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CURSO DE ENGENHARIA
1. INTRODUÇÃO................................................................................................
03
2.7 Astrolábio......................................................................................................
11
2.10 Polímeros.................................................................................................... 16
2.10.1 Definição.................................................................................................. 16
2.10.2 Classificação............................................................................................
17
2.10.3 Propriedades Mecânicas dos Polímeros...............................................
22
2.10.4 PET............................................................................................................
23
2.10.5.1 Extrusão................................................................................................ 27
2.10.5.2 Sopro..................................................................................................... 27
2.10.5.3 Injeção................................................................................................... 27
2.10.5.4 Termoformagem................................................................................... 28
2.10.5.5 Calandragem.........................................................................................
28
2.10.5.6 Rotomoldagem..................................................................................... 28
2.10.5.7 Compressão..........................................................................................
28
2.10.5.8 Fundição................................................................................................
29
5. CONCLUSÕES...............................................................................................
43
6. REFERÊNCIAS.............................................................................................. 45
3
1. INTRODUÇÃO
Lançar um foguete requer acender uma fogueira muito potente, suficiente para
impulsioná-lo até que cumpra sua missão segundo requisitos de decolagem e altura
predeterminados. É necessário vencer a gravidade, a força que o nosso planeta
Terra exerce sobre objetos que queiram deixá-lo. Este lançamento que pode ocorrer
em poucos minutos demanda o uso de muitos recursos financeiros e pesquisas
científicas, envolvendo as mais diversas áreas, desde alimentação dos astronautas
para o caso de foguetes tripulados, cálculos físicos e matemáticos para determinar
sua velocidade e trajetória, passando pela ciência dos materiais envolvidos para que
possam suportar as condições de resistência e temperaturas envolvidas nesta ação.
Alguns desses temas serão desenvolvidos ao longo de nosso trabalho.
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centro de pressão.
Centro de pressão é definido como o ponto onde atua a resultante das forças
aerodinâmicas, as quais o foguete está sujeito. A determinação do ponto de pressão
depende do comprimento da ponta do foguete, do comprimento do foguete e das
dimensões e formas das aletas.
Pode se considerar que a maioria dos sistemas físicos que estudamos tem sua
massa constante. No caso dos foguetes isso não acontece. Os foguetes são
denominados sistemas de massa variável em razão da descarga contínua do seu
combustível. A descarga do combustível faz com que o foguete seja impulsionado
sob a ação de uma força contínua, em sentido contrário ao do deslocamento do
combustível.
Outro fator importante é que durante o pequeno intervalo de tempo que o cano
está no interior do foguete, não há praticamente descarga de água fazendo com que
a pressão não varie muito no interior da garrafa. Isso implicará numa aceleração
maior ao foguete.
2.7 ASTROLÁBIO
Com o ângulo medido e a distância que se deu o ângulo de visão, basta utilizar
as relações trigonométricas num triângulo retângulo para o cálculo da altura parcial,
pois esta altura parcial deverá ser somada a altura do ângulo de visão do
observador, para se obter a altura final do objeto.
tempo t=0.
Logo após, no instante t + dt, a massa expelida pelo foguete será Rdt. Se a
velocidade de descarga do combustível do foguete é ve, sua velocidade em relação
à Terra será v - ve e o foguete terá massa m – Rdt e velocidade v + dv. Logo, o
momento do sistema será:
Como Fext= dp/dt é a resultante das forças externas sobre o foguete, então a
equação geral do foguete é:
2.10 POLÍMEROS
Pode-se dizer que boa parte dos produtos que fazem parte do nosso dia-a-dia
têm pelo menos algum elemento à base de polímero. Tal é a sua capacidade de
atendimento às necessidades humanas que pode-se afirmar que “atualmente, é
difícil imaginar a vida humana sem a utilização de polímeros. ” (MARQUES, 2012,
p.2).
2.10.1 Definição
Assim sendo, polímeros são materiais que apresentam unidades simples que
se repetem, e que se ligam entre si através de ligações covalentes do tipo sp3 (13C-
12C; 13C-13C; 14C-12C;...), formando longas cadeias que resultam em compostos
com alta massa molecular.
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Figura 9: Representação esquemática de uma ligação covalente do tipo sp3, que é a base dos
polímeros. FONTE: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAmucAA/teoria-dos-orbitais-hibridizacao-
carbono Acesso em 19/05/17
Mpol ═ nMu
2.10.2 Classificação
• a origem do polímero;
• ao número de meros;
• a fusibilidade e/ou solubilidade do polímero;
• a comportamento mecânico do polímero;
• a número de monômeros;
• a método de preparação dos polímeros;
• a estrutura química da cadeia polimérica;
• a configuração dos átomos da cadeia polimérica;
• a encadeamento da cadeia polimérica
• a taticidade da cadeia polimérica
- Natural
- Sintético.
