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Laboratório de Biologia

Celular e Tecidual
Material Teórico
Laboratório de Biologia Celular e Tecidual

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Me. Luciana Nogueira

Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Laboratório de Biologia
Celular e Tecidual

• Introdução;
• Princípios Básicos de Funcionamento dos Microscópios Ópticos;
• Roteiros para Aula Prática;
• Parte Prática.

OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Desenvolver as habilidades para o manuseio adequado do microscópio de luz;
• Desenvolver o raciocínio crítico e integrar o conhecimento básico dos elementos celulares
e teciduais por meio da avaliação e do diagnóstico de secções histológicas e microfoto-
grafias de amostras de tecidos;
• Relacionar estrutura e função de células e tecidos especializados;
• Desenvolver novas formas de estudo, o trabalho em grupo, a comunicação oral e escrita.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
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Introdução
A célula é considerada a unidade funcional e estrutural básica de todos os orga-
nismos vivos. Ao pensar em um organismo complexo como o homem, consideran-
do a organização anatômica de suas estruturas, o funcionamento coordenado de
todos os sistemas, muitas vezes não percebemos que esse funcionamento perfeito
é consequência da forma de organização dessas células em tecidos especializados,
que formarão os órgãos e sistemas.

A organização dos seres vivos inicia-se no átomo, que se une a outros para for-
mar as moléculas e macromoléculas. A célula é a menor unidade com capacidade
de realizar funções vitais. Quando as células se organizam de modo mais simples
são chamadas de procariontes, e quando a sua organização é complexa, tais célu-
las são denominadas eucariontes.

Com exceção dos organismos unicelulares, que são formas de vida mais simples,
nos demais seres vivos, as células se organizam em tecidos, estes que são grupos
de células que exercem funções específicas, de acordo com a especialização sofri-
da pela célula no desenvolvimento, e formam unidades estruturais e funcionais do
corpo – os órgãos.

PSICOLOGIA
ECOLOGIA
BIOLOGIA BIOLOGIA
QUÍMICA MOLECULAR CELULAR
Sistemas Populações de Ecossistemas de
Átomos Moléculas Células Tecidos Órgãos Organismos Biosfera
de Órgãos uma espécie diferentes espécies

Figura 1 – Níveis de organização e campos de estudo relacionados

Princípios Básicos de Funcionamento


dos Microscópios Ópticos
Microscópio Óptico
O primeiro microscópio foi desenvolvido por Anton van Leeuwenhoek e Hans
e Zacharias Janssen – fabricantes de óculos –, no século XVII, tornando-se um
grande impulso para o entendimento dos agentes causadores de doenças. Era um
modelo simples, composto de uma lente que se segurava com a mão e era dirigida
para uma fonte de luz que atravessava a lente até o objeto.

Esse modelo sofreu diversas evoluções e no final do século XIX passou a apre-
sentar o aspecto que se conhece atualmente, com grande capacidade de aumento e

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alta precisão, fazendo com que a microscopia seja considerada uma Ciência: “[...] a
arte e Ciência de com que finos detalhes fiquem visíveis”. (FIGUEIREDO et al., 2014)

Os microscópios atuais apresentam uma parte mecânica e uma parte óptica.

Considerando um microscópio óptico do modelo mais comum, temos o aumen-


to padrão da lente ocular em 10 vezes, e os aumentos das objetivas de 4, 10, 40
e 100 vezes. Portanto, temos, ao final, uma observação de aumentos de 40, 100,
400 e 1.000 vezes.

Importante! Importante!

Não confunda o aumento da objetiva com o aumento total – objetiva e ocular.

Parte mecânica: Parte Óptica:


• Pé ou base; Sistema de iluminação:
• Braço ou coluna; • Fonte luminosa;
• Tubo ou canhão; • Condensador;
• Plantina ou mesa; Sistema de ampliação:
• Chorriot ou presilha; • Objetivas: apocromáticas,
• Revólver ou porta-objetivas; imersão e parafocais;
• Parafuso macrométrico; • Oculares.
• Parafuso micrométrico.

