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Metálicos
C â i
Cerâmicos
Poliméricos
P li til
Polietileno (PE)
(PE)
Poliestireno (PS)
Poliamidas (nailon)
Poli(teraftalato
Poli(teraftalato Poli(cloreto de vinila)
P li( l t d i il )
de etileno) PET (PVC)
Polímero: macromolécula constituída por vários meros.
4
Molécula de Polietileno
H ó
Histórico
• Experiência Amazónica
• Charles Goodyear (1849)
• Conceito de Macromolécula?
• 1920: Staudinger
g (prêmio
(p m Nobel de
química, 1953) propõe a idéia das
macromoléculas
• 1940
1940: Kühn propõe a flexibilidade das
molécula
Fragile Objects: Soft Matter, Hard Science, and the
Thrill of Discovery, Pierre Gilles de Gennes, Jacques
Badoz, Springer Verlag, 1996
Uma Experiência Amazônica
• Na Amazônia, os índios recolhem a seiva das
seringueiras. Eles coletam um suco branco que
eles passam no pé.
pé Esse suco primeiramente tem
baixa viscosidade (escoa) e após cerca de 25
minutos coagula formando uma bota no pé do
í di
índio
• O látex da seringueira contem moléculas com
cadeias longas.
longas Essas cadeias são flexíveis.
flexíveis
• Depois que o índio passou o suco no pé o que
acontece??? O oxigênio do ar aglomera as
moléculas.
lé l
• Infelizmente, a bota do índio dura um só dia.
Após cerca de um dia a bota arrebenta. O
oxigênio corta as moléculas. Parece como se um
par de tesoura corta uma rede de pesca.
Fragile Objects: Soft Matter, Hard Science, and the
Thrill of Discovery, Pierre Gilles de Gennes, Jacques
Badoz, Springer Verlag, 1996
Charles Goodyear (1800-1860)
(1800 1860)
• 1849: Rápida Expansão da química, todo mundo tenta sintetizar novas
moléculas. Em particular, Charles Goodyear, por curiosidade, ferve o
látex da seringueira com enxofre (ele não sabia direito o que era látex e
muito menos o que eram macromoléculas). Ele descobre um produto com
propriedades muito interessantes. Esse produto hoje em dia é conhecido
com borracha natural e é muito usado (pneus...)
(pneus )
Fragile Objects: Soft Matter, Hard Science, and the
Thrill of Discovery, Pierre Gilles de Gennes, Jacques
Badoz, Springer Verlag, 1996
Polímero Invenção Comercialização
Baquelite (resina 1906: Baekeland (Bélgica) 1909
fenólica))
Policloreto de vinil 1835: Regnault 1927
(PVC) I.G. Farbenindustrie (Alemanha)
Goodrich (Estados Unidos)
Poliestireno (PS) 1839: E. Simon 1930
I.G.Farbenindustrie (Alemanha)
Dow Chemical (Estados Unidos)
5000
4000
3000
2000
Produçمo
1000
0
92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
Ano
Figura 4.1.: Evolução do consumo de Termoplásticos e Elastômeros
no mundo e no Brasil (dados obtidos do boletim anual da ABIPLAST)
Polisacarídeos
Naturais Borracha Natural
Polímeros
Termoplásticos
Sintéticos
Termofixos
11
Definições : Mero, Monômero, Polímero
• Macromoléculas
• Oligômero:
g molécula contendo p poucos ggrupos
p de átomos q que se repetem
p
(unidade constitucional), ligados covalentemente entre si. As propriedades
físicas dos oligômeros variam com adição ou remoção de uma ou poucas
unidades constitucionais. Baixa massa molar, < 10.000 g/mol
Mero = ‐CH2‐CH2‐
Molécula de Polietileno
Processos de Polimerização
ç
• No
No caso da polimerização em etapas (policondensação),
caso da polimerização em etapas (policondensação)
– Monômeros reativos reagem liberando ou não uma
pequena molécula.
pequena molécula.
– Crescimento da cadeia acontece por etapas.
– Monômero desaparece no início da reação
Monômero desaparece no início da reação
– Massa molar cresce gradualmente ao longo da
p
polimerização
ç
– Como os monômeros possuem grupo funcional reativo, não
precisam de iniciador
– Os polímeros obtidos por polimerização por etapas
raramente possuem massa molar elevada
Polimerização
ç
glicol diácido
d ác do
polimerização
p ç em etapas
p (policondensação)
(p ç )
O O
- C-O- - C-N-
CN
H
Poliéster Poliamida
(Garrafa)
(Ga a a) ((Nylon)
yo )
Tg
g = 80ºC ((PET))
Tg = 125ºC (PEN)
Polímeros
m obtidos por
p polimerização
p m ç por
p
etapas - Poliamidas
http://pslc.ws/mactest/level2.htm
Exemplos ‐ Poliamida
http://pslc.ws/mactest/level2.htm
No caso das poliaramidas a posição
N
cis não é favorizada.
