres, sendo que com a abolição da escravatura os
escravos não tinham onde se refugiar, por isso estes locais atendiam ainda os seus filhos.
Uma educação que parte de uma concepção preconceituosa da pobreza e que, por
meio de um atendimento de baixa qualidade, pretende preparar os atendidos para
permanecer no lugar social a que estariam destinados. Uma educação bem diferente
daquela ligada aos ideais de cidadania, de liberdade, igualdade e fraternidade.
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No Brasil apesar das inúmeras instituições de ensino infantil criada, estas até então
tinham um caráter mais assistencialista do que educacional, em 1988 se reafirma a natureza
educativa das mesmas com a nova Constituição Federal, consolidando o direito a educação da
criança de zero a seis anos de idade. (SAVIAN 2008).
“É fundamental que cada criança seja vista e tratada como pessoa única, respeitada
na sua singularidade, nas suas aptidões, e também em suas limitações. Isto significa
garantir o direito ao colo e ao carinho, bem como o respeito ao ritmo de cada
criança. É igualmente importante propiciar às crianças momentos de privacidade,
autonomia e criatividade”.
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Assim como Wallon tentou explicar como o contexto da afetividade contribui pra o
processo cognitivo da criança, Vygotsky (1934 pag. 20) busca delinear o percurso da
afetividade com base na seguinte informação:
Sendo assim, ambos os autores denotam que a relação entre afeto e cognição é peças
necessárias para a formação de personalidades e caráter.
Em suma, as instituições que trabalham com o lado afetivo despertam o interesse das
crianças, tornando assim a escola um ambiente socializador, em que se adquirem as primeiras
experiências de vida fora do ambiente familiar, ao qual se detém os prazeres e os desprazeres
da vida escolar, a intenção de integrar a afetividade na área educacional e fazer com que a
criança desperte o interesse pelo ambiente escolar, para que assim possa definir suas relações
sócias- afetivas.
O Educador deve impor os limites necessários com autoridade, mas sem ser
autoritário. Ao dizer a uma criança: “não quero que você me bata” e segurar sua
mão, impedindo-a de realizar o ato, está estabelecendo um limite. Dizer à criança
que ela está errada em querer me bater, que ela está tendo um desejo ruim, etc.,
implica desvalorizá-la e impor-lhe outra identidade diversa da que ela manifesta no
momento Os prejuízos dessas posturas inadequadas são conhecidos por todos nós.
Estabelecer um limite é oferecer à criança os extremos, a fronteira até onde ela
pode ir ou não naquele momento. (Capelatto 2002, pag.9).
Cuidar e educar são uma arte que envolve aproveitar os momentos corretamente,
sejam eles de frustração ou até mesmo fragilidade com a intenção de referência como
educador, por estar fazendo parte de um crescimento sadio e determinante. Esclarece
CAPELATTO (2002).
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No processo cognitivo, a afetividade tem forte influência, ante que quando a criança se sente
amada tem interesse em aprender.
Assim sendo, SIQUEIRA (2011), menciona que o afeto é o recurso mediador para o
conhecimento, sendo que educar não é apenas transmitir conhecimentos, mas dar
oportunidades para que o aluno apresente suas próprias verdades, suas próprias experiências.
Ressalta. Porém, SALTINI (2008, pag.12), expõe que:
Inicialmente, educar seria, então, conduzir ou criar condições para que, na interação,
na adaptação da criança de zero até seis anos, fosse possível desenvolver as
estruturas da inteligência necessárias ao estabelecimento de uma relação lógico-
afetivo com o mundo.
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Destarte que um educador que não esteja preparado adequadamente para analisar e
observar a alma infantil e suas nuances, pode afetar a natural necessidade de aprender e, por
conseguinte expressar-se. (SIQUEIRA 2011).
A afetividade é o termo utilizado para designar as acepções estritas, bem como, os
sentimentos ligeiros ou matrizes de sentimentos agradáveis ou desagradáveis, enquanto o
afeto é definido como qualquer espécie de sentimento ou emoção que pode ser associada a
ideias ou a complexidade de ideais. Poder ajudar de modo agradável, impulsiona para a
solução de pequenas nuances que impedem o desenvolvimento escolar. O educador deve
trabalhar para transmitir segurança e tranquilidade no ensino, fazendo assim com que o aluno
possa sentir prazer em absolver informações e melhorar a relação interpessoal.
Há professores – mesmo com pouquíssimos recursos – que afetam tanto que são
capazes de transformar suas aulas em dínamos de inteligências, mesmo recitando o
catálogo telefônico. Pode ser um exagero usar o catálogo como metáfora, mas na
verdade, em nossa memória, o que mais conservamos são as coisas que nos afetam,
para o bem ou para o mal.
Portanto, para a efetivação da boa relação no ensino escolar, a escola como mantedora
da educação deve propor em seu campo de vivencia, o sinônimo de cidadania para que possa
proporcionar aos educandos momentos prazerosos de aprendizados.
4.1 A Influência da Afetividade na Aprendizagem
Para ROUSSEAU (1994) entende que “um bom professor não deve sobrecarregar
seus alunos com trabalhos difíceis, mostrando-se apenas severo e zangado, construindo
assim a reputação de um homem rigoroso e rude”. Seguindo este raciocínio que CERIZARA
(1990) esclarece que através da educação o professor deva se preocupar em ajudar a construir
um novo individuo para viver em sociedade, posto a enfrentar a realidade, posto que a criança
não consegue se assumir como um ser moral, precisando do adulto para orienta-la.
Posto que, ANTUNES (2006, pag.5) evidencia afetividade educacional como sendo:
Denota-se no exposto, tendo em vista que nos anos iniciais do ensino fundamental a criança
precisa de cuidados de adultos, diante dessa perspectiva que o professor se torna fundamental
na aprendizagem dos mesmos.
Contudo, a realidade atual que vive a escola no Brasil estabelece relação com a família
no sentido de verificar o investimento familiar e pessoal para a aprendizagem escolar, porém
nem sempre os resultados são alcançados. Enfim, a família é denotada como o primeiro
núcleo da construção de um individuo, sendo aquela responsável em transmitir
primordialmente os princípios básicos e os valores éticos e morais. (MACIEL 2006).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que é sempre importante discutir sobre vínculos afetivos na educação
infantil, ante que revela a qualidade de vida humana e os benefícios que a relação professor-
aluno pode propiciar aos interesses sociais, econômicos, culturais e intelectuais que almejam
possuir quando adultos. No entanto, a afetividade deve estar presente desde a vida intrauterina
até o ultimo suspiro de vida. A educação infantil é um período formidável, tendo em vista ser
o período de formação intelectual e emocional da criança.
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REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
ALMEIDA, Ana Rita Silva. O que é afetividade? Reflexões para um conceito. Disponível
em: http://www.educacaoonline.pro.br/o_que_e_afetividade.asp Acesso em: 15 de janeiro de
2014.
AMORIM, Márcia Camila Souza. Elaine Cristina Navarro. Afetividade na educação
infantil. Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012) n.º 7 p. 1 – 7, disponível em:
http://revista.univar.edu.br/index.php/interdisciplinar. Acessado em: 13 de janeiro de 2014.
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