Figura 2 – Componentes principais do microscópio óptico

Micrometria
A compreensão das dimensões do que é visualizado é fundamental em microscopia.

A capacidade de distinguir dois pontos que estão posicionados próximos um


do outro é denominada poder de resolução. O olho humano consegue visualizar
dois pontos distantes 0,1 mm um do outro; em distâncias menores, a olho nu serão
visualizados somente como um ponto único. Já um microscópio óptico tem uma
resolução de cerca de 225 nm, e um eletrônico de 0,5 nm.

Vamos compreender estas medidas?

Quadro 1 – Múltiplos e submúltiplos do sistema internacional de medidas (prefixos e símbolos)


Fator Nome Símbolo Fator Nome Símbolo
101
Deca Da 10 –1
deci d
102
hecto H 10 –2
centi c

9
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Fator Nome Símbolo Fator Nome Símbolo


10 3
Quilo K 10 –3
mili m
10 6
mega M 10 –6
micro µ
10 9
Giga G 10 –9
nano n
10 12
Tera T 10 –12
pico p
10 15
Peta P 10 –15
femto f
1018
Exa E 10 –18
atto a
10 21
Zetta Z 10 –21
zepto z
10 24
Yotta Y 10 –24
yocto y
Fonte: Brasil, 2010, p. 517

Esses múltiplos servem para todas as unidades de medida do sistema inter-


nacional; por exemplo, nas medidas de volume, a unidade padrão é o litro (L).
Portanto, aplicando os múltiplos, teremos quilolitro (kL) e mililitro (mL). Se mu-
darmos a unidade para metro (m), nos mesmos exemplos teremos quilômetro
(km) ou milímetro (mm).

Fazendo as equivalências, 1 quilo tem o fator de 103, portanto, 1 km correspon-


de a 1.000 m (1 × 103), ou ainda 5 m correspondem a 0,005 km (5 / 103).

Quando tratamos de tamanhos microscópicos, o nosso fator de conversão será


10 , ou seja, 1.000.000 vezes menor que o metro; ou ainda a milésima parte do
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milímetro – que pode ser visualizado em uma régua comum.

Nos microscópios ópticos, o campo visual geralmente corresponde a 1,5 mm.

x10 x10 x10 x10 x10 x10 x1.000

km hm dam m dm cm mm μm
103
10 2
101
1 10-1 10-2 10-3 10-6
quilo hecto deca metro deci centi mili micro

÷10 ÷10 ÷10 ÷10 ÷10 ÷10 ÷1.000


Figura 3 – Conversões entre os submúltiplos utilizando o metro como unidade

Para se aprofundar no conhecimento sobre unidades de medidas, as suas conversões e a sua


Explor

relação, acesse o material disponível em: http://bit.ly/2PVWXIP.

Ademais, o vídeo disponível em: https://youtu.be/b8sKWrWuGuY, passa uma boa ideia da


Explor

utilização do microscópio óptico – atenção à errata apresentada neste vídeo, dado que a
objetiva de imersão é de 100 vezes.

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Roteiros para Aula Prática
Recomendações para a parte prática:
• É obrigatória a utilização de avental de manga longa nos laboratórios;
• Os sapatos devem ser fechados, as pernas e os pés devem estar protegidos –
com calças e sapatos fechados;
• O cabelo deve estar preso;
• Recomenda-se trazer lápis, borracha e lápis de cor para as aulas de Bio-
logia Tecidual;
• Se possível, consultar um atlas de Biologia Tecidual físico ou digital durante
as aulas.

GARTNER, L. P. Atlas colorido de Histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
Explor

Disponível em: http://bit.ly/2PVpX3f.

Importante! Importante!

O roteiro das aulas pode ser modificado pelo professor de acordo com a necessidade de
cada turma e disponibilidade de material, por exemplo, adicionando novas lâminas ou
outros componentes teciduais para observação.
Siga sempre as orientações do professor e dos responsáveis pelo laboratório e boa aula!
Igualmente é possível utilizar um laboratório virtual ou atlas de Histologia para a realiza-
ção das atividades, de acordo com o critério adotado pelo professor.

