Fitoterapia

no Sistema Respiratório
Profa. Gisele Vieira – Nutricionista Clínica/Docente - Fitoterapêuta
Doenças Respiratórias

ü  2ª ou 3ª causa de óbitos no Brasil

ü  Pneumonia é a segunda mais frequente: 36000 mortes em 2005

ü  8% delas em menores de 5 anos

ü  60% nos maiores de 70 anos

Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

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Via respiratória
superior

ü nariz externo
ü cavidade nasal
ü faringe
ü laringe
ü parte superior da
traqueia
Via respiratória inferior
ü Parte inferior da traqueia
ü Brônquios
ü Bronquíolos
ü Alvéolos e pulmões
ü Inclui as camadas da pleura e
os músculos que formam a
cavidade torácica
Epitélio Respiratório e Sistema Imune

ü  Mucosa respiratória rica em linfócitos, plasmócitos e macrófagos

ü  As áreas da lâmina própria contém linfonodos cobertos por células especiais

ü  Captam antígenos à transferindo-os para os macrófagos e linfócitos

ü  Desencadeiam reações alérgicas indesejáveis ou respostas imunes

importantes

ü  Total relação com o sistema imune e respostas antigênicas

Quadros Respiratórios

Quadros respiratórios com necessidade de broncodilatação,

expectoração e diminuição da inflamação:

→ gripes, resfriados e traqueobronquites

Quadros respiratórios infecciosos de repetição, com necessidade de

imunoestimulantes e antimicrobianos
→ sinusites

Áreas de menor possibilidade de intervenção

→ asma brônquica
→ quadros infecciosos graves como pneumonia
→ infecções dos ouvidos médio e interno
Fitoterapia – Sistema respiratório

ü  Uteis às patologias do aparelho respiratório

ü  Ação broncodilatora ou relaxante da musculatura lisa

ü  Ação anti-inflamatória

ü  Ação expectorante

ü  Ação antimicrobiana

ü  Ação antioxidante

ü  Ação imunoestimulante
Fitoterapia – Sistema respiratório

Áreas de atuação com a fitoterapia

ü  Broncodilatação, Expectoração e Diminuição da inflamação

ü  Gripes, Resfriados e Traqueobronquites
ü  Infecções de repetição – ação imunoestimulante e antimicrobiana
ü  Sinusites
ü  Asma Brônquica
Alium sativum
Allium sativun L. - Alho
Parte Utilizada: Bulbo

Constituintes Fitoquímicos: Compostos Sulforados hidro e lipossolúveis, aliina,

alicina, saponinas, proantocianidinas entre outros.

USOS: Expectorante, Antisséptico, Hipotensor, hipocolesterolêmico e

hipoglicemiante.

Ação antimicrobiana - Ação anti-inflamatória - Ação antioxidante

•  Estímulo à liberação de interferons

•  Mais lento que ATB sintéticos

-> Administração a longo período
-> Não estimula cepas resistentes
-> Não afeta a microbiota
-> Possui atividade antiviral
Panizza S.T., Veiga R.da S., Almeida, M.C.. Conbrafito, 2012.
Alonso, 2016
Allium sativun L. - Alho
Há um grande número de evidências científicas
Prática de uso Tradicional
Resultados:
• Cél T
• Macrófagos
• Neutrófilos
• Serial killer
• INF-gama

Evidências – efetivas
É mais eficaz em acometimentos respiratórios de baixa gravidade

Lissiman E, Bhasale AL, Cohen M Garlic for the common cold. Cochrane Database Syst Rev. (2012)
Josling P Preventing the common cold with a garlic supplement: a double-blind, placebo-controlled survey. Adv Ther. (2001)
Efficacy and safety of a multiherbal formula with vitamin C and zinc (Immumax) in the management of the common cold.
Epidemiological Investigation for Common Cold Preventive Effect of KYOLEOPIN and LEOPIN FIVE.
Rafiński T, et al. Clinical studies on the use of garlic extract Alliofil in pediatrics. Pol Tyg Lek. (1974)
Abel-Salam BK Immunomodulatory effects of black seeds and garlic on alloxan-induced Diabetes in albino rat. Allergol Immunopathol (Madr). (2012)
Allium sativun L. - Alho
Contra Indicações:
Gastrites e úlceras em atividade (Crú)
Doses elevadas – gestantes, porém pequenas doses são bem toleradas
Doses elevadas – lactantes (influência ao Leite Materno)

DOSES
IN 2 de 2014: derivados com 3 a 5 mg de alicina

Tintura (1:5): 50 a 70 gotas – 200ml água. De

12/12horas (preferência sem alimentos)

Pó: 1 a 3g/dia
ES (5:1): 200 a 600mg/dia
Panizza S.T., Veiga R.da S., Almeida, M.C.. Conbrafito, 2012.
Alonso, 2016
Farnsworth, 1975
Joshi et al, 1987