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NO TRABALHO
TEXTO-BASE
Diretoria Pedagógica
Lilian Regina Gomes Lemos Guerra
Elaboração
Vanessa Rodrigues Rabelo1
Belo Horizonte, MG
2019
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Especialista em Administração Hospitalar e graduada em Processos Gerenciais. Têm
experiência na área de gestão de pessoas como servidora da Secretaria de Estado de Segurança
Pública. É profissional credenciada pelo Conselho Regional de Administração de Minas Gerais.
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O comportamento humano
O que nós podemos aprender com este exemplo, tendo em vista o que
é disposto por Robbins et al (2011)? Enquanto colegas de trabalho, é preciso
compreender que provocar o agente flamenguista, em ocasiões nas quais o time
dele perde, não é o ideal para a construção de um relacionamento interpessoal
favorável. Ao mesmo tempo, compreendemos que a zombaria, nos dias em que
o time ganha, pode não ser conveniente, por parte do agente flamenguista, para
os demais colegas. Neste caso, a pessoa incomodada com as atitudes
exageradas, pode, de forma particular, relatar a inconveniência para a chefia
imediata de forma clara e objetiva. Cabe à chefia reunir-se de maneira privada
com o agente, que causou o desconforto, e de forma cordial, direta e construtiva,
para orientá-lo acerca das atitudes inconvenientes em relação ao restante do
grupo, demonstrando como tais atitudes podem causar incômodos aos demais.
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Você tem o hábito de praticar algum tipo de atividade física? Caso não
tenha, é hora de repensar os próprios hábitos; uma vez que se exercitar é uma
forma que auxilia no controle do estresse.
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Sobre este exemplo, os autores nos propõem que após a raiva, você
pode se sentir abatido, mesmo não conseguindo atribuir esse sentimento a
nenhum evento único; mas simplesmente não está no seu estado afetivo normal
(ROBBINS et al, 2011). Desta forma, percebemos que uma emoção, em conjunto
com outros fatores, ao passar do tempo, pode propiciar o surgimento de um novo
sentimento em relação a algo. Além disso, os autores propõem, ainda, a
interferência mútua de emoções e sentimentos. Vejamos o quadro a seguir:
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objetiva e centrada. Da mesma forma, quando perceber que um colega não está
agindo com emoções positivas, respeite o momento dele. Ao perceber que
determinado diálogo causa desconforto, naquela ocasião, foque na objetividade
e paute sua conduta com ações claras.
pessoas melhores do que as outras, e os que não são membros como sendo
todos iguais. Obviamente, isso abre caminho para a estereotipagem”. Desta
forma, quando não há uma interação efetiva e, às vezes, persiste a ocorrência
de atrito entre agentes de segurança penitenciário e membros de outra equipe,
pode estar presente a estereotipagem em relação aos componentes dos grupos.
Logo, para uma correta articulação entre as partes envolvidas, é preciso que se
enxerguem os membros, tanto de um grupo quanto os de outro, como
profissionais qualificados e responsáveis que, em conjunto, atingirão o objetivo
da organização. Qual foi a última vez que você precisou, na Unidade Prisional,
de interação com outro grupo profissional? Reflita: como ocorreu tal interação?
Tendo em vista o que dispõe a Teoria da Identidade Social, como você agiria se
passasse pela mesma situação novamente?
5. Comunicação
provavelmente, uma das mais utilizadas por você. Além disso, o preenchimento
de formulários pertinentes à atuação profissional, como o Registro de Eventos
de Defesa Social (REDS), exige uma comunicação escrita clara e objetiva.
Comunicação organizacional
6. Gerenciamento de conflitos
veremos dois tipos de conflitos que podemos identificar com clareza no cotidiano
profissional.
Cuidar da própria saúde é uma ação necessária para uma boa atuação
profissional e um bom desenvolvimento na vida privada também. Quando
falamos sobre saúde mental, não é diferente. Faça uma autoanálise: você,
recentemente, já sentiu algumas das características (ou similares) apresentadas
acima? Caso a resposta seja “sim”, qual foi a frequência? Procurar um
profissional da saúde mental, psicólogo e/ou psiquiatra, é o primeiro passo para
a construção do equilíbrio próprio. Se você se sentiu enquadrado nos sintomas
mencionados (ou em outros que julga importantes), procure um
psicólogo/psiquiatra. Estes profissionais são preparados para realizarem um
correto atendimento e te auxiliarem ao passar por um momento de turbulência.
Para Frankl (2008), uma vez que não existe um sentido já definido para
a vida, devemos construir a nossa própria existência. Ele lembra, como vimos
acima, que em cada momento da vida pode-se construir um sentido, tendo em
vista o meio em que estamos inseridos e os percalços pelos quais passamos.
Na visão do autor, para lidar com você mesmo, é preciso que se construa. É
necessário criar um sentido próprio para a vida.
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9. Mensagem final
REFERÊNCIAS
RICCI, Lucas; LIMA, William Ferreira; BEGANIMI, Patrícia dos Santos. Gestão
de conflitos no ambiente organizacional: uma análise teórica. Revista Espacios,
Caracas, v. 38, n. 24, p.01-08, jan. 2017. Disponível em:
<https://www.revistaespacios.com/a17v38n24/a17v38n24p27.pdf>. Acesso em
31 maio 2019.
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