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Parte Prática
Prática 1
Identificação das Partes do Microscópio Óptico e Técnica de Focagem
Reconheça cada detalhe do microscópio colocando os nomes de suas partes:

Figura 4
Fonte: Adaptada de Getty Images

Fica a critério do professor do encontro presencial qual das opções será trabalhada na
tarefa seguinte (Treinando a Focalização).

Treinando a Focalização – Opção 1


• Com uma lâmina fornecida pelo professor, faça as focalizações nos aumentos
de 4, 10 e 40 vezes;
• Com o auxílio do líquido de imersão, visualize no aumento de 100 vezes;
• Faça os desenhos do que foi visualizado.

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Treinando a Focalização – Opção 2
Materiais:
• Microscópio óptico;
• Óleo de imersão;
• Lâminas;
• Lamínulas;
• Água purificada;
• Jornal;
• Lâmina pronta;
• Solução de limpeza para o microscópio.

Método:
• Corte letras de jornal – pequenas;
• Limpe bem uma lâmina; adicione uma letra e pingue duas gotas de água;
• Adicione a lamínula por cima e enxugue o excesso de água com papel filtro;

Importante! Importante!

Para colocar a lamínula, posicione-a 45° em relação à lâmina e a abaixe suavemente.

• Observe-a nos aumentos de 10 e 40 vezes;


• Desenhe o que foi visualizado.

10x 40x

100x 400x

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Prática 2 – Observação de Células Eucariontes


(Epitélio da Mucosa Oral)
As membranas mucosas são epitélios de revestimento que cobrem as cavidades
corporais que estão em contato com o meio externo, tal como a mucosa oral, que
reveste toda a cavidade da boca.

A atividade consiste em esfregar o epitélio da bochecha para retirar as células


e transferi-las para uma lâmina. Nesta prática é possível observar as células epite-
liais em várias posições, assim como identificar o núcleo – esfera corada de azul
escuro na posição central –, o citoplasma em azul claro com diversas granulações
mais escuras.

Bolhas de ar serão observadas com margens pretas.

Materiais:
• Microscópio óptico;
• Palitos de madeira – Swab;
• Lâminas;
• Lamínulas;
• Álcool 70%;
• Solução salina 2%;
• Solução de azul de metileno;

Método:
• Com uma espátula de madeira, raspe suavemente a mucosa que reveste a par-
te interna da bochecha – na falta de espátula, é possível fazer com o dedo da
seguinte forma: lave bem as mãos e desinfete o dedo indicador com álcool 70%
para raspar a parte interna da bochecha com a ponta desse dedo;
• Esfregue o material que está na espátula – ou na ponta do dedo indicador – no
centro da lâmina;
• Deixe a lâmina secar, movimentando-a suavemente no ar;
• Adicione 1 gota de solução salina 2% e a cubra com a lamínula;
• Enxugue o excesso com papel filtro;
• Visualize com a objetiva de 40 vezes e registre o que foi visto;
• Substitua por capilaridade a solução salina por solução de azul de metileno –
adicione na borda da lâmina a solução de azul de metileno e na borda oposta,
com o auxílio de papel filtro, deixando que o corante entre, por capilaridade,
embaixo da lamínula;

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• Visualize com as objetivas de 10, 40 e 100 vezes, registrando e identificando
as estruturas celulares reconhecidas.

10x 40x (sem corante)

40x 100x

Prática 3 – Observação de Células Procariontes


(Bactérias do Iogurte)
Materiais:
• Iogurte natural – 1 para toda a turma;
• Lâminas e lamínulas;
• Lamparina ou bico de Bunsen;
• Bastão de vidro;
• Óleo de imersão;
• Solução de azul de metileno.

Método:
• Coloque pequena quantidade de iogurte sobre uma lâmina – utilize um bastão
de vidro para auxiliar;
• Passe a lâmina 3 ou 4 vezes sobre a chama da lamparina ou bico de Bunsen
– fraco – e deixe esfriar;
• Adicione 1 gota de azul de metileno e espere alguns minutos;
• Lave a lâmina com água destilada e deixe secar;
• Adicione 1 gota de óleo de imersão e cubra com a lamínula;

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• Observe com a objetiva de 100 vezes – utilize o óleo de imersão também


para visualizar;
• Registre.