- Termoplásticos
- Termorrígidos
- Plásticos
- Elastômeros
- Fibras
- Homopolímeros
- Copolímeros
- Terpolímeros
- Polímeros de Adição
- Polímeros de Condensação
- Poli-hidrocarbonetos
- Poliuretanas
- Poliamidas, etc
- Cis
- Trans
Figura 10: Representação esquemática mostrando as diferenças estruturais entre monômeros cis e
trans do butadieno. FONTE: http://ctborracha.com/?page_id=861 Acesso em 12/05/17
- Isotáticos
- Atáticos
- Sindiotáticos
2.10.4 PET
Outra grande aplicação do PET, no passado, era a fabricação das fitas para
áudio (cassetes), fitas de vídeos e disquetes (o filme marrom), além de chapas para
radiografias, substituindo o inflamável acetato de celulose. Atualmente, a
digitalização e impressão em papel das imagens estão substituindo os filmes
radiográficos, enquanto áudios e vídeos usam suportes eletrônicos.
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Pertencendo à família dos poliésteres, o PET tem o mero formado pelo ácido
tereftálico ou o tereftalato de metila e glicol etileno. Sua fórmula estrutural é
representada por:
- Fácil reciclabilidade
- Ambientalmente correto
- Barreira a gases
- Inerte
- Inquebrável e seguro
- 100% Reciclável
Farhan (2016) mostra que o PET pode ser produzido por duas vias químicas: a
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Por esse motivo recorre-se a uma segunda fase, a pós-condensação, que faz
com que a resina alcance valores de viscosidade intrínseca superior a 0,8 dl/g.
Assim, a resina encontra-se pronta para comercialização.
2.10.5.1 Extrusão
2.10.5.2 Sopro
2.10.5.3 Injeção
2.10.5.4 Termoformagem
2.10.5.5 Calandragem
2.10.5.6 Rotomoldagem
2.10.5.7 Compressão
2.10.5.8 Fundição
Para a Aeronáutica:
Para a região:
Para o Brasil:
Outro fator importante seria a proximidade com o mar, posição estratégica que
permite a recuperação dos tranques de combustíveis vazios que cairão sobre o mar
após o lançamento. São feitos cálculos matemáticos, prevendo a desses tanques
para que possam ser localizados e trazidos, seja para pesquisa ou reaproveitamento
do material.
As bases devem ter ao seu redor para seus lançamentos os seguintes itens:
Figura 15: Centro Espacial John F. Kennedy (KSC) Cabo Canaveral: Localizado em uma área de
567 km² na Ilha de Merrit, Florida. FONTE: http://www.dominiosfantasticos.com.br/id808.htm
Acesso em 12/05/17
Figura 16: Base da Barreira do Inferno: Está Localizada na Rota do Sol, no município de Parnamirim,
a 12 km ao sul de Natal, Capital do Rio Grande do Norte. FONTE:
https://tokdehistoria.com.br/2013/03/10/o-dia-que-os-russos-espionaram-a-barreira-do-inferno/
Acesso em 12/05/17
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Figura 17: Base de Alcântara: Está localizada a 2° 18’ da linha do equador onde é possível
aproveitar melhor a rotação da terra para colocar o satélite em orbita. Tem uma área de 620 km ².
FONTE: http://www2.fab.mil.br/cla/index.php/beneficios2 Acesso em 12/05/17
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
mf mi p α h µágua g Dob d Ap
g g N/m2 º m kg/m3 m/s2 m m m
x105
F1 210 560 2.5 45 15 103 9.8 50 59 0,60
F2 210 910 2.5 45 22 103 9.8 50 70 0,60
F3 210 560 2.5 70 29 103 9.8 50 76 0,60
F4 210 910 2.5 70 34 103 9.8 50 95 0,60
F5 210 560 2.5 90 50 103 9.8 50 20 0,60
F6 210 910 2.5 90 68 103 9.8 50 6 0,60
Tabela 1: Dados coletados para cada foguete antes do lançamento. FONTE: Pesquisa de campo
Lançamento 1:
Dados do lançamento: α= 45°, altura h=15m, distância d=59m e Volume=350ml.
sen 45°=0,7071
cos 45°=0,7071
2
Vz² = Voz²±gt, portanto, Voz = √2𝑥9,81𝑥15 = 17,15m/s
17,15
V=Vo±gt, como V=0, t = 9,81 = 1,74s (tempo de subida)
Tempo total = 1,74x2 = 3,49s.
2
Vt²=Vox²+Voz², como Vx=Vy, Vt = √17,15² + 17,15²= 24,25m/s.