Polímero
estirado de
f
forma linear
li
(fibra) http://pslc.ws/mactest/level2.htm
Kevlar
e a
http://pslc.ws/mactest/level2.htm
Processos de Polimerização
ç
• No caso da polimerização em cadeia
No caso da polimerização em cadeia (poliadição)
– Os monômeros possuem geralmente ligações duplas
– A cadeia polimérica é formada pela instabilidade da dupla ligação do
monômero e sua sucessiva ligação com outras moléculas de monômero
(precisa de iniciador)
– Os monômeros são adicionados um de cada vez a cadeia que cresce
q
– Polímeros com altas massas molares são obtidos desde o inicio da reação
– Se a dupla envolve outro átomo além do carbono, forma cadeia heterogênea
(C=O C=N)
(C=O, C=N)
Polimerização em Cadeia - Iniciação
• Decomposição do Iniciador:
I – I → 2 I*
• Transferência
f ê do centro ativo para o monômero
ô
I* + H2C=CHR → I-H2C-CHR*
Polimerização em Cadeia - Propagação
Transferência de centro ativo de monômero para monômero, com
crescimento de cadeia (velocidade alta e baixa energia de
ativação)
RM1 + M1 RM2
RM2 + M1 RM3
RM3 + M1 RM4
RM4 + M1 RM5
. . .
. . .
. . .
. . .
RMn-1 + M1 RMn
1- Combinação (2 macroradicais)
1
1. Polimerização em massa
A mistura de reação sóó contém
é o monômero
ô e o iniciador.
Esse tipo de polimerização é usado para a produção de PS, PMMA e PVC
Esse tipo de reação é muito exotérmica e uma efeito gel pode acontecer
(rápido aumento da velocidade de polimerização, e da viscosidade do meio –
propagação ↑ e terminação↓).
As vantagens são ausência de contaminação e uma obtenção de polímeros com
massa molar alta.
Polimerização em Cadeia – Processos Industriais
2. Polimerização em suspensão
Água
g comom meio
m reacional.
Iniciador solúvel no monômero. Uso de agente de
suspensão (para dispersar gotas de monômero em
água). Reação em cada gota. Calor dissipado pela
água.
Pérolas (50 a 200m): lavada e seca
Ex PS
Ex. PS, PVC
PVC.
Gota:50 a
200m
Partícula
primária: 1m)
p )
Polimerização em Cadeia – Processos Industriais
Polimerização em emulsão
A polimerização é feita em partículas. Os ingredientes da reação são o
monômero o agente emulsificante,
monômero, emulsificante água e o iniciador solúvel em
água. O agente emulsificante é normalmente uma cadeia com uma cabeça
hidrofílica e cauda hidrofóbica. Numa solução aquosa essas cadeias
f
formam micelas.
i l
LLatex: dispersão coloidal de material
t di ã l id l d t i l
polimérico em água.
Polimerização em Cadeia – Processos Industriais
Polimerização em emulsão
I R* M RM * M
RMZ*
Gota de
monômero
(reservatório)
M I
M
I M
R*
R*
Água
I
Polimerização em Cadeia – Polímeros
Poli(cloreto de vinila)
Processos de Polimerização:
Suspensão
80% da produção: PVC rígido
Emulsão
10 a 15% da produção: PVC flexível (plastisol)
Polimerização em Cadeia – Polímeros
Polietileno
Polietileno de alta
densidade
Polietileno de baixa
densidade
metacrilato de metila
n i
i
i n Mi
i i
Polidispersão
p molecular:
MWD Mw / M n
• O Grau de Polimerização (n) representa a quantidade média de meros
existentes numa molécula (tamanho médio da cadeia):
Mn Mw
Grau de polimerização: nn ou nw
m m
onde: Mn , massa molar numérica média
Mw massa molar ponderada média
m , massa molar do mero
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Sensível a
moléculas
de menor
massa
Massa molar
média numérica
Sensível a
moléculas Massa molar
de maior média
édi Massa molar aumenta da
massa molar viscosimétrica direita para esquerda
Massa molar
Número de média ponderada
moléculas
Massa molar
38
Métodos para avaliar massa molar
• Métodos Químicos
• Métodos Coligativos (pressão de vapor,
temp. de ebulição, pressão osmótica)
– Osmometria de membrana
– Osmometria por pressão de vapor
– Ebuliometria
• Espalhamento de luz
• Viscosidade intrínsica
• Cromatografia por Exclusão de Tamanho
39
Caracterização de Polímeros, E.F.Lucas, B.G. Soares, E. Monteiro, e-papers, 2001
40
Cromatografia de permeação em
g p ç
gel (GPC)
• É o método mais usado para medir o massa molar de polímeros.