Prática 4 – Tecido Epitelial


Lâmina Intestino Delgado
Observe:
• O epitélio colunar simples – microvilosidades (borda em escova);
• As criptas intestinais;
• Na região da cripta, identifique as células caliciformes, enteroendócrinas e, na
base da cripta, as células de Paneth;
• As células em mitose na região da cripta – onde encontramos as células-tronco,
que originam novas células.

Esquematize:

Lâmina Traqueia
Observe o epitélio:
• Pseudoestratificado com cílios e células caliciformes entre as células epiteliais –
são estruturas arredondadas e claras que secretam muco;
• Pavimentoso simples, verificando os vasos sanguíneos no tecido conjuntivo –
ao lado do epitélio pseudoestratificado.

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Esquematize:

Pele Espessa
Observe:
• O epitélio pavimentoso estratificado – queratinizado –, que pode ser visualizado
como várias camadas celulares, sendo a camada mais externa aquela que con-
tém células com núcleo;
• As células pavimentosas – achatadas.
Esquematize:

Bexiga
Observe:
• O epitélio de transição, com várias camadas celulares;
• A camada mais superficial com células de formato pouco definido – as células
do sistema urinário têm formato característico: quando na presença de urina,
sofrem distensão de forma, ficando com menor espessura; na ausência de urina,
possuem uma espessura maior e células mais arredondadas.
Esquematize:

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Prática 5 – Epitélio Glandular


Glândula Salivar
Observe o epitélio:
• Glandular – glândula exócrina acinosa e mista;
• Cúbico simples – presença de dutos menores entre os ácinos.
Esquematize:

Prática 6 – Tecido Conjuntivo


Pele Espessa
Observe:
• O tecido conjuntivo denso não modelado;
• A camada córnea;
• A camada granulosa;
• A camada espinhosa;
• A camada basal.

Esquematize:

Tendão
Observe:
• O tecido conjuntivo denso modelado;
• Os fibrócitos.

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Esquematize:

Medula Espinal
Observe:
• O tecido adiposo multilocular, adipócitos com múltiplas gotas de triglicerídeos
e núcleo mais arredondado e centralizado;
• A vascularização;
• A substância branca e cinzenta.

Esquematize:

Intestino Grosso
Observe:
• A mucosa: epitélio simples colunar com microvilosidades;
• As células caliciformes;
• A lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo – sem vilosidades;
• O músculo liso.

Esquematize:

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Prática 7 – Tecido Muscular


Língua
Observe o tecido muscular estriado, constituído por células alongadas, em forma
de fibras e que se dispõem agrupadas, formando feixes.

Esquematize:

Coração
Observe:
• O tecido muscular estriado cardíaco, constituído por células mais curtas que o
estriado comum;
• Os discos intercalares.

Esquematize:

Estômago
Observe o tecido muscular liso e o compare com os outros tecidos musculares.

Esquematize:

Com a parte da mucosa voltada para cima, identifique as camadas do tubo digestório:

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• O epitélio da mucosa – que reveste a luz: células altas, cilíndricas, produtoras
de muco;
• As invaginações da mucosa – glândulas gástricas – com diferentes tipos de
células: grandes e eosinófilas, que são as células parietais – produzem o HCl
–; células basófilas, que são as zimogênicas que secretam o pepsinogênio e as
diversas células mucosas e endócrinas.
Esquematize:

Prática 8 – Tecido Nervoso


Cérebro
Observe as substâncias branca e cinzenta, sendo que na:
• Cinzenta, observe a presença de corpos de neurônios e astrócitos;
• Branca, verifique a presença de astrócitos fibrosos.
Esquematize:

Cerebelo
Observe:
• A célula de Purkinje;
• As substâncias branca e cinzenta.