Lançamento 2:
Dados do lançamento: α=45°, altura h= 22m, distância d=70m e Volume=700ml.
sen 45°=0,7071
cos 45°=0,7071
Voz= 2√2𝑥9,81𝑥22=20,77m/s
20,77
t= 9,81 = 2,11s
Tempo total = 2,11x2 = 4,22s
2
Vt = √20,77² + 20,77² = 29,3m/s
37
Lançamento 3:
Dados do lançamento: α=70°, altura h=29m, distância d=70m e Volume= 350ml.
sen 70°=0,9397
cos 70°=0,3420
tan 70°=2,7475
Voz= 2√2𝑥9,81𝑥29=23,85m/s
23,85
t= =2,43s
9,81
Tempo total = 2,43x2 = 4,86s
𝑉𝑜𝑧 23,85 2
Voz=23,85, Vox=𝑡𝑎𝑛𝛼=2,7475=8,68m/s, logo, Vt= √23,85² + 9,68²=25,37m/s
Lançamento 4:
Dados do lançamento:α=70°, altura h=34m, distância=95m e Volume = 700ml.
sen 70°=0,9397
cos 70°=0,3420
tan 70°=2,7475
Voz= 2√2𝑥9,81𝑥34=25,82m:s
25,82
t= 9,81 =2,63s
Tempo total=2,63x2=5,26s
𝑉𝑜𝑧 25,82 2
Voz=25,82, Vox=𝑡𝑎𝑛𝛼=2,7475=9,39m/s, logo, Vt= √25,82² + 9,39²=27,47m/s
Lançamento 5:
Dados do lançamento: α=90°, altura=50m, distância=20m e Volume 350ml.
sen 90°=1
Cos 90°=0
2
Voz= √2𝑥9,81𝑥50=31,32m/s=Vt
31,32
t= 9,81 =3,19s
Tempo total=3,19x2=6,38s
Obs.: houve deslocamento em x, devido à ventos laterais.
Lançamento 6:
Dados do lançamento: α=90°, altura=68m. distância=6m eVolume=700ml.
sen 90°=1
cos 90°=0
Voz= 2√2𝑥9,81𝑥68=36,52m/s=Vt
36,52
t= 9,81 =3,7s
Tempo total=3,7x2=7,4s
Obs.:houve deslocamento em x, devido à ventos laterais.
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α te ta
º s s
F1 45 1,74 3,49
F2 45 2,11 4,22
F3 70 2,43 4,86
F4 70 2,63 5,26
F5 90 3,19 6,38
F6 90 3,70 7,40
Tabela 2: Tempos de Subida e Total de Voo obtidos para cada lançamento. FONTE:
Pesquisa de campo
a) Volume de um cone:
Vcone=∫¶.𝑅².𝑑ℎ𝐻0=∫¶.ℎ².𝑅²𝑑ℎ𝐻²𝐻0=¶.𝑅².ℎ³3𝐻²lim0𝐻=¶.𝑅².𝐻3
Aplicando no nosso projeto, o volume ocupado pela água na parte cônica será:
Vcone=¶.0,49².0853=0,21ml.
b) Volume de um cilindro:
Vcil=∫¶.𝑅²𝑑𝑥=¶.𝑅².ℎ𝐻0
0,35-0,21=¶.0,49².h=0,18dm=18mm.
0,7-0,21=¶.0,49².h=0,644=64,4mm.
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Figura 19: Detalhe do Sistema de Alimentação de Ar para o Foguete de Garrafa de PET. FONTE:
Pesquisa de Campo
Figura 20: Bombeamento de Ar para o Foguete de Garrafa de PET. FONTE: Pesquisa de Campo
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Para tal, realizamos vários lançamentos sob diferentes condições iniciais. Com
os dados coletados nos lançamentos, calculamos, com o auxílio de cálculos, sua
altura teórica e comparamos com a altura experimental medida com o astrolábio. Os
resultados foram bastante satisfatórios em relação às certas condições, das quais
não tínhamos o controle, por exemplo, o ar turbulento e suas características.
5. CONCLUSÕES
Este trabalho se inicia com um breve histórico sobre a história dos foguetes,
seus princípios e funcionamento. Em seguida, abordamos a aerodinâmica para
entendermos os efeitos do ar sobre um corpo se deslocando e como ocorre a
descarga da água e mecanismo de propulsão.
6. REFERÊNCIAS
BRUNETTI, Franco. Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.
GORNI, Antonio Augusto. Dossiê P.E.T. Plástico Industrial. São Paulo, p. 48-61,
Junho 2000.
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MARQUES, Luísa. O que são polímeros e por que são interessantes? Disponível
em http://www.videos.uevora.pt/oquesaopolimeros.pdf Acesso em 15/05/2017
OREAR, Jay; Física. 1ª edição, LTC Livros Técnicos e Científicos, Editora S.A., Rio
de Janeiro, 1977.
Grosso, 2003.