• Ele permite a determinação de M
Ele permite a determinação de Mn, M
, Mw e distribuição de massa
e distribuição de massa
molar.
• É um método indireto. Precisa de calibração.
É um método indireto. Precisa de calibração.
• Fase
Fase móvel (polímero em solução) se move ao longo de uma fase
móvel (polímero em solução) se move ao longo de uma fase
estacionária (recheio – leito cromatográfico)
• Fase móvel e recheio são imiscíveis
• Fase estacionária fica numa coluna de vidro ou de aço inoxidável
Fase estacionária fica numa coluna de vidro ou de aço inoxidável
• Separação por tamanho molecular
• Mede tempo ou volume que uma macromolécula elui em um leito
Mede tempo ou volume que uma macromolécula elui em um leito
cromatográfico 41
Cromatografia de permeação em
gel (GPC)
l( )
1 – Precisa de calibração
• Usar polímero padrão, monodisperso, com massa molar
lí dã d l
conhecida
• Fazer análise da mesma forma que será feita com polímero
desconhecido
• Gráfico de Massa molar versus V eluído
logM
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Veluído
GPC
Como se faz a determinação de Massa Molar por GPC?
2 – Para determinar Mn e Mw
• Traça‐se linha base a curva
l h b
• divide‐se o cromatograma em vários incrementos
• Mede‐se a altura referente a cada volume eluído
• Com a curva de calibração determina‐se o valor de M
ç
correspondente a cada volume de eluído
• Monta
Monta‐se
se uma tabela que relaciona Veluído, hi e massa molar
uma tabela que relaciona Veluído hi e massa molar
45
hi
Mn
hi / Mi
hi.Mi
Mw
hi
46
Estrutura molecular
linear a cada
ramificada
47
Copolímeros
Homopolímero
Copolímero
Copolímero
49
Copolímeros
Em função da configuração dos meros na cadeia:
Copolímero
opolímero em bloco
bloco: seqüência
seqüênc a de blocos de 1 mero
(ou porção de molécula polimérica)
que se liga a outra seqüência.
Ex: SBS – borracha termoplástica de estireno
e butadieno (tribloco)
Copolímeros
Copolímero enxertado (graftizado): sobre a cadeia de um homopolímero (poliA)
se liga de modo covalente outra cadeia (poliB)
EX: ABS
Copolímero de acrilonitrila-butadieno-estireno
Cadeia principal de butadieno com adição de
estireno acrilonitrila
estireno-acrilonitrila
Copolímero
lí graftizados
f d contíguos:
í Forma uma rede,
d não solúvel.
lú l
Interpenetração
I t t ã dde 2 polímeros
lí
(com ligação cruzada) sem ligação entre eles.
Polímeros termoplásticos e termofixos
52
53
Polímeros termoplásticos e termofixos
Termofixos
ode ser
Podem se co
conformados
o ados p plasticamente
ast ca e te ape
apenas
as e
em uum estág
estágio
o intermediário
te ed á o
de sua fabricação.
O produto final é duro e não amolece com o aumento da temperatura.
Eles são insolúveis e infusíveis
infusíveis.
Mais resistentes ao calor do que os termoplásticos.
Completamente amorfos.
P
Possuem uma estrutura
t t tridimensional
t idi i l em rede
d com ligações
li õ cruzadas.d
Tm
Líquido viscoso
Líquido Viscoso
TURA
E t d B
Estado Borrachoso
h
MPERAT
Estado
Ordenado (volume livre aumenta significativamente)
TEM
Tg
Estado Ordenado Estado Vítreo
Termoplástico Termofixo
55
Elastômeros
• Quando submetidos a tensão, os elastômeros se deformam, mas voltam
ao estado inicial quando a tensão é removida.
57
Processamento de polímeros - Termofixos
58
Processamento de polímeros termoplásticos
Resfriamento
R
Reações
õ Q Químicas
í i
59
R f ê i
Referências
• J.M.G. Cowie: Polymers: Chemistry and Physics of
Modern Materials, 2nd edition,1991, Blackie
Materials 2nd edition 1991 Blackie
Academic and Professional.
• L. H. Sperling “Introduction to Physical Polymer
Science”2nd
Science 2nd Edition
Edition 1992, John Wiley
1992 John Wiley and Sons,
Sons
New York
• Ciência dos polímeros: um texto básico para
tecnólogos e engenheiros Sebastião V
tecnólogos e engenheiros, Sebastião V.
Canevarolo Jr., Editora Artliber, 2º edição, 2006.