Esquematize:

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

  Sites
Lab Tests Online
O site, produzido pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, em parceria com
a American Association for Clinical Chemistry, disponibiliza diversas informações
sobre testes laboratoriais. No link, é possível consultar algumas informações sobre o
esfregaço de sangue, assim como os motivos e quando esse teste é realizado.
http://bit.ly/2vK6dXb

 Livros
A célula
Leia o terceiro capítulo (p. 29-37) do livro A célula, de Hernandes F. Carvalho e
Shirlei M. Recco-Pimentel, que aborda a microscopia, disponível na Biblioteca Virtual.
Microscopia: contexto histórico, técnicas e procedimentos para observação de amostras biológicas
Já os capítulos 4 e 5 (p. 49-78) do livro Microscopia: contexto histórico, técnicas e
procedimentos para observação de amostras biológicas, de Lara Mendes Almeida,
Carlos Eduardo de Barros Moreira Pires e Alexander Brilhante Coelho – igualmente
disponível na Biblioteca Virtual –, contêm informações sobre os microscópios óptico
e eletrônico.

 Vídeos
Esfregaço Sanguíneo | Técnicas Biomédicas
O vídeo demonstra como é realizada a técnica de esfregaço de sangue.
https://youtu.be/fPlGzgka_So

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Leitura
Técnicas Histológicas
O capítulo 3 do material disponibilizado pela Fundação Oswaldo Cruz, aborda as
técnicas histológicas, desde o preparo do material, os cortes, a fixação nas lâminas e
coloração. Trata-se de material interessante por abordar, além das técnicas, dicas de
biossegurança e o preparo dos reagentes.
http://bit.ly/2vNMFB8
Método rápido de coloração de esfregaços de sangue. Noções práticas sobre corantes pancrômicos e estudo de
diversos fatores
O material intitulado Método rápido de coloração de esfregaços de sangue.
Noções práticas sobre corantes pancrômicos e estudo de diversos fatores é uma
publicação do Instituto Butantan, de 1947, disponível no link do PDF - 01. Leia e
compare se tal publicação ainda está de acordo com a técnica atualmente utilizada. Por
exemplo, você pode compará-lo com o procedimento operacional padrão elaborado
pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, este de 2018
e sobre a mesma técnica, disponível no link do PDF - 02.
PDF - 01: http://bit.ly/2vK7HRn
PDF - 02: http://bit.ly/2PT6lgc
Histologia Básica – Texto e Atlas
A obra de Junqueira e Carneiro é uma das mais utilizadas no estudo da Histologia, pois
aborda desde os métodos em Histologia, passando pelo estudo das células, chegando
aos diferentes tecidos – epitelial, conjuntivo, adiposo, cartilaginoso, ósseo, nervoso,
muscular, circulatório, células de sangue etc.
http://bit.ly/2vNNkCC

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Referências
ALMEIDA, L. M.; PIRES, C. E. B. M.; COELHO, A. B. Microscopia: contexto
histórico, técnicas e procedimentos para observação de amostras biológicas. São
Paulo: Érica, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.


Farmacopeia brasileira. v. 2. Brasília, DF, 2010. Disponível em: <http://portal.
anvisa.gov.br/documents/33832/260079/5%C2%AA+edi%C3%A7%C3%A3o+-
+Volume+1/4c530f86-fe83-4c4a-b907-6a96b5c2d2fc>. Acesso em: 1 abr. 2019.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Instituto


Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. O sistema internacional de
unidades: suplemento 2014. Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: <http://
www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/sistema_internacional_de_unidades_
suplemento_2014-2016-Jan.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2019.

CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. M. A célula. 2. ed. Barueri, SP:


Manole, 2007.

FIGUEIREDO, A. C. et al. Guia prático de Biologia Celular. 2. ed. Lisboa:


Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; Centro de Biotecnologia Vegetal,
2014. Disponível em: <http://cbv.fc.ul.pt/Guia_Pratico_Biologia_Celular_Versao_
OnLine.pdf>. Acesso em: 1 abr. 2019.

GARTNER, L. P. Atlas colorido de Histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2018.

JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 13. ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5. ed.


Porto Alegre, RS: Artmed, 2010.

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